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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Pré-escolar

Descubra 4 benefícios da tecnologia no desenvolvimento da linguagem na infância

6 de Maio 2024, por Lua Crescente

Trabalhar o desenvolvimento da linguagem desde os primeiros anos de vida é fundamental para o crescimento saudável das crianças, bem como para o seu processo de aprendizagem. 

A capacidade de comunicação facilita a interação social, sendo uma competência importante para o sucesso académico e pessoal, ao longo da vida. 

Mas, o que tem a ver a tecnologia com o desenvolvimento da linguagem? Na verdade, as ferramentas tecnológicas podem ser um aliado importante para enriquecer e facilitar este processo, se aplicadas de forma correta e equilibrada.

Neste artigo, vamos falar sobre os 4 grandes benefícios da tecnologia no desenvolvimento da linguagem na infância. 

Se há quem encare a tecnologia como uma distração, vamos descobrir como, na prática, pode oferecer recursos e oportunidades que complementam e enriquecem as experiências linguísticas das crianças nos primeiros anos de vida.

criança no sofá, virada de cabeça para baixo, a brincar com um tablet

1. A tecnologia é um estímulo à expressão verbal

Numa era cada vez mais digital, as aplicações e jogos interativos fazem parte da vida das crianças, quase de forma inevitável. A realidade é que este tipo de ferramenta representa uma oportunidade única para estimular a expressão verbal e o desenvolvimento da linguagem das crianças de uma forma divertida e envolvente. 

Em vez de apenas consumirem o conteúdo, as crianças são incentivadas a interagir, ao mesmo tempo que praticam e expandem o seu vocabulário de uma maneira lúdica.

Mesmo que algumas atividades exijam a intervenção de um adulto, as crianças podem participar de forma ativa no conteúdo digital. Estas são apenas algumas opções:

  • Aplicações de criação de histórias. Aqui, as crianças podem criar as suas próprias histórias, usando texto, imagens e áudio. Eles podem gravar as suas próprias vozes para narrar a história e descrever personagens, e até mesmo adicionar efeitos sonoros. Além de promover  a expressão verbal, também estimula a criatividade e a imaginação.
  • Existem aplicações como jogos de palavras e histórias interativas, onde, por exemplo, pode ser apresentada uma história e a criança é convidada a escolher o próximo evento na narrativa, incentivando-a a expressar suas preferências e ideias;
  • Existem, ainda, aplicações que lançam às crianças desafios e atividades que exigem que usem palavras ou frases para avançar no jogo e completar tarefas. Por exemplo, num simples jogo de quebra-cabeças, a criança pode ser incentivada a nomear os objetos que está a mover para os lugares corretos.

Existem também jogos onde as crianças mais pequenas são estimuladas a imitar o som dos animais, a identificar letras, formas, números e objetos. 

Duas crianças, menino e menina, a olharem para um tablet

2. Exposição a novas palavras e aquisição de vocabulário

A tecnologia oferece às crianças acesso a uma grande diversidade de recursos educativos interativos, como aplicações, jogos e vídeos, pensados em específico para promover o desenvolvimento da linguagem. E são vários os recursos digitais, como aplicações, jogos, vídeos e sites educativos, que apresentam novas palavras e conceitos de formas diferentes e apelativas para as crianças.

Esta exposição a um repertório linguístico diverso é benéfica porque amplia o vocabulário das crianças, enriquecendo-as com termos a que podem estar menos habituadas no seu contexto habitual. 

A diversidade linguística e cultural proporcionada pela tecnologia é outra vantagem importante. As crianças têm a oportunidade de aprender palavras em diferentes idiomas e contextos culturais, expandindo a sua compreensão do mundo ao seu redor. A tecnologia é projetada para ser interativa e envolvente, o que captura a atenção das crianças e as incentiva a explorar e experimentar de forma ativa o vocabulário.

3. A aprendizagem pode ser personalizada e adaptada

Uma das grandes vantagens da tecnologia é o facto de permitir personalizar e adaptar o conteúdo consoante as necessidades e competências individuais de cada criança. 

Muitas aplicações utilizam algoritmos inteligentes para acompanhar o progresso da criança e ajustar o nível de dificuldade conforme ela avança.

Isso significa que as crianças podem aprender no seu próprio ritmo, receber desafios adequados ao seu nível de aprendizagem e, ao mesmo tempo, reforçar conceitos que dominam menos. 

São expostas a um vocabulário que é adequado ao seu nível de aprendizagem e interesse, o que proporciona uma experiência de aprendizagem mais personalizada e eficaz.

4. Feedback imediato e reforço positivo

Muitas aplicações e jogos interativos oferecem um feedback instantâneo às crianças sobre o seu desempenho, destacam as suas conquistas e oferecem orientação para melhorarem nas áreas onde têm mais dificuldades.

Este feedback ajuda as crianças a entenderem as suas próprias competências linguísticas e a identificar o que precisam de praticar mais. Além disso, o reforço positivo, na forma de elogios e recompensas virtuais, motiva as crianças a continuar envolvidas com estas atividades linguísticas e a procurarem ser melhores em cada uma delas.

Aproveite o potencial da tecnologia para o desenvolvimento da linguagem das crianças

É muito importante reforçar que a utilização da tecnologia deve ser equilibrada e sempre supervisionada por educadores e cuidadores. Quando utilizada de forma adequada, a tecnologia é uma ferramenta poderosa para complementar  a aprendizagem das crianças e para promover o seu desenvolvimento da linguagem de uma forma eficaz.

Na Lua Crescente, implementamos um projeto educativo inovador, com foco no desenvolvimento integral das crianças. Oferecemos às nossas crianças um ambiente acolhedor e estimulante, onde a tecnologia é utilizada de forma criativa e responsável para enriquecer a aprendizagem.

Faça-nos uma visita, conheça de perto a nossa abordagem, o nosso projeto educativo e as atividades que desenvolvemos para promover o desenvolvimento linguístico e global das crianças. 

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Arquivado em:Desenvolvimento da linguagem, Jardim de Infância, Pré-escolar, Tecnologia

Quando é que as crianças devem deixar de dormir a sesta? Descubra algumas estratégias para ultrapassar esta fase com tranquilidade

23 de Novembro 2023, por Lua Crescente

dormir a sesta

Durante a primeira infância, dormir a sesta é essencial para o crescimento saudável das crianças. Uma rotina de sono adequada é fundamental para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, para a consolidação da memória e da aprendizagem.

A sesta infantil permite que o corpo e a mente da criança descansem e recuperem das atividades diárias. Este é, também, o momento no qual as crianças recuperam as suas energias para continuarem o seu dia com boa disposição.

Neste artigo abordaremos:

  • A importância de compreender e valorizar a hora da sesta nas crianças,
  • As necessidades de sono nas diferentes idades;
  • Os fatores a ter em conta para perceber se está na altura da criança deixar de dormir a sesta;
  • Algumas estratégias para uma transição mais tranquila nesta fase.

Qual a importância de dormir a sesta?

Durante os momentos de sono, como ao dormir a sesta, o organismo da criança trabalha na regeneração celular e na consolidação da memória, contribuindo para um desenvolvimento físico e cognitivo adequado e saudável.

Dormir a sesta é fundamental para uma boa rotina de sono, mas, além disso, é essencial que a criança durma o número de horas suficiente durante a noite. 

Quantas horas deve dormir a criança?

horas de sono nas criancas

O número ideal de horas de sono varia consoante a idade e, depende claro de cada criança e do seu ritmo.

  • Recém-nascidos: os recém-nascidos podem dormir entre 14 a 17 horas por dia. Além da noite, dormem várias sestas durante o dia;
  • A partir dos 3 meses: nesta fase, os bebés começam a ter um padrão de sono mais regular e é recomendado que durmam de 12 a 15 horas por dia;
  • 12 meses: a necessidade de dormir tantas horas começa a ser menor e grande parte das crianças desta idade dorme entre 11 a 14 horas por dia. É muito importante estabelecer uma rotina de sono consistente, com horários fixos para dormir e acordar, de forma a que a criança comece a regular o seu ritmo circadiano;
  • 3 anos: a rotina de sono deve ser mantida, ajustando-se aos horários escolares. Nesta fase, as crianças precisam de dormir entre 10 e 13 horas diárias;
  • 6 anos: a partir desta idade, grande parte das crianças precisa de 9 a 12 horas de sono por dia.

No entanto, é importante ter em conta que cada criança é única e tem as suas próprias necessidades, mesmo no que diz respeito ao sono.

Quando é que a criança pode deixar de dormir a sesta?

dormir a sesta

Dormir a sesta é uma parte muito importante do ciclo de sono das crianças pequenas. Mas, à medida que crescem, as suas necessidades e padrões de sono começam a mudar.

Esta é uma das dúvidas mais comuns entre os pais e a resposta certa depende de vários fatores.

Idade

Este é um dos principais pontos a ter em conta. Os bebés e as crianças pequenas precisam de várias sestas ao longo do dia para manterem uma boa rotina de sono. À medida que se aproximam dos 2-3 anos, grande parte das crianças começa a ter menos necessidade de dormir sestas, dormindo mais horas durante a noite.

Comportamento

Além da idade, o comportamento da criança é, também, um fator muito importante a considerar. Se notar que a criança resiste a dormir durante o dia, este pode ser um sinal de que está pronta para deixar de dormir a sesta.

Por outro lado, se durante o dia a criança se mostra sonolenta, irritada ou com dificuldades em manter-se concentrada, talvez seja melhor esperar antes de avançar.

Rotina diária

Além da rotina de sono em casa, as crianças têm um horário estabelecido para a sesta, caso frequentem a Creche ou o Jardim de Infância. Nestes casos, é importante seguir as recomendações da escola até que a criança esteja preparada para deixar de dormir a sesta.

Quando a altura de deixar a sesta chegar, é fundamental que esta transição seja feita de forma gradual.

Como ajudar a criança a deixar de dormir a sesta de forma tranquila?

Apesar de a sesta ser benéfica, a partir de uma determinada altura as crianças têm necessidade de deixar este hábito, passando a manter uma rotina de sono apenas à noite.

E, para que esta transição aconteça de uma forma natural e tranquila, existem algumas estratégias que pode implementar.

estrategias para deixar de dormir a sesta

Tenha atenção aos sinais

Todas as crianças são diferentes e a idade em que deixam de precisar da sesta varia. Por isso, é muito importante prestar atenção aos sinais que revelam se a criança está pronta para abandonar este hábito.

Reduza (de forma gradual) o tempo da sesta

Para eliminar este hábito de sono infantil, pode começar por reduzir a duração da sesta. Se a criança costuma dormir 2 horas, deixe-a dormir apenas 1 hora e meia e vá reduzindo aos poucos. Desta forma, a criança vai-se habituar a dormir menos durante o dia.

Ajuste o horário de dormir

Como reduziu a duração da sesta, é importante compensar este tempo no sono da noite. Por isso, comece a deitar a criança um pouco mais cedo.

Crie uma rotina antes de deitar

Crie um ambiente relaxante para preparar a criança para dormir — pode ser um banho, uma história ou uma música calma. Uma rotina tranquila antes de deitar pode mesmo ser um dos segredos para uma boa noite de sono.

Mantenha a criança estimulada durante o dia

Quando as crianças passam o dia envolvidas em atividades estimulantes e envolventes vão sentir-se mais cansadas ao final do dia, tornando o momento de dormir um pouco mais fácil.

Seja consistente

Estabeleça uma rotina e horários de sono e cumpra-a tanto quanto possível. A consistência é essencial durante esta transição para deixar de dormir a sesta.

Mantenha-se firme

Este processo pode demorar algum tempo e exigir alguma paciência. Nem sempre a criança se adapta a esta nova rotina sem resistência ou algum tipo de dificuldade. Por isso, ofereça todo o apoio e compreensão que as crianças precisam nesta fase.

No Movimento Escola Moderna até quando é que as crianças dormem a sesta?

criancas devem dormir a sesta

Na Lua Crescente valorizamos a importância do descanso e do sono para o desenvolvimento das crianças. Por isso, as crianças podem dormir a sesta enquanto sentirem essa necessidade, mesmo durante a frequência no Jardim de Infância. 

Contudo, à medida que o 1º Ciclo se aproxima, incentivamos uma transição gradual para que deixem a sesta e se preparem para esta nova fase onde deixam de ter este período de sono durante o dia. 

Ao longo deste processo, apoiamos as crianças e as suas famílias e, em conjunto, tentamos encontrar as melhores estratégias para que a adaptação a esta nova fase seja mais simples.
Para nós cada criança é única, estamos sempre atentos e respeitamos todos os sinais relativos à rotina do sono para ajustarmos a rotina da criança às suas próprias necessidades. Deixamos um convite para a vir conhecer a nossa escola, a nossa equipa e o nosso projeto educativo.

Arquivado em:Creche, Jardim de Infância, Pré-escolar Marcados com:Movimento Escola Moderna, sesta

Afinal, o que se aprende no pré-escolar? Conheça os benefícios do ensino pré-escolar nas crianças

16 de Janeiro 2023, por Lua Crescente

A sua criança faz três anos? Chegou o momento de ponderar os benefícios da educação no jardim de infância. Mas, afinal, quais são as aprendizagens que se retiram deste período? Neste artigo vamos falar sobre o que se aprende no pré-escolar, os objetivos do jardim de infância e as vantagens para as crianças.

Se até aqui a sua criança ficou com os avós, empregada doméstica ou ama, por volta dos 3 anos irá observar que a sua curiosidade natural aumenta de forma significativa e que precisa de mais atividades. Por outro lado, se a criança fizer a transição da creche vai sentir que o que se aprende no pré-escolar tem reflexos na evolução dos seus interesses, perguntas e atividades.

Nos primeiros anos de vida, o cérebro de uma criança evolui a uma velocidade incrível e os estímulos certos são fundamentais para o seu desenvolvimento. A educação escolar, em especial o que se aprende no pré-escolar, tem um papel fulcral na formação e desenvolvimento das crianças.

É verdade que cada criança tem o seu próprio ritmo de aprendizagem e métodos, aos quais responde com maior entusiasmo e resultados. A metodologia do Movimento da Escola Moderna, praticada pela Lua Crescente, respeita a individualidade de cada criança e procura incluir os seus interesses próprios como método de ensino.

“Segundo este organismo [OCDE], as investigações têm demonstrado que a aposta em programas pré-escolares é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, ajudando ao desenvolvimento de competências essenciais para o seu futuro: da afetividade, ao autocontrolo ou à capacidade de realizar múltiplas tarefas.”

Fundação Francisco Manuel dos Santos, estudo “A educação é a chave para subir na vida“

O que é o ensino pré-escolar?

Em Portugal, o ensino pré-escolar é facultativo e segue as orientações da Direção Geral de Educação. Embora excluído do ensino obrigatório, é, na verdade, a primeira etapa na educação escolar e a rampa de lançamento para o 1.º ciclo.

O pré-escolar é direcionado para crianças dos 3 aos 5 anos. É um “novo mundo” onde se aprende sem qualquer pressão curricular. Tem como objetivos principais:

  • dar as bases de aprendizagem para a escola primária;
  • promover o desenvolvimento pessoal e social das crianças.

O que se aprende no pré-escolar: Objetivos educacionais

Já mencionámos que o pré-escolar é um período educativo sem pressão curricular de aprender temas específicos. No entanto, todos os estabelecimentos de ensino pré-escolar em Portugal são obrigados a seguir as orientações do Ministério da Educação, quer sejam públicos ou privados. Em vez de temas concretos, foram definidos objetivos educacionais que veremos agora:

  • Estimular as crianças no seu desenvolvimento pessoal e social através da educação para a cidadania;
  • Incutir o sentimento de pertença na sociedade e respeitar a multiculturalidade;
  • Promover o sucesso educativo através da igualdade de oportunidades no acesso à educação;
  • Respeitar a individualidade de cada criança;
  • Incentivar a curiosidade, criatividade e pensamento crítico;
  • Oferecer condições de segurança e bem-estar para que todas as crianças se desenvolvam com tranquilidade e harmonia;
  • Sinalizar situações que ponham em causa o desenvolvimento, bem-estar e percurso educativo das crianças;
  • Envolver as famílias no processo educativo.

Nos Jardins de Infância que seguem o Movimento da Escola Moderna garantimos tudo isso, mas acrescentamos o envolvimento das crianças na identificação dos seus interesses e rotinas. Assim conseguimos uma maior motivação e entusiasmo.

De que forma o que se aprende no pré-escolar é benéfico para as crianças

Já falámos do que se aprende no pré-escolar, mas quais são na prática os benefícios desta aprendizagem para os mais pequenos? Vejamos:

Preparar a entrada no 1.º ciclo

As crianças são inseridas no ambiente escolar de forma positiva, preparando-se para a escola primária.

Desenvolver a autoconfiança

Na escola, aprendem a lidar com situações adversas, gerir tarefas e interagir com terceiros.

Sinalizar dificuldades

A frequência da escola pode antecipar a descoberta de algum tipo de dificuldades de aprendizagem e permitir uma atuação antecipada.

Aceder a materiais adequados e uma equipa multidisciplinar

Os jardins de infância estão equipados com materiais adaptados à idade e desenvolvimento das crianças. No corpo docente é possível encontrar profissionais habilitados a apoiar a progressão de diferentes competências (professores de música, ginástica, psicólogos, entre outros).

Garantir condições de sucesso

Durante o pré-escolar são introduzidos os temas gerais do 1.º ciclo, como a matemática e a escrita, de forma lúdica. Com a iniciação das bases de aprendizagem são garantidas as condições para uma passagem harmoniosa para o ensino básico.

Desenvolver relações sociais

A socialização desde os primeiros anos de vida apresenta benefícios claros no desenvolvimento de competências como a convivência com os seus pares e terceiros, espírito de equipa, cooperação e resiliência.

Promover a brincadeira

A brincadeira contribui para o desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional das crianças. No pré-escolar a maior parte do tempo é ocupado a brincar, sendo uma prática utilizada como método pedagógico na educação infantil e uma das ferramentas para aprofundar o que se aprende no pré-escolar.

Inscrever as crianças no ensino pré-escolar é uma decisão que cabe apenas aos pais. As alternativas também terão as suas vantagens, embora seja importante ter em conta que os planos pedagógicos são desenvolvidos para estimular o desenvolvimento de competências das crianças.

“Na Lua Crescente, estamos atentos a cada criança e ao seu nível de desenvolvimento, conscientes de que todas têm de avançar ao seu próprio ritmo. Esta flexibilidade é fundamental na evolução saudável de cada uma delas!”

Venha conhecer a equipa e os espaços da Lua Crescente e comprovar o que se aprende no pré-escolar. Estamos certos de que sairá com a segurança que fará a melhor escolha para a sua criança.

Arquivado em:Pré-escolar

Guia Rápido para um Regresso às Aulas livre de ansiedade

5 de Agosto 2022, por Lua Crescente

O regresso às aulas significa o fim das férias e a despedida dos dias que deslizam sem grandes obrigações. À medida que setembro se aproxima, as crianças tornam-se mais suscetíveis de vivenciarem momentos de ansiedade. Estes episódios são mais frequentes ainda quando o regresso às aulas implica uma mudança de ciclo.

Com este guia rápido, os pais conseguem detetar com facilidade os sintomas de ansiedade juvenil, e compreender as principais causas, permitindo agir de forma antecipada. 

Veja no infográfico a seguir apresentado um breve resumo do Guia de Regresso às Aulas:

resumo ansiedade regresso às aulas

As 4 Principais causas de ansiedade no regresso às aulas

1. Ansiedade de separação

É muito comum haver maior união e interdependência entre pais e filhos durante o período das férias escolares. Pelo que o início do novo ano letivo é por vezes considerado pelas crianças mais novas, como a causa do fim abrupto destes momentos tão reconfortantes, o que lhes pode causar ansiedade.

2. Bullying

A existência prévia do histórico de Bullying é per si um forte motivo de angústia e ansiedade no novo ano letivo. Mas mesmo que a criança nunca tenha vivenciado uma situação de Bullying na escola, é possível que haja um receio latente, e que este ganhe maior expressão no momento do regresso às aulas.

3. Medo do desconhecido

Mudar de escola ou de ciclo e até mesmo ter novos professores pode ser intimidante. Por norma, as pessoas são resistentes à mudança e essa resistência é tanto mais intensa quanto maior for o grau de desconhecimento. 

4. Receio de reprovação social

O processo de aprovação do grupo é um fator que pode gerar muito stress, por ser determinante na qualidade futura da relação com os seus pares. 

A contribuir para esse stress entram todas as inseguranças relacionadas, entre outras, o desconforto com o seu próprio corpo (sobretudo nas crianças mais velhas).

Top 4 dos sintomas mais comuns de ansiedade pré-aulas nas crianças

Agora que já sabe 4 das principais causas de ansiedade por altura do regresso às aulas, conheça 4 dos sintomas mais comuns que as crianças apresentam. 

Ao identificar esta sintomatologia da ansiedade e stress, os pais conseguem responder de forma célere, atenuando as consequências mais danosas.

Nas crianças os sinais mais frequentes são:

  • Dores de barriga sem aparente razão física;
  • Irritabilidade expressada através de birras ou do choro fácil; 
  • Agressividade para com brinquedos e bonecos;
  • Insónia, terrores noturnos ou pesadelos.
ansiedade no regresso às aulas

Ferramenta de Bolso: 

Tenha sempre consigo informação resumida sobre os sinais de ansiedade no regresso às aulas, bem como as táticas para atenuar a sintomatologia. Faça o download do Guia de Bolso com sintomas e táticas anti-ansiedade pré-aulas.

6 Estratégias Parentais para combater a ansiedade nas crianças

Estar presente e ser ativo

Fomente dinâmicas lúdicas parentais com o seu filho que estimulem a auto-estima. 

Ouvir com atenção e com o coração 

Crie diálogos empáticos que despoletem uma maior partilha de sentimentos.

Estabelecer novas rotinas saudáveis

Promova hábitos divertidos e responsáveis, para aumentar a auto-confiança e o bem-estar. 

Organizar a casa

Estimule a sensação de conforto e segurança 

Visitar a escola na férias

Despolete o sentimento de familiaridade

Celebrar o momento

Ajude a tornar o regresso às aulas num momento divertido inesquecível

Se quiser ler mais sobre cada uma destas estratégias faça aqui o Download de Guia de Bolso com sintomas e táticas anti-ansiedade pré-aulas.

guia prático sintomas e estratégias anti-ansiedade pré-aulas

Palavras especiais para os pais

Pais, lembramo-vos que a melhor forma de ajudarem os filhos é estar junto deles, presentes! Esta proximidade incentiva a partilha de sentimentos por parte dos filhos, crucial para ambos poderem refletir em seguida sobre estratégias de resolução. 

Contar com uma escola que valorize a relação entre a família e a escola é também muito importante nesta fase, para que haja um fluxo de comunicação constante que promova o bem-estar da criança.

E caso seja necessário um apoio extra, sublinhamos que em parceria convosco, os terapeutas fazem um excelente trabalho com as crianças. 

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O meu filho não me ouve – Como fazer para não me ignorar?

2 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Os pais pedem, os filhos ignoram. Parece-lhe familiar? 

Chega uma altura na vida das crianças em que parece que as ordens dadas pelos pais são desprezadas, praticando uma espécie de audição seletiva.

De repente, qualquer pedido é motivo para resistência.

Se acontece consigo, não se preocupe – quase todos os pais sentem esta frustração, levando a que experimentem sentimentos de exaustão que abalam o equilíbrio familiar.

Para conseguir lidar melhor com estes episódios, damos-lhe algumas explicações para este comportamento e dicas que podem ajudar a reverter a situação.

Por que é que as crianças ignoram os pais?

Primeiro, é importante perceber que, de uma forma geral, este é um comportamento comum no desenvolvimento das crianças e que se manifesta nas situações mais simples.

A necessidade de resistência a ordens, de ignorar, de oposição e de “contra-ataque” não é um comportamento exclusivo das crianças.
É um instinto sentido também pelos adultos que se manifesta quando se sentem coagidos ou controlados.

A diferença é que os adultos já aprenderam as normas necessárias para viver em sociedade, ao contrário das crianças, cuja imaturidade propicia a manifestação desta resistência.

Como qualquer instinto inato, este também tem a sua importância, nomeadamente na formação do “eu” e das próprias opiniões e perspetivas, beneficiando o desenvolvimento integral das crianças.

Porém, há outras razões que podem explicar este comportamento e que os pais devem estar atentos, tais como: 

  • Rotinas desadequadas e inconsistentes;
  • Ansiedade ou stress;
  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Carência de momentos passados em família;
  • Sentimentos de baixa autoestima e confiança;
  • Ciúmes ou ressentimentos (comum na chegada de novos irmãos, por exemplo).

Geralmente, a necessidade de a criança se opor a ordens e de as ignorar manifesta-se da seguinte forma:

  • Desobediência;
  • Atitude de desafio, parecendo quase provocatória, questionando ou não aceitando as regras;
  • Inflexibilidade/teimosia;
  • Irritabilidade;
  • Zanga ou perda de calma.

Ainda que seja um comportamento normal em algumas situações, pode procurar aconselhamento profissional se existir um padrão que se repete e prolonga no tempo.

11 dicas de especialistas para lidar com a “escuta seletiva” dos filhos

Perante estas situações, é natural que os pais entrem numa espiral de repetição das ordens, levando muitas vezes à frustração e exaustão.

É importante que saiba, desde já, que não existem fórmulas milagrosas para lidar com o assunto. 

Mas há algumas estratégias que os pais podem adotar para ajudar os filhos a moderar atitudes, a respeitar os pedidos voluntariamente e a encontrar alternativas para exprimir as suas vontades.

Desta forma, não só o ambiente familiar será favorecido, como estará a preparar a sua criança para uma vida social mais satisfatória.

Os especialistas em desenvolvimento infantil da Positive Parenting Solutions oferecem alguns conselhos e dicas valiosas que pode começar já a pôr em prática, tais como: 

  1. Crie uma conexão: na hora do pedido, promova o contacto físico através do toque ou agache-se para ficar ao nível da criança e estabelecer contacto visual;
  2. Evite gritar e repetir ordens: experimente dar tempo para executar o pedido, promovendo a responsabilidade, uma vez que, se repetir demasiado, leva à sensação de imposição, tendo o efeito contrário;
  3. Seja firme e breve nas ordens: dê indicações diretas e objetivas, como “arruma os brinquedos e vai lavar as mãos” e não só “despacha-te para irmos para a mesa”;
  4. Experimente perguntar e não mandar: “podes arrumar os brinquedos agora?;
  5. Substitua o “não” pela tarefa que deseja que a criança realize: por exemplo, “não desças as escadas” por “espera pelos pais”;
  6. Dê espaço quando a criança está agitada;
  7. Certifique-se que compreendeu o pedido;
  8. Ofereça a possibilidade da criança controlar algo, em situações pequenas: escolher o que vestir, por exemplo;
  9. Clarifique limites;
  10. Mantenha rotinas e regras consistentes;
  11. Peça desculpa quando necessário.

É compreensível que os pais percam a paciência uma vez por outra.

Contudo, lembre-se que um dos maiores ensinamentos que pode transmitir é dar o exemplo, mostrando a melhor forma de reagir.

Um último conselho fundamental: escute a sua criança, pois conseguirá estabelecer uma relação de respeito e proximidade que será benéfica em todas as fases.

Comportamentos que os pais devem (mesmo) evitar 

Por esta altura, deverá estar a questionar-se acerca dos castigos.

É verdade que, em algumas situações, podem surtir efeito, mas também é certo que podem não ensinar o que se pretende.

Aliás, nenhum pai deseja usar estratégias de punição e medo para conseguir educar os filhos.

Quanto às recompensas por bom comportamento, pode acontecer que a criança molde o seu comportamento por estímulos exteriores e não porque começa a aprender a autorregular-se.

A compreensão é sempre o melhor caminho. 

Mas atenção: isto não significa ceder aos desejos, pois é fundamental que perceba que há limites não negociáveis.

A Escola pode ser uma aliada dos pais 

O mais importante no desenvolvimento infantil é estabelecer bases sólidas para o futuro, construídas em casa e na Escola.

Neste sentido, quando a sua criança parece não obedecer, procure ajuda junto dos educadores – também eles a observam atentamente e conhecem estratégias que podem facilitar a aprendizagem, além de ajudarem os pais a definir regras.

Na Lua Crescente, a sua criança terá espaço para ser compreendida e há sempre espaço para a comunicação entre a escola e a família. A partir daí, todas as fases serão vividas com maior tranquilidade.

Arquivado em:Pré-escolar Marcados com:crianças

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