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Jardim de Infância: dos 3 aos 5 anos

Limites: o desafio do “não” no momento certo

Saiba como dizer “não” pode ser o maior gesto de amor. No Jardim de Infância, lidar com frustrações é uma das aprendizagens mais difíceis e mais importantes.

Quando o “não” falha, a segurança também

No Jardim de Infância, entre os 3 e os 5 anos, é natural que as crianças testem os seus limites. Mas quando tudo é permitido, perdem um dos pilares do seu bem-estar. Sem regras claras, sentem-se inseguras. Cabe aos adultos estabelecer os limites e devolver a tranquilidade à criança.

Os comportamentos mais comuns das crianças:

  • Recusar regras simples e não aceitar o “não”
  • Sentir frustração com facilidade e reagem com birras
  • Ter dificuldade em esperar ou lidar com a contrariedade
  • Contrariar as regras ou limites impostos pelos adultos
Lua Crescente

Por que é tão importante crescer com regras?

As regras dão estrutura, segurança e previsibilidade. Quando as crianças compreendem que há um adulto confiável que toma decisões coerentes, sentem-se protegidas e respeitadas. Crescer com limites ajuda a desenvolver a autorregulação, a empatia e a capacidade de conviver bem em grupo.

Como trabalhamos os limites no dia a dia no Jardim de Infância

3 Nao Esperar

A nossa abordagem

No Jardim de Infância da Lua Crescente, a autonomia e a responsabilidade são promovidas de forma intencional e diária. Criamos oportunidades reais para que cada criança possa experimentar, errar e descobrir o que já consegue fazer por si mesma, sempre com o apoio certo, na altura certa.

O que fazemos no dia a dia do Jardim de Infância:

1 Explicar Regras

Explicar regras – Tornamos claro o motivo de cada regra, para que faça sentido para as crianças.

2 Ajuda A Decidir

Diferenciar desejos – Ajudamos as crianças a distinguir o que querem do que realmente precisam.

3 Decidir Em Grupo

Decidir em grupo – Criamos momentos para que as crianças participem na definição das regras, para aumentar o seu compromisso.

4 Ser Coerente

Ser coerente – Mantemos firmeza nas decisões, transmitindo segurança e consistência às crianças.

5 Adaptar Limites

Adaptar limites – Ajustamos as regras à idade e à maturidade das crianças para que sejam compreensíveis.

6 Valorizar

Valorizar conquistas – Reforçamos e valorizamos cada vez que as crianças conseguem ultrapassar uma frustração.

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E em casa, como ajudar a criança a aceitar limites com tranquilidade?

4 Contrariar

Os nossos conselhos

Estabelecer limites é um desafio diário. É natural que surjam dúvidas sobre como dizer “não” sem gerar conflitos ou culpa. Lembre-se que limites claros e afetuosos ajudam a criança a crescer com segurança e confiança. E reforçam, em casa, aquilo que aprendem na escola.

Veja algumas ideias simples para criar limites que funcionam no dia a dia:

1 Explicar Ji

Explicar e justificar os “nãos” de forma calma e simples.

2 Nao Ceder

Não ceder só para evitar conflitos ou birras.

2 Apoiar

Ser coerente e garantir que todos os adultos transmitem as mesmas mensagens.

4 Dar Exemplo

Dar o exemplo e mostrar em casa como as regras são respeitadas.

5 Adaptar Limites

Criar regras juntos para envolver a criança em decisões simples e práticas.

6 Manter Regras

Manter os limites sem recorrer a ameaças ou castigos exagerados.

7 Reconhecer

Reconhecer a frustração da criança sem desvalorizar os seus sentimentos.

5 Elogiar

Valorizar cada vez que a criança ultrapassa uma frustração com tranquilidade.

Conheça quem fala consigo, com o coração e experiência

Cátia Valadas

Cátia Valadas

Educadora de Jardim de infância

Joana Conceição

Joana Conceição

Educadora de Jardim de infância

Joana Conceição

Educadora de Jardim de infância

Sabendo desde sempre que o seu caminho seria feito lado a lado com crianças, a Joana desde cedo sabia que o seu futuro seria como professora ou como educadora. Refere que foi logo no 9º ano que decidiu que seria educadora de infância e “nada mudou desde aí”! Trabalhando desde os seus 16 anos com crianças (em acompanhamento de grupos durante as atividades não letivas), uns anos mais tarde ingressou na Escola Superior de Educação de Lisboa e tornou-se Mestre em Educação Pré-Escolar.

 

Ao ser questionada sobre como vê o projeto da Lua Crescente, a Joana considera que “O projeto da Lua Crescente enquadra-se, sem dúvida, nas necessidades e imposições exigidas pela sociedade atual” reforçando que existe uma preocupação em “fazer crescer humanos conscientes da sua ação nos contextos em que se integram”. Para a Joana, o modelo pedagógico da Lua Crescente destaca-se por três motivos: i) a comunicação e cooperação com as famílias; ii) a metodologia pedagógica, de trabalho de projeto, que permite às crianças desenvolverem diversas competências e capacidades; iii) o facto de existirem as diversas valências – desde berçário a 1ºciclo, já que isso “permite a convivência e partilha entre crianças de várias idades”.

 

Quanto às crianças, o que mais a cativa é sem dúvida a espontaneidade e também a ingenuidade “que lhes permite estarem disponíveis para o outro e para o mundo, de braços abertos para conhecer, viver, crescer”. Para a Joana educar é quase poesia… “ Educar é, primeiro que tudo, escutar. Escutar com o coração, para perceber as necessidades do outro e o melhor modo de chegar até ele. É abrir os braços para acolher, proteger, acarinhar. É ser porto de abrigo e, ainda assim, ser causador de tempestades. Agitar ideias, provocar reações, encaminhar a novas descobertas, criar oportunidades de exploração e aprendizagem. É estar disponível para deixar entrar todos aqueles que precisam de nós e ajudá-los a encontrar o seu percurso para que deixemos de ser precisos.”.

 

Amante de sol, praia e piscina, a Joana adora viajar e “conhecer sítios, culturas e pessoas novas!”. Mas o que a deixa verdadeiramente feliz é estar com a família toda reunida à volta de uma mesa bem recheada, de preferência com comida italiana, a sua favorita, e reforça que nestes momentos “é sempre diversão garantida”!

 

Um dia mais tarde a Joana gostava de ser relembrada como “uma educadora carinhosa, que está sempre pronta a ajudar, que sabe brincar com as crianças e rir-se com elas e de si mesma!”, algo que decerto irá acontecer, pois o lema de vida da Joana é: “Se não sorrires para a vida, ela não sorri para ti!”. Sendo ela uma pessoa tão sorridente certamente que a vida ainda lhe vai sorrir muito…

Luísa Pombo

Luísa Pombo

Auxiliar de Jardim de Infância

Luísa Pombo

Auxiliar de Jardim de Infância

A Luísa Pombo, mais conhecida pela nossa “Pomba”, pensava que iria ser Assistente Social num estabelecimento prisional e acabou por ir para a área da Educação, frequentando o curso de Educadores de Infância (que não concluiu) e depois o curso de Técnica de Ação Educativa... e passou a trabalhar na área. Hoje, a Luísa tem já 30 anos de experiência e já passou pelas várias valências (desde o Berçário até ao Jardim de Infância).

 

Gosta muito de viver entre as crianças, principalmente a partir dos 3 anos, em que elas já se expressam melhor oralmente e o que mais a cativa é a sua espontaneidade e alegria. Gostava de ser lembrada por elas como alguém que as ajudou a crescer!

 

Quando questionada sobre a Lua Crescente, diz que gosta do Projeto porque dá voz às crianças e famílias, o que origina uma relação de confiança entre todos os intervenientes da comunidade Educativa.

 

Para a Luísa, educar é dar amor e carinho mas com regras.

 

Nos tempos livres, gosta de ler e não dispensa um bom dia de praia!

Maria Lima

Maria Lima

Auxiliar de Jardim de Infância

Maria Lima

Auxiliar de Jardim de Infância

A paixão por educar corre nas veias da Maria, uma vez que já a sua avó foi professora primária. Sempre quis seguir-lhe os passos, e atualmente é o seu curso de Auxiliar de Ação Educativa que lhe permite fazê-lo! 

O que mais a fascina nas crianças é a sua alegria genuína e a espontaneidade, sobretudo na fase da creche, em que estão a fazer as primeiras descobertas. 

Encara o seu trabalho com entusiasmo e acredita que educar é ajudar e estimular a autonomia, com amor. 

Na Lua Crescente, encontrou o projeto ideal, que põe em prática a metodologia que sempre despertou o seu interesse e que valoriza a autonomia e a participação da criança: o Movimento da Escola Moderna. 

Fora do trabalho, a Maria adora estar com a família, especialmente no Natal, época em que todos conseguem juntar-se, mesmo aqueles que vivem fora do país. É nesses momentos que se delicia com um belo bacalhau espiritual, enquanto tem conversas animadas repletas de gargalhadas que tanto a fazem feliz.

Acredita que consegue sempre tudo e, por isso, o seu lema é: eu consigo!

Ana Soraia Vieira

Ana Soraia Vieira

Auxiliar Polivalente

Ana Soraia Vieira

Auxiliar Polivalente

Quando era pequena, a Soraia queria ser advogada, mas é a trabalhar com crianças que se sente realizada! Formou-se em Auxiliar de Ação Educativa e até então acumulou experiência em diversas instituições. 

Nutre um carinho especial pelo berçário, mas confessa que todas as idades a fascinam! Adora a honestidade das crianças e a forma empática como consolam os outros. 

Procura educar com amizade, para que as crianças se tornem responsáveis e respeitadoras e gostava de ser lembrada com um sorriso, pela simpatia que procura transmitir. Acredita que a Lua Crescente respeita o desenvolvimento pessoal e social de cada criança e destaca a atenção dada a cada família como algo estruturante no projeto. 

Se a querem ver contente, contem-lhe uma anedota e dêem-lhe comida (principalmente uma feijoada à transmontana) e quem lhe tira um belo passeio pelo campo com a família, a ouvir o som dos pássaros, tira-lhe tudo! 

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE LIMITES NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS DO JARDIM DE INFÂNCIA

1

Com que idade se deve começar a impôr limites?

Desde muito cedo. Mesmo bebés beneficiam de limites suaves, rotinas claras e previsibilidade, que lhes dão segurança emocional.

2

Dizer “não” traumatiza a criança?

Não. Dizer “não” com afeto e consistência ajuda a criança a sentir-se segura, promove o autocontrolo e ensina a lidar com frustrações.

3

Como lidar com as birras quando se impõe limites?

É essencial manter a calma, acolher a emoção da criança e ser firme e afetuoso na decisão tomada. Não ceder à birra ajuda a criança a aprender autocontrolo.

4

É melhor evitar o “não” e propor alternativas?

Depende do contexto. O “não” tem o seu lugar importante, mas oferecer explicações simples ou alternativas limitadas pode ajudar a criança a aceitar limites.

5

Como saber se estou a ser firme ou rígido demais?

A firmeza é clara, consistente e respeita a criança. A rigidez é inflexível e ignora as suas necessidades. Observar o comportamento da criança pode ajudar a ajustar.

6

O que fazer quando no dia a dia do Jardim de Infância existem regras diferentes de casa?

O ideal é conversar com a equipa educativa para alinhar estratégias essenciais. Explicar à criança que existem regras diferentes em espaços diferentes também é importante.

7

Posso negociar regras com uma criança tão pequena?

Sim, desde que as decisões mais importantes sejam claras. Negociar pequenas coisas ajuda a criança a desenvolver autonomia e responsabilidade.

8

Qual é o papel dos limites na educação infantil?

Os limites dão segurança e ensinam as crianças a lidar com regras sociais, frustração e autocontrolo, preparando-as para viver em sociedade.

9

Quais são exemplos de limites adequados para crianças de 3 a 5 anos?

Esperar pela sua vez, arrumar os brinquedos, respeitar o tempo dos colegas, aceitar o fim das atividades e seguir rotinas simples são exemplos adequados.