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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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1º Ciclo

Trabalhos de casa no 1º Ciclo ou trabalhos na escola — qual a melhor opção?

20 de Dezembro 2023, por Lua Crescente

Ao longo dos primeiros anos de vida, as crianças são introduzidas a novas rotinas de aprendizagem e, aqui, a escola desempenha um papel essencial. Contudo, a aprendizagem vai muito além da sala de aula. Uma das formas de complementar estes momentos de aprendizagem é com a atribuição de trabalhos de casa às crianças do 1º ciclo. Estes trabalhos são considerados uma ferramenta importante para consolidar os conteúdos, além de promover o desenvolvimento das crianças.

No entanto, os trabalhos de casa são um tema que gera, ainda, algum debate. Por isso, reunimos neste artigo toda a informação sobre a importância, as vantagens e desvantagens desta abordagem. Descubra também como o Movimento Escola Moderna engloba os trabalhos de casa do 1º Ciclo na sua metodologia. 

Quais as vantagens dos trabalhos de casa no 1º Ciclo?

Os trabalhos de casa no 1º Ciclo são uma prática comum no sistema de ensino, um pouco por todo o mundo. Mas, ao longo dos anos, têm sido alvo de discussão entre a comunidade escolar e os próprios encarregados de educação. Se há quem acredite que os trabalhos de casa desempenham um papel fundamental no processo de aprendizagem, também há quem defenda que estes podem causar um stress desnecessário nas crianças.

Afinal, quais são os benefícios dos trabalhos de casa? 

Consolidação de conhecimento

Quando fazem os trabalhos de casa, as crianças reveem e praticam os conceitos apreendidos durante as aulas. Esta é uma forma de consolidar os conteúdos e a matéria e de estimular a pesquisa e a procura de informações complementares, enriquecendo os conhecimentos já adquiridos.

Desenvolvimento de competências

Com os trabalhos de casa, as crianças são desafiadas a resolver problemas, a organizar as suas ideias e, em algumas situações, a expressarem-se por escrito e a pensar de forma crítica.

Autonomia e responsabilidade

A atribuição de trabalhos de casa no 1º Ciclo contribui para desenvolver a autonomia e a responsabilidade das crianças. É uma forma de aprenderem a organizar o estudo, a gerir o seu tempo de forma eficiente, a estabelecer prioridades e a cumprir prazos.

Os trabalhos de casa desempenham um papel bastante importante no desenvolvimento da aprendizagem e na aquisição de conhecimentos para cumprir as metas curriculares do 1º Ciclo.

No entanto, é importante existir um cuidado especial para evitar sobrecarregar as crianças, ao mesmo tempo que se garante que estas atividades são um complemento eficaz no processo de ensino-aprendizagem.

Qual o papel dos trabalhos de casa no 1º Ciclo na metodologia do MEM?

No Movimento da Escola Moderna defendemos que os trabalhos de casa do 1º Ciclo devem ser uma tarefa prazerosa para as crianças, tendo em conta a sua individualidade e os seus próprios interesses. 

Para nós, a aprendizagem deve ser significativa, ou seja, deve acontecer através de atividades relevantes, que façam sentido para cada criança, relacionadas com o seu conhecimento prévio e experiências pessoais.

É fundamental que as crianças tenham uma voz ativa no seu processo de aprendizagem. Devem ter a oportunidade de escolher temas e tomar decisões sobre as suas atividades escolares. E, aqui, a metodologia de trabalho por projetos no 1º Ciclo tem um papel de destaque. As crianças vão sentir-se mais envolvidas e motivadas a aprender, pois estarão envolvidas em atividades do seu interesse.

Cada criança tem um ritmo e uma forma de aprendizagem única, por isso, é fundamental que o ensino seja individualizado, tendo em conta estas particularidades. Como? Através de atividades diferenciadas, materiais adaptados às diferentes necessidades e estratégias de ensino que estimulem a participação e o envolvimento de todas as crianças.

Como conseguir um equilíbrio entre os trabalhos de casa e o tempo para brincar?

Um dos pontos principais a considerar nos trabalhos de casa do 1º Ciclo é o tempo livre das crianças. As atividades extracurriculares, as aulas ao longo do dia e os trabalhos de casa, podem levar a uma sobrecarga das crianças. 

Por isso, é fundamental existir um equilíbrio entre as atividades letivas e o tempo livre das crianças, para que estas tenham tempo para descansar e para brincar — o que é fundamental para um desenvolvimento saudável.

Mas, como conseguir este equilíbrio?

  • Definir limites: As escolas e as equipas educativas devem estabelecer diretrizes claras sobre a quantidade de trabalhos de casa;
  • Atribuir trabalhos de casa que suscitem o interesse da criança: Os trabalhos de casa do 1º Ciclo devem ser um estímulo ao pensamento crítico, à criatividade e à aplicação dos conceitos apreendidos durante as aulas;
  • Tornar o tempo de estudo mais eficiente: Ajude as crianças com trabalhos de casa do 1º Ciclo a desenvolver competências de gestão de tempo e de planeamento. Incentive-as a planear as tarefas e a organizar o estudo, para conseguirem concluir os trabalhos e ainda terem tempo livre para brincar;
  • Colaboração entre a escola e as famílias: É essencial que pais e professores trabalhem em conjunto para garantir que as crianças têm tempo para descansar e para brincar.

Trabalhos de casa no 1º Ciclo ou trabalhos na escola?

Os trabalhos de casa no 1º Ciclo são uma oportunidade de a criança desenvolver a sua autonomia e a sua capacidade de gestão do tempo, bem como de rever os conteúdos. No entanto, quando atribuídos de forma excessiva e pouco significativa para as crianças, podem tornar-se um motivo de stress e ansiedade.

Já os trabalhos realizados na escola oferecem à criança alguns recursos adicionais, como o apoio dos professores ou a possibilidade de discutir os conteúdos com os seus colegas. São, também, uma ferramenta para desenvolver a capacidade de trabalho em equipa.

As duas abordagens apresentam vantagens e desvantagens, por isso, é fundamental que a escola encontre um equilíbrio entre estas duas práticas. Assim, ao mesmo tempo que as crianças consolidam o conhecimento adquirido, têm tempo para brincar e para descansar. 

Na Lua Crescente valorizamos muito as necessidades individuais de cada criança. Por isso, temos uma especial atenção no que diz respeito à atribuição de tarefas complementares, para que, em momento algum, o tempo livre das nossas crianças fique comprometido.
Se gostava de saber mais sobre nós e sobre a nossa metodologia, contacte-nos ou venha conhecer-nos. Teremos todo o gosto em apresentar o nosso projeto educativo. Esperamos por si.

Arquivado em:1º Ciclo Marcados com:1º Ciclo, MEM, Movimento Escola Moderna

Como usar a tecnologia como ferramenta de aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino Básico

29 de Setembro 2023, por Lua Crescente

Ao longo dos últimos anos, a tecnologia tornou-se uma ferramenta importante para o ensino, trazendo novas formas de aprendizagem, mais dinâmicas e criativas. A utilização da tecnologia no 1º Ciclo do Ensino Básico apresenta vários benefícios, ao contribuir para aumentar o interesse e a motivação das crianças na aquisição de conhecimentos.

Neste artigo exploramos:

  • As vantagens de usar a tecnologia como ferramenta de aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino Básico;
  • 5 recursos tecnológicos que pode usar em casa para apoiar e incentivar a aprendizagem da criança;
  • Alguns cuidados essenciais para garantir uma utilização da tecnologia equilibrada e saudável.

Quais as vantagens da tecnologia na aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino Básico?

A utilização de recursos tecnológicos proporcionam um ensino mais lúdico, através da apresentação de conteúdos de uma forma visual. Esta é, também, uma das ferramentas usadas para tornar a aprendizagem mais estimulante, interativa e criativa.

Quando utilizada de forma equilibrada, a tecnologia é um importante recurso pedagógico que traz vários benefícios às crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, tais como:

1. Aprendizagem interativa

Com a tecnologia, é possível apresentar os conteúdos de uma forma mais dinâmica, tornando o processo de aprendizagem interativo.

2. Crianças mais motivadas e interessadas

Com a utilização dos recursos certos, a tecnologia permite captar o interesse dos alunos. A aprendizagem torna-se mais envolvente e as crianças mostram-se mais interessadas na aquisição de novos conhecimentos. Por exemplo, é uma ótima forma de explicar conteúdos científicos mais complexos.

3. Aprendizagem personalizada

A tecnologia possibilita o acesso a recursos educacionais de diferentes níveis de aprendizagem, o que resulta numa maior adaptação dos conteúdos às necessidades de cada criança do 1º Ciclo do Ensino Básico. Ao adequar o nível de dificuldade dos conteúdos consoante o desempenho da criança, garantimos que avançam ao seu próprio ritmo.

4. Desenvolvimento de capacidades tecnológicas

Num mundo cada vez mais digital, o desenvolvimento de competências relacionadas com a tecnologia é uma mais-valia para o futuro das crianças.

5. Estímulo à criatividade e pensamento crítico

Com a tecnologia, as crianças estimulam a sua criatividade de várias formas, ao terem a possibilidade de trabalhar com imagens e vídeos e de experimentar diferentes ferramentas. Além disso, a possibilidade de pesquisar e explorar diferentes temas é importante para estimular o pensamento crítico.

Quais os melhores recursos tecnológicos para crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico?

A tecnologia deve ser vista como uma ferramenta complementar no processo de ensino-aprendizagem, ao permitir uma abordagem educativa mais abrangente e com recursos diversificados.

Destacamos 5 recursos que poderá usar para apoiar e incentivar a aprendizagem da criança nesta fase.

Jogos educativos

Existem vários sites e apps (Multipli Minute, City Check, ACP Kids, Recycle BinGo, DrawyBook, entre outros) que disponibilizam jogos úteis no desenvolvimento de competências básicas como leitura, escrita e raciocínio. Como são jogos divertidos, captam com facilidade a atenção e interesse das crianças.

Tutoriais

Numa era digital, os tutoriais são uma tendência que veio para ficar. Desde técnicas para aprender a desenhar, a construir origamis ou fazer construções com materiais reciclados, existem tutoriais para as mais variadas atividades que podem ser usados na sala de aula ou em casa para a realização de trabalhos

Vídeos educativos

Os vídeos são um complemento muito importante às aulas. Existem vários canais que disponibilizam conteúdos em formato vídeo específicos para as várias disciplinas e temas, adaptados a diferentes faixas etárias. 

Livros digitais

Os e-books são uma opção muito interessante para as crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, por oferecerem conteúdos interativos com áudio, animações e jogos.

Ferramentas de comunicação

Na medida certa, as ferramentas de comunicação, como plataformas de videoconferência e chats, são importantes para as crianças interagirem entre si, falarem sobre variados temas e realizarem trabalhos em grupo.

Como garantir uma utilização equilibrada da tecnologia crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico?

O tempo que uma criança do 1º Ciclo do Ensino Básico passa em frente ao ecrã é algo que lhe causa alguma preocupação? Saiba que existem algumas boas práticas que pode implementar em casa para garantir que a criança utiliza a tecnologia de forma saudável e positiva para a sua educação. Destacamos cinco pontos:

  1. Estabeleça um limite diário de tempo para a utilização de aparelhos eletrónicos;
  2. Selecione os recursos tecnológicos que melhor se adequam aos temas que a criança está a abordar na escola;
  3. Participe de forma ativa na aprendizagem da criança e explorem as ferramentas tecnológicas em conjunto;
  4. Incentive o equilíbrio entre a utilização da tecnologia e outro tipo de atividades, como exercício físico, por exemplo;
  5. Dê o exemplo.

Quais os maiores desafios associados à utilização da tecnologia no 1º Ciclo do Ensino Básico?

Apesar da utilização da tecnologia trazer vários benefícios às crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, é importante falar, também, sobre os desafios que este novo mundo nos traz.

Uma das maiores dificuldades está relacionada com a segurança e proteção das próprias crianças. Com o fácil acesso a dispositivos eletrónicos e à internet, as crianças ficam expostas a vários riscos. Por isso, é importante ensinar-lhes algumas boas práticas de segurança, bem como, assegurar uma supervisão constante.

O outro grande desafio é assegurar que existe um equilíbrio entre o tempo gasto com a tecnologia e com outras atividades essenciais ao desenvolvimento da criança, como brincar ao ar livre, ler e conviver com outras crianças.
Na Lua Crescente oferecemos às crianças um ambiente seguro e adequado para poderem explorar e aprender com a tecnologia. Cada criança tem a oportunidade de desenvolver as suas capacidades de forma individualizada, ao seu próprio ritmo. Se gostava de conhecer um pouco melhor o nosso projeto educativo venha fazer-nos uma visita. A nossa equipa está à sua espera.

Arquivado em:1º Ciclo Marcados com:1º Ciclo, tablets, tecnologia

5 estratégias para melhorar a concentração e a atenção das crianças no 1º Ciclo do Ensino Básico

12 de Setembro 2023, por Lua Crescente

É no 1º Ciclo do Ensino Básico que as crianças começam a desenvolver capacidades e competências cognitivas em várias áreas do conhecimento. Além de todas as outras mudanças implícitas nesta transição, um dos grandes desafios é conseguir captar a atenção das crianças durante os momentos de partilha de conhecimento, sem que estas percam o interesse pelos conteúdos.

A atenção e a concentração são essenciais nesta fase de aprendizagem, mas, muitas vezes, são difíceis de conseguir. Neste artigo falamos sobre as principais dificuldades de concentração que se verificam nas crianças desta faixa etária e damos a conhecer algumas estratégias para melhorar estas duas competências, com um impacto direto no desempenho escolar.

Qual a importância da concentração e da atenção no 1º Ciclo do Ensino Básico?

Quando entram no 1º Ciclo, as crianças começam a adquirir competências básicas relacionadas com a escrita, com a leitura e o cálculo e só estando atentas e concentradas conseguirão assimilar e compreender estes novos conceitos. 

Quando uma criança está focada no que aprende, consegue estar mais envolvida nas tarefas propostas, compreende melhor tudo o que é dito pelos professores e retém com mais eficácia o conhecimento. Desta forma, a criança vai, também, ser mais ativa e participativa nas atividades realizadas na sala de aula, sejam elas individuais ou em grupo.

Desenvolver a concentração e a atenção desde o 1º Ciclo do Ensino Básico é a chave para um desenvolvimento académico mais sólido, fundamental ao longo de todo o percurso educacional.

Quais são as principais dificuldades de concentração no 1º Ciclo do Ensino Básico?

Quando uma criança inicia o 1º ciclo, a necessidade de adaptação a uma rotina diferente daquela a que estava habituada no Jardim de Infância é inevitável. Novo professor, novos colegas e uma série de novos conceitos para aprender. 

Nesta fase, é crucial que os professores e os pais estejam presentes e disponíveis para apoiar a criança neste momento de transição. Ao criarem um ambiente acolhedor, seguro e, ao mesmo tempo, estimulante, é mais fácil a criança assimilar estas mudanças e novidades. O resultado é um processo de aprendizagem mais eficaz.

Nestas idades, a maioria das crianças sente dificuldade em:

  • Estar concentrada durante períodos mais longos;
  • Com a gestão do tempo e a organização de tarefas;

Como ainda se estão a habituar a novas rotinas, pode ser difícil manterem o foco apenas numa tarefa ou atividade. Além disso, se existirem muitos estímulos à volta da criança, é natural que ela se desconcentre. 

Os estímulos digitais afetam a atenção das crianças?

O impacto da tecnologia na vida das crianças preocupa muitos pais e professores. Na verdade, o contacto das crianças com as tecnologias pode ter vários benefícios, se acontecer com moderação e seguindo regras apertadas.

No entanto, existe o outro lado da tecnologia. Aquele em que muitas crianças ficam viciadas em tablets, smartphones ou gadgets. E, quando isto acontece, a criança terá todo o seu foco neste tipo de atividades, perdendo todo o interesse na escola e tarefas do dia a dia. Esta dependência digital interfere de forma direta com a vida da criança e afeta a atenção e desempenho escolar no 1º Ciclo do Ensino Básico.

Quais as melhores estratégias para aumentar a atenção e a concentração no 1º Ciclo do Ensino Básico?

Na Lua Crescente acreditamos que a melhor forma de manter os alunos concentrados nesta etapa de aprendizagem é oferecer-lhes um ambiente que promova a sua autonomia, onde se sintam envolvidos e responsáveis pelo seu próprio conhecimento.

Com a metodologia do Movimento Escola Moderna, a criança é ativa no seu processo de aprendizagem, tendo flexibilidade para escolher que tipo de conteúdos gostaria de aprender e como. Esta liberdade motiva a criança e estimula a sua atenção e concentração.

Partilhamos 5 das principais estratégias que usamos para estimular a concentração das crianças no 1º Ciclo do Ensino Básico.

1. Ambiente de aprendizagem cooperativo

As crianças são incentivadas a colaborar entre elas e a partilhar ideias. É um ambiente que promove a interação entre os alunos e estimula a atenção partilhada com um objetivo em comum. 

“Durante a semana, na Lua Crescente, os alunos e os adultos preenchem o diário de turma onde registam os acontecimentos mais significativos que viveram. Este diário inclui um espaço para as ocorrências positivas denominado “gostámos” e outro “não gostámos” onde registamos os conflitos e aspetos menos positivos do dia. Para além destes dois, existe ainda o espaço “queremos fazer” onde apontamos as propostas de cada um. Às sextas-feiras é dia de Conselho de Cooperação e após uma revista do diário da semana, levamos a votação os temas e os projetos que queremos realizar na semana seguinte.”

2. Aprendizagem por projetos

As crianças realizam atividades práticas num determinado contexto, tendo a oportunidade de explorar um tema ou um problema em específico, mediante as suas preferências. Desta forma, vão sentir-se mais motivadas, envolvidas e, por consequência, vão estar mais focadas e concentradas. 

Por exemplo, se as crianças manifestarem um interesse em tubarões, podemos desenvolver diferentes projetos sobre esse tema em que abordamos as características do animal, meio em que vive, alimentação e através da leitura de livros, desenhos, filmes, fazer peças de teatro, visitas de estudo entre outros.

3. Trabalhos de grupo

Trabalhar em pequenos grupos dá às crianças a possibilidade de interagir e colaborar com outros colegas, desenvolvendo uma série de competências, tais como:

  • Comunicação;
  • Trabalho em equipa;
  • Resolução de problemas;
  • Divisão de tarefas;
  • Partilha. 

Esta interação torna a aprendizagem mais dinâmica, deixando a criança mais motivada e recetiva à aprendizagem.

4. Ambiente de aprendizagem flexível

O Movimento Escola Moderna defende a criação de ambientes de aprendizagem que se adaptem às necessidades individuais de cada aluno. Isto é, o espaço deve oferecer recursos para as crianças escolherem como querem desenvolver e aprender determinado conteúdo. Por exemplo, pode ter computadores, para os alunos fazerem pesquisas, zonas de leitura e áreas reservadas para se reunirem em pequenos grupos.

5. Materiais e recursos visuais 

As salas de aula da Lua Crescente têm mobiliário modular que permite diferentes configurações e se adapta a crianças destras ou canhotas. É comum utilizarmos recursos visuais, como cartazes, mapas, gráficos, entre outros, para facilitar a compreensão e assimilação da matéria. Desta forma, as crianças mantêm-se mais atentas e concentradas.

Educação adaptada e flexível no 1º Ciclo do Ensino Básico

Apesar de ser um grande desafio, é fundamental que as instituições de ensino implementem estratégias eficazes para o desenvolvimento da atenção e concentração nas crianças. Estas são competências essenciais que acompanharão a criança ao longo da sua vida — académica, pessoal e profissional.

Na Lua Crescente, acreditamos que o sucesso das nossas crianças se faz através de uma parceria entre a escola e as famílias. Por isso, deixamos um convite para conhecer a valência de 1º Ciclo do Ensino Básico da Lua Crescente, as nossas equipas e, também, as nossas instalações. 

Arquivado em:1º Ciclo, Educação Marcados com:1º Ciclo, concentração, crianças

Ansiedade Escolar no 1º ciclo: Identificar Sinais e Oferecer Suporte

22 de Agosto 2023, por Lua Crescente

Recue no tempo, para quando tinha 8 anos. Em breve terá uma prova de aferição. Sente o seu coração a bater de forma acelerada e tem medo de não conseguir mostrar tudo o que aprendeu! Este é um monstro real que faz parte do dia a dia de muitas crianças. A ansiedade Escolar no 1º ciclo é comum e perturba o bem-estar de muitas famílias.

Neste artigo, exploramos os desafios da ansiedade escolar em crianças em idade escolar e apresentamos estratégias para as ajudar.

O que é a ansiedade escolar?

A ansiedade escolar no 1º ciclo é um fenómeno estudado por muitos psicólogos especialistas em desenvolvimento infantil. Estudos demonstram que algumas crianças nesta faixa etária experienciam ansiedade relacionada com o seu desempenho académico ou com expectativas impostas pelos pais e professores.

Ao afetar muitas crianças durante os anos iniciais, a ansiedade torna o ambiente escolar uma fonte de preocupação e stress. Cabe aos pais e educadores ajudar estas crianças a lidar com a ansiedade escolar, através da criação de um ambiente de aprendizagem seguro, acolhedor e estimulante. 

Será Ansiedade Escolar? Aprenda a decifrar os sinais da ansiedade nas crianças

Os sinais de ansiedade escolar nas crianças são muitas vezes subtis e podem passar despercebidos. Os sintomas variam muito e podem ser físicos, emocionais ou comportamentais:

Os sintomas físicos podem incluir:

  • dor de estômago;
  • dores de cabeça;
  • tonturas;
  • batimento cardíaco acelerado;
  • falta de ar;
  • suores.

Os sintomas emocionais podem incluir:

  • medo;
  • preocupação excessiva;
  • irritabilidade;
  • tristeza.

Os sintomas comportamentais podem incluir:

  • recusa em ir à escola ou de frequentar as aulas;
  • faltas à escola com frequência;
  • acessos de raiva constante;
  • crises de choro frequentes;
  • alegar estar doente para tentar ficar em casa.

A observação atenta dos encarregados de educação é fundamental para identificar de forma precoce estes sinais. Psicólogos e especialistas em educação sublinham que os pais devem estar atentos a mudanças comportamentais súbitas, como a recusa em ir à escola, dificuldade de concentração ou irritabilidade inexplicável.

Descobrir a raiz do problema 

A ansiedade nas crianças pode ter várias causas. Para algumas crianças, o medo do fracasso académico pode ser o gatilho principal. Outras podem sentir ansiedade social, e lutam para se encaixar ou sentirem-se aceites pelos pares. 

É muito importante lembrar que cada criança é única e pode ter preocupações específicas relacionadas com a escola. Recomendamos sempre uma abordagem individualizada, segundo a personalidade, os interesses e as necessidades emocionais de cada criança.

Atenção à Intervenção Precoce: Perspetivas dos Estudos

Estudos recentes demonstram que a ansiedade escolar, quando não tratada, tem impacto significativo no bem-estar emocional e no desempenho académico a longo prazo. A intervenção precoce e o apoio emocional são imprescindíveis para ajudar a reduzir a ansiedade.

4 estratégias para ultrapassar a ansiedade no 1º ciclo: Uma abordagem holística

A ansiedade escolar pode ser tratada de forma eficaz com uma abordagem holística, com o envolvimento de encarregados de educação, professores e profissionais de saúde mental. Aqui estão algumas estratégias que auxiliam a criança a lidar com a ansiedade no 1º ciclo:

1. Identificar e expressar emoções

Ensinar as crianças a identificar e expressar as suas emoções de forma saudável é um passo fundamental. Um exemplo que recomendamos é que a criança tenha um diário de sentimentos e emoções onde regista como se sentiu e em que situações. 

2. Inspirar, expirar e relaxar

Para se sentirem mais calmas e confiantes, as crianças devem usar técnicas de relaxamento como a respiração profunda ou o ioga.

3. Estabelecer rotinas e definir expectativas realistas

Criar uma rotina diária consistente, com tempo adequado para descanso, brincadeiras e estudo é um passo importante para que a criança se sinta segura. Definam expetativas realistas, onde se valoriza o esforço e o progresso, em vez do foco serem apenas os resultados.

4. Autonomia e autodeterminação

Encoraje a criança a tomar decisões e a assumir responsabilidades adequadas à sua idade. Assim promove autoconfiança e reduz a ansiedade relacionada com o seu desempenho académico.

O papel dos Encarregados de Educação e Educadores

Os encarregados de educação são uma pedra basilar para ultrapassar a ansiedade. Incentivar a curiosidade, a brincadeira, a imaginação e assegurar que as emoções da criança são validadas ajuda a tornar a ansiedade numa emoção normal e controlável. Recomendamos que as seguintes estratégias:

  • Comunicação aberta e empática: Criar um ambiente acolhedor onde as crianças se sintam confortáveis para falar sobre os seus medos e preocupações. A escuta ativa e a empatia são ferramentas essenciais.
  • Colaboração com a escola: A comunicação regular entre os encarregados de educação e os professores através da partilha de informações sobre a criança garante que as estratégias são aplicadas de forma integrada. Toda a comunidade deve estar dedicada ao bem-estar das crianças e a criar um ambiente de aprendizagem saudável e estimulante.
  • Estimular o autoconhecimento: Ajudem a criança a reconhecer as suas forças, habilidades e conquistas, enfatizando a sua capacidade de superar desafios, fortalecendo a confiança.
  • Ser um refúgio seguro: Ofereça uma presença tranquilizadora para as crianças expressarem de forma livre os seus medos.
  • Adotar a Metodologia do MEM em casa: Encorajar a autonomia, a resolução de problemas e o diálogo aberto.
  • Promover Hábitos Saudáveis: Alimentação equilibrada, exercício regular e horários de sono consistentes são todos aliados valiosos na luta contra a ansiedade escolar.

Lembre-se de que cada criança pode responder de forma diferente às estratégias para lidar com a ansiedade escolar. Se a ansiedade persistir ou interferir na vida diária da criança, é fundamental procurar ajuda profissional de um psicólogo infantil.

Apoio e orientação : ferramentas para gerir a Ansiedade Escolar

A ansiedade escolar em crianças do ensino básico é um desafio comum. Com o apoio e orientação certos, a ansiedade escolar em crianças do 1º ciclo pode ser gerida de forma eficaz.

Na Lua Crescente trabalhamos para garantir que a viagem de aprendizagem é emocionante, envolvente e, acima de tudo, alegre! Aqui colocamos a criança no centro, permitindo reduzir os níveis de stresse e promover o amor pela aprendizagem. Ao reconhecermos a singularidade de cada criança e permitimos que ela progrida ao seu próprio ritmo.

Venha conhecer a Lua Crescente, onde trabalhamos para oferecer um ensino personalizado e eficiente para cada aluno. Estaremos ao seu lado nesta viagem.

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As crianças devem usar máscara? Em que condições e como incentivar o uso?

14 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Numa altura em que o regresso às aulas é um tema muito presente, é importante esclarecer alguns pontos relacionados com as normas de prevenção frente à pandemia que atravessamos.

Conhecemos as medidas para os adultos, mas e para as crianças? Será que devem usar máscara?

A uma situação por si só complicada, junta-se ainda uma enorme quantidade de opiniões controversas, que confunde e aflige os pais.

Contudo, a aflição não é uma aliada, mas a informação é. Por isso, hoje damos algumas explicações sobre o assunto.

A partir de que idade as crianças devem usar máscara?

De acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), em Portugal as máscaras só são obrigatórias a partir dos 10 anos, em locais como a escola ou nos transportes públicos.

Ainda assim, a partir dos 2 anos podem ser usadas em espaços fechados, mas tudo depende da criança – se compreende minimamente o porquê de utilizar máscara e se souber como o deve fazer.

Caso não a tolere de todo, não seja capaz de a tirar sem ajuda ou se lhe tocar frequentemente é preferível não usar, pois causa uma falsa sensação de segurança.

Resumindo: para crianças com menos de 10 anos, usar ou não usar não é propriamente uma questão de idade, mas sim de maturidade, pelo que cada caso deve ser avaliado individualmente.

Contudo, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos E.U.A (CDC) e a DGS alertam para que as crianças com menos de 2 anos não usem máscara em nenhuma circunstância por conta das pequenas vias respiratórias, sob risco de causar dificuldades respiratórias e até asfixia, conforme corroborado por um estudo publicado pelo European Journal of Pediatrics.

Além disso, casos de crianças que sofrem de deficiência, perturbações no desenvolvimento ou outros problemas devem ser também avaliados individualmente.

Quais as vantagens e riscos?

Sabemos da dificuldade das crianças em manter o distanciamento social, principalmente na escola. Neste sentido, a máscara pode ser uma aliada na prevenção da sua saúde.

Por outro lado, pode representar alguns riscos, daí a quantidade de opiniões divergentes sobre o tema.

Além do risco de asfixia, as máscaras, por taparem uma parte da cara, dificultam a perceção de eventuais sinais de dificuldades respiratórias.

Esta possibilidade é especialmente problemática quando as crianças ainda não conseguem expressar claramente o que sentem.

Como escolher a máscara ideal e como colocar de forma adequada?

Independentemente do tipo de máscara, é fundamental que seja certificada pelas entidades competentes para que cumpra a função de diminuir o risco de contágio.

Além disso, uma criança não deve utilizar uma máscara de um adulto – deve ter um tamanho adequado às suas faces, cobrindo adequadamente o nariz e a boca.

Como pode incentivar o uso da máscara?

É importante recordar que esta é uma situação inusitada, pelo que é natural que algumas crianças estranhem o uso da máscara ou que até se recusem a usá-la.

De acordo com a pediatra especialista em pneumologia Teresa Bandeira, as crianças devem ser treinadas a usar, mas não obrigadas.

Mas como?

Explicando em linguagem que entendam o porquê de terem de usar. Para crianças mais velhas, pode até usar a história dos “germes” que podem fazer com que fique doente, sendo que a máscara ajudará a livrar-se deles.

Além disso, os pais podem ainda seguir as seguintes recomendações:

  • Colocar uma máscara no peluche/brinquedo predileto;
  • Usar máscaras com desenhos ou outros motivos infantis;
  • Mostrar fotografias de outras crianças a usar máscara;
  • Olhar ao espelho com a máscara e falar sobre o assunto.

Por vezes, tendemos a subestimar a capacidade de adaptação das crianças – na verdade, a maioria aprende rapidamente.

Além do mais, é frequente que queiram imitar os pais ou irmãos mais velhos, pelo que é possível que a sua criança até já tenha questionado ou pedido para usar uma máscara também.

Como ensinar a usar corretamente?

Não basta usar máscara, é preciso saber como o fazer corretamente.

De forma geral, as recomendações são as mesmas para os adultos:

  • Lavar ou desinfetar as mãos antes de pôr/tirar a máscara;
  • Não tocar na máscara ou na face após a colocação sem desinfetar as mãos;
  • Não tocar na parte exterior da máscara;
  • Tirar e pôr tocando nos elásticos;
  • Trocar a cada 4/6 horas ou quando se encontrar húmida.

Para que consiga seguir estas recomendações, pode incentivar a sua criança a usar a máscara em casa durante um período de tempo para poder praticar.

Promover a segurança e a saúde em todos os lugares

Usar a máscara pode ser eficaz, mas é apenas uma das recomendações que podem evitar o contágio. Manter o distanciamento social, evitar locais com muita gente e lavar frequentemente as mãos são outros exemplos.

Tudo isto são hábitos que devem ser incentivados pelos pais, mas também pela escola. Afinal, também o ambiente escolar sofreu muitas alterações e as crianças terão de conviver com elas.Na Lua Crescente, foram tomadas algumas medidas de contingência como forma de garantir a preservação da saúde de todos, para assegurar a continuação da formação das crianças.

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