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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

Quanto tempo podem passar as Crianças em frente ao ecrã?

19 de Janeiro 2021, por Lua Crescente

Hoje em dia, as crianças têm contacto com dispositivos tecnológicos cada vez mais cedo e por mais tempo.

Quando chegam ao primeiro ciclo, contam já com muitas horas em frente aos ecrãs.

Será que isso pode condicionar um crescimento saudável? E qual o tempo considerado aceitável?

É o que vamos descobrir.

Realidade atual das crianças quanto à utilização dos dispositivos eletrónicos

Hoje, a oferta de dispositivos eletrónicos presente na maioria das casas alarga-se para tablets, smartphones ou consolas, além das televisões e computadores.

Esta realidade leva a que as crianças tenham acesso aos ecrãs durante uma grande parte do dia e de forma contínua.

Além do mais, é perfeitamente compreensível que representem uma tentação, graças à imensidão de estímulos concentrados num só objeto, transmitidos nos mais variados formatos – cores, sons, movimentos e inúmeras formas de interação.

Tudo isto leva-nos até à realidade de hoje – o número de horas passadas em frente ao ecrã tem aumentado com o tempo, mesmo em núcleos familiares mais desfavorecidos.

De acordo com um estudo da Universidade de Coimbra, entre dos 6 aos 10 anos 33% das crianças portuguesas passam mais de duas horas diárias em frente ao ecrã, durante a semana.

Já ao fim de semana, o número dispara – 88% das crianças ultrapassa a mesma referência diária -, perfazendo uma média de 200 minutos por dia.

Conheça as recomendações

Para crianças até aos 2 anos, os conselhos da Organização Mundial de Saúde e da Associação Americana de Pediatria são mais restritivos: são desaconselhadas quaisquer horas passadas com dispositivos eletrónicos, especialmente de forma passiva, isto é, como forma de entretenimento.

Daí em diante, podem ser permitidos alguns momentos, chegando até às 2 horas diárias recomendadas para crianças em idade escolar.

Então, segundo os dados anteriores, a realidade portuguesa ultrapassa o recomendado.

Ainda assim, trata-se mais de uma questão de bom senso e de supervisão. Isto significa que, mais importante do que o período de tempo, é a qualidade do conteúdo assistido, sendo que algumas matérias podem estimular a aprendizagem e a imaginação.

Mesmo assim, as referências recomendadas devem ser tidas em consideração.

Quais as consequências do uso excessivo de aparelhos tecnológicos?

Não é segredo para ninguém que os meios eletrónicos têm muitas vantagens, mas quando utilizados de forma responsável.

Caso contrário, se usados em excesso, podem apresentar consequências negativas para as crianças.

Primeiro, algumas evidências apontam que as crianças que passam mais tempo do que o recomendado em frente aos ecrãs podem ver a sua capacidade cognitiva afetada, prejudicando a aprendizagem.

Além disso, estes períodos promovem a inatividade, levando a que os autores do estudo da Universidade de Coimbra associem o uso excessivo dos ecrãs ao desenvolvimento de hábitos sedentários e riscos de obesidade e/ou diabetes.

Mas há mais: podem também comprometer a esfera social, já que promovem um contacto virtual com pessoas e não pessoal.

Por último, estes hábitos podem ainda prejudicar a qualidade do sono das crianças. Até para nós, adultos, por vezes é difícil desligar completamente dos meios tecnológicos, certo?

Papel dos Pais no uso equilibrado dos ecrãs

Sabemos que, na maioria dos casos, estes hábitos excessivos são promovidos por uma questão de necessidade dos pais, na esperança de manter as crianças entretidas enquanto realizam outras tarefas, principalmente depois de um dia extenuante de trabalho, o que é compreensível.

Mas existem algumas formas de encontrar um equilíbrio entre estes momentos eletrónicos, que certamente as crianças gostam, e outras atividades estimulantes, para que consigam controlar melhor estas dinâmicas.

Seguem, então, algumas dicas para ajudar os pais:

  • Estabelecer limites de tempo para utilizar dispositivos eletrónicos – proibir totalmente não é boa ideia, já que resultará em amuos, que possivelmente é o que está a tentar evitar;
  • Deixar claro os limites diários para que a criança saiba com o que pode contar;
  • Permitir alargar estes horários aos fins de semana e nas férias (sem exageros);
  • Incentivar a praticar atividade física, de preferência ao ar livre, e o convívio com amigos;
  • Evitar ter estes equipamentos no quarto da criança;
  • Estabelecer momentos em família sem tecnologia – por exemplo, podem definir que, ao jantar, não são permitidos telemóveis;;
  • Incentivar a não usar estes dispositivos pelo menos 1 hora antes de dormir (para se preparar para o descanso);
  • Impedir o uso durante a hora do estudo.

Ainda assim, não se esqueça que a melhor forma de educar a sua criança é através dos exemplos que transmite. 

Passar tempo em conjunto a brincar sem elementos tecnológicos pode levá-la a perceber que outros estímulos e atividades são também prazerosas.

Aprender com estímulos variados e equilibrados para crescer melhor

Ainda que as crianças não tenham contacto com dispositivos eletrónicos em casa, ou com pouca frequência, é possível que aconteça na escola.

O importante é que sejam utilizados como ferramenta de trabalho e de aprendizagem, para consolidar conhecimentos, sempre com a supervisão dos professores. Assim, os estímulos que recebem serão diversificados.

É o que acontece precisamente na Lua Crescente, onde a preocupação é proporcionar todos os meios para que as crianças aprendam o mais possível, sempre de forma responsável, equilibrada e, consequentemente, mais feliz.

Filed Under: 1º Ciclo Tagged With: crianças

Quais os Benefícios da Ginástica para as Crianças?

14 de Janeiro 2021, por Lua Crescente

As opiniões acerca dos benefícios da atividade física multiplicam-se ao longo dos anos. Assim, esta é uma preocupação desde cedo, remontando, por vezes, aos tempos de Creche.

Mas em que medida a ginástica pode ser vantajosa para a criança ou bebé? E será que existe uma idade ideal para iniciar? Que exercícios devem ser incentivados?

Vamos responder a tudo isto neste artigo.

A ginástica relacionada com a Motricidade

Falar num conceito é falar no outro – a prática de ginástica permite desenvolver a área da psicomotricidade, que se divide em duas vertentes:

  • Motricidade grossa: está relacionada com o controlo do corpo, nomeadamente quanto à postura, deslocamentos e equilíbrio;
  • Motricidade fina: diz respeito aos movimentos que exigem mais destreza, coordenação e precisão, nomeadamente quando se usam as mãos ou dedos para realizar uma atividade específica, como manusear uma tesoura, por exemplo.

Importância da ginástica no desenvolvimento infantil

O papel que a ginástica tem no crescimento relaciona-se com o desenvolvimento da motricidade que promove.

Em primeiro lugar, uma grande fatia da informação que os bebés e crianças obtêm nos seus primeiros anos de vida advém de experiências que envolvem o seu próprio corpo.

Aliás, segundo o pediatra Eduardo Sá, é através dele que as crianças aprendem a pensar.

Então, é por meio dos movimentos e da interação com o meio envolvente que descobrem e começam a compreender o mundo, fazendo do desenvolvimento psicomotor uma componente muito importante no processo de crescimento.

Além disso, a motricidade, especialmente a fina, promove também o desenvolvimento do cérebro e de outras áreas, como os músculos, nervos e tendões, já que os movimentos exigem vários processos relacionados entre si.

A par destas componentes, a atividade física promove o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, graças à interação em grupo e à vivência de novas experiências, que serão fundamentais para aprendizagens futuras.

Benefícios da ginástica

Sabemos que a ginástica pode promover o crescimento dos bebés e crianças como um todo, mas é possível especificar mais.

Assim, seguem algumas vantagens próprias da promoção da motricidade na infância:

  • Promove sentimentos de felicidade, pela libertação de endorfinas, que contribuem para um crescimento estruturado e saudável;
  • Estimula a autonomia, autoestima e autoconfiança ao permitir enfrentar certos medos;
  • Desenvolve a coordenação, agilidade e destreza;
  • Permite o fortalecimento muscular, ósseo e articular;
  • Promove um bom estado de saúde – existem evidências de que crianças fisicamente ativas têm maior probabilidade de manterem hábitos saudáveis ao longo da vida, evitando certas doenças;
  • Proporciona espírito de aprendizagem em grupo e de partilha de espaço;
  • Contribui para uma boa coordenação entre a mente e o corpo (desenvolvimento dos reflexos, por exemplo).

Com que idade devem começar a praticar ginástica?

A motricidade deve ser desenvolvida desde cedo, a fim de beneficiar ao máximo das razões que a tornam tão importante.

Então, de um modo geral, não existem normas rígidas em relação à idade, sendo que nunca é cedo demais para uma criança começar a praticar atividade física.

Aliás, já o faz desde o momento em que se torna mais autónoma, nos primeiros meses, quando aprende a sentar, a gatinhar ou a andar.

O mais importante é que as aulas sejam adequadas à idade, ao nível de exigência e segurança. Afinal, as necessidades e capacidades de referência mudam consoante a faixa etária – uma criança de 1 ano não estará, certamente, no mesmo patamar de desenvolvimento de uma de 5 anos.

Só com esta adequação é possível promover a saúde e bem-estar no seu máximo.

Exercícios que podem realizar

Na infância, o objetivo dos exercícios, além de promover a brincadeira, é estimular a consciência e o controlo corporal, aumentando o grau de complexidade à medida que a criança desenvolve as suas competências.

Seguem alguns exemplos de atividades:

  • Jogar à bola ou outros jogos semelhantes;
  • Fazer corridas;
  • Rebolar no chão;
  • Saltar (ao pé-coxinho, a pés juntos, entre outras formas);
  • Dançar;
  • Jogar à macaca;
  • Trepar;
  • Realizar um percurso de obstáculos;
  • Treinar a flexibilidade;
  • Imitar animais (como um sapo a pular, por exemplo).

Onde é que os bebés e crianças podem praticar ginástica?

Estas atividades podem ser promovidas pelos pais em casa, estabelecendo um ambiente de proximidade, diversão e descontração, benéfico para o desenvolvimento das crianças, assim como para a relação familiar.

Nestes momentos, os pais podem ainda estimular a motricidade fina em específico, através de atividades como brincar com plasticina, pintar e fazer recortes ou colagens.

Mas também na escola podem usufruir destes momentos, através de aulas de motricidade, que devem ser da responsabilidade de profissionais acreditados, garantindo o acompanhamento e supervisão e o estabelecimento de um ambiente seguro.

Na Lua Crescente, as crianças desde o Berçário ao 1º Ciclo podem frequentar estas aulas, incluídas na mensalidade, uma vez por semana.

Graças à parceria com a Saltitar, o desenvolvimento global da sua criança através da atividade física é assegurado, cumprindo o maior objetivo: que cresça de forma saudável, equilibrada e feliz.

Filed Under: 1º Ciclo, Berçário Tagged With: crianças

Como posso ajudar o meu Bebé a sentar-se sozinho?

5 de Janeiro 2021, por Lua Crescente

Todas as conquistas que os bebés alcançam são importantes e motivo de orgulho dos pais.

Uma delas diz respeito à capacidade de sentar-se sem ajuda. Afinal, é este um dos primeiros passos no sentido da autonomia, já que permite aos bebés observar melhor o mundo que os rodeia, de uma perspetiva totalmente nova.

Por isso, hoje vamos dar algumas explicações sobre o assunto, nomeadamente se os pais podem fazer alguma coisa para incentivar o processo.

O que é necessário para o bebé se sentar?

Depois de passar muito tempo ao colo ou deitado, é chegada a altura de o bebé começar a sentar-se.

Mas, para isso acontecer, é imprescindível que outras componentes sejam desenvolvidas e outros marcos sejam ultrapassados, tal como acontece para todas as outras competências que adquire ao longo da infância.

Neste caso, para se sentar é preciso que certos músculos sejam fortalecidos, nomeadamente os do pescoço, tronco e ombros, permitindo manter o equilíbrio.

A partir daí, o bebé conseguirá suportar o peso do corpo, adquirindo mais liberdade e controlo de movimentos, fundamental para conseguir sentar- se e manter-se nessa posição.

Qual a idade considerada normal para adquirir esta competência?

De acordo com a pediatra Ana Serrão Neto, por volta dos 6 meses os bebés já conseguem manter-se sentados durante alguns momentos com ajuda, não sendo, ainda, capazes de assumir essa posição autonomamente.

Antes disso, segundo o pediatra Hugo Rodrigues, é provável que ainda não tenham desenvolvido capacidades suficientes para se aguentarem sozinhos.

Essa competência é adquirida por volta dos 9/10 meses, de acordo com a bióloga Madalena Pina, sendo capazes de permanecer nessa posição durante largos minutos e sem apoio.

Ainda assim, estas referências de idade são meramente indicativas: uns bebés alcançam estas metas uns meses mais cedo, outros mais tarde.

Afinal, tal como acontece durante todo o processo de desenvolvimento, cada bebé tem o seu próprio ritmo.

Caso demore mais tempo, não significa que existe algum problema no seu crescimento. Contudo, a pediatra Ana Serrão Neto aconselha a pedir orientação junto do pediatra caso o bebé não se sente de todo aos 9 meses.

Sinais de que o bebé está pronto para se sentar

Quando o bebé começa a revelar interesse em sentar-se, geralmente significa que já adquiriu algumas competências possíveis de observar, como por exemplo:

  • Segurar a cabeça quando está deitado de barriga para baixo ao apoiar-se nas mãos e braços;
  • Manter em equilíbrio com o tronco direito;
  • Transferir objetos de uma mão para outra;
  • Olhar em redor;
  • Rebolar de um lado para o outro;
  • Tentar agarrar nos pés quando deitado.

Reconhecer estes indícios é muito importante para agir consoante o ritmo do bebé. Afinal, insistir caso o bebé ainda não esteja pronto, pode ser prejudicial para a sua musculatura e coluna vertebral.

Como é que os pais podem incentivar?

Em condições normais, todos os bebés acabam por conseguir sentar-se, mais tarde ou mais cedo.

Ainda assim, quando revelam os sinais anteriores, existem alguns estímulos que os pais podem provocar e ir repetindo, através de brincadeiras e exercícios, que ajudam a fortalecer os músculos e a adquirir esta capacidade.

Afinal de contas, quanto mais prática ganhar, mais depressa quererá fazê-lo sem ajuda.

Vejamos algumas ideias:

  • De barriga para baixo, colocar um brinquedo à sua frente para chamar a atenção e fazê-lo sustentar a cabeça;
  • Sentar o bebé com apoios alguns minutos por dia para treinar a posição;
  • Deitado de costas e virado para si, ir puxando pelas mãos cautelosamente até se sentar;
  • Chamar a atenção para o que consegue ver quando sentado;
  • Quando estiver sentado, colocar um brinquedo aos seus pés e ir levantando até à altura da cabeça (não mais) para exercitar o pescoço;
  • De barriga para cima, segurar um brinquedo à sua frente para que tente alcançá-lo.

De qualquer forma, a melhor estimulação, para qualquer área do desenvolvimento, é sempre contar com as brincadeiras e interação dos pais.

Cuidados a ter para garantir a segurança do bebé

Até aprender a manter a posição de sentado, é natural que o bebé caia para um dos lados ou deslize.

Por isso, é fundamental organizar o espaço para que seja seguro, nomeadamente com almofadas.

Além disso, estas tentativas devem ser feitas com supervisão para evitar acidentes como bater com a cabeça.

Mais: não tente demasiado para não irritar o bebé ou cansá-lo excessivamente.

Ultrapassar todas as etapas com compreensão num lugar de confiança

Quando o seu bebé entra na Creche, é normal que comece a ficar cada vez mais desperto e atento ao mundo em seu redor, pelo que é possível que o interesse em sentar-se ocorra também nesse lugar.

Para os pais, é fundamental que saibam que, quando lá estão, o seu desenvolvimento é estimulado, mas sempre respeitando o próprio ritmo, sem obrigações.

As educadoras da Lua Crescente comprometem-se a acompanhar os bebés com o máximo de atenção e compreensão, para que também os pais possam saborear cada etapa sem preocupações excessivas.

Filed Under: Creche Tagged With: crianças

Como acalmar o choro do meu bebé?

15 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Entre os muitos desafios que os pais enfrentam, lidar com o choro do bebé é um dos mais exigentes.

Juntando este comportamento às várias mudanças que a chegada de um bebé provoca, temos a receita perfeita para eventuais estados de desespero e exaustão.

É por isso que os pais procuram (com afinco) as melhores técnicas para acalmar o choro, esperando encontrar uma fórmula milagrosa.

Partilhamos, neste artigo, algumas dicas comprovadas para ajudar a lidar com a situação.

O que representa o choro do bebé?

Durante o tempo que o bebé passou na barriga da mãe, todas as suas necessidades eram satisfeitas de forma natural. Mantinha-se nutrido, seguro, quente e, sobretudo, em constante contacto com a mãe – algo muito importante nas primeiras fases da vida.

Após o nascimento, o recém-nascido conhece uma nova realidade, cheia de estímulos que chegam de todas as direções, mas não os compreende.

Durante os primeiros meses, também ainda não desenvolveu capacidades para se expressar, além do choro.

O bebé vê no ato de chorar uma forma de comunicação que lhe permite chamar a atenção dos pais para as suas necessidades,
desencadeando uma resposta.

Assim, é um mecanismo totalmente natural que faz parte do desenvolvimento infantil, ocorrendo, normalmente, com mais frequência durante os primeiros 3 meses.

Quais os motivos mais comuns?

  • Fome;
  • Sono;
  • Desconforto – fralda suja ou roupa apertada, por exemplo;
  • Calor ou frio;
  • Posição incómoda;
  • Episódios de cólicas;
  • Necessidade de proximidade/contacto e atenção;
  • Excesso de estímulos em seu redor;
  • Barulhos irritativos e incomodativos;
  • Quadros de doenças – otites, constipações, infeções gastrointestinais ou outras condições comuns nos bebés.

De acordo com a terapeuta de bebés Constança Cordeiro Ferreira, existe outro grande motivo: a separação dos pais, que interrompe o contacto permanente com os pais. 

É por isso que é muito frequente que chorem quando os deixam no berçário ou ao cuidado de outras pessoas, assim como na hora de dormir – afinal, os pais sabem que irão voltar, mas os bebés ainda não têm essa consciência.

Saber identificar os diferentes tipos de choro do bebé 

Ainda que os bebés não chorem todos com a mesma intensidade e frequência, conseguir acalmá-los depende em grande medida da capacidade de descobrir o que está na origem do choro, agindo sobre o motivo e dando ao bebé o que precisa para satisfazer as suas necessidades.

De uma forma geral, o tipo de choro altera-se consoante a sua causa,
pelo que saber identificá-lo será uma grande ajuda.

Em alguns casos, como quando a fralda está suja ou existe necessidade de atenção, é fácil descobrir, pois, existem sinais evidentes que param assim que o problema é resolvido.

Em situações de doença, por exemplo, o choro é, geralmente, de baixa intensidade, além de associado a outro tipo de sintomatologia, como febre ou diarreia. 

Quando sente dor, o choro tende a ser agudo e/ou persistente, assim como quando sente fome, manifestando-se de forma contínua, mas com soluços curtos.

Estratégias para aprender a acalmar o choro

Apesar da melhor técnica para acalmar o choro dependa do bebé, eis algumas dicas que podem funcionar:

  • Proporcionar o toque pele com pele para transmitir amor e segurança;
  • Massajar o bebé;
  • Dar colo para que sinta o calor e batimento cardíaco dos pais;
  • Certificar que não tem fome, frio, calor ou a fralda suja;
  • Sorrir para o bebé e falar ou cantar para ele;
  • Dar banho com água morna.

O pediatra norte-americano Harvey Karp acredita ainda que pode resultar tentar recriar o ambiente uterino, nomeadamente através das seguintes medidas:

  • Embrulhar o bebé com os braços ou num cobertor;
  • Virá-lo de lado ou de barriga para baixo;
  • Embalá-lo firmemente;
  • Sussurrar “shhh” ou simular ruídos uterinos, como um secador de cabelo.

Se nenhuma destas técnicas resultar, procure um especialista. 

Tenha em atenção que, como o bem-estar dos pais é essencial para o bem-estar dos bebés, tente não exigir resultados além das suas capacidades.

É normal não acertar à primeira, aprendendo à medida que conhecem melhor o bebé.

Uma dica adicional: tente descansar quando o bebé dorme, por forma a recuperar energia para enfrentar os episódios mais desafiantes.

Deixar o bebé a chorar é uma opção viável?

Entre inúmeras teorias, existe a que defende que os bebés podem ficar a chorar, deixando que acabem por se acalmar sozinhos.

Contudo, a especialista Constança Ferreira acredita que os humanos estão biologicamente programados para responder a mecanismos inatos de proteção.

Não reagir ao choro pode desencadear um estado de nervosismo e ansiedade no bebé e nos pais, podendo resultar em sentimentos de insegurança e de culpa que certamente não serão benéficos.

Berçário: um local de aconchego e compreensão nas horas mais difíceis

Quando estão no berçário, os pais não podem acudir aos filhos quando estes choram.

Assim, confiar nas educadoras para oferecer conforto, atenção e carinho é fundamental para conseguir acalmar as preocupações.

Na Lua Crescente, o seu bebé e a própria família serão acompanhados atentamente de forma a responder às necessidades de todos os elementos, proporcionando um crescimento saudável e repleto de sorrisos.

Filed Under: Berçário Tagged With: crianças

Estudar no 1.º ciclo: como ajudar a sua criança?

9 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Entrar para o 1.º ciclo é uma fase marcante. Para pais e filhos. 

Os progenitores querem que as crianças sejam bem sucedidas na escola. Sabem que os primeiros anos de estudo são importantes na definição do resto do percurso escolar. 

Mas, por vezes, falta-lhes o tempo e as ferramentas para conseguirem ajudá-las da melhor forma. 

A Lua Crescente sabe que o insucesso escolar é um dos maiores pesadelos dos pais (o que é perfeitamente compreensível). 

Por isso, reunimos algumas dicas de especialistas para que consiga ajuda os seus filhos a estudar de uma forma simples, prazerosa (para ambos) e com resultados positivos.  

Começar a preparar as crianças para a escola?

O envolvimento dos pais no percurso escolar é muito importante para a aprendizagem, de acordo com Iolanda Anunciação, especialista em Psicologia do Desenvolvimento e Educação infantil.

Contudo, muitos pais têm rotinas de trabalho intensas que dificultam este acompanhamento.

Ainda assim, existem formas de participar ativamente no contexto escolar dos filhos, nomeadamente através das reuniões escolares e da comunicação com os professores.

Os pais podem também ir preparando os filhos para a entrada na escola e para todo o percurso escolar desde cedo, através de medidas que promovem o seu desenvolvimento, entre as quais:

  • Criar hábitos de leitura, lendo histórias para a criança;
  • Estimular o seu interesse por áreas artísticas e o raciocínio;
  • Aproveitar tempo ao ar livre;
  • Incentivar a curiosidade e responder às suas questões;
  • Promover uma boa alimentação e sono adequado;
  • Proporcionar tempo para brincar.

Como incentivar o gosto pela aprendizagem? 

Um dos segredos para que a criança tenha sucesso no seu percurso escolar é desenvolver gosto e curiosidade por aprender.

  • Os pais podem começar por tentar transmitir o quanto a escola é um lugar estimulante e cativante, onde se aprendem coisas interessantes. Aliás, podem fazer comparações com as suas próprias experiências e contar histórias.
  • É importante que mostrem interesse pelo dia a dia escolar, questionando acerca do que a criança gostou mais e do que aprendeu. Podem até mostrar como os conhecimentos apreendidos podem ser aplicados na vida real, consolidando os conteúdos.

Além disso, os pais e encarregados de educação podem sugerir técnicas, como estudar um pouco todos os dias em vez de o fazer apenas na véspera dos testes, por exemplo.

Não se esqueça de uma parte fundamental: valorizar os esforços da criança. Deve transmitir um reforço positivo com tranquilidade e amor incondicional – e que não dependa dos resultados. 

Pelo contrário, sobrecarregar e exigir demasiado pode ter o efeito inverso, levando a que a criança se desinteresse. É importante para a criança perceber que é encarada como tal, antes de ser encarada como um aluno.

Dê tempo para que possa progredir, respeite o seu ritmo e verá que as suas capacidades serão desenvolvidas.

Influência de um local de estudo nos resultados escolares

Organizar um espaço orientado para o estudo é essencial – o ambiente pode afetar a produtividade e desempenho, aumentando a disposição para estudar.

Assim, procure proporcionar um local com as seguintes características:

  • Cadeira confortável, favorecendo uma postura adequada;
  • Iluminação, temperatura e ventilação adequadas;
  • Material necessário à disposição para evitar interrupções desnecessárias;
  • Sem distrações como televisão ou telemóveis;
  • Sem barulho – se a criança preferir pode experimentar colocar música calma e com volume baixo.

Conselhos práticos para uma rotina de estudo positiva e com bons resultados

De acordo com a formadora em educação positiva, inteligência emocional e coaching Magda Gomes Dias, as crianças devem ser ensinadas a estudar, tal como acontece com outras capacidades, como aprender a atar os sapatos. 

Para incentivar à criação de bases de estudo, os pais podem implementar as seguintes 5 dicas:

  1. Estabelecer rotinas de estudo organizadas – com dias e horários definidos, considerando a idade da criança, as atividades a realizar, os tempos de descanso necessários e as horas para brincar;
  2. Orientar o estudo se necessário – mas sem fazer os exercícios pela criança, estimulando assim o seu sentido de autonomia, responsabilidade e resiliência;
  3. Traçar objetivos de estudo realistas e certificar que são cumpridos – caso contrário, podem ser ajustados;
  4. Estabelecer os momentos de pausa – normalmente, quanto mais novas as crianças, mais pausas precisam;
  5. Incentivar a começar pelas tarefas de grau de dificuldade intermédio, depois as mais difíceis e por fim as fáceis – se começar pelas difíceis pode desmotivar, e se as deixar para o final, pode já estar cansada.

Importância da cooperação entre a Escola e a Família 

O aproveitamento escolar e o interesse pela matéria variam na mesma medida do acompanhamento proporcionado às crianças. 

Idealmente, todos os contextos onde os filhos se inserem devem ser articulados, ou seja, o processo de aprendizagem deve basear-se num clima de cooperação entre a família e a escola para oferecer todo o apoio necessário.

Os professores são excelentes aliados na descoberta de estratégias que incentivem o estudo, assim como na resolução de eventuais problemas. Manter uma relação de proximidade e confiança entre professores e pais só pode ser benéfico.

Além do mais, estará a transmitir uma mensagem fundamental para a criança: o respeito que deve demonstrar perante os professores.Na Lua Crescente, o ensino no 1.º ciclo tem como premissa munir os alunos de ferramentas e conhecimentos para o resto do seu percurso, trabalhando com a família em prol de uma vida feliz e equilibrada.

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