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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Jardim de Infância

Quais as melhores estratégias e atividades no Jardim de Infância para trabalhar a autonomia e a independência?

3 de Julho 2024, por Lua Crescente

A autonomia e a independência são competências fundamentais que devem ser desenvolvidas desde cedo na vida das crianças. É importante planear e implementar atividades no Jardim de Infância que incentivem estas competências, já que elas geram autoconfiança, autoestima e uma maior capacidade de lidar com desafios.

Crianças autónomas são mais capazes de se adaptar a novas situações, resolver problemas e interagir com o mundo ao seu redor de uma forma mais efetiva. 

Pode parecer complexo, mas com um planeamento adequado e com as atividades e rotinas certas, tudo fica mais simples.

Quer saber como? Vamos partilhar algumas estratégias e atividades que educadores e pais podem utilizar para fomentar a autonomia e a independência em crianças que frequentam o Jardim de Infância.

Menina feliz de mochila com os braços levantados
Menina feliz de mochila com os braços levantados

1. Crie um ambiente propício ao desenvolvimento da autonomia

Para promover a autonomia e a independência, é essencial criar um ambiente que encoraje as crianças a explorar e a tomar iniciativas. Um ambiente de aprendizagem bem planeado é determinante para que as crianças se sintam seguras e confortáveis.

Para isso:

  • Organize o espaço: o espaço físico da sala de aula deve ser organizado de maneira a que as crianças consigam aceder aos materiais de forma independente. Prateleiras baixas com brinquedos, livros e materiais de arte ao alcance das crianças incentivam a exploração autónoma;
  • Estabeleça rotinas e regras: isto é essencial para que as crianças entendam o que se espera delas. Podemos incluir horários para atividades específicas, como leitura, brincadeira livre e refeições. Quando as crianças conhecem e compreendem as rotinas, elas sentem-se mais capazes de gerir o seu próprio tempo e responsabilidades.
Menino a lavar os dentes

2. Desenvolva atividades práticas no Jardim de Infância 

Existem diversas atividades no Jardim de Infância que podem ser utilizadas para promover a autonomia e a independência nesta faixa etária. Estas atividades devem ser pensadas para permitir que as crianças tomem decisões, resolvam problemas e realizem tarefas de forma autónoma.

Atividades da vida diária

O incentivo à prática de atividades de rotina são excelentes para promover a autonomia.

Falamos de atividades que as crianças devem começar a fazer sozinhas, como vestir-se, escovar os dentes, lavar as mãos ou, até mesmo, preparar lanches simples.

Ao terem a oportunidade de escolher as suas próprias roupas e vestirem-se sozinhas, as crianças estão, em simultâneo, a desenvolver a sua motricidade e também a sua confiança. Aos poucos, serão capazes de calçar e apertar os sapatos, abotoar e fechar os fechos dos casacos, por exemplo.

Por outro lado, ao prepararem um lanche simples, as crianças têm a oportunidade de lidar e manusear os alimentos, pôr manteiga num pão, servir água ou sumo. Pode parecer irrelevante, mas na realidade está a incentivar o desenvolvimento da sua independência e de competências essenciais para o seu futuro.

Criança a apertar cordões de sapatilha

Jogos de resolução de problemas

Jogos e atividades que desafiam as crianças a resolver problemas de forma independente são fundamentais. Puzzles, blocos de construção e jogos de tabuleiros simples incentivam a lógica, a paciência e a capacidade de encontrar soluções.

Atividades artísticas

Este tipo de atividades são excelentes para desenvolver a independência criativa. Ofereça uma variedade de materiais de arte e permita que as crianças escolham como usá-los. Assim, vai promover a sua auto-expressão e a tomada de decisões.

Menina a segurar numa planta com vaso

3. Incentive a tomada de decisões

A tomada de decisões é uma competência importante que pode ser desenvolvida desde cedo. E oferecer escolhas adequadas à idade através das atividades no Jardim de Infância é uma maneira eficaz de promover esta competência.

Pode começar com escolhas simples no dia a dia, como escolher entre duas atividades, decidir que livro ler ou escolher um brinquedo para brincar. A criança vai sentir-se confiante e responsável pelas suas decisões.

Depois, fomente decisões a longo prazo, como cuidar de uma planta ou criar um mural, por exemplo. Assim, a seu tempo, a criança vai poder ver a consequência da sua própria decisão.

Grupo de crianças com lupas

4. Trabalhe o desenvolvimento de competências sociais

A autonomia e a independência também envolvem competências sociais, como a capacidade de colaborar, comunicar e resolver conflitos de maneira independente. 

Jogos de papéis, como brincar às casinhas, supermercados ou escolas, ajudam as crianças a compreenderem diferentes papéis sociais e a praticarem competências de comunicação e de resolução de conflitos.

Já as atividades em grupo, como projetos de arte ou jogos cooperativos, incentivam a cooperação e a independência dentro de um contexto social. As crianças aprendem a partilhar e a respeitar as ideias dos outros.

Crianças pequenas com professora a brincar no chão

5. Atue como um guia nas atividades no Jardim de Infância

O papel da equipa educativa é fundamental no desenvolvimento da autonomia e da independência, na medida em que deve atuar como um guia, oferecendo suporte e incentivo, sem interferir em demasia nas iniciativas das crianças.

Observação e intervenção mínima

Observar as crianças enquanto realizam as atividades de forma independente permite entender as suas necessidades e interesses. A intervenção deve ser mínima e apenas quando necessário para garantir a segurança ou alguma direção necessária.

Feedback positivo

Oferecer feedback positivo ajuda a construir a confiança e a autoestima das crianças. Reconhecer os esforços e os sucessos, mesmo que pequenos, é muito importante.

Desafios adequados

Propor desafios adequados ao nível de desenvolvimento das crianças é essencial. Atividades muito fáceis podem ser aborrecidas, enquanto tarefas muito difíceis podem gerar frustração. Encontrar um equilíbrio é a chave para manter as crianças envolvidas e motivadas.

Menino com os pais a segurar num livro

6. Incentive a participação das famílias

O envolvimento dos pais é essencial no desenvolvimento da autonomia e da independência. Os pais devem ser incentivados a promover estas competências em casa e a apoiar as iniciativas da escola.

Por isso, é fundamental manter uma comunicação aberta entre os pais e a escola sobre o desenvolvimento das crianças. 

Menina feliz em espaço verde

7. Ajudar as crianças a superar desafios

Trabalhar a autonomia e a independência pode apresentar desafios. Algumas crianças podem resistir a assumir responsabilidades ou a tomar decisões com medo de errar. Por isso, é importante criar um ambiente seguro onde os erros são vistos como oportunidades de aprendizagem e crescimento.

Também os pais podem ter dificuldade em permitir que as crianças sejam mais independentes, por preocupações com a sua segurança ou bem-estar. Trabalhem em conjunto para encontrar um equilíbrio que funcione para todos.

Na Lua Crescente, olhamos para as atividades no Jardim de Infância como a chave para crianças autónomas e felizes

Professora e grupo de crianças a fazer trabalhos manuais

Desenvolver a autonomia e a independência com atividades no Jardim de Infância é uma tarefa contínua e multidisciplinar, que exige uma abordagem integrada e que envolve a equipa educativa, os pais e, claro, as próprias crianças. 

Criar um ambiente de aprendizagem que encoraje a exploração, a tomada de decisões e a responsabilidade é fundamental. Através de atividades práticas, jogos, projetos colaborativos e uma comunicação aberta, é possível promover estas competências que prepararão as crianças para uma vida de sucesso e realização.

Investir no desenvolvimento da autonomia e da independência desde cedo é, sem dúvida, um passo crucial para o crescimento integral das crianças.

Faça-nos uma visita para descobrir as atividades que desenvolvemos no Jardim de Infância e para conhecer de perto o nosso projeto educativo.

Arquivado em:Jardim de Infância

Descubra 4 benefícios da tecnologia no desenvolvimento da linguagem na infância

6 de Maio 2024, por Lua Crescente

Trabalhar o desenvolvimento da linguagem desde os primeiros anos de vida é fundamental para o crescimento saudável das crianças, bem como para o seu processo de aprendizagem. 

A capacidade de comunicação facilita a interação social, sendo uma competência importante para o sucesso académico e pessoal, ao longo da vida. 

Mas, o que tem a ver a tecnologia com o desenvolvimento da linguagem? Na verdade, as ferramentas tecnológicas podem ser um aliado importante para enriquecer e facilitar este processo, se aplicadas de forma correta e equilibrada.

Neste artigo, vamos falar sobre os 4 grandes benefícios da tecnologia no desenvolvimento da linguagem na infância. 

Se há quem encare a tecnologia como uma distração, vamos descobrir como, na prática, pode oferecer recursos e oportunidades que complementam e enriquecem as experiências linguísticas das crianças nos primeiros anos de vida.

criança no sofá, virada de cabeça para baixo, a brincar com um tablet

1. A tecnologia é um estímulo à expressão verbal

Numa era cada vez mais digital, as aplicações e jogos interativos fazem parte da vida das crianças, quase de forma inevitável. A realidade é que este tipo de ferramenta representa uma oportunidade única para estimular a expressão verbal e o desenvolvimento da linguagem das crianças de uma forma divertida e envolvente. 

Em vez de apenas consumirem o conteúdo, as crianças são incentivadas a interagir, ao mesmo tempo que praticam e expandem o seu vocabulário de uma maneira lúdica.

Mesmo que algumas atividades exijam a intervenção de um adulto, as crianças podem participar de forma ativa no conteúdo digital. Estas são apenas algumas opções:

  • Aplicações de criação de histórias. Aqui, as crianças podem criar as suas próprias histórias, usando texto, imagens e áudio. Eles podem gravar as suas próprias vozes para narrar a história e descrever personagens, e até mesmo adicionar efeitos sonoros. Além de promover  a expressão verbal, também estimula a criatividade e a imaginação.
  • Existem aplicações como jogos de palavras e histórias interativas, onde, por exemplo, pode ser apresentada uma história e a criança é convidada a escolher o próximo evento na narrativa, incentivando-a a expressar suas preferências e ideias;
  • Existem, ainda, aplicações que lançam às crianças desafios e atividades que exigem que usem palavras ou frases para avançar no jogo e completar tarefas. Por exemplo, num simples jogo de quebra-cabeças, a criança pode ser incentivada a nomear os objetos que está a mover para os lugares corretos.

Existem também jogos onde as crianças mais pequenas são estimuladas a imitar o som dos animais, a identificar letras, formas, números e objetos. 

Duas crianças, menino e menina, a olharem para um tablet

2. Exposição a novas palavras e aquisição de vocabulário

A tecnologia oferece às crianças acesso a uma grande diversidade de recursos educativos interativos, como aplicações, jogos e vídeos, pensados em específico para promover o desenvolvimento da linguagem. E são vários os recursos digitais, como aplicações, jogos, vídeos e sites educativos, que apresentam novas palavras e conceitos de formas diferentes e apelativas para as crianças.

Esta exposição a um repertório linguístico diverso é benéfica porque amplia o vocabulário das crianças, enriquecendo-as com termos a que podem estar menos habituadas no seu contexto habitual. 

A diversidade linguística e cultural proporcionada pela tecnologia é outra vantagem importante. As crianças têm a oportunidade de aprender palavras em diferentes idiomas e contextos culturais, expandindo a sua compreensão do mundo ao seu redor. A tecnologia é projetada para ser interativa e envolvente, o que captura a atenção das crianças e as incentiva a explorar e experimentar de forma ativa o vocabulário.

3. A aprendizagem pode ser personalizada e adaptada

Uma das grandes vantagens da tecnologia é o facto de permitir personalizar e adaptar o conteúdo consoante as necessidades e competências individuais de cada criança. 

Muitas aplicações utilizam algoritmos inteligentes para acompanhar o progresso da criança e ajustar o nível de dificuldade conforme ela avança.

Isso significa que as crianças podem aprender no seu próprio ritmo, receber desafios adequados ao seu nível de aprendizagem e, ao mesmo tempo, reforçar conceitos que dominam menos. 

São expostas a um vocabulário que é adequado ao seu nível de aprendizagem e interesse, o que proporciona uma experiência de aprendizagem mais personalizada e eficaz.

4. Feedback imediato e reforço positivo

Muitas aplicações e jogos interativos oferecem um feedback instantâneo às crianças sobre o seu desempenho, destacam as suas conquistas e oferecem orientação para melhorarem nas áreas onde têm mais dificuldades.

Este feedback ajuda as crianças a entenderem as suas próprias competências linguísticas e a identificar o que precisam de praticar mais. Além disso, o reforço positivo, na forma de elogios e recompensas virtuais, motiva as crianças a continuar envolvidas com estas atividades linguísticas e a procurarem ser melhores em cada uma delas.

Aproveite o potencial da tecnologia para o desenvolvimento da linguagem das crianças

É muito importante reforçar que a utilização da tecnologia deve ser equilibrada e sempre supervisionada por educadores e cuidadores. Quando utilizada de forma adequada, a tecnologia é uma ferramenta poderosa para complementar  a aprendizagem das crianças e para promover o seu desenvolvimento da linguagem de uma forma eficaz.

Na Lua Crescente, implementamos um projeto educativo inovador, com foco no desenvolvimento integral das crianças. Oferecemos às nossas crianças um ambiente acolhedor e estimulante, onde a tecnologia é utilizada de forma criativa e responsável para enriquecer a aprendizagem.

Faça-nos uma visita, conheça de perto a nossa abordagem, o nosso projeto educativo e as atividades que desenvolvemos para promover o desenvolvimento linguístico e global das crianças. 

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Arquivado em:Desenvolvimento da linguagem, Jardim de Infância, Pré-escolar, Tecnologia

Descubra qual o papel do diálogo aberto no desenvolvimento da inteligência emocional nas crianças

2 de Maio 2024, por Lua Crescente

Desde os primeiros anos de vida, as crianças enfrentam uma grande diversidade de emoções e é fundamental aprenderem a lidar com elas. E desenvolver a inteligência emocional desde cedo é fundamental para este processo, já que vai ajudar as crianças a compreenderem e comunicarem as suas emoções, bem como a relacionar-se de uma forma mais saudável com as outras pessoas.

E aqui o diálogo aberto surge como uma ferramenta essencial para promover um desenvolvimento saudável da inteligência emocional nas crianças. Como? É o que poderá descobrir ao longo deste artigo, onde vamos falar sobre:

  • A importância da inteligência emocional no desenvolvimento infantil;
  • O que é e qual a importância do diálogo aberto;
  • De que forma o diálogo aberto contribui para o desenvolvimento emocional das crianças;
  • Como trabalhar o diálogo aberto com as crianças.

Qual a importância da inteligência emocional no desenvolvimento nas crianças?

A inteligência emocional representa um papel muito importante no desenvolvimento saudável de uma criança, pois permite-lhe reconhecer, entender, lidar e gerir as suas próprias emoções, bem como as emoções das outras pessoas. Além disso, permite à criança controlar os seus impulsos, gerir as suas frustrações, desenvolver empatia e, também, estabelecer relacionamentos interpessoais mais positivos.

Além de terem um grande impacto no bem-estar emocional, estas competências também influenciam o sucesso das crianças ao longo da vida.

Por isso, trabalhar a inteligência emocional logo na infância, é mesmo essencial para o crescimento e desenvolvimento saudáveis das crianças.

O que é o diálogo aberto e qual a sua importância?

O diálogo aberto caracteriza-se por uma comunicação aberta, honesta, transparente e empática sobre sentimentos, emoções e experiências. 

Sempre que os pais, ou outros familiares e cuidadores, praticam o diálogo aberto com as crianças, estão a criar ao seu redor um ambiente seguro e acolhedor, onde as suas emoções são reconhecidas, validadas, valorizadas e, acima de tudo, compreendidas.

Além de ser uma forma de criar um ambiente propício ao desenvolvimento da inteligência emocional, o diálogo aberto fortalece os laços afetivos entre os adultos e as crianças, ao mesmo tempo que promove um relacionamento com base na confiança, no respeito e na compreensão.

Como é que o diálogo aberto contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional nas crianças?

Quando os adultos expressam as suas próprias emoções e escutam as emoções das crianças de forma empática, estão a ajudá-las a desenvolver o seu autoconhecimento. E isto vai permitir que aprendam a identificar as suas emoções, compreendam as suas causas e que sejam capazes de expressá-las de uma forma saudável. 

Destacamos 4 pontos onde o diálogo aberto desempenha um papel relevante no desenvolvimento da inteligência emocional infantil.

  • Expressão emocional: o diálogo aberto oferece às crianças um espaço seguro para expressar os seus sentimentos de forma livre, sejam eles positivos ou negativos. Quando incentiva as crianças a partilhar as suas emoções, está a validar os seus sentimentos e a desenvolver a sua capacidade de reconhecer e nomear as suas emoções;
  • Empatia e compreensão: incentivar as crianças a ouvir e compreender as emoções dos outros é uma forma de promover a empatia. Ao discutir de forma aberta questões emocionais e ao aprenderem a colocar-se no lugar dos outros, as crianças aprendem a respeitar e valorizar as diferentes experiências e perspetivas;
  • Resolução de conflitos: o diálogo aberto proporciona às crianças o desenvolvimento de competências essenciais para a resolução de conflitos, como uma comunicação mais eficaz, escuta ativa e negociação. Ao discutir problemas e encontrar soluções juntos, as crianças aprendem a lidar com os conflitos de forma construtiva e a manter relacionamentos saudáveis;
  • Autoconhecimento: ao refletir sobre as suas próprias emoções e as situações que as desencadeiam, as crianças aprendem a regular as suas reações emocionais e a tomar decisões mais conscientes e equilibradas.

Como cultivar um diálogo aberto com as crianças?

Como já referimos, o diálogo aberto promove uma maior conexão emocional entre adultos e crianças, o que origina um ambiente de confiança e segurança onde as crianças se sentem valorizadas e aceites, podendo explorar e expressar as suas emoções sem julgamentos.

E cultivar o diálogo aberto com as crianças é algo que está ao alcance de todos nós:

  1. Esteja presente e disponível para conversar sempre que a criança precisar;
  2. Demonstre empatia e compreensão ao ouvir suas as emoções;
  3. Valide os sentimentos da criança e evite minimizá-los ou julgá-los;
  4. Incentive a criança a expressar as suas emoções através de palavras, desenhos ou outras formas criativas;
  5. Procure transmitir à criança algumas ferramentas para resolver conflitos, para expressar preocupações de forma respeitosa e incentive a procura de soluções em conjunto.

O diálogo aberto desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da inteligência emocional nas crianças, dando-lhes a capacidade de compreender e gerir as suas emoções de forma saudável e eficaz. 

Ao cultivar um ambiente de comunicação aberta, os pais, cuidadores e professores estão a ajudar as crianças a construir as bases necessárias para o bem-estar emocional e sucesso pessoal ao longo da vida.

Na Lua Crescente, um dos nossos grandes objetivos é oferecer às crianças um ambiente seguro e acolhedor, onde tenham todas as condições necessárias para um crescimento saudável, nas mais variadas vertentes. Quer conhecer de perto a nossa abordagem? Faça-nos uma visita e conheça um pouco mais o ambiente que proporcionamos às nossas crianças. 

Arquivado em:Creche, Desenvolvimento emocional, Educação, Jardim de Infância

Quando é que as crianças devem deixar de dormir a sesta? Descubra algumas estratégias para ultrapassar esta fase com tranquilidade

23 de Novembro 2023, por Lua Crescente

dormir a sesta

Durante a primeira infância, dormir a sesta é essencial para o crescimento saudável das crianças. Uma rotina de sono adequada é fundamental para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, para a consolidação da memória e da aprendizagem.

A sesta infantil permite que o corpo e a mente da criança descansem e recuperem das atividades diárias. Este é, também, o momento no qual as crianças recuperam as suas energias para continuarem o seu dia com boa disposição.

Neste artigo abordaremos:

  • A importância de compreender e valorizar a hora da sesta nas crianças,
  • As necessidades de sono nas diferentes idades;
  • Os fatores a ter em conta para perceber se está na altura da criança deixar de dormir a sesta;
  • Algumas estratégias para uma transição mais tranquila nesta fase.

Qual a importância de dormir a sesta?

Durante os momentos de sono, como ao dormir a sesta, o organismo da criança trabalha na regeneração celular e na consolidação da memória, contribuindo para um desenvolvimento físico e cognitivo adequado e saudável.

Dormir a sesta é fundamental para uma boa rotina de sono, mas, além disso, é essencial que a criança durma o número de horas suficiente durante a noite. 

Quantas horas deve dormir a criança?

horas de sono nas criancas

O número ideal de horas de sono varia consoante a idade e, depende claro de cada criança e do seu ritmo.

  • Recém-nascidos: os recém-nascidos podem dormir entre 14 a 17 horas por dia. Além da noite, dormem várias sestas durante o dia;
  • A partir dos 3 meses: nesta fase, os bebés começam a ter um padrão de sono mais regular e é recomendado que durmam de 12 a 15 horas por dia;
  • 12 meses: a necessidade de dormir tantas horas começa a ser menor e grande parte das crianças desta idade dorme entre 11 a 14 horas por dia. É muito importante estabelecer uma rotina de sono consistente, com horários fixos para dormir e acordar, de forma a que a criança comece a regular o seu ritmo circadiano;
  • 3 anos: a rotina de sono deve ser mantida, ajustando-se aos horários escolares. Nesta fase, as crianças precisam de dormir entre 10 e 13 horas diárias;
  • 6 anos: a partir desta idade, grande parte das crianças precisa de 9 a 12 horas de sono por dia.

No entanto, é importante ter em conta que cada criança é única e tem as suas próprias necessidades, mesmo no que diz respeito ao sono.

Quando é que a criança pode deixar de dormir a sesta?

dormir a sesta

Dormir a sesta é uma parte muito importante do ciclo de sono das crianças pequenas. Mas, à medida que crescem, as suas necessidades e padrões de sono começam a mudar.

Esta é uma das dúvidas mais comuns entre os pais e a resposta certa depende de vários fatores.

Idade

Este é um dos principais pontos a ter em conta. Os bebés e as crianças pequenas precisam de várias sestas ao longo do dia para manterem uma boa rotina de sono. À medida que se aproximam dos 2-3 anos, grande parte das crianças começa a ter menos necessidade de dormir sestas, dormindo mais horas durante a noite.

Comportamento

Além da idade, o comportamento da criança é, também, um fator muito importante a considerar. Se notar que a criança resiste a dormir durante o dia, este pode ser um sinal de que está pronta para deixar de dormir a sesta.

Por outro lado, se durante o dia a criança se mostra sonolenta, irritada ou com dificuldades em manter-se concentrada, talvez seja melhor esperar antes de avançar.

Rotina diária

Além da rotina de sono em casa, as crianças têm um horário estabelecido para a sesta, caso frequentem a Creche ou o Jardim de Infância. Nestes casos, é importante seguir as recomendações da escola até que a criança esteja preparada para deixar de dormir a sesta.

Quando a altura de deixar a sesta chegar, é fundamental que esta transição seja feita de forma gradual.

Como ajudar a criança a deixar de dormir a sesta de forma tranquila?

Apesar de a sesta ser benéfica, a partir de uma determinada altura as crianças têm necessidade de deixar este hábito, passando a manter uma rotina de sono apenas à noite.

E, para que esta transição aconteça de uma forma natural e tranquila, existem algumas estratégias que pode implementar.

estrategias para deixar de dormir a sesta

Tenha atenção aos sinais

Todas as crianças são diferentes e a idade em que deixam de precisar da sesta varia. Por isso, é muito importante prestar atenção aos sinais que revelam se a criança está pronta para abandonar este hábito.

Reduza (de forma gradual) o tempo da sesta

Para eliminar este hábito de sono infantil, pode começar por reduzir a duração da sesta. Se a criança costuma dormir 2 horas, deixe-a dormir apenas 1 hora e meia e vá reduzindo aos poucos. Desta forma, a criança vai-se habituar a dormir menos durante o dia.

Ajuste o horário de dormir

Como reduziu a duração da sesta, é importante compensar este tempo no sono da noite. Por isso, comece a deitar a criança um pouco mais cedo.

Crie uma rotina antes de deitar

Crie um ambiente relaxante para preparar a criança para dormir — pode ser um banho, uma história ou uma música calma. Uma rotina tranquila antes de deitar pode mesmo ser um dos segredos para uma boa noite de sono.

Mantenha a criança estimulada durante o dia

Quando as crianças passam o dia envolvidas em atividades estimulantes e envolventes vão sentir-se mais cansadas ao final do dia, tornando o momento de dormir um pouco mais fácil.

Seja consistente

Estabeleça uma rotina e horários de sono e cumpra-a tanto quanto possível. A consistência é essencial durante esta transição para deixar de dormir a sesta.

Mantenha-se firme

Este processo pode demorar algum tempo e exigir alguma paciência. Nem sempre a criança se adapta a esta nova rotina sem resistência ou algum tipo de dificuldade. Por isso, ofereça todo o apoio e compreensão que as crianças precisam nesta fase.

No Movimento Escola Moderna até quando é que as crianças dormem a sesta?

criancas devem dormir a sesta

Na Lua Crescente valorizamos a importância do descanso e do sono para o desenvolvimento das crianças. Por isso, as crianças podem dormir a sesta enquanto sentirem essa necessidade, mesmo durante a frequência no Jardim de Infância. 

Contudo, à medida que o 1º Ciclo se aproxima, incentivamos uma transição gradual para que deixem a sesta e se preparem para esta nova fase onde deixam de ter este período de sono durante o dia. 

Ao longo deste processo, apoiamos as crianças e as suas famílias e, em conjunto, tentamos encontrar as melhores estratégias para que a adaptação a esta nova fase seja mais simples.
Para nós cada criança é única, estamos sempre atentos e respeitamos todos os sinais relativos à rotina do sono para ajustarmos a rotina da criança às suas próprias necessidades. Deixamos um convite para a vir conhecer a nossa escola, a nossa equipa e o nosso projeto educativo.

Arquivado em:Creche, Jardim de Infância, Pré-escolar Marcados com:Movimento Escola Moderna, sesta

Acolher Crianças Bilingues na Creche e Jardim de Infância: O Papel de uma Escola Adaptativa

20 de Julho 2023, por Lua Crescente

Num mundo mais global é cada vez mais comum existirem famílias onde as crianças crescem num ambiente bilingue, em que se fala um idioma na escola e outro em casa. Se durante a infância a escola tem sempre um papel fundamental no seu futuro e desenvolvimento, para uma criança bilingue pode ser também um ponto de partida muito importante para a integração da família na comunidade. Por isso é ainda mais importante que, nestes casos, frequentem estabelecimentos de ensino que reconheçam e valorizem a diversidade linguística e cultural como pedra basilar da aprendizagem.

Neste artigo, exploramos os desafios e as questões frequentes que os encarregados de educação de crianças bilingues podem ter, bem como discutir como a escola pode acolher e apoiar estas crianças e as suas famílias, com ênfase nos benefícios de um ambiente multicultural.

Desafios da educação bilingue na Creche e no Jardim de Infância

A aprendizagem da linguagem é um grande desafio da infância que se torna maior para as crianças que aprendem duas línguas em simultâneo.  Por isso, a educação de crianças bilingues é um desafio quer para as equipas educativas, quer para as famílias e é essencial existir um esforço conjunto entre educadores, encarregados de educação e as próprias crianças.

1. Dificuldade no desenvolvimento da linguagem e da capacidade oral

O desenvolvimento da linguagem é uma tarefa muito complexa a nível cognitivo. É muito comum que a aprendizagem de duas línguas distintas tenha algum impacto no desenvolvimento da linguagem, pois a aprendizagem de uma língua pode interferir na assimilação da outra.

2. Dificuldade em assimilar conceitos

As crianças aprendem e assimilam muitos conceitos novos na Creche e no Jardim de Infância, e isso pode ser ainda mais difícil quando apresentados em duas línguas diferentes. Isto pode dificultar a compreensão de conceitos básicos e afetar o seu desenvolvimento cognitivo. 

A importância do respeito pela individualidade da criança

A Lua Crescente não é uma escola bilingue, mas reconhece a importância do ambiente linguístico da criança e está preparada para acolher crianças bilingues de forma inclusiva e com respeito. Ao seguirmos os valores do Movimento da Escola Moderna (MEM), as nossas estratégias e práticas pedagógicas são flexíveis e adaptadas para garantir que todas as crianças se sentem acolhidas e apoiadas. Acreditamos que cada criança é única e, por isso, deve ter a sua individualidade reconhecida e valorizada.

Quando as crianças são expostas a diferentes culturas e idiomas desde cedo, aprendem a respeitar e valorizar as diferenças culturais. Por isso, na Lua Crescente as tradições e valores de cada família são bem-vindos e celebrados, criando uma atmosfera rica e diversificada que beneficia todas as crianças.

Encorajamos as crianças bilingues a partilharem as suas experiências linguísticas e culturais com os colegas e este intercâmbio de experiências enriquece a aprendizagem de todos e promove uma maior compreensão e respeito pela diversidade.

Diversidade cultural: uma riqueza para todos

Acreditamos que ter crianças bilingues na escola é um enriquecimento para toda a comunidade escolar. Elas trazem consigo a riqueza de diferentes culturas e perspetivas que, quando partilhadas, promovem a diversidade e a aceitação. Para celebrar esta diversidade, organizamos regularmente atividades multiculturais onde todas as crianças podem aprender sobre diferentes culturas e tradições. Desta forma, todas as nossas crianças, bilingues ou não, aprendem a valorizar e a respeitar as diferenças culturais, preparando-as para serem cidadãs do mundo.

Exemplos de atividades multiculturais perfeitos para crianças bilingues

Livros de histórias bilingues: O uso de livros bilingues pode ser uma excelente ferramenta. A leitura de histórias na língua falada em casa e na língua da escola ajuda a criança a estabelecer associações entre as palavras e conceitos nas duas línguas. 

Roda de conversa bilingue: Realizar uma roda de conversa onde a criança tem a oportunidade de ensinar aos colegas algumas palavras ou frases na sua língua materna. Esta estratégia não só apoia a criança bilingue, mas também promove a diversidade cultural e a inclusão na sala de aula.

Jogos de palavras: Jogos simples como o jogo da memória ou do bingo podem ser adaptados para incluir vocabulário em ambas as línguas. Estes jogos, além de apoiarem o desenvolvimento linguístico da criança bilingue, também introduzem palavras novas à restante turma.

Hora do Conto Multilingue: Encorajar a criança a trazer um livro de casa na sua língua materna para ser lido em voz alta na sala de aula. Isto pode ser uma experiência enriquecedora para todas as crianças e ajuda a criança bilingue a sentir que a sua língua e cultura são valorizadas.

Estas estratégias e atividades, quando implementadas num ambiente acolhedor e inclusivo como o que cultivamos na Lua Crescente, fazem uma grande diferença no apoio a crianças bilingues e na promoção da diversidade cultural.

O papel dos encarregados de educação

O envolvimento dos pais é essencial para o sucesso da criança na escola. Compreendemos que os encarregados de educação podem ter dúvidas e preocupações, e estamos aqui para os ouvir e apoiar. Incentivamos o diálogo aberto e frequente entre a escola e a família para garantir que atendemos às necessidades de cada criança da melhor maneira possível.

Com os encarregados de educação, discutimos estratégias para apoiar a linguagem em casa e na escola, proporcionando um ambiente linguístico consistente e encorajador para as crianças bilingues. Trabalhamos em parceria com os encarregados de educação para criar um plano que respeite a língua e a cultura de cada família, ao mesmo tempo que promovemos o desenvolvimento da criança em todas as áreas.

Ainda mais, acreditamos que a família tem um papel crucial no reforço positivo da identidade cultural da criança, ao serem os primeiros a apresentar as crianças à sua herança cultural e incentivá-los a orgulhar-se disso. A participação ativa dos encarregados de educação na vida escolar da criança ajuda a fortalecer o sentido de pertença e autoestima da criança.

Valorizar a identidade

Na Lua Crescente, entendemos que acolher uma criança bilingue vai além de simplesmente reconhecer a existência de duas línguas. É sobre valorizar a riqueza cultural que cada criança traz para a escola e criar um ambiente onde todas as crianças se sintam acolhidas, respeitadas e capazes de prosperar. Somos uma escola que pratica o Movimento da Escola Moderna e consideramos que todas as crianças são uma parte importante da nossa comunidade educacional. Trabalhamos para garantir que cada criança se sinta compreendida e apoiada na sua jornada educacional, não importa a língua que fale em casa.

Se tem uma criança bilingue e procura uma creche ou jardim de infância que a acolha de forma respeitosa e inclusiva, venha visitar a Lua Crescente. Aqui, pode conhecer a nossa abordagem educacional, falar com a nossa equipa e esclarecer todas as suas dúvidas. Estamos aqui para a sua família.

Arquivado em:Creche, Jardim de Infância Marcados com:bilingues, crianças, escola, Movimento Escola Moderna

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