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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

Quando e como tirar a fralda ao meu filho?

24 de Agosto 2020, por Lua Crescente

Num abrir e fechar de olhos, as crianças começam a ultrapassar cada uma das etapas mais marcantes do seu crescimento, entre as quais se inclui a hora em que deixam de usar fraldas.

Ainda assim, este é um assunto que inquieta muitos pais, principalmente porque é comum existir uma espécie de comparação com outros casos conhecidos, procurando saber se a criança está dentro do tempo “certo”, seja lá o que isso for.

Como forma de ajudar e aliviar um pouco a consciência (e o coração) de alguns pais, hoje vamos dar todas as informações que precisa para que esta fase seja ultrapassada com tranquilidade.

Existe uma idade recomendada para o desfralde?

A primeira noção a reter é a de que o desfralde não é apenas um hábito que se treina – exige uma capacidade de controlo dos esfíncteres.

E o que são esfíncteres? São músculos de fibras circulares, responsáveis pela contração de algumas zonas. Assim, quando são desenvolvidos, as crianças aprendem a reter as necessidades.

Posto isto, ainda que possam existir padrões noutras áreas do desenvolvimento infantil, esta não é uma delas, uma vez que todas as crianças são diferentes e atingem este estado de maturidade em alturas distintas.

Contudo, Olga Reis, psicóloga clínica, considera pouco provável que aconteça antes dos 18 meses.

Também o pediatra Fernando Chaves acredita que, por norma, o processo se inicia por volta dos 2 anos, ainda que existam muitas variações, tal como acontece com o andar ou o falar.

Ainda assim, o pediatra defende que pode ser mais rápido para crianças que tenham irmãos mais velhos, pois “funcionam por imitação e observação”.

Portanto, o tempo certo é quando a criança estiver preparada para a mudança. Nessa altura, Fernando Chaves acredita que “o processo pode fazer-se em duas ou três semanas”, mas também é variável.

Mais: alerta para a importância de respeitar o ritmo individual de desenvolvimento de cada uma, pois forçar pode ter o efeito contrário e gerar frustrações.

Tirar a fralda no verão – sim ou não?

Existem muitas opiniões que defendem que o verão é a melhor altura para iniciar o desfralde, por haver menos roupa e por dar menos trabalho.

No entanto, como já vimos, é importante não acelerar ou atrasar a mudança por questões de facilidade. Se a criança se mostrar pronta no inverno, que razões há para esperar?

Como reconhecer os sinais?

A criança está pronta para deixar as fraldas quando começa a ter consciência do processo. Nessa altura, revela alguns sinais a que os pais devem estar atentos, nomeadamente:

  • Avisar que tem a fralda suja;
  • Ter a fralda seca depois da sesta ou de manhã ao acordar;
  • Avisar quando está a fazer chichi ou cocó;
  • Mostrar autonomia, como vestir ou despir.

Ainda assim, os pais devem ter consciência de que se trata de um processo que nem sempre é fácil e linear – é natural existir descuidos, pelo que devem ter doses extra de paciência e carinho.

O que posso fazer para ajudar no desfralde?

Desengane-se se pensa que são apenas as crianças que têm de estar preparadas – este é um trabalho de equipa, que conta com a colaboração dos pais.

Partindo do princípio que a criança está pronta para a mudança, podem começar por tirar a fralda durante o dia, já que, nesse período, a criança está consciente e o controlo é maior.

Depois, podem fazê-lo durante os períodos de sesta e só por fim à noite.

Além disso, podem seguir as seguintes recomendações:

  • Lembrar ao longo do dia para avisar se sentir vontade;
  • Felicitar se conseguir usar o bacio (lembre-se: reforço positivo não é recompensa material);
  • Vestir roupa prática de vestir e despir;
  • Utilizar roupa interior apelativa ou com bonecos;
  • Reduzir os líquidos à noite;
  • Evitar ralhar ou humilhar, sob risco de criar associações negativas;
  • Levar à casa de banho antes de sair de casa ou antes de dormir.

Por último, um conselho chave: uma vez iniciado o processo, não volte atrás. Deve ser firme e consistente para que não haja retrocessos.

Aliança entre a Creche e a família para um desenvolvimento saudável

Para que o desenvolvimento ocorra de forma coerente, é fundamental existir comunicação e cooperação entre a família e a creche, já que é lá que passam grande parte do tempo.

Além do mais, em conjunto, este é um caminho mais fácil de percorrer, uma vez que os educadores podem aconselhar os pais, discutindo o assunto com experiência e conhecimento de causa.

As educadoras da Lua Crescente têm como preocupação central contribuir para que todas as crianças cresçam em equilíbrio e no seu próprio ritmo, e a sua não é exceção.

A equipa da Lua Crescente apoia as famílias ao longo do processo de desfralde, indicando, de acordo com a experiência e o conhecimento de cada criança, os tempos adequados a cada fase do processo.

Arquivado em:Creche Marcados com:Creche

Medidas de Contingência na Lua Crescente face à COVID-19

10 de Agosto 2020, por Lua Crescente

Com a retoma da vida normal, embora com limitações, em tempos de pandemia mundial, uma das grandes preocupações dos pais é garantir a saúde dos seus filhos – principalmente na escola, onde passam grande parte do seu tempo. 

Em tempo de Pandemia declarada pela OMS, a retoma da economia do país e, consequentemente, da atividade laboral das famílias, gera uma grande preocupação em garantir a segurança dos seus filhos. 

Ainda que o medo seja normal, a informação é a chave para um dia a dia mais tranquilo. 

Face a esta nova realidade e às recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS), queremos partilhar consigo o plano de contingência da Lua Crescente, desenhado para reduzir ao máximo o contágio, proteger crianças, familiares e profissionais e elaborado para proteger a saúde das crianças, dos familiares e dos profissionais e garantir a higiene e segurança do ambiente educativo.

Por que são necessárias Medidas de Contingência específicas para Creches / Jardins de Infância?

De acordo com alguns dados divulgados, os efeitos da infeção por COVID-19 nas crianças evoluem positivamente, na sua maioria, sem grandes complicações.

Ainda assim, e como podem também ser fonte de contágio para outras pessoas, a prevenção é o melhor investimento. 

As medidas de controlo aplicadas nas creches / jardins de infância são necessárias porque o risco de transmissão do vírus aumenta em espaços fechados com um número elevado de pessoas.

A estas razões junta-se ainda o facto de as crianças terem mais dificuldade em aderir a medidas de prevenção de forma autónoma.

De acordo com alguns dados divulgados, os efeitos da infeção por COVID-19 nas crianças evoluem positivamente, na sua maioria, sem grandes complicações. Ainda assim, e dado que as crianças também podem ser fonte de contágio para outras pessoas, a prevenção é o melhor investimento. 

Sabe-se que o risco de transmissão do vírus aumenta em espaços fechados com um número elevado de pessoas, o que torna essencial aplicar medidas de contingência nos contextos educativos, pois as próprias crianças têm mais dificuldade em implementar medidas de prevenção autonomamente. 

Preparação da Equipa

Todos os colaboradores da Lua Crescente têm formação em normas de higiene, desinfeção e segurança, e conhecimento do plano de atuação em caso de suspeita de contágio.

Durante as horas de funcionamento, todos os profissionais utilizam máscara e, quando necessário, outros Equipamentos de Proteção Individual como, por exemplo, luvas, viseira, etc., assim como, calçado e vestuário exclusivo da escola.

Para além disso, como forma de prevenir o contágio, procedem à desinfeção das mãos com frequência e evitam tocar na boca, face ou olhos das crianças. 

O dia a dia na Escola em tempos de pandemia

A chegada

Como forma de limitar o acesso às instalações, a entrada na Escola é realizada de forma individual, pelo que os pais devem aguardar no exterior, com a devida distância de segurança, até serem acolhidos pelo responsável.

A partir daí, segue-se um conjunto de procedimentos:

  1. Medir a temperatura;
  2. Descalçar os sapatos na chamada “zona suja”;
  3. Trocar por outro par, de uso exclusivo da escola;
  4. Lavar as mãos.

As crianças devem também estar munidas de uma muda de roupa.

Além disso, os brinquedos trazidos de casa são desencorajados.

Higienização e Limpeza

Para que a higienização das mãos seja frequente, foram instalados vários doseadores com soluções à base de álcool em diferentes zonas, como instalações sanitárias, locais de entrada e saída e ainda nas salas.

As crianças pequenas e, naturalmente, com pouca autonomia, são acompanhadas e incentivadas a lavar as mãos, diversas vezes, ao longo do dia, até este hábito de higiene se tornar parte integrante da sua rotina. 

Ainda que todos os espaços sejam desinfetados várias vezes, alguns objetos/locais requerem especial cuidado, nomeadamente:

  • Superfícies frequentemente tocadas (maçanetas, corrimões, interruptores, etc.);
  • Brinquedos (sendo que aqueles que não são essenciais, ou facilmente laváveis, foram removidos);
  • Materiais pedagógicos e outros equipamentos (fraldário, berços, camas, mesas, cadeiras, etc.).

No refeitório, as crianças comem com distanciamento entre si e cada criança tem o seu lugar fixo à mesa (como habitualmente). Durante as refeições, a equipa tem especial atenção de forma a impedir a troca de utensílios, como pratos, talheres e copos, principalmente entre as crianças mais novas, assim como a partilha de alimentos. 

Por último, sempre que possível, optamos por realizar atividades no exterior e garantimos uma boa ventilação dos espaços fechados ao abrir portas e janelas – com as devidas medidas de segurança. 

Distanciamento

Quando falamos de crianças, sabemos o quão difícil é garantir as recomendações de distanciamento social.

Reconhecendo essa característica das crianças, são implementadas medidas de distanciamento em alguns momentos da rotina: 

  • Organização de horários diferentes para evitar cruzamento entre grupos (para sestas, refeições e tempo no exterior);
  • Cancelamento de festas, visitas e outras atividades que exijam convidados;
  • Camas e berços dispostos com o devido distanciamento, de preferência alternando a posição dos pés e cabeça das crianças;
  • Marcação de lugares durante a refeição;
  • Distanciamento entre cadeiras e outros objetos onde se instalem;
  • Limitação do número de crianças nas casas de banho.

Para além disso, as salas são fixas, sendo que cada colaborador é responsável apenas por um grupo, a fim de evitar contactos entre pessoas de grupos distintos. 

O que fazer perante um caso suspeito?

Se alguma criança tiver sintomas enquanto está na escola, será encaminhada para uma área de isolamento previamente preparada, através de circuitos próprios, devidamente definidos e marcados no espaço da escola. 

De seguida, é realizado o contacto com a família, para a recolha tão breve quanto possível, com a Linha SNS 24 e restante comunidade escolar.

Caso note algum sintoma da COVID-19 na sua criança, ou se a mesma tiver estado em contacto com alguém infetado, comunique à Lua Crescente mas não a leve à escola.

Unir esforços em prol da saúde de todos

A criação de um plano de contingência, por si só, não é suficiente – o seu cumprimento depende do empenho de todos, pais e colaboradores Escola.

Só assim é possível alcançar o maior objetivo: preservar a saúde de todos e manter os princípios educativos.

Ainda assim, o plano está sujeito a alterações mediante indicações, pelo que os pais são informados via e-mail.

A Lua Crescente está preparada para acolher a sua criança da forma mais segura possível, levando a cabo a sua missão – contribuir para um crescimento saudável, mesmo num tempo desafiante.

Arquivado em:Creche, Jardim de Infância Marcados com:crianças

As crianças devem ir para os Avós ou para a Creche?

10 de Agosto 2020, por Lua Crescente

Uma das maiores fontes de stress para os pais surge na altura de escolher um local onde deixar as crianças durante o dia, principalmente se não houver possibilidade de ficar em casa com elas.

Geralmente, as opções passam por deixá-las na escola ou com os avós.

Ainda assim, para ambas as situações, existem muitas ideias preconcebidas e opiniões divergentes, pelo que não é de admirar que os pais se sintam confusos quanto à melhor opção.

Será que na escola o seu desenvolvimento será mais estimulado? Ou, pelo contrário, com os avós conseguem crescer na mesma medida?

Hoje vamos desmistificar este tema para que se sinta confiante na hora de escolher, independentemente da decisão.

A tendência em Portugal

De acordo com um estudo levado a cabo pela Fundação Calouste Gulbenkian, o nosso país tem a percentagem mais elevada de mães que trabalham a tempo inteiro, comparativamente com os outros 11 países estudados, daí a necessidade de encontrarem soluções para deixarem os filhos.

Além disso, o mesmo estudo indica que, em Portugal, a percentagem relativa à prestação de cuidados por parte dos avós é elevada, dado que os apoios e recursos às estruturas formais de acolhimento são limitados.

Ainda assim, a mesma tendência repete-se um pouco por toda a Europa, sendo as avós em particular as principais cuidadoras nestes casos, geralmente as que se encontram entre os 50 e os 69 anos e que não exercem empregos remunerados.

Desenvolvimento das crianças na Escola

De forma geral, e de acordo com a psicóloga Inês Chiote Rodrigues, os pais que optam por colocar as crianças na escola desde cedo tomam essa decisão por acreditarem que estão a “promover o seu desenvolvimento”.

E será importante?

De facto, a escola pode trazer muitos benefícios, nomeadamente:

  • Potencia a socialização;
  • Fomenta valores como a partilha e respeito pelos pares;
  • Serve como preparação para a vida escolar;
  • Incentiva ao respeito pelas regras e rotinas.

Além do mais, quando estão na escola encontram-se acompanhadas por profissionais experientes, que conhecem os melhores métodos para que se desenvolvam a nível social, cognitivo e emocional.

No entanto, uma das preocupações dos pais, que pode fazer com que se adie a entrada dos filhos na escola, prende-se com a frequência com que ficam doentes em ambiente escolar. Ainda assim, o contacto com algumas doenças e infeções pode ser benéfico para estimular o seu sistema imunitário.

Contudo, de acordo com a educadora Gabriela Silva, tudo depende do timing da criança, pelo que estar na escola não significa obrigatoriamente que o seu desenvolvimento seja maior.

Qual a idade ideal?

Mesmo que varie de criança para criança, o pediatra José Aparício defende que, no primeiro ano de vida, a criança não interage intencionalmente com os seus pares, pelo que a socialização não será a razão mais válida. 

No entanto, terão, à partida, rotinas mais estruturadas desde cedo, o que fará que a criança se estruture no que à segurança emocional diz respeito.

Portanto, não haverá uma idade ideal para entrada na creche e em todas as etapas haverá prós e contras. Os pais devem medir todas as condições e possibilidades da sua própria família e tomar a decisão sem se sentirem culpados, independentemente da sua escolha.

E se ficarem com os avós?

Existem muitas razões para que os pais optem por deixar os filhos com os avós, sendo que algumas prendem-se com razões monetárias, de incompatibilidade de horários ou até de segurança.

Além do mais, numa altura de ansiedade como a de deixar os filhos pela primeira vez, confiá-los a alguém com quem existe uma relação afetiva pode contribuir para aumentar a confiança.

Ainda assim, será que o desenvolvimento não é comprometido?

De acordo com Inês Chiote Rodrigues, tudo depende da forma como a criança é estimulada em casa dos avós – se “houver interação suficiente, saídas até aos parques infantis, interação com outras crianças e estabelecimento e firmeza de regras e rotinas”, o desenvolvimento será igualmente saudável.

Mais: existe até uma oportunidade para observar, escutar e conhecer melhor as crianças, pois a atenção não é dividida, como na escola.

Assim sendo, existem avós que se tornam verdadeiros educadores, pelo que, nesse caso, poderá ser benéfico usufruir da oportunidade.

O que os avós devem evitar?

Apesar de todas as vantagens, a ideia de que os avós podem “estragar” a criança ainda é muito presente.

Então, devem evitar comportamentos como:

  • Falar “à bebé”, para não prejudicar a linguagem oral;
  • Impedir a experimentação de novos alimentos, texturas e sabores;
  • Assumir sempre os hábitos de higiene pessoal;
  • Questionar e quebrar ordens e regras dos pais.

 Se estas questões acontecerem de forma frequente, os pais poderão sempre repensar a sua tomada de decisão.

Crescer em todos os lugares

Seja na creche ou com os avós, a solução ideal depende sempre de cada família e, principalmente, de cada criança, pelo que, se existe um segredo neste assunto, é prestar atenção às suas necessidades e ritmo de desenvolvimento.

Afinal de contas, a qualidade do tempo é o que faz a diferença nos resultados sociais, de saúde, cognitivos e emocionais.

Independentemente da decisão, o importante é que haja entendimento com os pais, de forma a contribuir para um crescimento saudável e consistente.Na Lua Crescente, acreditamos no acompanhamento personalizado, respeitando a individualidade de cada criança. Caso seja a sua opção, estamos preparados para proporcionar um desenvolvimento estimulante e feliz.

Arquivado em:Creche Marcados com:Creche

Os trabalhos de casa no 1.º ciclo são importantes?

20 de Julho 2020, por Lua Crescente

Trabalhos de Casa. É um dos assuntos que está sempre na ordem do dia. E percebe-se a razão. Os pais querem o melhor para os seus filhos. 

A verdade é que, mesmo entre os especialistas, as opiniões dividem-se quanto aos TPC – tanto no 1.º ciclo como nos restantes anos de escolaridade. 

Uns especialistas acreditam que são um instrumento pedagógico importante e devem ser defendidos. Outros, consideram-nos dispensáveis, não encontrando vantagens.

Mas afinal de contas, em que medida podem contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem? Qual o papel dos pais na hora dos TPC? Devem ajudar os filhos ou deixá-los aprender autonomamente?

Neste artigo, procuramos mostrar os pontos a favor e contra. 

Como são os TPC no 1.º ciclo?

De forma geral, os trabalhos para fazer em casa no 1.º ciclo são exercícios que pretendem ajudar as crianças a praticar o que aprenderam na escola. 

Os TPC destes alunos costumam incluir: 

  • Exercícios para repetição de palavras e letras (sobretudo quando estão a aprender a ler e escrever); 
  • Fichas e preenchimento; 
  • …e as tão famosas cópias.

De acordo com um estudo do professor Alexandre Henriques, que inquiriu pessoas que fazem parte da comunidade escolar, os TPC são mais frequentes no 1.º ciclo, em comparação com os outros anos escolares mais avançados.

A maioria dos professores revelou que manda trabalhos de casa cerca de 3 a 4 vezes por semana. E que demoram entre 15 a 30 minutos.

A maioria dos docentes considera que a quantidade de tarefas é excessiva, prejudicando o tempo de lazer e convívio com a família.

Além do mais, por vezes, os pais chegam tarde a casa, pelo que já não têm energia e disponibilidade mental para ajudar os seus filhos.

Contudo, segundo o mesmo estudo, parece haver uma concordância quanto à atribuição destes trabalhos.

Em que medida os trabalhos de casa são importantes?

Os docentes consideram que os TPC são fundamentais para consolidar o que se aprende nas aulas, além de estimularem o sentido de responsabilidade e respeito pelos prazos de entrega.

Para além disso, contribuem para que os pais estejam a par da vida escolar das crianças.

Também Pedro Sales Rosário, professor e autor na área da educação, acredita que “os TPC têm uma função instrutiva e podem contribuir para a promoção da autonomia e organização”.

Quanto às dificuldades e dúvidas no decorrer dos exercícios, é normal que as crianças as tenham. O objetivo é criar hábitos de estudo e responsabilizar, e não propriamente fazer tudo bem.

Mas existem opiniões contrárias…

Por outro lado, há especialistas que defendem que este método não é assim tão vantajoso porque as crianças precisam de tempo para brincar. 

E não só. 

Acreditam que as atividades devem ser reservadas para a escola. Em casa, devem estar livres de obrigações. 

Também Eduardo Sá, psicólogo especializado em psicologia infantil, acredita que “mais escola não é obrigatoriamente melhor escola”, pelo que os trabalhos de casa em excesso podem levar a que as crianças desenvolvam sentimentos negativos em relação à escola.

Qual deve ser o papel dos pais na hora de fazer os trabalhos de casa?

Apesar da vida ocupada dos pais, o estudo do professor Alexandre Henriques mostra que quase metade dos encarregados de educação permanece ao lado dos filhos e auxilia na hora dos TPC.

No entanto, os pais podem não ter as competências necessárias para ajudar em algumas matérias, o que é normal. 

De acordo com Pedro Sales Rosário, os pais não têm obrigação de ser professores dos filhos: podem fazer algumas explicações, se souberem, mas devem incentivar que perguntem ao professor.

Assim sendo, podem servir como orientadores, mas não assumir um papel demasiado interventivo – para não prejudicarem o processo natural de aprendizagem.

Ao acompanharem o estudo, os pais também podem aperceber-se das razões para que os filhos tenham dúvidas. Talvez se deva apenas à falta de atenção ou à timidez para questionar os professores. 

Por outro lado, pode tratar-se de uma dificuldade de aprendizagem no geral, ou somente de uma matéria específica.

Aprender na escola e em casa na medida certa 

O mais importante para as crianças é que cresçam de forma equilibrada e saudável, tanto na escola como em casa.

Dado que parece não existir uma verdade absoluta relativamente aos TPC, o que deve imperar é o bom senso, na quantidade e nos prazos de entrega. 

Podem ser enviadas pequenas tarefas que não ocupem demasiado tempo e permitam perceber se existem dúvidas ou exercícios que estimulem a criatividade, por exemplo.

Além do mais, as tarefas que as crianças não conseguem fazer sozinhas podem ser evitadas.

As professoras da Lua Crescente desenvolvem o seu trabalho segundo este sentido de equilíbrio (em termos de frequência e duração).

Na Lua Crescente, pretende-se que os TPC estimulem a responsabilidade das crianças e mantenham os pais a par do trabalho na escola, devendo, estes, ser orientadores e não professores para que os períodos na escola e em casa sejam horas de verdadeira motivação e aprendizagem.

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Quando é que o meu bebé deve começar a andar?

8 de Julho 2020, por Lua Crescente

O processo de crescimento de um bebé é repleto de conquistas. Uma das mais importantes é quando começa a andar e se torna mais independente. 

No entanto, graças a comparações com outras crianças, surgem as dúvidas: 

  • Será que o meu bebé está atrasado no desenvolvimento? 
  • Quando é que deve começar a andar? 
  • Terá algum problema? 

Este artigo procura clarificar os pais, para que consigam compreender melhor o crescimento do seu bebé.

Qual é a idade normal para um bebé começar a andar?

O desenvolvimento da capacidade motora, assim como de todas as áreas (nomeadamente emocional e cognitiva), depende do processo de amadurecimento do cérebro e do sistema nervoso.

Por isso, como cada criança tem o seu próprio ritmo, não existe uma idade certa para começar a andar, sendo que todas atingem esse marco em alturas diferentes.

Ainda assim, segundo um estudo apoiado pela Swiss National Science Foundation (SNSF), normalmente, costumam dar os primeiros passos por volta dos 12 meses.

O facto de poder ser mais cedo ou mais tarde pode estar relacionado com inúmeros fatores, nomeadamente com a personalidade – alguns bebés são mais ousados que outros e gostam de correr riscos, pelo que podem ter tendência para andar mais cedo.

O mesmo acontece quando têm irmãos mais velhos, pois é natural que procurem acompanhá-los e imitá-los.

O processo até conseguirem andar

Para que os bebés consigam desenvolver esta capacidade, é necessário que ultrapassem primeiro outras etapas que servem de preparação, nomeadamente quanto ao fortalecimento dos músculos, equilíbrio e coordenação de movimentos.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), quando estão prontos já são capazes de:

  • Erguer sem ajuda;
  • Permanecer em pé sozinhos;
  • Andar apoiando-se em móveis e outros objetos;
  • Dar alguns passos sem apoio.

Ainda assim, até conseguirem andar normalmente, é natural que alternem entre o gatinhar e o caminhar.

De forma geral, por volta dos 2 anos já caminham de forma menos desajeitada e os passos são dados com mais segurança, mesmo que ainda precisem de estar muito concentrados.

Quando a dificuldade se prolonga no tempo…

Mesmo que alguns bebés desenvolvam a capacidade de andar mais tarde que o esperado, não significa que todas as outras áreas de desenvolvimento seguirão o mesmo padrão.

Por exemplo, o mesmo estudo da Swiss National Science Foundation concluiu que as crianças que iniciam a marcha mais cedo não são necessariamente mais inteligentes.

Ainda que o processo de começar a andar seja frustrante e difícil, com muitos choros e quedas, pode relaxar: mais tarde ou mais cedo conseguem ultrapassar as complicações.

Contudo, se o bebé não conseguir andar de todo até por volta dos 18 meses, ou caso não caminhe bem aos 2 anos, deve ser dado um sinal de alerta. 

Nestes casos, mesmo que nem sempre seja um problema grave, é importante consultar um especialista. Pode existir alguma condicionante de saúde que dificulte o processo, entre as quais:

  • Condições que afetam os músculos (paralisias e outras);
  • Infeções auditivas (podem prejudicar o equilíbrio);
  • Displasia da anca.

Como é que os pais podem estimular o bebé para andar?

Ainda que seja um processo natural, os pais podem recorrer a algumas estratégias para estimular esta capacidade no bebé, tais como:

  • Colocar brinquedos longe para que se mova até lá;
  • Felicitar quando consegue andar ou pôr-se de pé;
  • Afastar e estender as mãos para que caminhe ao seu encontro;
  • Deixar explorar livremente (desde que num local seguro);
  • Confortar quando cai;
  • Deixar que ande descalço (os dedos dos pés ajudam no equilíbrio).

Porém, há igualmente gestos a evitar, entre os quais: 

  • Deslocar o bebé sempre ao colo;
  • Inibir demasiado quando estraga ou parte algo, para não desencorajar;
  • Incentivar quando ainda não está preparado;
  • Comprar aparelhos como as chamadas “aranhas” – segundo a Academia Americana de Pediatria não são seguras e não permitem uma posição natural para aprender a andar.

Começar a andar sim, mas com segurança

Quando os bebés começam finalmente a aprender a andar, o difícil será fazê-los parar, o que aflige o coração dos pais. Nesta fase, é importante que sejam tomadas algumas medidas de proteção.

É fundamental ter especial atenção às varandas, escadas, grades, janelas e portas abertas, assim como a objetos que não estão presos – como algumas peças de mobiliário, decoração ou plantas.

Pode ser necessário proteger algumas esquinas de móveis à altura do bebé, para evitar que se magoe.

Além disso, os pais devem redobrar a atenção na rua – as crianças movem-se cada vez mais depressa à medida que crescem.

A importância de começar a explorar o mundo no Berçário

Para o bebé, começar a andar representa mais uma oportunidade para conhecer o mundo que o rodeia, não só em casa, mas também na creche.

Como é natural que os bebés passem muito tempo neste espaço, o alcance de algumas metas pode ocorrer no Berçário. Por isso, é importante que sejam sempre acompanhados e compreendidos, independentemente do sítio onde estão.

Na Lua Crescente, todas as capacidades do seu bebé são estimuladas e respeitadas, pois todas as suas conquistas são também vitórias para quem o acompanha. 

A equipa de Berçário, liderada pela educadora, está sensibilizada para se manter atenta aos sinais que os bebés vão dando sobre as suas necessidades e interesses e inclui, no seu plano pedagógico, atividades que possam trabalhar competências na área da Motricidade.

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