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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Creche

Será que a minha criança passa demasiado tempo na Creche?

20 de Outubro 2020, por Lua Crescente

Quanto mais tempo os pais passam no trabalho, por norma, mais tempo a criança passa na creche. 

É assim a vida atual. 

Nalguns casos, os avós ou outros familiares conseguem ir buscar os bebés mais cedo. Mas não é a realidade de todas as famílias. 

A creche traz benefícios para o crescimento das crianças, mas será que o tempo que passam nesses locais é exagerado? 

Haverá algum período considerado adequado e razoável? E caso seja ultrapassado, quais as consequências para o crescimento e como as minimizar?

São tudo questões relevantes e importantes para os pais. Vamos, então, desmistificar esta temática.

Qual é a realidade portuguesa?

As crianças portuguesas passam, em média, cerca de 40 horas semanais nas creches (mais concretamente 39,1 horas).

Estes números representam uma diferença de cerca de 10 horas a mais em relação à média da União Europeia.

Portugal está, então, nos primeiros lugares da lista, sendo apenas ultrapassado pela Croácia e Eslováquia.

O tempo que as crianças até aos 3 anos passam fora de casa, nas creches, equivale a um dia normal de trabalho de uma pessoa adulta.

Os benefícios de entrar para a creche são muitos, pelo que é normal que os pais considerem e escolham esta opção. Contudo, decerto que alguns preferiam que os filhos passassem mais tempo em casa, se fosse possível.

O que acontece é que a realidade de muitas famílias não deixa espaço para alternativas, devido à carga horária laboral intensa e, por vezes, inflexível, dificultando a conciliação entre a vida profissional e a pessoal.

Aliás, Vanessa Cunha, socióloga, acredita que essa é a grande razão para que os pais não passem mais tempo com os filhos, levando-os a procurar soluções, como as creches, para a maior parte do dia.

Quanto tempo uma criança deve passar na Creche?

Num cenário ideal, o pediatra Eduardo Sá defende que as crianças até aos dois anos deveriam ficar em casa, ao cuidado de um membro da família.

Contudo, como já vimos, este cenário não é adequado a todas as realidades.

Sofia Ramalho da Ordem dos Psicólogos, acredita que até aos 2 anos o tempo de permanência na creche deveria corresponder apenas ao período da manhã, usufruindo do resto do dia com a família.

A partir dessa idade e até aos 3 anos, a carga horária diária poderia atingir as 4/6h, aumentando de forma gradual e adequando-se ao ritmo de crescimento das crianças.

Assim, seria possível responder às necessidades próprias de cada idade relativamente aos estímulos que precisam para se desenvolverem de forma saudável.

Quais os impactos do excesso de tempo escolar no desenvolvimento?

Passar demasiado tempo na creche parece não favorecer o desenvolvimento das crianças.

Em algumas situações pontuais, pode até resultar em quadros de ansiedade, sensação de abandono, baixa autoestima e insegurança.

Como minimizar os efeitos negativos?

Se os pais conseguirem encontrar alternativas e novas dinâmicas no seio familiar que permitam equilibrar o tempo passado na escola e com a família, ótimo.

Caso contrário, aproveite o tempo que tem,

É fundamental fazer valer o tempo que os pais passam com os filhos, de forma a conferir maior estabilidade emocional, reduzir o stress, aumentar a segurança e estreitar os laços familiares.

Se conseguir evitar levar trabalho para casa, melhor – conseguirá usufruir mais eficazmente do tempo em conjunto.

Desta forma, as vantagens da creche serão ainda mais evidenciadas, nomeadamente no que diz respeito às seguintes componentes:

  • Criação de relações e interações;
  • Estimulação da criatividade, autonomia e responsabilidade;
  • Evolução na linguagem e capacidade de expressão:
  • Desenvolvimento da capacidade psicomotora.

Usar o tempo na Creche para evoluir

Para além do tempo de qualidade passado em casa, as experiências vividas na creche permitem que os efeitos de estar longe dos pais durante tanto tempo sejam atenuados.

É importante não esquecer que os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento das crianças.

Então, se não existe outra opção a não ser passar a maior parte do dia na creche, certifique-se que é um espaço onde a evolução é estimulada, através das atividades praticadas e dos cuidados e acompanhamento por parte de profissionais dedicados e atentos.

Na Lua Crescente, encaramos e respeitamos a sua criança como um ser individual, com características próprias, proporcionando-lhe uma atenção personalizada. Desta forma, as horas passadas na creche serão, realmente, utilizadas para crescer.

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À procura de uma nova Escola? Perguntas obrigatórias para colocar à Direção

7 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Um dos maiores objetivos dos pais é escolher uma escola onde o desenvolvimento dos filhos será estimulado e, simultaneamente, onde se sentirão seguros e felizes.

Mas na fase de escolha existem muitas dúvidas – alimentação, adaptação e modelo educativo são algumas delas. A preocupação de não deixar nenhum assunto importante de lado é tanta que pode levar a alguma confusão.

Para que os pais estejam bem preparados, reunimos neste artigo algumas questões importantes que devem colocar para avaliar os estabelecimentos e realizar uma escolha consciente.

1. Qual a Política de Educação/Modelo Educativo?

É totalmente legítimo que os pais procurem saber que tipo de pessoas a escola pretende formar. Afinal, é importante que os mesmos valores fundamentais sejam partilhados para proporcionar uma formação equilibrada e consistente, entre a escola e a família

Além do mais, é normal que queiram perceber também a forma como cada criança é encarada no contexto escolar – se é respeitada como um ser individual, com as suas próprias características e ritmo de desenvolvimento.

Por fim, é importante conhecer o processo de aprendizagem, de que forma o desenvolvimento psicomotor, social e cognitivo é estimulado e que tipo de atividades são promovidas.

No caso da Lua Crescente, o modelo pedagógico baseia-se na Metodologia de Trabalho por Projeto, uma ferramenta do Movimento da Escola Moderna, onde a aprendizagem nasce dos interesses das crianças, tornando-as parte ativa do processo.

2. Qual a formação dos Educadores?

Deixar os filhos ao encargo de alguém fora do círculo próximo e familiar não é fácil.

Portanto, é importante conhecer a preparação dos responsáveis que acompanham as crianças, para que seja estabelecida uma relação de confiança que facilitará o processo.

Além do mais, pode também procurar conhecer as ferramentas, técnicas ou estratégias utilizadas e defendidas para estimular um desenvolvimento completo.

Depois de fazer esta questão, decerto conseguirá acalmar um pouco as suas preocupações.

Os educadores da Lua Crescente identificam-se, enquanto profissionais, com aquela Metodologia e com os princípios educativos e pedagógicos subjacentes.

3. As crianças têm atividades no exterior?

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, brincar ao ar livre traz muitas vantagens, tais como estimular a atividade física, a brincadeira, a relação com os pares e a compreensão do mundo.

No fundo, as crianças devem ter espaço para serem crianças, isto é, para brincar, correr e saltar.

Portanto, procure saber o tempo que têm para brincar no exterior, os equipamentos à disposição e de que forma é feita esta gestão, além das questões relacionadas com a segurança e supervisão.

Na Lua Crescente, procura-se que as crianças passem bastante tempo no exterior, não só em tempo de recreio mas também em atividades ditas orientadas pelas educadoras.

4. Como é feito o processo de adaptação de novos alunos?

Ingressar na escola pela primeira vez ou mudar de escola não é fácil, nem para os pais nem para as crianças – exige um processo de adaptação.

Se a escola garantir um acompanhamento próximo, individualizado e atento, perfeito.

Na Lua Crescente, os pais são convidados a passar algum tempo com as crianças e assistir a algumas dinâmicas em sala de aula, para conseguirem gerir as emoções e para promover uma adaptação gradual e tranquila para elas. Considera-se que o espaço e os novos cuidadores devem ser assumidos pelas crianças, com o apoio afetivo dos pais. 

Nesta situação de pandemia, em que os pais não entram na escola, a Lua Crescente adaptou algumas estratégias de adaptação.

5. Existe a possibilidade de realizar atividades extracurriculares?

De acordo com a psicóloga Marta Costa, estas atividades são importantes para um desenvolvimento equilibrado.

Questione sobre as modalidades, os horários e, principalmente, se as atividades são adequadas à idade da sua criança.

Música, motricidade, inglês, natação, judo, mindfulness e dança criativa – são muitas as opções na Lua Crescente.

6. Como é a relação de comunicação entre a Escola e os Pais?

Uma política de comunicação, respeito e transparência entre a escola e a família é a chave para um desenvolvimento consistente e saudável pois não só promove um maior conhecimento da criança e das suas necessidades (em questões como o desfralde, largar a chucha ou aprender a andar), como também facilita a resolução de problemas.

Procure saber a disponibilidade da escola para conversar com os pais, sempre que seja necessário.

O clima de vivências da Lua Crescente é fortemente marcado por uma proximidade comunicacional entre todos. Existe contacto direto diário entre os pais e os educadores e recorre-se a estratégias digitais.

7. Como funcionam as refeições e regimes alimentares?

Não é segredo para ninguém que a alimentação é importante para que as crianças cresçam fortes e saudáveis.

Dado que algumas refeições são feitas na escola, e como nem todas as famílias têm os mesmos hábitos, questione acerca do tipo de alimentação realizada na escola, se é variada, se são respeitadas opções alimentares (como o vegetarianismo, por exemplo) ou alergias.

A alimentação na Lua Crescente é realizada através de uma parceria com a Bebé Gourmet, que proporciona um regime saudáve, de origem biológica.

8. Que medidas foram implementadas durante a pandemia?

É impossível ignorar a situação que vivemos por conta da COVID-19.

Portanto, questões relacionadas com medidas de higiene/desinfeção e de prevenção de contágio implementadas são muito importantes para averiguar de que forma a escola está preparada para proteger ao máximo a saúde das crianças e de toda a comunidade escolar.

Conheça as medidas implementadas pela Lua Crescente.

Uma escolha consciente para um crescimento saudável

Agora que já conhece algumas questões que deve colocar, é hora de marcar uma visita ao espaço.

Se possível, leve a sua criança – é importante perceber como reage ao ambiente.

Como forma de acalmar os pais numa altura de ansiedade, na Lua Crescente estamos disponíveis para esclarecer todas as dúvidas – marque a sua visita e venha conhecer-nos.

Devido à pandemia, as visitas são agora realizadas ao fim de semana, com todas as medidas de segurança.

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Quando e como tirar a fralda ao meu filho?

24 de Agosto 2020, por Lua Crescente

Num abrir e fechar de olhos, as crianças começam a ultrapassar cada uma das etapas mais marcantes do seu crescimento, entre as quais se inclui a hora em que deixam de usar fraldas.

Ainda assim, este é um assunto que inquieta muitos pais, principalmente porque é comum existir uma espécie de comparação com outros casos conhecidos, procurando saber se a criança está dentro do tempo “certo”, seja lá o que isso for.

Como forma de ajudar e aliviar um pouco a consciência (e o coração) de alguns pais, hoje vamos dar todas as informações que precisa para que esta fase seja ultrapassada com tranquilidade.

Existe uma idade recomendada para o desfralde?

A primeira noção a reter é a de que o desfralde não é apenas um hábito que se treina – exige uma capacidade de controlo dos esfíncteres.

E o que são esfíncteres? São músculos de fibras circulares, responsáveis pela contração de algumas zonas. Assim, quando são desenvolvidos, as crianças aprendem a reter as necessidades.

Posto isto, ainda que possam existir padrões noutras áreas do desenvolvimento infantil, esta não é uma delas, uma vez que todas as crianças são diferentes e atingem este estado de maturidade em alturas distintas.

Contudo, Olga Reis, psicóloga clínica, considera pouco provável que aconteça antes dos 18 meses.

Também o pediatra Fernando Chaves acredita que, por norma, o processo se inicia por volta dos 2 anos, ainda que existam muitas variações, tal como acontece com o andar ou o falar.

Ainda assim, o pediatra defende que pode ser mais rápido para crianças que tenham irmãos mais velhos, pois “funcionam por imitação e observação”.

Portanto, o tempo certo é quando a criança estiver preparada para a mudança. Nessa altura, Fernando Chaves acredita que “o processo pode fazer-se em duas ou três semanas”, mas também é variável.

Mais: alerta para a importância de respeitar o ritmo individual de desenvolvimento de cada uma, pois forçar pode ter o efeito contrário e gerar frustrações.

Tirar a fralda no verão – sim ou não?

Existem muitas opiniões que defendem que o verão é a melhor altura para iniciar o desfralde, por haver menos roupa e por dar menos trabalho.

No entanto, como já vimos, é importante não acelerar ou atrasar a mudança por questões de facilidade. Se a criança se mostrar pronta no inverno, que razões há para esperar?

Como reconhecer os sinais?

A criança está pronta para deixar as fraldas quando começa a ter consciência do processo. Nessa altura, revela alguns sinais a que os pais devem estar atentos, nomeadamente:

  • Avisar que tem a fralda suja;
  • Ter a fralda seca depois da sesta ou de manhã ao acordar;
  • Avisar quando está a fazer chichi ou cocó;
  • Mostrar autonomia, como vestir ou despir.

Ainda assim, os pais devem ter consciência de que se trata de um processo que nem sempre é fácil e linear – é natural existir descuidos, pelo que devem ter doses extra de paciência e carinho.

O que posso fazer para ajudar no desfralde?

Desengane-se se pensa que são apenas as crianças que têm de estar preparadas – este é um trabalho de equipa, que conta com a colaboração dos pais.

Partindo do princípio que a criança está pronta para a mudança, podem começar por tirar a fralda durante o dia, já que, nesse período, a criança está consciente e o controlo é maior.

Depois, podem fazê-lo durante os períodos de sesta e só por fim à noite.

Além disso, podem seguir as seguintes recomendações:

  • Lembrar ao longo do dia para avisar se sentir vontade;
  • Felicitar se conseguir usar o bacio (lembre-se: reforço positivo não é recompensa material);
  • Vestir roupa prática de vestir e despir;
  • Utilizar roupa interior apelativa ou com bonecos;
  • Reduzir os líquidos à noite;
  • Evitar ralhar ou humilhar, sob risco de criar associações negativas;
  • Levar à casa de banho antes de sair de casa ou antes de dormir.

Por último, um conselho chave: uma vez iniciado o processo, não volte atrás. Deve ser firme e consistente para que não haja retrocessos.

Aliança entre a Creche e a família para um desenvolvimento saudável

Para que o desenvolvimento ocorra de forma coerente, é fundamental existir comunicação e cooperação entre a família e a creche, já que é lá que passam grande parte do tempo.

Além do mais, em conjunto, este é um caminho mais fácil de percorrer, uma vez que os educadores podem aconselhar os pais, discutindo o assunto com experiência e conhecimento de causa.

As educadoras da Lua Crescente têm como preocupação central contribuir para que todas as crianças cresçam em equilíbrio e no seu próprio ritmo, e a sua não é exceção.

A equipa da Lua Crescente apoia as famílias ao longo do processo de desfralde, indicando, de acordo com a experiência e o conhecimento de cada criança, os tempos adequados a cada fase do processo.

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As crianças devem ir para os Avós ou para a Creche?

10 de Agosto 2020, por Lua Crescente

Uma das maiores fontes de stress para os pais surge na altura de escolher um local onde deixar as crianças durante o dia, principalmente se não houver possibilidade de ficar em casa com elas.

Geralmente, as opções passam por deixá-las na escola ou com os avós.

Ainda assim, para ambas as situações, existem muitas ideias preconcebidas e opiniões divergentes, pelo que não é de admirar que os pais se sintam confusos quanto à melhor opção.

Será que na escola o seu desenvolvimento será mais estimulado? Ou, pelo contrário, com os avós conseguem crescer na mesma medida?

Hoje vamos desmistificar este tema para que se sinta confiante na hora de escolher, independentemente da decisão.

A tendência em Portugal

De acordo com um estudo levado a cabo pela Fundação Calouste Gulbenkian, o nosso país tem a percentagem mais elevada de mães que trabalham a tempo inteiro, comparativamente com os outros 11 países estudados, daí a necessidade de encontrarem soluções para deixarem os filhos.

Além disso, o mesmo estudo indica que, em Portugal, a percentagem relativa à prestação de cuidados por parte dos avós é elevada, dado que os apoios e recursos às estruturas formais de acolhimento são limitados.

Ainda assim, a mesma tendência repete-se um pouco por toda a Europa, sendo as avós em particular as principais cuidadoras nestes casos, geralmente as que se encontram entre os 50 e os 69 anos e que não exercem empregos remunerados.

Desenvolvimento das crianças na Escola

De forma geral, e de acordo com a psicóloga Inês Chiote Rodrigues, os pais que optam por colocar as crianças na escola desde cedo tomam essa decisão por acreditarem que estão a “promover o seu desenvolvimento”.

E será importante?

De facto, a escola pode trazer muitos benefícios, nomeadamente:

  • Potencia a socialização;
  • Fomenta valores como a partilha e respeito pelos pares;
  • Serve como preparação para a vida escolar;
  • Incentiva ao respeito pelas regras e rotinas.

Além do mais, quando estão na escola encontram-se acompanhadas por profissionais experientes, que conhecem os melhores métodos para que se desenvolvam a nível social, cognitivo e emocional.

No entanto, uma das preocupações dos pais, que pode fazer com que se adie a entrada dos filhos na escola, prende-se com a frequência com que ficam doentes em ambiente escolar. Ainda assim, o contacto com algumas doenças e infeções pode ser benéfico para estimular o seu sistema imunitário.

Contudo, de acordo com a educadora Gabriela Silva, tudo depende do timing da criança, pelo que estar na escola não significa obrigatoriamente que o seu desenvolvimento seja maior.

Qual a idade ideal?

Mesmo que varie de criança para criança, o pediatra José Aparício defende que, no primeiro ano de vida, a criança não interage intencionalmente com os seus pares, pelo que a socialização não será a razão mais válida. 

No entanto, terão, à partida, rotinas mais estruturadas desde cedo, o que fará que a criança se estruture no que à segurança emocional diz respeito.

Portanto, não haverá uma idade ideal para entrada na creche e em todas as etapas haverá prós e contras. Os pais devem medir todas as condições e possibilidades da sua própria família e tomar a decisão sem se sentirem culpados, independentemente da sua escolha.

E se ficarem com os avós?

Existem muitas razões para que os pais optem por deixar os filhos com os avós, sendo que algumas prendem-se com razões monetárias, de incompatibilidade de horários ou até de segurança.

Além do mais, numa altura de ansiedade como a de deixar os filhos pela primeira vez, confiá-los a alguém com quem existe uma relação afetiva pode contribuir para aumentar a confiança.

Ainda assim, será que o desenvolvimento não é comprometido?

De acordo com Inês Chiote Rodrigues, tudo depende da forma como a criança é estimulada em casa dos avós – se “houver interação suficiente, saídas até aos parques infantis, interação com outras crianças e estabelecimento e firmeza de regras e rotinas”, o desenvolvimento será igualmente saudável.

Mais: existe até uma oportunidade para observar, escutar e conhecer melhor as crianças, pois a atenção não é dividida, como na escola.

Assim sendo, existem avós que se tornam verdadeiros educadores, pelo que, nesse caso, poderá ser benéfico usufruir da oportunidade.

O que os avós devem evitar?

Apesar de todas as vantagens, a ideia de que os avós podem “estragar” a criança ainda é muito presente.

Então, devem evitar comportamentos como:

  • Falar “à bebé”, para não prejudicar a linguagem oral;
  • Impedir a experimentação de novos alimentos, texturas e sabores;
  • Assumir sempre os hábitos de higiene pessoal;
  • Questionar e quebrar ordens e regras dos pais.

 Se estas questões acontecerem de forma frequente, os pais poderão sempre repensar a sua tomada de decisão.

Crescer em todos os lugares

Seja na creche ou com os avós, a solução ideal depende sempre de cada família e, principalmente, de cada criança, pelo que, se existe um segredo neste assunto, é prestar atenção às suas necessidades e ritmo de desenvolvimento.

Afinal de contas, a qualidade do tempo é o que faz a diferença nos resultados sociais, de saúde, cognitivos e emocionais.

Independentemente da decisão, o importante é que haja entendimento com os pais, de forma a contribuir para um crescimento saudável e consistente.Na Lua Crescente, acreditamos no acompanhamento personalizado, respeitando a individualidade de cada criança. Caso seja a sua opção, estamos preparados para proporcionar um desenvolvimento estimulante e feliz.

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