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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

Com que idade o Bebé deve passar a dormir no próprio quarto?

21 de Setembro 2020, por Lua Crescente

O sono das crianças é um dos temas mais difíceis da maternidade, levando muitos pais ao desespero de não saber as melhores decisões a tomar.

Uma delas diz respeito à mudança para um espaço próprio para dormir.

Será que existe uma idade recomendada? Qual a importância desta transição?

Vamos esclarecer tudo.

Qual a idade ideal para deixarem o quarto dos pais?

Durante os primeiros meses de vida, é normal que os pais optem por ter os seus bebés no mesmo espaço (o chamado co-sleeping) por várias razões: ainda mamam, acordam muitas vezes, por exaustão dos próprios pais ou simplesmente porque é uma forma de se sentirem mais tranquilos e menos preocupados.

Além disso, existe ainda uma razão de segurança e vigilância, uma vez que cerca de 95% dos casos de morte súbita ocorre antes dos 6 meses.

Assim sendo, de acordo com a psicóloga e coordenadora do Núcleo de Perturbações do Sono no PIN Mafalda Leitão, a transição para outro quarto deve ocorrer por volta dos 6 meses.

Mário Cordeiro, pediatra, defende que essa é a idade máxima, dando como referência os 4 meses de idade.

Ainda assim, cada caso é um caso – alguns bebés demoram poucos meses, outros demoram anos.

De forma geral, a psicóloga Mafalda defende que os pais podem considerar a mudança quando o bebé:

  • É capaz de dormir, pelo menos, 6 horas seguidas;
  • Não exige cuidados de saúde constantes;
  • Consegue desviar objetos da cara;
  • É capaz de se virar de barriga para baixo e para cima sem ajuda.

Contudo, caso o bebé atinja os 6 meses e ainda achar que não é a altura certa, não deve sentir culpa – esta transição deve ser feita quando os pais e o bebé estiverem preparados, de forma a não causar ansiedade e a evitar regredir no processo mais tarde, prejudicando a aprendizagem.

De qualquer forma, converse com o pediatra sobre o assunto, pois melhor que ninguém saberá avaliar e orientar quanto à melhor decisão a tomar.

Qual a importância da transição?

Sabemos que a ideia de os bebés adormecerem tranquilamente perto dos pais é realmente tentadora, mas pode contribuir para limitar, em certa medida, o desenvolvimento natural, principalmente no que diz respeito à autonomia e confiança.

Quando adormece com os pais (especialmente na mesma cama, o que o pediatra Mário Cordeiro desaconselha), o bebé irá associar a sensação de segurança à presença dos pais e não conseguirá desligar facilmente dessa conceção, podendo causar inseguranças futuras.

Assim, dormir no próprio quarto levará a que consiga sentir a mesma sensação de segurança sem a presença física dos pais, facilitando o seu desenvolvimento e a sua capacidade de adaptação.

Além do mais, é importante ensinar às crianças a noção de privacidade, para que os próprios pais não vejam a relação conjugal prejudicada.

Como preparar a mudança?

A especialista do sono Filipa Sommerfeldt Fernandes acredita que para os pais pode ser mais difícil do que para as crianças.

Para começar, estabeleça rotinas consistentes e claras antes da hora de deitar.

É importante dar um jantar adequado às necessidades, para que o bebé não acorde durante a noite com fome.

Depois, pode seguir as seguintes etapas:

  • Dar banho;
  • Escurecer o quarto enquanto prepara o bebé;
  • Cantar ou ler uma história, para criar um sinal de que é hora de dormir;
  • Apagar a luz e sentar perto do berço/cama;
  • Se o bebé ficar agitado, recordar que está perto dele;
  • Aos poucos, ir afastando.

O processo de aproximação e afastamento deve ser repetido as vezes que forem necessárias até adormecer ou caso acorde durante a noite.

Rosa Gouveia, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Pediatria do Neurodesenvolvimento acrescenta ainda que podem ser dados alguns objetos de transição, como por exemplo um brinquedo ou peluche com que adormeça sempre.

Além disso, os bebés devem ser deitados de barriga para cima, sem demasiados estímulos, como brinquedos, e sem almofadas ou cobertores desnecessários que possam representar risco para a respiração.

Lembre-se: o mais importante são doses extra de paciência. Verá que mais tarde ou mais cedo o seu bebé dormirá sozinho às mil maravilhas.

O que fazer se chorar?

Durante o processo, é normal que o bebé chore ou acorde com pesadelos.

Como não nasce com mecanismos de autorregulação, terá de o acalmar.

Virar costas e deixar a chorar não é opção – é um sofrimento desnecessário para os pais e para os bebés.

Contudo, tenha em atenção que acalmar não significa ajudar a adormecer.

Berçário: um aliado em todas as fases de desenvolvimento

Todas as etapas de crescimento são vividas também no Berçário.

É lá que os hábitos e aprendizagens podem ser consolidados, de forma a facilitar a vida dos pais em casa. Afinal, estando longe, os bebés podem aprender a adaptar-se a novos ambientes e rotinas.

As educadoras da Lua Crescente têm como principal missão ajudar a formar crianças equilibradas e felizes, capazes de ultrapassar todos os marcos importantes com sucesso. Elas tentam, precisamente, promover o sentido de autorregulação para que o bebé cresça fortalecido no que à segurança emocional diz respeito.

Arquivado em:Berçário Marcados com:Berçário

As crianças devem usar máscara? Em que condições e como incentivar o uso?

14 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Numa altura em que o regresso às aulas é um tema muito presente, é importante esclarecer alguns pontos relacionados com as normas de prevenção frente à pandemia que atravessamos.

Conhecemos as medidas para os adultos, mas e para as crianças? Será que devem usar máscara?

A uma situação por si só complicada, junta-se ainda uma enorme quantidade de opiniões controversas, que confunde e aflige os pais.

Contudo, a aflição não é uma aliada, mas a informação é. Por isso, hoje damos algumas explicações sobre o assunto.

A partir de que idade as crianças devem usar máscara?

De acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), em Portugal as máscaras só são obrigatórias a partir dos 10 anos, em locais como a escola ou nos transportes públicos.

Ainda assim, a partir dos 2 anos podem ser usadas em espaços fechados, mas tudo depende da criança – se compreende minimamente o porquê de utilizar máscara e se souber como o deve fazer.

Caso não a tolere de todo, não seja capaz de a tirar sem ajuda ou se lhe tocar frequentemente é preferível não usar, pois causa uma falsa sensação de segurança.

Resumindo: para crianças com menos de 10 anos, usar ou não usar não é propriamente uma questão de idade, mas sim de maturidade, pelo que cada caso deve ser avaliado individualmente.

Contudo, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos E.U.A (CDC) e a DGS alertam para que as crianças com menos de 2 anos não usem máscara em nenhuma circunstância por conta das pequenas vias respiratórias, sob risco de causar dificuldades respiratórias e até asfixia, conforme corroborado por um estudo publicado pelo European Journal of Pediatrics.

Além disso, casos de crianças que sofrem de deficiência, perturbações no desenvolvimento ou outros problemas devem ser também avaliados individualmente.

Quais as vantagens e riscos?

Sabemos da dificuldade das crianças em manter o distanciamento social, principalmente na escola. Neste sentido, a máscara pode ser uma aliada na prevenção da sua saúde.

Por outro lado, pode representar alguns riscos, daí a quantidade de opiniões divergentes sobre o tema.

Além do risco de asfixia, as máscaras, por taparem uma parte da cara, dificultam a perceção de eventuais sinais de dificuldades respiratórias.

Esta possibilidade é especialmente problemática quando as crianças ainda não conseguem expressar claramente o que sentem.

Como escolher a máscara ideal e como colocar de forma adequada?

Independentemente do tipo de máscara, é fundamental que seja certificada pelas entidades competentes para que cumpra a função de diminuir o risco de contágio.

Além disso, uma criança não deve utilizar uma máscara de um adulto – deve ter um tamanho adequado às suas faces, cobrindo adequadamente o nariz e a boca.

Como pode incentivar o uso da máscara?

É importante recordar que esta é uma situação inusitada, pelo que é natural que algumas crianças estranhem o uso da máscara ou que até se recusem a usá-la.

De acordo com a pediatra especialista em pneumologia Teresa Bandeira, as crianças devem ser treinadas a usar, mas não obrigadas.

Mas como?

Explicando em linguagem que entendam o porquê de terem de usar. Para crianças mais velhas, pode até usar a história dos “germes” que podem fazer com que fique doente, sendo que a máscara ajudará a livrar-se deles.

Além disso, os pais podem ainda seguir as seguintes recomendações:

  • Colocar uma máscara no peluche/brinquedo predileto;
  • Usar máscaras com desenhos ou outros motivos infantis;
  • Mostrar fotografias de outras crianças a usar máscara;
  • Olhar ao espelho com a máscara e falar sobre o assunto.

Por vezes, tendemos a subestimar a capacidade de adaptação das crianças – na verdade, a maioria aprende rapidamente.

Além do mais, é frequente que queiram imitar os pais ou irmãos mais velhos, pelo que é possível que a sua criança até já tenha questionado ou pedido para usar uma máscara também.

Como ensinar a usar corretamente?

Não basta usar máscara, é preciso saber como o fazer corretamente.

De forma geral, as recomendações são as mesmas para os adultos:

  • Lavar ou desinfetar as mãos antes de pôr/tirar a máscara;
  • Não tocar na máscara ou na face após a colocação sem desinfetar as mãos;
  • Não tocar na parte exterior da máscara;
  • Tirar e pôr tocando nos elásticos;
  • Trocar a cada 4/6 horas ou quando se encontrar húmida.

Para que consiga seguir estas recomendações, pode incentivar a sua criança a usar a máscara em casa durante um período de tempo para poder praticar.

Promover a segurança e a saúde em todos os lugares

Usar a máscara pode ser eficaz, mas é apenas uma das recomendações que podem evitar o contágio. Manter o distanciamento social, evitar locais com muita gente e lavar frequentemente as mãos são outros exemplos.

Tudo isto são hábitos que devem ser incentivados pelos pais, mas também pela escola. Afinal, também o ambiente escolar sofreu muitas alterações e as crianças terão de conviver com elas.Na Lua Crescente, foram tomadas algumas medidas de contingência como forma de garantir a preservação da saúde de todos, para assegurar a continuação da formação das crianças.

Arquivado em:1º Ciclo, Jardim de Infância Marcados com:1º Ciclo, Jardim de Infância

À procura de uma nova Escola? Perguntas obrigatórias para colocar à Direção

7 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Um dos maiores objetivos dos pais é escolher uma escola onde o desenvolvimento dos filhos será estimulado e, simultaneamente, onde se sentirão seguros e felizes.

Mas na fase de escolha existem muitas dúvidas – alimentação, adaptação e modelo educativo são algumas delas. A preocupação de não deixar nenhum assunto importante de lado é tanta que pode levar a alguma confusão.

Para que os pais estejam bem preparados, reunimos neste artigo algumas questões importantes que devem colocar para avaliar os estabelecimentos e realizar uma escolha consciente.

1. Qual a Política de Educação/Modelo Educativo?

É totalmente legítimo que os pais procurem saber que tipo de pessoas a escola pretende formar. Afinal, é importante que os mesmos valores fundamentais sejam partilhados para proporcionar uma formação equilibrada e consistente, entre a escola e a família

Além do mais, é normal que queiram perceber também a forma como cada criança é encarada no contexto escolar – se é respeitada como um ser individual, com as suas próprias características e ritmo de desenvolvimento.

Por fim, é importante conhecer o processo de aprendizagem, de que forma o desenvolvimento psicomotor, social e cognitivo é estimulado e que tipo de atividades são promovidas.

No caso da Lua Crescente, o modelo pedagógico baseia-se na Metodologia de Trabalho por Projeto, uma ferramenta do Movimento da Escola Moderna, onde a aprendizagem nasce dos interesses das crianças, tornando-as parte ativa do processo.

2. Qual a formação dos Educadores?

Deixar os filhos ao encargo de alguém fora do círculo próximo e familiar não é fácil.

Portanto, é importante conhecer a preparação dos responsáveis que acompanham as crianças, para que seja estabelecida uma relação de confiança que facilitará o processo.

Além do mais, pode também procurar conhecer as ferramentas, técnicas ou estratégias utilizadas e defendidas para estimular um desenvolvimento completo.

Depois de fazer esta questão, decerto conseguirá acalmar um pouco as suas preocupações.

Os educadores da Lua Crescente identificam-se, enquanto profissionais, com aquela Metodologia e com os princípios educativos e pedagógicos subjacentes.

3. As crianças têm atividades no exterior?

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, brincar ao ar livre traz muitas vantagens, tais como estimular a atividade física, a brincadeira, a relação com os pares e a compreensão do mundo.

No fundo, as crianças devem ter espaço para serem crianças, isto é, para brincar, correr e saltar.

Portanto, procure saber o tempo que têm para brincar no exterior, os equipamentos à disposição e de que forma é feita esta gestão, além das questões relacionadas com a segurança e supervisão.

Na Lua Crescente, procura-se que as crianças passem bastante tempo no exterior, não só em tempo de recreio mas também em atividades ditas orientadas pelas educadoras.

4. Como é feito o processo de adaptação de novos alunos?

Ingressar na escola pela primeira vez ou mudar de escola não é fácil, nem para os pais nem para as crianças – exige um processo de adaptação.

Se a escola garantir um acompanhamento próximo, individualizado e atento, perfeito.

Na Lua Crescente, os pais são convidados a passar algum tempo com as crianças e assistir a algumas dinâmicas em sala de aula, para conseguirem gerir as emoções e para promover uma adaptação gradual e tranquila para elas. Considera-se que o espaço e os novos cuidadores devem ser assumidos pelas crianças, com o apoio afetivo dos pais. 

Nesta situação de pandemia, em que os pais não entram na escola, a Lua Crescente adaptou algumas estratégias de adaptação.

5. Existe a possibilidade de realizar atividades extracurriculares?

De acordo com a psicóloga Marta Costa, estas atividades são importantes para um desenvolvimento equilibrado.

Questione sobre as modalidades, os horários e, principalmente, se as atividades são adequadas à idade da sua criança.

Música, motricidade, inglês, natação, judo, mindfulness e dança criativa – são muitas as opções na Lua Crescente.

6. Como é a relação de comunicação entre a Escola e os Pais?

Uma política de comunicação, respeito e transparência entre a escola e a família é a chave para um desenvolvimento consistente e saudável pois não só promove um maior conhecimento da criança e das suas necessidades (em questões como o desfralde, largar a chucha ou aprender a andar), como também facilita a resolução de problemas.

Procure saber a disponibilidade da escola para conversar com os pais, sempre que seja necessário.

O clima de vivências da Lua Crescente é fortemente marcado por uma proximidade comunicacional entre todos. Existe contacto direto diário entre os pais e os educadores e recorre-se a estratégias digitais.

7. Como funcionam as refeições e regimes alimentares?

Não é segredo para ninguém que a alimentação é importante para que as crianças cresçam fortes e saudáveis.

Dado que algumas refeições são feitas na escola, e como nem todas as famílias têm os mesmos hábitos, questione acerca do tipo de alimentação realizada na escola, se é variada, se são respeitadas opções alimentares (como o vegetarianismo, por exemplo) ou alergias.

A alimentação na Lua Crescente é realizada através de uma parceria com a Bebé Gourmet, que proporciona um regime saudáve, de origem biológica.

8. Que medidas foram implementadas durante a pandemia?

É impossível ignorar a situação que vivemos por conta da COVID-19.

Portanto, questões relacionadas com medidas de higiene/desinfeção e de prevenção de contágio implementadas são muito importantes para averiguar de que forma a escola está preparada para proteger ao máximo a saúde das crianças e de toda a comunidade escolar.

Conheça as medidas implementadas pela Lua Crescente.

Uma escolha consciente para um crescimento saudável

Agora que já conhece algumas questões que deve colocar, é hora de marcar uma visita ao espaço.

Se possível, leve a sua criança – é importante perceber como reage ao ambiente.

Como forma de acalmar os pais numa altura de ansiedade, na Lua Crescente estamos disponíveis para esclarecer todas as dúvidas – marque a sua visita e venha conhecer-nos.

Devido à pandemia, as visitas são agora realizadas ao fim de semana, com todas as medidas de segurança.

Arquivado em:Berçário, Creche, Jardim de Infância Marcados com:Creche

Quando é que as crianças devem começar a ler e como criar o gosto pela leitura?

3 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Entre muitos hábitos que trazem benefícios para o crescimento das crianças e para alguns aspetos do seu desenvolvimento, um deles é o da leitura.

No entanto, suscita algumas dúvidas aos familiares: Será que a leitura deve ser uma habilidade estimulada o mais cedo possível, ou o ritmo natural de aprendizagem deve ser respeitado sem interferências? Como criar o gosto pela leitura, se a criança não sabe ler? 

Este artigo responde a estas questões, para que os pais estejam preparados para cada etapa do crescimento dos seus filhos.

Importância da leitura desde cedo

Ganhar hábitos de leitura é abrir portas para um maior conhecimento sobre o mundo.

Ainda que, as crianças muito pequenas não saibam ler (nem é suposto!), o contacto com os livros e as histórias através dos pais contribui para o seu desenvolvimento e terá repercussões nos anos seguintes.

De acordo com um estudo realizado pela American Academy of Pediatrics, ler livros para as crianças quando estas estão no início da infância contribui para aumentar o seu vocabulário e as habilidades de leitura quatro anos depois!

Além disso, apresenta mais benefícios, tais como:

  • Contribui para o desenvolvimento cognitivo;
  • Aumenta as capacidades de comunicação e expressão oral;
  • Favorece o intelecto emocional;
  • Potencia o gosto pelo conhecimento e a curiosidade;
  • Contribui para melhorar a ortografia, mais tarde;
  • Auxilia na pronúncia correta das palavras;
  • Melhora a concentração e a memória.

A par destas competências do desenvolvimento, junta-se uma outra, muito importante no mundo das crianças: a imaginação.

Os livros podem construir dimensões fictícias, permitindo gerar estruturas imaginárias e, por sua vez, estimular a criatividade.

Além do mais, muitos contos para crianças têm uma moral como base, pelo que a leitura é importante também na formação da própria personalidade, valores e na definição do que é certo e errado.

Quando começar a incentivar o contacto com os livros?

Como já vimos, o contacto precoce com a leitura terá impacto ao longo do crescimento da criança.

Por isso, embora não exista uma idade específica, o processo deve ser iniciado o mais cedo possível, dado que, quanto mais cedo começar, mais notórios serão os benefícios para o desenvolvimento da criança. 

Este contacto com a leitura pode começar em forma de histórias contadas pelos pais ou leituras em voz alta, por exemplo.

Mas atenção: isto não significa que a criança tenha de aprender a ler o mais rápido possível, pois cada uma tem o seu próprio ritmo, que é importante respeitar.

Estratégias para incentivar o gosto pela leitura

Apesar da importância de fomentar o gosto pela leitura, um estudo conduzido pela GFK permitiu concluir que cerca de metade dos pais inquiridos não têm este hábito, principalmente por falta de tempo.

Na verdade, sabemos que não é fácil ter disponibilidade para tudo, dado o ritmo de vida moderno. Ainda assim, existem pequenos gestos que tornam a relação com os livros mais próxima e despertam na criança a vontade de ler.

No fundo, o principal segredo é tornar estes momentos divertidos, estimulantes e partilhados em família, contando que associar a leitura ao lazer leva a que as crianças apreciem, realmente, o momento.

Os pais podem seguir as seguintes recomendações:

  • Dar o exemplo (as crianças aprendem por imitação);
  • Ter livros em casa;
  • Criar hábitos de leitura (ler à noite, por exemplo, nem que seja só por 5 minutos);
  • Encenar histórias (prendem a atenção, por isso, solte o artista que há em si!);
  • Visitar bibliotecas e livrarias;
  • Criar convívios com amigos (como clubes de leitura em que cada um leva o seu livro favorito);
  • Imaginar cenários em conjunto;
  • Manter o ambiente de leitura livre de distrações (como a televisão);
  • Recorrer aos livros para entreter (em alternativa ao telemóvel ou tablet);
  • Brincar e interagir ao longo da história;
  • Deixar a criança escolher o livro.

Contudo, é importante não forçar – quando a criança aparenta estar cansada, obrigar a ler ou ouvir uma história pode ter o efeito inverso.

Por último, é fundamental escolher livros apropriados à idade, em conteúdos e materiais, e de acordo com os seus gostos.

Hábitos de leitura em família que continuam na escola

A escola é quase como uma segunda casa, uma vez que é lá que a criança passa muito tempo e onde desenvolve as suas capacidades.

Assim, o trabalho realizado pelos pais, desde cedo, para estimular o gosto e hábito pela leitura continua na escola, com as educadoras. 

Na Lua Crescente, cada educadora integra na rotina momentos dedicados à leitura de histórias através de diversas estratégias e recursos, de forma a prender a atenção das crianças para que todas beneficiem das vantagens de uma boa história de encantar!

Arquivado em:1º Ciclo Marcados com:crianças

Como agilizar o regresso à Escola?

25 de Agosto 2020, por Lua Crescente

 A situação atípica que o país vive por conta da pandemia da COVID-19, obriga os pais a tomar decisões que podem ser uma verdadeira fonte de ansiedade e o regresso dos seus filhos à escola está no topo da lista. 

A maior parte das famílias sente-se dividida entre esperar até setembro para que a criança regresse à escola, outros acreditam que estão apenas a adiar o inevitável regresso.

Afinal de contas, que riscos existem para ambas as situações? E como podem as famílias e as crianças enfrentar um possível regresso?

Este artigo procura fornecer ferramentas para que o processo seja facilitado e se sinta mais confiante com a decisão tomada.

Que riscos existem?

A grande preocupação dos pais na hora de decidir se os filhos voltam ou não para a escola prende-se com a necessidade de cumprir as normas de proteção. 

Como sabemos, as crianças mais novas não têm total consciência da situação que se vive e dos perigos associados, além de ainda não terem autonomia suficiente para pôr em prática as recomendações das autoridades de saúde. 

Assim, ações típicas da infância – como o ato de levar objetos à boca – podem representar mais perigo do que o habitual, dado que aumentam o risco de contágio.

Quando está na escola, a criança também contacta com várias pessoas (colegas, educadores e auxiliares) que se encontram fora do seu círculo seguro e controlado. Como tal, é compreensível que o medo de comprometer a saúde dos seus filhos, familiares e pessoas próximas vulneráveis ao vírus seja grande.  

Não obstante, há também a outra face da moeda. 

A importância do regresso à Creche

Para as crianças

Apesar dos riscos, o pedopsiquiatra Pedro Strecht defende que os benefícios de voltar à creche se sobrepõem ao risco associado ao regresso, uma vez que “estar fora de casa, criar e manter relação com outros adultos e, sobretudo, com crianças da mesma idade” é muito importante para um bom desenvolvimento.

Além do mais, durante o período de quarentena, passaram muito tempo com os pais em casa. Por isso, a psicóloga Inês Almeida Ramos acredita que o regresso pode ser positivo, sobretudo para quem não tem irmãos.

A escola promove, não só, o desenvolvimento social das crianças, como também, desenvolve áreas como a linguagem, a autonomia, a capacidade motora, etc., e interromper esse processo durante tanto tempo pode ser prejudicial. 

É, também, natural que as crianças sintam saudades dos seus colegas, de quem estiveram afastadas, de tal forma que até os conflitos entre pares fazem falta!

Para os pais

Existem vários cenários que levam os pais a optar pelo regresso à escola. Um deles está relacionado com os compromissos laborais e com a impossibilidade de continuar a acompanhar as crianças em casa e muitos também consideram que as crianças já passaram tempo suficiente em casa, longe da escola.

Em muitos casos, os educadores tiveram de conciliar o trabalho com a presença dos filhos, o que decerto foi um desafio tremendo. 

Mesmo que algumas atividades possam ser realizadas em casa, quando as crianças estão na escola, o acompanhamento é realizado por profissionais que dominam as estratégias necessárias para estimular o seu desenvolvimento.

Assim sendo, o regresso das crianças à escola, após tanto tempo confinadas em casa, permite devolver aos pais alguma normalidade, autonomia e vida própria.

Como facilitar o regresso?

Em primeiro lugar, nenhuma decisão deve ser tomada de forma precipitada para não aumentar a ansiedade. Não se esqueça que as crianças absorvem os sentimentos transmitidos pelos pais, o que pode aumentar também o seu próprio receio em regressar.

Por conseguinte, informe-se acerca das medidas de contingência da escola, – consulte aqui as da Lua Crescente – de forma aconhecer as normas de desinfeção e segurança. Assim, saberá o quanto a sua criança estará protegida e conhecerá as prevenções que deve tomar na hora de regressar à escola.

Ainda assim, e mesmo que algumas crianças se adaptem à mudança mais facilmente que outras, o regresso pode ser complicado, semelhante a quando voltam de férias após o verão, podendo em alguns casos, existir sinais de recusa, como deixar de comer ou ter pesadelos.

Contudo, caso estas situações não se prolonguem no tempo, não se preocupe demasiado – de acordo com a psicóloga Inês Almeida Ramos, as crianças têm uma “capacidade de adaptação excecional”.

A confiança nos Educadores é essencial

Apesar de, nos últimos tempos, a relação que estabeleceu com os educadores ter sido fisicamente distante, estes continuam a ter um papel fundamental na educação e desenvolvimento das crianças.

Afinal de contas, um bom educador é sempre bom, independentemente do contexto.

Se, por um lado, as medidas de segurança e proteção apertadas garantem a saúde da sua criança, a formação e cuidados dedicados dos educadores zelam pelo seu desenvolvimento, como sempre fizeram.

Mesmo em tempos difíceis, a Lua Crescente continua a trabalhar para proteger os seus filhos e proporcionar-lhes um crescimento saudável, suportando o seu processo educativo e formativo.

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