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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Berçário

Entrada no Berçário: quanto mais cedo melhor?

13 de Outubro 2020, por Lua Crescente

Com o fim da licença parental e o regresso ao trabalho, aproxima-se o momento de fazer uma escolha algo difícil. Os pais têm que decidir onde vão deixar o bebé durante o dia. 

O berçário é uma das opções.

Contudo, esta decisão envolve muitas dúvidas:

  • Existe uma altura ideal?
  • Será que o bebé ainda é muito pequeno?
  • De que maneira irá afetar o seu desenvolvimento?

Como o importante é não deixar que estas incertezas desestabilizem o equilíbrio familiar, vamos dar-lhe algumas respostas sobre o assunto.

Quais os benefícios do Berçário?

De acordo com o psicólogo clínico João Martins, os primeiros três anos de vida são cruciais para a evolução emocional, afetiva, neurológica e cognitiva dos bebés.

Assim, é importante que frequentem espaços e realizem atividades que promovam o seu desenvolvimento integral, mesmo que ainda sejam muito pequenos.

No berçário: 

  • Os bebés são acompanhados por profissionais que conhecem as melhores estratégias para estimular a evolução do bebé, de acordo com as características e ritmo de desenvolvimento de cada um;
  • Fortalecem a relação com educadores e auxiliares, que se tornam figuras de referência importantes fora do círculo familiar;
  • Convivem com outros bebés e estimulam a capacidade de socialização e a progressiva compreensão do mundo que os rodeia – mesmo que, no início, muitas brincadeiras se limitem a roubar brinquedos uns aos outros ou a “lutar” por um espaço!

O psicólogo reforça ainda que estas interações, tanto com pessoas como com objetos, “fortalecem e exercitam as sinapses cerebrais que serão usadas o resto da vida”.

Para além disso, o pediatra Mário Cordeiro acredita que espaços como os berçários podem ajudar a definir rotinas e regras.

Por último, não podemos esquecer que, para algumas famílias, não existe alternativa, como por exemplo, os pais ficarem em casa ou o bebé ficar com os avós.

Existe uma idade ideal para o meu bebé entrar no Berçário?

Apesar dos benefícios associados aos berçários, de acordo com um importante estudo, não existem diferenças significativas entre as crianças que ficam em casa com os pais e as que recebem cuidados externos desde cedo.

Mais do que uma questão de idade, a decisão de procurar um berçário depende das necessidades de cada família – ainda que a adaptação seja mais fácil quanto mais cedo se der a mudança.

Aliás, segundo o psicólogo João Martins, antes dos 8 meses os bebés não sentem muito a ausência dos pais.

Por outro lado, a partir desta idade, tendem a desenvolver a chamada “angústia da separação” ou “angústia do 8º mês”, levando a que experimentem sentimentos de insegurança e medo do abandono.

Talvez seja melhor que a entrada no berçário aconteça antes ou depois dessa fase.

Contudo, o tempo que os pais dedicam ao bebé é sempre o maior determinante para o seu desenvolvimento.

A importância de um bom berçário

De acordo com o mesmo estudo, mais do que a idade, há outro fator de peso.

O que realmente tem impacto positivo no desenvolvimento cognitivo e linguístico dos bebés é a qualidade dos cuidados prestados, os estímulos que recebe e a filosofia de acompanhamento.

Além do mais, escolher uma opção de qualidade contribui para sossegar algumas preocupações dos pais. Afinal de contas, é importante que vejam o berçário como um local seguro onde podem deixar os bebés com confiança.

Não se esqueça que esse sentimento irá passar para os bebés, levando a que se sintam também mais tranquilos.

Berçário: um aliado na adaptação em qualquer altura

Ainda que o processo de adaptação ao Berçário seja mais fácil em idades mais precoces, é normal que possa ser doloroso até encontrar um patamar de equilíbrio.

Se conseguir encarar como algo natural, ótimo. 

Mas nem sempre é assim. Durante uns tempos, a dedicação ao bebé foi quase exclusiva, pelo que é normal sentir ansiedade.

No início, também é comum os bebés chorarem quando os deixam no berçário, mas é passageiro. Deve mostrar-se firme e, principalmente, transmitir carinho e amor quando estão juntos, para fortalecer a segurança e a ligação mesmo quando estão separados.

Independentemente da idade do bebé, é fundamental que toda a comunidade escolar contribua para um processo de integração tranquilo, gerindo as emoções dos bebés e das famílias.

Na Lua Crescente, proporcionamos uma adaptação progressiva, com acompanhamento dos pais, sempre que possível e de acordo com a sua disponibilidade e mediante as “necessidades” de cada família e combinadas com a escola.

Estamos preparados para acolher o seu bebé quando assim o decidir.

Arquivado em:Berçário Marcados com:Berçário

Com que idade o Bebé deve passar a dormir no próprio quarto?

21 de Setembro 2020, por Lua Crescente

O sono das crianças é um dos temas mais difíceis da maternidade, levando muitos pais ao desespero de não saber as melhores decisões a tomar.

Uma delas diz respeito à mudança para um espaço próprio para dormir.

Será que existe uma idade recomendada? Qual a importância desta transição?

Vamos esclarecer tudo.

Qual a idade ideal para deixarem o quarto dos pais?

Durante os primeiros meses de vida, é normal que os pais optem por ter os seus bebés no mesmo espaço (o chamado co-sleeping) por várias razões: ainda mamam, acordam muitas vezes, por exaustão dos próprios pais ou simplesmente porque é uma forma de se sentirem mais tranquilos e menos preocupados.

Além disso, existe ainda uma razão de segurança e vigilância, uma vez que cerca de 95% dos casos de morte súbita ocorre antes dos 6 meses.

Assim sendo, de acordo com a psicóloga e coordenadora do Núcleo de Perturbações do Sono no PIN Mafalda Leitão, a transição para outro quarto deve ocorrer por volta dos 6 meses.

Mário Cordeiro, pediatra, defende que essa é a idade máxima, dando como referência os 4 meses de idade.

Ainda assim, cada caso é um caso – alguns bebés demoram poucos meses, outros demoram anos.

De forma geral, a psicóloga Mafalda defende que os pais podem considerar a mudança quando o bebé:

  • É capaz de dormir, pelo menos, 6 horas seguidas;
  • Não exige cuidados de saúde constantes;
  • Consegue desviar objetos da cara;
  • É capaz de se virar de barriga para baixo e para cima sem ajuda.

Contudo, caso o bebé atinja os 6 meses e ainda achar que não é a altura certa, não deve sentir culpa – esta transição deve ser feita quando os pais e o bebé estiverem preparados, de forma a não causar ansiedade e a evitar regredir no processo mais tarde, prejudicando a aprendizagem.

De qualquer forma, converse com o pediatra sobre o assunto, pois melhor que ninguém saberá avaliar e orientar quanto à melhor decisão a tomar.

Qual a importância da transição?

Sabemos que a ideia de os bebés adormecerem tranquilamente perto dos pais é realmente tentadora, mas pode contribuir para limitar, em certa medida, o desenvolvimento natural, principalmente no que diz respeito à autonomia e confiança.

Quando adormece com os pais (especialmente na mesma cama, o que o pediatra Mário Cordeiro desaconselha), o bebé irá associar a sensação de segurança à presença dos pais e não conseguirá desligar facilmente dessa conceção, podendo causar inseguranças futuras.

Assim, dormir no próprio quarto levará a que consiga sentir a mesma sensação de segurança sem a presença física dos pais, facilitando o seu desenvolvimento e a sua capacidade de adaptação.

Além do mais, é importante ensinar às crianças a noção de privacidade, para que os próprios pais não vejam a relação conjugal prejudicada.

Como preparar a mudança?

A especialista do sono Filipa Sommerfeldt Fernandes acredita que para os pais pode ser mais difícil do que para as crianças.

Para começar, estabeleça rotinas consistentes e claras antes da hora de deitar.

É importante dar um jantar adequado às necessidades, para que o bebé não acorde durante a noite com fome.

Depois, pode seguir as seguintes etapas:

  • Dar banho;
  • Escurecer o quarto enquanto prepara o bebé;
  • Cantar ou ler uma história, para criar um sinal de que é hora de dormir;
  • Apagar a luz e sentar perto do berço/cama;
  • Se o bebé ficar agitado, recordar que está perto dele;
  • Aos poucos, ir afastando.

O processo de aproximação e afastamento deve ser repetido as vezes que forem necessárias até adormecer ou caso acorde durante a noite.

Rosa Gouveia, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Pediatria do Neurodesenvolvimento acrescenta ainda que podem ser dados alguns objetos de transição, como por exemplo um brinquedo ou peluche com que adormeça sempre.

Além disso, os bebés devem ser deitados de barriga para cima, sem demasiados estímulos, como brinquedos, e sem almofadas ou cobertores desnecessários que possam representar risco para a respiração.

Lembre-se: o mais importante são doses extra de paciência. Verá que mais tarde ou mais cedo o seu bebé dormirá sozinho às mil maravilhas.

O que fazer se chorar?

Durante o processo, é normal que o bebé chore ou acorde com pesadelos.

Como não nasce com mecanismos de autorregulação, terá de o acalmar.

Virar costas e deixar a chorar não é opção – é um sofrimento desnecessário para os pais e para os bebés.

Contudo, tenha em atenção que acalmar não significa ajudar a adormecer.

Berçário: um aliado em todas as fases de desenvolvimento

Todas as etapas de crescimento são vividas também no Berçário.

É lá que os hábitos e aprendizagens podem ser consolidados, de forma a facilitar a vida dos pais em casa. Afinal, estando longe, os bebés podem aprender a adaptar-se a novos ambientes e rotinas.

As educadoras da Lua Crescente têm como principal missão ajudar a formar crianças equilibradas e felizes, capazes de ultrapassar todos os marcos importantes com sucesso. Elas tentam, precisamente, promover o sentido de autorregulação para que o bebé cresça fortalecido no que à segurança emocional diz respeito.

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