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Blog Lua Crescente Berçário Creche Jardim infância 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

O meu filho não me ouve – Como fazer para não me ignorar?

2 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Os pais pedem, os filhos ignoram. Parece-lhe familiar? 

Chega uma altura na vida das crianças em que parece que as ordens dadas pelos pais são desprezadas, praticando uma espécie de audição seletiva.

De repente, qualquer pedido é motivo para resistência.

Se acontece consigo, não se preocupe – quase todos os pais sentem esta frustração, levando a que experimentem sentimentos de exaustão que abalam o equilíbrio familiar.

Para conseguir lidar melhor com estes episódios, damos-lhe algumas explicações para este comportamento e dicas que podem ajudar a reverter a situação.

Por que é que as crianças ignoram os pais?

Primeiro, é importante perceber que, de uma forma geral, este é um comportamento comum no desenvolvimento das crianças e que se manifesta nas situações mais simples.

A necessidade de resistência a ordens, de ignorar, de oposição e de “contra-ataque” não é um comportamento exclusivo das crianças.
É um instinto sentido também pelos adultos que se manifesta quando se sentem coagidos ou controlados.

A diferença é que os adultos já aprenderam as normas necessárias para viver em sociedade, ao contrário das crianças, cuja imaturidade propicia a manifestação desta resistência.

Como qualquer instinto inato, este também tem a sua importância, nomeadamente na formação do “eu” e das próprias opiniões e perspetivas, beneficiando o desenvolvimento integral das crianças.

Porém, há outras razões que podem explicar este comportamento e que os pais devem estar atentos, tais como: 

  • Rotinas desadequadas e inconsistentes;
  • Ansiedade ou stress;
  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Carência de momentos passados em família;
  • Sentimentos de baixa autoestima e confiança;
  • Ciúmes ou ressentimentos (comum na chegada de novos irmãos, por exemplo).

Geralmente, a necessidade de a criança se opor a ordens e de as ignorar manifesta-se da seguinte forma:

  • Desobediência;
  • Atitude de desafio, parecendo quase provocatória, questionando ou não aceitando as regras;
  • Inflexibilidade/teimosia;
  • Irritabilidade;
  • Zanga ou perda de calma.

Ainda que seja um comportamento normal em algumas situações, pode procurar aconselhamento profissional se existir um padrão que se repete e prolonga no tempo.

11 dicas de especialistas para lidar com a “escuta seletiva” dos filhos

Perante estas situações, é natural que os pais entrem numa espiral de repetição das ordens, levando muitas vezes à frustração e exaustão.

É importante que saiba, desde já, que não existem fórmulas milagrosas para lidar com o assunto. 

Mas há algumas estratégias que os pais podem adotar para ajudar os filhos a moderar atitudes, a respeitar os pedidos voluntariamente e a encontrar alternativas para exprimir as suas vontades.

Desta forma, não só o ambiente familiar será favorecido, como estará a preparar a sua criança para uma vida social mais satisfatória.

Os especialistas em desenvolvimento infantil da Positive Parenting Solutions oferecem alguns conselhos e dicas valiosas que pode começar já a pôr em prática, tais como: 

  1. Crie uma conexão: na hora do pedido, promova o contacto físico através do toque ou agache-se para ficar ao nível da criança e estabelecer contacto visual;
  2. Evite gritar e repetir ordens: experimente dar tempo para executar o pedido, promovendo a responsabilidade, uma vez que, se repetir demasiado, leva à sensação de imposição, tendo o efeito contrário;
  3. Seja firme e breve nas ordens: dê indicações diretas e objetivas, como “arruma os brinquedos e vai lavar as mãos” e não só “despacha-te para irmos para a mesa”;
  4. Experimente perguntar e não mandar: “podes arrumar os brinquedos agora?;
  5. Substitua o “não” pela tarefa que deseja que a criança realize: por exemplo, “não desças as escadas” por “espera pelos pais”;
  6. Dê espaço quando a criança está agitada;
  7. Certifique-se que compreendeu o pedido;
  8. Ofereça a possibilidade da criança controlar algo, em situações pequenas: escolher o que vestir, por exemplo;
  9. Clarifique limites;
  10. Mantenha rotinas e regras consistentes;
  11. Peça desculpa quando necessário.

É compreensível que os pais percam a paciência uma vez por outra.

Contudo, lembre-se que um dos maiores ensinamentos que pode transmitir é dar o exemplo, mostrando a melhor forma de reagir.

Um último conselho fundamental: escute a sua criança, pois conseguirá estabelecer uma relação de respeito e proximidade que será benéfica em todas as fases.

Comportamentos que os pais devem (mesmo) evitar 

Por esta altura, deverá estar a questionar-se acerca dos castigos.

É verdade que, em algumas situações, podem surtir efeito, mas também é certo que podem não ensinar o que se pretende.

Aliás, nenhum pai deseja usar estratégias de punição e medo para conseguir educar os filhos.

Quanto às recompensas por bom comportamento, pode acontecer que a criança molde o seu comportamento por estímulos exteriores e não porque começa a aprender a autorregular-se.

A compreensão é sempre o melhor caminho. 

Mas atenção: isto não significa ceder aos desejos, pois é fundamental que perceba que há limites não negociáveis.

A Escola pode ser uma aliada dos pais 

O mais importante no desenvolvimento infantil é estabelecer bases sólidas para o futuro, construídas em casa e na Escola.

Neste sentido, quando a sua criança parece não obedecer, procure ajuda junto dos educadores – também eles a observam atentamente e conhecem estratégias que podem facilitar a aprendizagem, além de ajudarem os pais a definir regras.

Na Lua Crescente, a sua criança terá espaço para ser compreendida e há sempre espaço para a comunicação entre a escola e a família. A partir daí, todas as fases serão vividas com maior tranquilidade.

Arquivado em:Pré-escolar Marcados com:crianças

Como ocupar a minha criança nas férias escolares?

2 de Novembro 2020, por Lua Crescente

Todos os anos cumpre-se o ritual. Os pais procuram soluções para o período em que as crianças estão de férias, pois é sempre um desafio entretê-las. 

Este ano, será um pouco diferente. 

Por conta da Covid-19, a dificuldade de encontrar atividades criativas, estimulantes e que ocupem o tempo dos filhos intensifica-se, pois já passaram muito tempo em casa.

Portanto, para que as férias sejam vividas com o máximo de tranquilidade, descubra algumas sugestões e dicas sobre o tema.

A importância das férias escolares nas relações familiares 

Mesmo que, por vezes, as crianças pareçam ter uma energia inesgotável, a verdade é que também elas precisam de um período de descanso. Neste sentido, as férias são fundamentais para recuperarem para o novo ano.

Afinal de contas, este ano escolar exigiu algumas mudanças a nível de método de aprendizagem. Portanto, certamente existiu um esforço extra, por questões de adaptação.

Mas não é tudo: as férias podem ser uma oportunidade para que as relações familiares sejam reforçadas, graças à criação de memórias felizes e em conjunto.

Esta é, então, uma altura em que os pais podem realmente passar tempo de qualidade com os filhos, longe dos compromissos e solicitações profissionais.

Sendo responsável pela criação de conexões, esta interação é vantajosa nos dois sentidos: os pais conhecem melhor o mundo dos filhos, e os filhos ficam a saber mais sobre os pais.

O que muda nas férias das crianças e pais em tempos de pandemia? 

Antes de mais, dada a necessidade de adaptação do sistema de ensino à situação que o país atravessa, o ano letivo acabou um pouco mais tarde que o habitual, a 26 de junho de 2020.

Até ao final do ano escolar, os trabalhadores por conta de outrem ou trabalhadores independentes que precisassem de ficar em casa com os filhos estavam protegidos por um apoio de caráter excecional. 

Findo o período de aulas, uma vez que, de forma geral, não estão de férias ao mesmo tempo que os filhos, os pais precisam de alternativas onde possam deixá-los, sendo que recorrer aos avós, nesta altura, pode ainda não ser uma opção.

Ainda que possa ser difícil confiar os filhos a alguém fora do círculo familiar nesta época excecional, os sistemas de ATL estão disponíveis a partir de 1 de junho.

O que fazer nas férias escolares?

Caso as férias sejam passadas em casa, é natural que as ideias de entretenimento se esgotem. Por isso, é compreensível que os pais sintam dificuldade em decidir como gerir o tempo e como arranjar soluções.

A boa notícia é que as crianças devem ter tempo para simplesmente brincar da forma como preferirem, o que liberta os pais da constante necessidade de encontrar atividades divertidas.

Ainda assim, existem algumas brincadeiras que podem entreter as crianças e estimular a sua criatividade e desenvolvimento. Ao mesmo tempo, contribuem para que os mais jovens não estejam constantemente dependentes dos meios tecnológicos. 

São elas: 

  • Cozinhar em conjunto;
  • Pintar e desenhar;
  • Noite de pijama;
  • Dia dos jogos (com jogos de tabuleiro ou cartas);
  • Sessões de cinema em casa;
  • Gincana de jogos tradicionais;
  • Caça ao tesouro.

Balancear o tempo que as crianças passam sozinhas com as atividades que exigem a presença dos pais poderá ser considerada uma boa estratégia para ocupar o tempo dos filhos de forma saudável e sem sentimentos de culpa. 

Não só cria laços afetivos mais intensos, como também permite aos pais algum tempo de descanso (merecido). 

Entretenimento fora de casa

O tempo passado fora de casa e ao ar livre ganhou ainda mais importância nos últimos tempos. 

Apesar do período atual, a vida começa a retomar aos poucos os seus contornos habituais. Então, algumas atividades fora de casa já são permitidas, ainda que as saídas tenham de ser controladas.

Nesta altura, já é possível visitar alguns museus, monumentos e até o Jardim Zoológico ou o Oceanário, que as crianças tanto gostam. Assim, estas podem ser algumas alternativas aos dias passados em casa.

Como a leitura é uma das atividades que mais estimula o desenvolvimento das crianças, mesmo que não seja relacionada com os conteúdos escolares, ir à biblioteca e escolher um livro pode ser também uma boa solução.

Estudar nas férias – sim ou não?

Dada a necessidade de descanso e de terem oportunidade para brincar, o estudo das crianças durante as férias deve ser realizado o mínimo possível, de acordo com o Pediatra Mário Cordeiro.

Mesmo que as matérias que deram não sejam praticadas através do estudo ou da realização de exercícios, as crianças acabam por consolidar os seus conhecimentos de forma lúdica no seu dia a dia, além de estarem constantemente a aprender coisas novas. 

Sob este prisma, as férias não serão inúteis do ponto de vista cognitivo.

Desta forma, quando voltarem à escola, estarão mais dispostas a aprender.

A escola como uma solução de confiança

Como já vimos, em alternativa a estas atividades desenvolvidas em ambiente familiar, os pais podem optar por deixar as crianças na escola durante as férias, nomeadamente no ATL.

Seja num ambiente escolar ou familiar, o mais importante é que sejam acompanhadas durante este período sem aulas.

A Lua Crescente está disponível para receber as suas crianças, de acordo com as datas previstas, para que o seu acompanhamento e desenvolvimento seja assegurado.

Arquivado em:1º Ciclo, ATL Marcados com:crianças

O Pré-escolar contribui para o Sucesso Educativo da minha criança?

27 de Outubro 2020, por Lua Crescente

A capacidade das crianças em conhecer e perceber o mundo que as rodeia tem por base as experiências e estímulos que recebem no seu dia a dia.

O pré-escolar pode ter um papel primordial neste crescimento, dado que é um espaço único para experimentar novas vivências e usufruir do que têm para oferecer.

Aliás, estudos mostram que o pré-escolar promove taxas de chumbos menores e uma carreira escolar mais bem sucedida. 

Mas quais as capacidades que a educação no jardim de infância desenvolve? E que impacto tem verdadeiramente no percurso escolar?

É o que vamos aprofundar neste artigo.

Quais os Objetivos da Educação Pré-escolar?

A educação pré-escolar nos jardins de infância destina-se a crianças a partir dos 3 anos até à idade de entrada no 1.º ciclo de ensino, onde a escolaridade passa a ser obrigatória.

De acordo com a Lei Quadro, é a “primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”. Tem como base a estimulação do desenvolvimento global e a aprendizagem das crianças num ambiente motivador.

Um dos principais objetivos da educação pré-escolar é contribuir
para a igualdade de oportunidades no que diz respeito
às condições de vida e aprendizagens no futuro.

Contribui, assim, para que as crianças se integrem na sociedade à medida que crescem.

Um bom ensino, procura então promover um crescimento saudável e equilibrado quando:

  • Proporciona a socialização e integração em grupos diversificados;
  • Desperta a consciência do “eu”, do mundo e da forma como funciona;
  • Estimula a dimensão emocional e cognitiva;
  • Oferece ocasiões de aprendizagem nos mais diversos âmbitos;
  • Permite sinalizar problemas ou inadaptações de aprendizagem atempadamente; 
  • Incentiva a um processo educativo partilhado com a família;
  • Oferece oportunidades de desenvolvimento de capacidades / competências transversais.

Que competências são desenvolvidas?

São sobretudo competências que auxiliam no processo de transição para o primeiro ciclo, assim como para todas as fases futuras.

No fundo, trata-se de aprender a gostar de aprender, de forma a que o processo educativo seja mais fácil, estimulante, prazeroso e, consequentemente, mais consistente.

O ambiente onde as crianças estão inseridas no jardim de infância e as experiências que vivem estimulam as suas aptidões em várias áreas.

Quando se integram num grupo e se relacionam com os colegas conhecem princípios de socialização, partilha, participação e resolução de problemas.

São incentivadas também a aperfeiçoar competências de comunicação, expressão oral, formulação de opiniões e sentido crítico.

Além disso, desenvolvem noções de:

  • Autonomia;
  • Responsabilidade;
  • Criação da própria identidade, gostos e personalidade;
  • Autoestima e autoconfiança;
  • Autocontrolo.

Quanto a competências mais formais, como aprender a ler, escrever ou a fazer contas, existem algumas atividades que podem evoluir nesse sentido, ainda que funcionem como bases de apoio ao 1.º ciclo e não como aprendizagens obrigatórias, pois dependem do ritmo de aprendizagem das próprias crianças.

Mas até as simples brincadeiras podem ser fonte de desenvolvimento, nomeadamente no que diz respeito à imaginação e criatividade, que, como sabemos, são fundamentais no mundo dos mais novos.

Isto não significa que as crianças que não frequentam o pré-escolar não possam desenvolver as mesmas competências. Mas de acordo com o pediatra Eduardo Sá, o jardim de infância é, de facto, importante para o desenvolvimento.

Impacto do Pré-escolar no percurso educativo

O pré-escolar faz a diferença.

A educação nos jardins de infância parece ter um impacto positivo no percurso escolar, favorecendo o ensino obrigatório, principalmente no que respeita à percentagem de chumbos.

Estudos mostram que: 

  • Existe uma taxa de retorno na educação pré-escolar na ordem dos 15-17%;
  • Alunos que frequentaram o pré-escolar por mais de um ano chumbam menos, quando comparados com os que nunca frequentaram – taxas de chumbo de 29% contra 46%, respetivamente.

Além disso, os indicadores mostram que “quando as crianças o frequentam por um período mais prolongado”, a influência do ensino pré-escolar é mais evidente.

Quanto aos resultados escolares, medidos pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o mesmo estudo revela que também existem melhorias, embora não sejam particularmente significativas.

Pré-escolar: o ponto de partida para um futuro feliz

A qualidade das experiências educativas vividas no jardim de infância influencia, de facto, o desenvolvimento das crianças.

Mas este crescimento não depende apenas dos estímulos que recebe, mas também de uma componente biológica e cognitiva que, naturalmente, é variável e intrínseca a cada criança.

Assim, um dos segredos para que o pré-escolar seja realmente potenciador é promover o respeito pela individualidade e pelo percurso singular de cada uma.

Na Lua Crescente, procuramos compreender e responder às necessidades individuais da sua criança, para que queira sempre aprender ao longo de toda a vida. É por isso que adotamos a Metodologia de Trabalho de Projeto; acreditamos que estimula as competências de uma forma considerada transversal e “natural” na medida em que a aprendizagem é mais efetiva na medida em que parte de curiosidades e interesses das crianças.

Arquivado em:Pré-escolar Marcados com:Pré-escolar

Será que a minha criança passa demasiado tempo na Creche?

20 de Outubro 2020, por Lua Crescente

Quanto mais tempo os pais passam no trabalho, por norma, mais tempo a criança passa na creche. 

É assim a vida atual. 

Nalguns casos, os avós ou outros familiares conseguem ir buscar os bebés mais cedo. Mas não é a realidade de todas as famílias. 

A creche traz benefícios para o crescimento das crianças, mas será que o tempo que passam nesses locais é exagerado? 

Haverá algum período considerado adequado e razoável? E caso seja ultrapassado, quais as consequências para o crescimento e como as minimizar?

São tudo questões relevantes e importantes para os pais. Vamos, então, desmistificar esta temática.

Qual é a realidade portuguesa?

As crianças portuguesas passam, em média, cerca de 40 horas semanais nas creches (mais concretamente 39,1 horas).

Estes números representam uma diferença de cerca de 10 horas a mais em relação à média da União Europeia.

Portugal está, então, nos primeiros lugares da lista, sendo apenas ultrapassado pela Croácia e Eslováquia.

O tempo que as crianças até aos 3 anos passam fora de casa, nas creches, equivale a um dia normal de trabalho de uma pessoa adulta.

Os benefícios de entrar para a creche são muitos, pelo que é normal que os pais considerem e escolham esta opção. Contudo, decerto que alguns preferiam que os filhos passassem mais tempo em casa, se fosse possível.

O que acontece é que a realidade de muitas famílias não deixa espaço para alternativas, devido à carga horária laboral intensa e, por vezes, inflexível, dificultando a conciliação entre a vida profissional e a pessoal.

Aliás, Vanessa Cunha, socióloga, acredita que essa é a grande razão para que os pais não passem mais tempo com os filhos, levando-os a procurar soluções, como as creches, para a maior parte do dia.

Quanto tempo uma criança deve passar na Creche?

Num cenário ideal, o pediatra Eduardo Sá defende que as crianças até aos dois anos deveriam ficar em casa, ao cuidado de um membro da família.

Contudo, como já vimos, este cenário não é adequado a todas as realidades.

Sofia Ramalho da Ordem dos Psicólogos, acredita que até aos 2 anos o tempo de permanência na creche deveria corresponder apenas ao período da manhã, usufruindo do resto do dia com a família.

A partir dessa idade e até aos 3 anos, a carga horária diária poderia atingir as 4/6h, aumentando de forma gradual e adequando-se ao ritmo de crescimento das crianças.

Assim, seria possível responder às necessidades próprias de cada idade relativamente aos estímulos que precisam para se desenvolverem de forma saudável.

Quais os impactos do excesso de tempo escolar no desenvolvimento?

Passar demasiado tempo na creche parece não favorecer o desenvolvimento das crianças.

Em algumas situações pontuais, pode até resultar em quadros de ansiedade, sensação de abandono, baixa autoestima e insegurança.

Como minimizar os efeitos negativos?

Se os pais conseguirem encontrar alternativas e novas dinâmicas no seio familiar que permitam equilibrar o tempo passado na escola e com a família, ótimo.

Caso contrário, aproveite o tempo que tem,

É fundamental fazer valer o tempo que os pais passam com os filhos, de forma a conferir maior estabilidade emocional, reduzir o stress, aumentar a segurança e estreitar os laços familiares.

Se conseguir evitar levar trabalho para casa, melhor – conseguirá usufruir mais eficazmente do tempo em conjunto.

Desta forma, as vantagens da creche serão ainda mais evidenciadas, nomeadamente no que diz respeito às seguintes componentes:

  • Criação de relações e interações;
  • Estimulação da criatividade, autonomia e responsabilidade;
  • Evolução na linguagem e capacidade de expressão:
  • Desenvolvimento da capacidade psicomotora.

Usar o tempo na Creche para evoluir

Para além do tempo de qualidade passado em casa, as experiências vividas na creche permitem que os efeitos de estar longe dos pais durante tanto tempo sejam atenuados.

É importante não esquecer que os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento das crianças.

Então, se não existe outra opção a não ser passar a maior parte do dia na creche, certifique-se que é um espaço onde a evolução é estimulada, através das atividades praticadas e dos cuidados e acompanhamento por parte de profissionais dedicados e atentos.

Na Lua Crescente, encaramos e respeitamos a sua criança como um ser individual, com características próprias, proporcionando-lhe uma atenção personalizada. Desta forma, as horas passadas na creche serão, realmente, utilizadas para crescer.

Arquivado em:Creche Marcados com:Creche

Entrada no Berçário: quanto mais cedo melhor?

13 de Outubro 2020, por Lua Crescente

Com o fim da licença parental e o regresso ao trabalho, aproxima-se o momento de fazer uma escolha algo difícil. Os pais têm que decidir onde vão deixar o bebé durante o dia. 

O berçário é uma das opções.

Contudo, esta decisão envolve muitas dúvidas:

  • Existe uma altura ideal?
  • Será que o bebé ainda é muito pequeno?
  • De que maneira irá afetar o seu desenvolvimento?

Como o importante é não deixar que estas incertezas desestabilizem o equilíbrio familiar, vamos dar-lhe algumas respostas sobre o assunto.

Quais os benefícios do Berçário?

De acordo com o psicólogo clínico João Martins, os primeiros três anos de vida são cruciais para a evolução emocional, afetiva, neurológica e cognitiva dos bebés.

Assim, é importante que frequentem espaços e realizem atividades que promovam o seu desenvolvimento integral, mesmo que ainda sejam muito pequenos.

No berçário: 

  • Os bebés são acompanhados por profissionais que conhecem as melhores estratégias para estimular a evolução do bebé, de acordo com as características e ritmo de desenvolvimento de cada um;
  • Fortalecem a relação com educadores e auxiliares, que se tornam figuras de referência importantes fora do círculo familiar;
  • Convivem com outros bebés e estimulam a capacidade de socialização e a progressiva compreensão do mundo que os rodeia – mesmo que, no início, muitas brincadeiras se limitem a roubar brinquedos uns aos outros ou a “lutar” por um espaço!

O psicólogo reforça ainda que estas interações, tanto com pessoas como com objetos, “fortalecem e exercitam as sinapses cerebrais que serão usadas o resto da vida”.

Para além disso, o pediatra Mário Cordeiro acredita que espaços como os berçários podem ajudar a definir rotinas e regras.

Por último, não podemos esquecer que, para algumas famílias, não existe alternativa, como por exemplo, os pais ficarem em casa ou o bebé ficar com os avós.

Existe uma idade ideal para o meu bebé entrar no Berçário?

Apesar dos benefícios associados aos berçários, de acordo com um importante estudo, não existem diferenças significativas entre as crianças que ficam em casa com os pais e as que recebem cuidados externos desde cedo.

Mais do que uma questão de idade, a decisão de procurar um berçário depende das necessidades de cada família – ainda que a adaptação seja mais fácil quanto mais cedo se der a mudança.

Aliás, segundo o psicólogo João Martins, antes dos 8 meses os bebés não sentem muito a ausência dos pais.

Por outro lado, a partir desta idade, tendem a desenvolver a chamada “angústia da separação” ou “angústia do 8º mês”, levando a que experimentem sentimentos de insegurança e medo do abandono.

Talvez seja melhor que a entrada no berçário aconteça antes ou depois dessa fase.

Contudo, o tempo que os pais dedicam ao bebé é sempre o maior determinante para o seu desenvolvimento.

A importância de um bom berçário

De acordo com o mesmo estudo, mais do que a idade, há outro fator de peso.

O que realmente tem impacto positivo no desenvolvimento cognitivo e linguístico dos bebés é a qualidade dos cuidados prestados, os estímulos que recebe e a filosofia de acompanhamento.

Além do mais, escolher uma opção de qualidade contribui para sossegar algumas preocupações dos pais. Afinal de contas, é importante que vejam o berçário como um local seguro onde podem deixar os bebés com confiança.

Não se esqueça que esse sentimento irá passar para os bebés, levando a que se sintam também mais tranquilos.

Berçário: um aliado na adaptação em qualquer altura

Ainda que o processo de adaptação ao Berçário seja mais fácil em idades mais precoces, é normal que possa ser doloroso até encontrar um patamar de equilíbrio.

Se conseguir encarar como algo natural, ótimo. 

Mas nem sempre é assim. Durante uns tempos, a dedicação ao bebé foi quase exclusiva, pelo que é normal sentir ansiedade.

No início, também é comum os bebés chorarem quando os deixam no berçário, mas é passageiro. Deve mostrar-se firme e, principalmente, transmitir carinho e amor quando estão juntos, para fortalecer a segurança e a ligação mesmo quando estão separados.

Independentemente da idade do bebé, é fundamental que toda a comunidade escolar contribua para um processo de integração tranquilo, gerindo as emoções dos bebés e das famílias.

Na Lua Crescente, proporcionamos uma adaptação progressiva, com acompanhamento dos pais, sempre que possível e de acordo com a sua disponibilidade e mediante as “necessidades” de cada família e combinadas com a escola.

Estamos preparados para acolher o seu bebé quando assim o decidir.

Arquivado em:Berçário Marcados com:Berçário

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