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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

Como posso ajudar os filhos a estudar?

20 de Abril 2020, por Lua Crescente

As dúvidas sobre o apoio escolar das crianças durante o 1.º ciclo ou fases posteriores já eram frequentes entre os pais, em alturas normais.

Dada a situação atual, por conta da Covid-19, existem questões que se adensam:

  • Os pais devem ajudar os filhos a estudar, ou é importante realizarem as tarefas sozinhos?
  • Como deve ser feito o acompanhamento?

Este artigo reúne a opinião de especialistas para que possa ultrapassar esta fase com sucesso e saber agir em prol da educação dos seus filhos.

A Educação com os pais em casa por causa da Covid-19

Por estes dias, muitos pais estão a trabalhar a partir de casa. É necessário conciliar o horário laboral com a presença dos filhos e o respetivo percurso escolar.

Recentemente, o governo anunciou que as escolas/ as aulas presenciais vão permanecer fechadas / suspensas até ao próximo ano letivo para a maioria dos alunos – onde se incluem as crianças do 1º ciclo.

Para os pais, este é um tempo desafiante, não haja dúvidas. Mas em conjunto, crianças, escola e encarregados de educação, conseguirão ultrapassar este período mais complicado.

O ensino à distância conta com ferramentas online e uma emissão televisiva dirigida aos alunos deste grau de escolaridade, chamada #EstudoEmCasa.

As emissões da nova telescola serão transmitidas entre as 9:00 e as 17:50, de segunda a sexta-feira, na RTP Memória. A parte da manhã, estará reservada aos mais novos, ou seja, às crianças do 1º e 2º ciclos.

Esta mudança nas rotinas escolares e familiares obriga à criação de novos hábitos e, consequentemente, requer um período de adaptação que nem sempre é fácil.

Qual deve ser o papel dos pais no percurso escolar?

Nada transmite mais segurança às crianças do que a presença dos pais e um ambiente familiar marcado pela proximidade, mesmo em tempos ditos normais.

A importância deste acompanhamento aumenta com o impacto da mudança de rotinas imposta neste período.

A melhor maneira dos pais auxiliarem no processo de aprendizagem – e a que traz mais benefícios – é os pais estarem presentes.

É através da orientação, supervisão e disponibilidade para ajudar que estimulam a consciência da importância do estudo. Além do mais, a criança fica mais motivada quando os progenitores mostram interesse nas suas matérias de estudo.

Acompanhar o estudo não é estudar pela criança

Orientar a realização das tarefas escolares, não significa substituir a criança – seria assumir uma responsabilidade que compete, exclusivamente, aos seus filhos.

Alguns alunos interessam-se mais pelo processo de aprendizagem do que outros, que precisam de ser incentivadas. Nestes casos, a supervisão não deve sobrepor-se à autonomia.

Contudo, é importante encontrar um equilíbrio: cuidar da casa, trabalhar e ainda ajudar os filhos não é fácil.

Nada é mais importante que o estado emocional dos pais, uma vez que só conseguirão estar aptos a ajudar se estiverem tranquilos. A ansiedade que, por vezes, passam para as crianças prejudica o seu equilíbrio e, consequentemente, a sua aprendizagem.

Quais os métodos mais eficazes para ajudar as crianças no estudo?

O período atual não é ideal, mas podem ser retiradas aprendizagens que permitam à criança potenciar ainda mais a sua capacidade de aprender no futuro e diminuir a ansiedade própria da altura dos testes.

A Psicóloga Ana Manta considera que é benéfico definir objetivos desde o início, uma vez que, assim, podem ser monitorizados e é possível verificar se são atingidos.

Estas metas permitem perceber possíveis falhas e ajudar a construir um plano de melhoria, que contribui para diminuir a ansiedade na altura dos testes.

Os bons resultados devem ser premiados com reforço positivo, mas nunca com bens materiais, uma vez que, nesse caso, parece uma troca de favores quando, na realidade, é uma responsabilidade.

A especialista em clínica e educação considera também que, no 1.º ciclo, não se justificam regras horárias de estudo demasiado rígidas, que podem produzir efeitos contrários.

Sessões breves são mais eficazes e trabalhar ao fim de semana, só se for necessário.

Existem ainda outras considerações a ter em conta:

  • As crianças costumam ser mais produtivas de manhã;
  • Estudar à noite pode prejudicar a qualidade do sono;
  • Os pais devem conversar sobre os conteúdos e revê-los;
  • As perguntas e curiosidades das crianças devem ser respondidas;
  • O local de estudo deve ser confortável, mas não em demasia (evite a cama ou o sofá);
  • A hora do estudo deve ser livre de estímulos (como a televisão).

As crianças devem ter tempo para brincar, mas é importante que o horário estabelecido pela escola seja cumprido.

O mais importante é continuar a dar-lhes algum sentido de normalidade.

A importância de uma relação próxima entre a família e a escola

O processo de aprendizagem é partilhado, envolvendo crianças, pais, professores e a escola.

Mais do que nunca, a relação estabelecida com os professores é fundamental.

Numa altura em que a distância física é necessária, fale com os professores dos seus filhos, em caso de necessidade. É importante, na medida em que dominam técnicas de ensino que os pais, normalmente, desconhecem.

Na Lua Crescente, estamos disponíveis – como sempre – para esclarecer qualquer dúvida e ajudar aos pais e os nossos alunos.

Arquivado em:1º Ciclo Marcados com:crianças

O meu filho entende o que eu digo se eu falar como um adulto?

13 de Abril 2020, por Lua Crescente

Quando as crianças são muito pequenas, os pais costumam utilizar uma linguagem infantilizada – alteram o timbre vocal e utilizam palavras mais pequenas e simples.

A esta necessidade de alteração da linguagem alia-se ainda uma vertente afetiva: a de transmitir não só a mensagem, mas também um sentimento.

Com o passar do tempo surgem as questões:

  • Devo ou não “falar à bebé” com o meu filho?
  • Isso pode afetar negativamente o seu desenvolvimento?
  • Irá compreender-me se falar normalmente?

Vamos explicar tudo neste artigo.

O papel dos pais no desenvolvimento linguístico da criança

Os primeiros sons que a criança começa a manifestar, semanas após o nascimento, são responsivos relativamente a estímulos que recebe, nomeadamente dos pais. A forma como comunicam com ela, irá condicionar a maneira como se expressa.

Todas as crianças aprendem por imitação, repetindo o que ouvem até aprenderem a falar, mesmo que ainda não tenham desenvolvido a capacidade de associar os sons a objetos ou pessoas.

É principalmente através dos pais que se inicia o processo de aquisição e aperfeiçoamento da linguagem que, na verdade, nunca termina, dado que estamos permanentemente a aperfeiçoá-la.

Como, inicialmente, ainda não conseguem comunicar corretamente, os pais servem-se de uma linguagem e tom mais direcionado às crianças para as atrair para o seu ambiente.

Funciona quase como um código comunicativo próprio e único – não é por acaso que, muitas vezes, apenas os próprios pais percebam o que dizem.

Esta alteração comunicacional acontece sempre, independentemente do idioma falado, conforme demonstrado por especialistas americanos.

Falar como um bebé – benéfico ou prejudicial?

Ainda que, geralmente, uma voz melodiosa e arrastada desperte mais interesse na criança, prolongar demais a fala infantilizada pode não ser benéfico.

Não existem estimativas de tempo concretas em relação ao arrastamento da voz, mas não deve ser um padrão.

Os pais devem estabelecer limites e pensar com bom senso – mesmo que seja amoroso, o mais importante é que a criança consiga desenvolver as suas capacidades normalmente.

Incentivar este tipo de linguagem pode condicionar a sua evolução, uma vez que irá assumir que está correta. Afinal, imita o que ouve, pois encontra nos pais um modelo a seguir.

Este comportamento pode traduzir-se em dificuldades de dicção, principalmente em palavras com as letras “r” e “l”, e de construção frásica, sendo incapaz de formar frases mais longas e complexas.

É esperado que, com o passar do tempo e ajuda dos pais, a criança abandone estes hábitos.

Ainda assim, é importante ter consciência de que cada criança se desenvolve ao seu próprio ritmo – no aprender a andar, no deixar a fralda e, evidentemente, também na linguagem.

O que fazer para ajudar a desenvolver a fala?

No discurso com as crianças, os pais podem pôr em prática algumas diretrizes que servirão como catalisadores da aprendizagem da língua, permitindo que evoluam e enriqueçam o seu vocabulário. São elas:

  • Dar o exemplo ao falar corretamente;
  • Não repetir a palavra errada e não a tornar numa diversão;
  • Corrigir os erros de dicção e construção frásica;
  • Evitar demasiados diminutivos;
  • Incentivar para que se expressem de forma correta;
  • Responder às questões, estimulando o debate de ideias;
  • Evitar palavras substitutas (como “piu-piu” em vez de pássaro);
  • Não antecipar nem interromper;
  • Falar calmamente e sem pressas;
  • Explicar o significado de algo que não entendam;
  • Articular muito bem as palavras.

Mesmo que, inicialmente, não compreendam o discurso correto, com o passar do tempo vão evoluir naturalmente e o processo comunicativo torna-se mais fluido e natural.

É importante ter consciência que o processo é longo e complexo. Embora a consistência seja importante, pode não ser benéfico reprimir e corrigir em demasia – a criança pode sentir-se inibida a explorar a sua própria capacidade.

Sinais de que a criança precisa de acompanhamento

O facto de uma criança começar a falar corretamente mais tarde não significa que apresentará limitações em todas as fases do seu crescimento. Regra geral, acaba por desenvolver a sua capacidade linguística, mais tarde ou mais cedo.

Ainda assim, existem casos que requerem mais atenção e acompanhamento, que podem ser identificados através de alguns sinais, tais como:

  • Discurso impercetível;
  • Produção de sons diferentes do esperado;
  • Fala demasiado imatura para a idade;
  • Não reconhece o nome de vários objetos.

Se a criança manifestar estas limitações, a opinião de um especialista é importante. Quanto mais precocemente ocorrer a intervenção, maior a probabilidade de prevenir o agravamento e a criação de novos problemas.

Creche: um lugar onde a evolução vem em primeiro lugar

Quando a criança está na Creche, é estimulada a enriquecer a sua capacidade comunicativa, fruto da interação constante.

Além do mais, as educadoras representam um papel fundamental na identificação de possíveis dificuldades de desenvolvimento.

Na Lua Crescente, entendemos que corrigir os erros leva à evolução. Uma atitude atenta e consciente contribui para um desenvolvimento saudável e equilibrado.

O trabalho desenvolvido na Creche deve ser complementado em casa, e vice-versa. Só assim a criança será estruturada o suficiente para ultrapassar as dificuldades com sucesso.

Arquivado em:Creche Marcados com:crianças

As crianças devem aprender a ler no pré-escolar?

6 de Abril 2020, por Lua Crescente

A aproximação da entrada no 1.º ciclo representa, regra geral, um período de grande ansiedade. Por vezes, esta aflição é mais comum nos pais do que nas próprias crianças.

Para além da mudança de rotinas, surgem questões relacionadas com a preparação dos filhos para encararem os novos desafios, tais como:

  • Será que é assim tão importante que as crianças saibam ler antes de saírem do Jardim de Infância?
  • Caso não o façam, significa que estão atrasadas no seu desenvolvimento?
  • Que expetativas devem alimentar os pais relativamente ao pré-escolar?

Iremos desmistificar este tema, para que esta nova etapa seja vivida com naturalidade.

Quando é que as crianças devem aprender a ler?

Cada criança, como ser individual que é, apresenta o seu próprio ritmo de desenvolvimento. Algumas querem aprender a ler desde cedo, outras parecem ter outros interesses.

Mas quando é a altura ideal?

A criança deve aprender a ler quando o seu desenvolvimento assim o permitir, sem desrespeitar o próprio ritmo. É necessário que apresente maturidade suficiente e que se encontre preparada.

Mesmo que assim o pareça, por ser capaz de reproduzir palavras difíceis, por exemplo, não significa que compreenda o processo de leitura.

Especialistas na área da Pediatria defendem a importância de não forçar a aprendizagem – saber ler antes de entrar para a escola não deve ser uma meta a atingir.

Por outro lado, há pediatras que defendem que, caso a criança manifeste interesse em ir mais além e aprender a ler, a sua vontade deve ser respeitada.

Forçar a aprendizagem – que efeitos pode ter nas crianças?

Uma criança tranquila, cujo ritmo de crescimento e de maturação cognitiva é respeitado, será mais bem estruturada no futuro e será capaz de aprender de forma fluida.

O pediatra Mário Cordeiro considera que, quando as exigências não são adequadas ao ritmo de desenvolvimento ou quando é desperdiçado tempo que poderia estar a ser usado noutras coisas do seu interesse, a criança irá sentir-se pressionada e frustrada. Defende também que “mesmo que aprenda muitas coisas, terá mais hipótese de se desinteressar”.

É importante contribuir para que a criança não associe alguma aprendizagem, como a leitura, a algo penoso. O processo de aprender deve ser bom e estimulante, para que se interesse verdadeiramente.

Que competências auxiliam no processo de aprendizagem?

Quando adquire competências de linguagem verbal, a criança assume um papel central no seu próprio desenvolvimento, uma vez que já consegue expressar-se. Começa, então, a representar uma parte ativa no mundo ao seu redor.

A partir dessa altura, é importante que os seus interesses sejam estimulados e as questões que coloca respondidas, para que as competências, daí em diante, sejam aprendidas mais facilmente.

É importante que os pais percebam que, mesmo que não aprenda a ler no pré-escolar (não é suposto aprender a ler no pré-escolar… pode acontecer), existe trabalho a ser feito que facilitará o caminho da criança na altura da mudança para o 1.º ciclo.

Então, algumas competências, embora não estimulem diretamente a leitura, estabelecem ligações cerebrais importantes para a aquisição dessa capacidade. São elas, :

  • Consciência fonológica (sons);
  • Raciocínio lógico;
  • Raciocínio matemático (noção de que o número 1 corresponde a uma unidade);
  • Rimas; (retirávamos porque não são propriamente uma competência mas uma estratégia para alcançar competências no âmbito da linguagem)
  • Divisão silábica;
  • Conhecimento das letras do nome.

O que fazer quando o desenvolvimento da criança parece estar atrasado?

Assumir que o desenvolvimento está ou não atrasado pressupõe uma comparação com aquilo que os pais consideram ser normal.

No entanto, como não existem duas crianças iguais, a facilidade de aprendizagem é variável, pelo que os padrões são irrealistas.

Comparar o desenvolvimento de uma criança com outra não é benéfico, podendo até contribuir para um sentimento de competição ou de inferiorização.

A possibilidade de demorarem um pouco mais a desenvolver algumas competências, como a leitura, não significa que estarão sempre em desvantagem perante os outros.

Cada criança aprende, mais tarde ou mais cedo. Assim, quando não conseguem, os pais devem pensar que a criança não está a errar, mas sim a acertar aos poucos.

A atitude mais benéfica é, então, encarar cada fase com tranquilidade.

Afinal, quando as crianças são pequenas encontram-se numa fase acelerada de desenvolvimento, pelo que alcançarão, certamente, todos os objetivos de aprendizagem.

Jardim de Infância: um lugar de desenvolvimento saudável e feliz

O Jardim de Infância é um lugar onde o desenvolvimento de competências tem como base a interação social, que deve estar aliada ao respeito pelo ritmo de desenvolvimento das crianças. Todas têm de avançar, mas cada uma no seu tempo.

Na Lua Crescente, a educação pré-escolar tem como objetivo oferecer estímulos que preparem as crianças para as novas aprendizagens que farão daí em diante.

O trabalho desenvolvido respeita a individualidade de cada uma delas, fazendo do processo de aprender um caminho mais feliz a ser percorrido.

Arquivado em:1º Ciclo Marcados com:crianças

O meu bebé fica a chorar quando o deixo na escola. O que faço?

1 de Abril 2020, por Lua Crescente

Com o fim da licença parental, é hora de procurar alternativas onde deixar o bebé durante o tempo em que os pais trabalham. Muitas vezes, a escolha recai sobre uma escola.

Deixar um bebé entregue às educadoras nunca é fácil e, regra geral, representa um período de angústia e insegurança, principalmente se ele chorar na hora da despedida.

A boa notícia é que é normal sentir-se assim. Todos os pais se sentem perdidos e experimentam um sentimento de culpa por deixarem o bebé num espaço novo.

O que podem fazer para que a adaptação seja mais fácil? Explicamos tudo neste artigo.

Porque é que os bebés choram quando os deixam na escola?

Naturalmente, os bebés não percebem as razões do afastamento e choram porque sentem uma alteração do ambiente que, até então, lhes foi familiar.

O mesmo acontece com os adultos, que também ficam nervosos no primeiro dia num novo emprego, por exemplo.

A diferença é que nos primeiros meses de vida ainda não existe autocontrolo e capacidade de controlar emoções e adaptar a novas realidades.

Nem sempre chorar é mau sinal – na verdade, significa que a criança tem capacidade de exprimir os seus sentimentos, mesmo que ainda não os consiga racionalizar. Geralmente, altera o comportamento ao longo do dia e melhora a sua disposição.

E quando a criança começa a chorar só após algumas semanas?

De início, a criança encontra-se fascinada pelo mundo novo que acaba de conhecer.

Contudo, a novidade acaba por passar e chegam os choros tardios, que contribuem ainda mais para a confusão dos pais, pois não sabem se há alguma razão que a faça já não querer ir.

Pode ainda significar que a criança apresenta dificuldades de expressão, recalcando os seus sentimentos, ou até ser resultado de um evento traumático anterior ou de uma situação de stress atual.

Não chorar não significa que está bem, sendo muito importante a atenção dos pais aos seus sinais.

Ainda assim, a psicanalista e psiquiatra americana Gail Saltz defende que os bebés muito tímidos em relação a pessoas ou novidades apresentam uma maior propensão para experimentar sentimentos de ansiedade na altura da separação.

Em situações normais, o bebé deixa de chorar quando o deixam na escola de forma natural, à medida que vai ganhando confiança nas educadoras e no ambiente.

Portanto, não existem regras: cada bebé altera comportamentos ao seu próprio ritmo.

A influência do comportamento dos pais na adaptação à escola

A relação estabelecida entre os pais e o bebé desde o nascimento irá moldar a sua personalidade e crescimento. Os comportamentos que adotam influenciam em larga escala a maneira como irá ver o mundo.

Gail Saltz afirma que os pais que se sentem ansiosos quando apresentam novas coisas aos bebés e, por isso, expõem-nos a poucas novidades. Por outro lado, manifestam uma grande preocupação quanto aos perigos de certos locais. Estes comportamentos potenciam as hipóteses de virem a sofrer de ansiedade na separação.

Ao expressarem nervosismo, estão a passar a ideia de que há algo a temer. Devem, então, disfarçar este tipo de sentimentos negativos.

Há boas práticas que facilitam (e muito) a adaptação do bebé, entre elas:

  • Levar o bebé a conhecer o novo ambiente para ver como reage;
  • Afastar gradualmente;
  • Não prolongar o momento da despedida mais do que o necessário;
  • Não voltar atrás;
  • Levar objeto de conforto transitório (elo com ambiente familiar que transmite segurança);
  • Não dramatizar;
  • Dar carinho e atenção (demonstra que a separação não abala os laços).

Experimente adotar estes comportamentos e verá que o processo será mais tranquilo.

Como saber que a adaptação não está a correr como o esperado?

Mesmo após o processo de adaptação estar concluído, é natural que o bebé ainda chore algumas vezes, principalmente após o fim de semana.

Ainda assim, existem casos que requerem mais atenção e necessitam de ajuda especializada.

Estas situações podem ser identificadas através de alguns sinais como:

  • Dependência excessiva dos pais;
  • Aumento do número de birras;
  • Hesitação no momento de brincar;
  • Mudança de comportamento (chorar excessivamente ou apatia);
  • Despertar durante a noite mais vezes do que o normal.

Ser feliz no Berçário

O dia a dia no Berçário não tem de significar ansiedade e tristeza.

Estabelecer uma relação com as educadoras é fundamental, uma vez que contribui para diminuir a angústia da separação e os pais sentem-se à vontade para partilhar as suas inquietações.

As educadoras da Lua Crescente compreendem e respeitam o processo de adaptação. É na relação transparente com os pais que se criam sentimentos de confiança que passam para o bebé, tranquilizando-o.

O mais importante é encarar a nova etapa com positividade – é hora de se criarem novos vínculos que serão benéficos para o bebé.

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Qual é o melhor período para iniciar o desfralde?

24 de Março 2020, por Lua Crescente

O desfralde faz parte da evolução natural das crianças, bem como outras mudanças que ocorrem ao longo do crescimento. 

Este é um tema que sempre levantou muitas dúvidas, representando um dos maiores desafios da paternidade. É frequente existirem comparações que não são benéficas para a criança e confundem os pais.

Ao crescer, o tempo em que está separada deles vai aumentando progressivamente, devido à entrada para a escola. Por isso, é importante que a atenção aos sinais que a criança transmite seja redobrada.

Mas como é que os pais podem saber se estão a tomar as decisões certas?

Iremos explicar tudo neste artigo. 

Como saber qual a altura ideal para o desfralde?

É importante que os pais percebam que cada criança é um ser único, com características que lhe conferem essa individualidade. Assim, as suas necessidades variam e não seguem padrões. 

Acima de tudo, como qualquer outra etapa do desenvolvimento, o desfralde consiste numa prova de maturidade e amadurecimento de algumas componentes neurológicas, físicas e psicológicas, pelo que é variável consoante o caso.

Assim como há crianças que começam a falar ou a andar mais cedo que outras, com o desfralde o processo é o mesmo. Umas são mais autónomas, facilitando o processo, e outras precisam de ser incentivadas.

A psicóloga clínica Olga Reis acredita que não há uma idade certa, mas “antes dos 18 meses, são poucos os músculos que estão preparados para o desfralde”.  

Ao longo do tempo, a ideia de que este processo deve ocorrer no verão foi sendo perpetuada, mas Olga Reis considera-a um mito: não deve facilitar a vida dos pais mas sim respeitar o ritmo da criança.

O desfralde antecipado pode levar à frustração, caso a criança não esteja preparada. Se a pressão psicológica for demasiado grande, pode até desenvolver receio em fazer as próprias necessidades, originando problemas de saúde. 

Se estiver a passar por uma mudança (chegada de um irmão, por exemplo), não é a altura ideal, pois pode não ser capaz de lidar com essas novidades simultaneamente.

Mais do que uma questão de idade, o momento ideal para o desfralde é quando a criança estiver preparada. 

Sinais de que a criança está pronta para o desfralde:

  • Ter a fralda seca depois da sesta;
  • Ter consciência das várias partes do corpo;
  • Ter consciência de que está a fazer chichi ou cocó (para quem não verbaliza, pode ser ficar quieta ou envergonhada ou agachar);
  • Queixar quando a fralda está suja;
  • Indicar quando querem fazer necessidades;
  • Saber despir/vestir sozinha.

O que fazer para ajudar no processo?

Uma das principais ações que pode auxiliar no desfralde é começar pelo desfralde diurno. Normalmente, este acontece mais rápido que o desfralde noturno, uma vez que a criança está consciente. 

Aliados a este método, existem muitos outros:

  • Explicar que a criança está crescida e, por isso, há um lugar para realizar as suas necessidades;
  • Comprar roupa interior do seu agrado (com bonecos, por exemplo);
  • Evitar fazer comparações;
  • Comprar um bacio e explicar para que serve;
  • Relembrar a criança para fazer chichi;
  • Ter alguém como referência que possa querer imitar (pais, irmãos mais velhos);
  • Encorajar para que use o bacio;
  • Vestir à criança roupa fácil de tirar;
  • Felicitar quando consegue utilizar o bacio.

O mais importante nesta fase é que não ocorra um retrocesso na aprendizagem. Assim que o processo é iniciado, os pais não devem voltar a colocar a fralda por uma questão de conveniência, pois podem confundir a criança. Se, por qualquer outro motivo, voltar a regredir, é importante consultar ajuda para que a causa seja avaliada.

O que fazer quando ocorrem descuidos?

No processo de deixarem a fralda, é normal existirem descuidos, principalmente durante a noite. Estes momentos devem ser encarados com naturalidade, uma vez que o desfralde é um processo contínuo.

Reprimir a criança pode levar a que experimente um sentimento de humilhação, que não é bom nem para ela, nem para o processo.

A psicóloga Olga Reis considera que “as crianças se portam melhor com elogios do que com críticas”. Defende também que “o controlo não depende da vontade expressa da criança”, mas sim de um conjunto de componentes psicológicas e físicas, pelo que reprimi-la pode fazer com que se sinta frustrada.

Ainda assim, existem algumas estratégias para diminuir os descuidos noturnos:

  • Diminuir os líquidos à noite;
  • Levar a criança a fazer chichi antes de dormir.

Creche: um lugar onde as crianças são compreendidas

Quando as crianças entram para a Creche, os pais devem ver as educadoras como aliadas no processo de desenvolvimento dos seus filhos, pois só assim se sentirão acompanhados e compreendidos. Para além disso, como estão com eles grande parte do dia, podem ajudar a identificar as suas necessidades. 

Na Lua Crescente, o cuidado prestado baseia-se no respeito pelo ritmo de cada criança.

Assim, o desfralde é personalizado, porque acreditamos que as metas a atingir não devem ser iguais para todos, uma vez que não somos todos iguais. 

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