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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

A minha criança mordeu outra. E agora?

22 de Junho 2020, por Lua Crescente

Durante o crescimento, é comum os pais notarem que, de vez em quando, os filhos mordem nos colegas da escola ou até noutras crianças com as quais convivem.

Não sendo uma situação agradável, é normal que os progenitores e encarregados de educação não saibam como lidar com estes incidentes.

Encontre, neste artigo, a explicação para este comportamento e algumas recomendações para compreender melhor a sua criança.

Porque é que as crianças mordem?

Certamente todos os pais notam que, numa determinada fase, as crianças levam alguns objetos à boca de forma recorrente.

O neurologista e psicólogo Freud dizia que a satisfação em colocar objetos na boca é comum desde o nascimento até por volta dos 18 meses ou 2 anos.

Isto acontece porque, graças à amamentação, a primeira parte do corpo que uma criança reconhece em si é a boca. Assim, o ato de morder pode ser uma forma de tentar conhecer o mundo.

Em algumas fases do seu desenvolvimento, é normal que as crianças ainda não possuam habilidades linguísticas suficientes, pelo que expressam o que sentem da forma que conseguem. 

Por isso, é frequente que mordam, assim como tirem os brinquedos da mão de outra criança.

Normalmente, não o fazem com o intuito de magoar. Aliás, por vezes, nem sabem que provoca dor.

Além do mais, este comportamento é recorrente quando a dentição começa a nascer, por volta do 1.º ano de vida.

Há, no entanto, outras razões as levam as crianças a morder, tais como:

  • Sono;
  • Frustração;
  • Necessidade de controlar uma situação;
  • Raiva;
  • Instinto de defesa;
  • Necessidade de chamar a atenção.

Para além disso, este comportamento pode revelar circunstâncias que, no geral, merecem mais atenção, tais como a carência de afeto, ambiente familiar instável, ansiedade, stress e problemas de sono. 

Quando os pais também mordem (carinhosamente)

Como forma de expressar afeto, é frequente que os pais mordam carinhosamente algumas partes do corpo dos filhos, como os pés.

Ainda que seja uma brincadeira inofensiva, pode ser encarada como um sinal de validação do comportamento. 

Afinal de contas, as crianças tendem a reproduzir as atitudes dos pais.

Qual a melhor forma para reagir a estas situações?

Apesar de ser considerado relativamente normal quando uma criança morde outra, não deixa de ser um ato que precisa de ser desencorajado, para que não se repita de forma excessiva.

Mais: o facto de saber que é comum, por norma, não significa que os pais se sintam tranquilos, pois é sempre desagradável. 

Ainda assim, é essencial perceber que a criança que hoje morde, amanhã pode ser a vítima, pelo que um ambiente compreensivo entre os pais é importante.

Quanto à criança que mordeu…

Primeiro, os pais devem perceber que a forma como reagem a estas situações pode influenciar o comportamento futuro da criança.

  • Se reagirem de forma calma, embora firme, estão a transmitir que existem outras formas de comportamento. 
  • Se a reação for excessiva ou agressiva pode até produzir o efeito contrário ao esperado.

Então, as crianças devem ser incentivadas a expressar o que sentem antes de agir. Caso ainda sejam muito pequenas, quando os pais percebem que vai morder, podem falar com ela e depois centrar a sua atenção noutro foco.

É importante que as crianças se apercebam da sensibilidade dos outros, por isso devem ser alertadas para o facto de que o ato de morder magoa e devem pedir desculpa.

Ainda assim, a psicóloga Ana Brito acredita que “mesmo que a criança não demonstre culpa não quer dizer que não a sinta”.

No entanto, para que os casos sejam evitados, os pais podem procurar perceber em que circunstâncias estas situações ocorrem – onde estava a criança e qual o seu estado de espírito, por exemplo – e, a partir daí, redobrar a atenção.

Por último, é também muito importante desculpar a própria criança que mordeu. Ana Brito acredita que “a criança aceita mais facilmente a responsabilidade do seu comportamento quando é perdoada”.

E a criança que foi mordida?

Não só não deve ser esquecida, como deve ter mais atenção. Desta forma, a criança que mordeu percebe que esse ato não resulta para chamar a atenção.

É importante que aprenda a exigir um pedido de desculpas e a perdoar, ao perceber que não foi com intenção. 

Aliás, não deve ser incentivada a “pagar na mesma moeda”, pois nesse caso irá entender que é a única maneira de resolver conflitos.

Como saber se a mordida noutras crianças é um sinal de alerta?

Geralmente, este comportamento que normalmente ocorre na creche é ultrapassado de forma natural.

A psicóloga Ana Brito estima que, caso seja desencorajado, acontecerá antes dos 2 anos e meio.

Ainda assim, é natural que, até lá, estes episódios se repitam.

Caso persista muito mais tempo, pode ser sinal de alguns problemas como por exemplo dificuldades de comunicação ou de controlo dos impulsos.

Nesse caso, será melhor consultar um especialista para se encontrar a razão e tentar resolvê-la. 

O papel das creches na identificação de certos comportamentos das crianças 

O processo educativo das crianças deve basear-se numa articulação entre a família e a Creche, uma vez que é lá que passam grande parte do dia.

Assim, nestes casos, é importante que exista uma relação eficiente entre ambas as partes para que seja possível identificar a origem e dentro, do possível, encontrar soluções adequadas para gerir cada situação.  

As educadoras da Lua Crescente têm como objetivo o bem-estar das crianças, pelo que compreendem a importância de um acompanhamento atento. 

Caso aconteça algum evento, como as mordidas, os pais saberão e podem solicitar ajuda para lidar com este tipo de comportamento. Afinal, contam com anos de conhecimento e experiência.

Arquivado em:Creche Marcados com:crianças

O meu bebé tem sonos curtos. O que fazer?

11 de Junho 2020, por Lua Crescente

A rotina de sono dos bebés é sempre uma das principais variantes do processo de crescimento, e aquela que, às vezes, leva a mais comparações.

Enquanto uns dormem bem – os chamados “anjinhos” – outros despertam muitas vezes e parecem ter um sono mais leve, prejudicando também a rotina de sono dos pais. 

Mas existe um padrão normal? Como pode ajudar os seus filhos a melhorar os hábitos de sono? 

Explicamos tudo neste artigo. 

A importância do sono para os bebés

O sono é uma necessidade básica comum a todas as pessoas, assim como a alimentação, que começa a ser praticada ainda na barriga da mãe.

Uma noite bem dormida permite organizar as funções do organismo, fundamentais para o desenvolvimento de capacidades e para o bem-estar físico e mental.

Kate Williams, investigadora australiana, acredita que a rotina de sono das crianças está diretamente relacionada com a adaptação à escola e com o desenvolvimento das capacidades variadas.

Então, praticar desde cedo bons hábitos de sono, tanto à noite como nas sestas, é essencial para o bebé, para que possa usufruir em pleno da capacidade regeneradora do tempo em que está a dormir.

Quais os padrões de sono habituais de um bebé?

Ainda que cada bebé seja um ser individual e tenha o seu próprio ritmo, existem algumas linhas orientadoras gerais, que vão ao encontro do que é recomendado por especialistas.

De acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono, até aos 12 meses de idade, os bebés devem dormir entre 12 a 16 horas por dia, repartidas pelo período noturno e pelas sestas e, até aos 2 anos, cerca de 11 a 14 horas.

Além do mais, é normal que os períodos de sono sejam curtos, durando cerca de 1-4 horas.

De acordo com a pediatra Nádia Vieira Pereira, à medida que os bebés crescem e começam a distinguir o dia da noite, os períodos de sono noturno vão sendo maiores.

No entanto, quando os pais notam que os bebés já dormem a noite toda, não significa que não despertem, mas sim que já conseguem voltar a adormecer sem ajuda.

E quando existem regressões nas horas de sono?

Ainda que um bebé possa apresentar uma rotina de sono dentro dos padrões, é normal que, em algumas situações, sofra alterações. Por norma, são transitórias e traduzem-se em perturbações como dificuldade em adormecer ou despertar frequente.

Estas mudanças podem derivar de vários aspetos, entre os quais:

  • Processo de desenvolvimento: quando o bebé progride nas suas capacidades, é normal que tenha tendência para as praticar, mesmo de noite. É por isso que é tão frequente os pais encontrarem os bebés de pé no berço ou a palrar;
  • Ansiedade da separação: à medida que cresce, o bebé começa a aperceber-se de quando os pais estão presentes e quando não estão;
  • Alterações de rotina: férias ou mudança de local para dormir;
  • Alterações de ambiente: luz, temperatura ou mudança de casa;
  • Medos noturnos;
  • Doença;
  • Instabilidade familiar.

O que fazer para melhorar a rotina de sono dos bebés?

Ensinar os filhos a dormir é, na opinião da especialista Filipa Sommerfeldt Fernandes, “um dos maiores desafios da maternidade”.

Primeiro, o papel dos pais não é ajudar a adormecer, mas sim acalmar o bebé e guiá-lo no processo até o conseguir fazer sozinho.

Por vezes, para que durma mais facilmente, é frequente usarem estratégias como o colo ou o biberão. 

Apesar de ser compreensível, estes métodos funcionam como “muletas” e levam a que o bebé já não consiga adormecer sem elas, condicionando o seu crescimento.

Portanto, caso demonstre dificuldade a adormecer ou mesmo quando acorda durante a noite, os pais podem apenas ficar perto dele e fazê-lo perceber que estão presentes.

Durante o processo, é natural que chore. 

A especialista acredita que deixar chorar até adormecer não é opção e que os pais devem consolar os filhos, para não experimentarem sensações de culpa difíceis de gerir.

Além do mais, tentar que estejam acordados de dia para dormir de noite também não funciona – bebés cansados dormem pior.

Na maioria dos casos, podem ser seguidas as seguintes recomendações para regular o sono:

  • Evitar atividades estimulantes antes de dormir;
  • Regular horários (sestas, hora de dormir e de refeições);
  • Alimentar com refeições nutritivas para que não tenha fome;
  • Deitar o bebé ainda acordado;
  • Não colocar demasiados brinquedos no berço para não distrair;
  • Proporcionar ambiente tranquilo, sem distrações e com pouca luz;
  • Instalar regulador de luz se o bebé não gostar do escuro;
  • Caso goste de se sentir aconchegado, embrulhar num cobertor com as mãos próximas da cara.

Mesmo que seja difícil seguir todas as medidas, ensinar os bebés a dormir desde cedo evitará problemas futuros.

Dormir e crescer saudável no Berçário

Como os bebés passam muito tempo no Berçário, é lá que tem lugar grande parte da sua rotina de sono, nomeadamente as sestas. É, assim, essencial ajustar padrões individuais e integrá-los na rotina do Berçário, para que o sono de qualidade seja garantido.

Na Lua Crescente, as rotinas de cada bebé são respeitadas, para que durma melhor e, assim, cresça mais forte e saudável. Antes da entrada do bebé, a educadora reúne com os pais e fala também das rotinas d sono para que se possa respeitar cada um, integrando-o na rotina do Berçário.

Arquivado em:Berçário Marcados com:crianças

Como escolher as atividades extracurriculares no Jardim de Infância?

21 de Maio 2020, por Lua Crescente

As atividades extracurriculares têm vindo a ganhar relevância na rotina das famílias e nem sempre é fácil conciliar os horários dos pais com os dos filhos. 

Mas não é a única razão. 

Estas atividades proporcionam um bom aproveitamento do tempo livre das crianças. Por norma, incluem atividades que estimulam o desenvolvimento e possibilitam aos mais novos fazerem algo do seu interesse.

Mas quais são os critérios que devem nortear a escolha? Existe um número ideal de atividades? 

Neste artigo, explicamos tudo. 

A importância das atividades extracurriculares

As atividades extracurriculares contribuem para que as crianças ganhem novas capacidades técnicas, sociais e comportamentais.

O desenvolvimento da componente social é mais um passo no processo de conhecer o mundo que as rodeia. Permite estimular não só as relações interpessoais, como também um melhor conhecimento da sua própria identidade.

De acordo com a psicóloga Marta Costa, esta solução torna-as mais próximas de um desenvolvimento equilibrado.

Assim, a possibilidade de viverem novas experiências fora do habitual contexto escolar permite que:

  • Sejam mais autónomas;
  • Tenham uma melhor autoestima;
  • Desenvolvam competências como a iniciativa, trabalho em equipa e gestão de tempo;
  • Aprendam a gerir melhor o que sentem;
  • Aumentem o seu sentido de responsabilidade.

No entanto, o pediatra Hugo Rodrigues defende que estas atividades não podem ser um prolongamento da atividade escolar. Devem ser uma oportunidade para as crianças fazerem atividades e terem oportunidades e experiências diferentes num ambiente distinto – que permita descontrair e divertir.

O que ter em conta ao escolher as atividades extracurriculares?

Antes de escolher as atividades, sejam elas de áreas como a arte, desporto ou línguas, é necessário ter em consideração alguns aspetos como:

  • Idade da criança (nem todas as atividades são indicadas para todas as faixas etárias);
  • Disponibilidade de horários (não só dos pais mas também das crianças);
  • Preço (algumas escolhas requerem material ou roupa específica);
  • Condições do espaço e respetiva segurança.

Além destes fatores, é ainda muito importante adequar as atividades à personalidade das crianças, para que sejam realmente potenciadoras do seu desenvolvimento como indivíduos.

Caso uma criança tenha dificuldade em estabelecer relações com outras pessoas, apresentando tendência para se isolar, pode ser uma boa ideia optar por atividades em grupo, que estimulam a socialização e o trabalho em equipa.

Se revelar timidez, algumas atividades, como a dança, podem ajudá-la a soltar-se.

O mais importante é que, independentemente da atividade escolhida, seja uma fonte de prazer para a criança e estimule diferentes áreas de desenvolvimento, Assim, ela terá vontade em praticá-la e não a assumirá como uma obrigação.

Por isso, ainda que seja uma escolha partilhada com os pais, deve ter em consideração as suas próprias vontades, se já for capaz de as exprimir. Caso contrário, a atividade dificilmente trará benefícios.

Qual o número recomendado de atividades?

Não existe um número ideal, uma vez que as crianças não são todas iguais. Algumas adaptam-se perfeitamente a várias atividades, mas outras não – ainda que tenham a mesma idade.

O número de atividades depende mais de características pessoais e de desenvolvimento. Por isso, os pais devem estar atentos e perceber o ritmo das crianças, para que o possam respeitar.

No entanto, uma coisa é certa: o objetivo não é manter as crianças constantemente ocupadas, pelo que é preciso ter cuidado para não exagerar.

Idealmente, devem ter tempo para todas as áreas importantes – escola, família e tempo desocupado para brincarem livremente. As atividades extracurriculares não devem afetar negativamente nenhuma delas.

O efeito do excesso de atividades na vida das crianças

Quando o número de atividades é excessivo, as crianças tendem a demonstrar alguns sinais – a que os pais devem estar atentos – porque significa que atingiram o limite do cansaço. 

As manifestações mais comuns são: 

  • Decréscimo de capacidades como a atenção, concentração e memória;
  • Pouca tolerância e irritabilidade;
  • Desmotivação;
  • Distúrbios do sono.

Nestes casos, deve tentar-se perceber quais as atividades-chave e que, realmente, motivam os filhos e abdicar das outras.

Jardim de Infância: O lugar onde desenvolvimento vem em primeiro lugar

Dado o tempo que as crianças passam no Jardim de Infância, os educadores têm um papel fundamental no seu desenvolvimento.

Relativamente às atividades extracurriculares, sabem que o grau de envolvimento e a satisfação das crianças é muito importante, além da aprendizagem de competências.

Assim, os educadores também podem ter um papel na escolha das atividades: aconselhar os pais quanto à opção mais apropriada e garantir que os interesses das crianças e as suas aptidões são consideradas.

As ofertas de atividades extracurriculares na Lua Crescente representam oportunidades valiosas para que a sua criança cresça da forma mais equilibrada e feliz possível. A Lua Crescente tem tentado abranger atividades extracurriculares em várias áreas de desenvolvimento, tentando dar resposta aos variados interesses e necessidades das crianças.

Arquivado em:Jardim de Infância Marcados com:crianças

Que tipo de atividades posso dinamizar com a minha criança?

4 de Maio 2020, por Lua Crescente

Manter uma criança entretida é sempre desafiante.

Nos tempos que correm, com a propagação de uma pandemia e o encerramento de escolas, a dificuldade cresce. A essa preocupação, alia-se a incerteza de não saber quando a vida vai voltar ao normal.

Trabalhando em casa ou não, os pais procuram soluções e atividades eficazes para que o desenvolvimento das crianças continue a ser estimulado e o tempo passado em casa não se transforme numa dor de cabeça.

Neste artigo, encontra várias ideias para que esta fase seja vivida com mais tranquilidade.

A importância de entreter as crianças

Em isolamento social, manter as crianças em casa requer mais esforço do que o habitual – as idas à rua estão fora de hipótese e nem todas as famílias têm um espaço exterior onde podem correr e consumir o excesso de energia.

Além disso, a alteração drástica de rotinas pode contribuir para o aumento de stress e ansiedade, pelo que o entretenimento é ainda mais importante.

No entanto, os especialistas alertam que não é obrigação dos pais entreter os filhos 24 horas por dia. O aborrecimento, para além de normal, pode incentivar a criatividade e fazer com que as crianças aprendam a lidar com as frustrações.

O tempo em casa é também uma ótima oportunidade para que desenvolvam autonomia – a dada altura, conseguem fazer mais do que, por vezes, os pais imaginam.

De maneira geral, as crianças gostam de assumir responsabilidades e tarefas próprias, como lavar as mãos ou arrumar os brinquedos, por exemplo.

Para elas, a estabilidade assume um papel ainda mais importante em épocas de incerteza, pelo que é fundamental manter rotinas que contribuem para um sentimento de normalidade, mesmo que seja tentador encarar esta fase como férias.

Acima de tudo, é importante que os pais tentem ser mais compreensivos na altura das birras – se é uma fase difícil para os adultos, também o é para as crianças que, embora resilientes, são mais facilmente afetadas por pequenas alterações.

Quais as atividades recomendadas?

O tempo que passam em casa é também uma oportunidade para estimular a criatividade das crianças.

Algumas atividades devem ter como finalidade contribuir para o desenvolvimento das crianças. Por isso, devem ser adequadas à idade de cada uma.

Nesta altura, podem estar relacionadas com a Covid-19 e os cuidados a ter para evitar a sua propagação.

A Ideias com História desenvolveu, por sua vez, um jogo de perguntas online com informações úteis sobre o tema.

Atividades para fazerem em conjunto

Além de servirem como método de entretenimento, as atividades realizadas em família contribuem para estreitar laços, pelo que os pais devem ser intencionais em querer passar tempo de qualidade com os filhos.

A criança pode ainda inventar a brincadeira dando largas à sua imaginação ou usufruir dos seus próprios brinquedos ou jogos.

Em alternativa, podem ser realizadas atividades como:

  • Exercício físico (como correr ou saltar);
  • Ouvir música e dançar;
  • Sessão de cinema com um filme escolhido pela criança;
  • Confeção de receitas;
  • Criação de um álbum de família ou uma árvore genealógica;
  • Jogar às escondidas;
  • Piqueniques no jardim ou no interior;
  • Brincar com sombras;
  • Caça ao tesouro;
  • Jogar ao “era uma vez” (complementar histórias com recurso a acessórios para criação de personagens);
  • Plantar sementes e regá-las.

Esta pode também ser uma oportunidade para os pais ensinarem às crianças algumas brincadeiras frequentes na altura da própria infância, mesmo que, hoje em dia, o recurso à tecnologia seja mais frequente, podendo também ser pedagógico.

Atividades para as crianças fazerem sozinhas

É fundamental que os pais passem tempo com os filhos, mas, ainda assim, é importante que também saibam brincar sozinhos.

Assim, seguem-se algumas ideias:

  • Pintar ou desenhar;
  • Brincar às casinhas (normalmente, gostam de representar papéis sociais como mãe ou pai);
  • Bolhas de sabão (podem ser criadas em casa com sabonete líquido e um arame que sirva de varinha);
  • Plasticina;
  • Montar acampamento na sala ou quarto.

Ajude a criança a preparar a brincadeira, mas depois deixe-a sozinha. A autonomia é uma qualidade importante e que a prepara para os desafios do presente – e do futuro.

Aprender e crescer em casa para preparar o regresso à normalidade

O trabalho desenvolvido na Creche / Jardim de Infância deve ser sempre complementado em casa. Nesta altura é ainda mais importante para que não haja um retrocesso na aprendizagem.

As atividades desenvolvidas na Lua Crescente têm como base os próprios interesses e curiosidades das crianças. Assim, em casa, a sua imaginação deve continuar a ser estimulada.

O tempo atual, embora cheio de desafios, contribui para que se criem oportunidades através de obstáculos, encontrando ferramentas para o futuro.

Quando tudo voltar ao normal, entreter a sua criança já deixou de ser um problema.

Arquivado em:Creche Marcados com:crianças

Como é que devo introduzir alimentos na dieta do bebé?

27 de Abril 2020, por Lua Crescente

A alimentação do bebé é um dos pilares para que o seu desenvolvimento ocorra de forma saudável. Um regime alimentar variado tem a capacidade de prevenir doenças, mesmo em fases posteriores.

Porém, não há consenso entre os profissionais sobre a melhorar altura para introduzir alimento X ou Y, o que acaba por confundir os pais.

Este artigo procura evidenciar os argumentos de ambas as partes e oferecer dicas para que a introdução dos alimentos seja um sucesso.

Quando começar a alterar a alimentação do bebé?

À medida que o bebé cresce, começa a consumir outros alimentos que não o leite materno. A altura certa para que este processo se inicie não é consensual.

A Sociedade Portuguesa de Pediatria e a Organização Mundial de Saúde defendem que a alimentação exclusiva por leite materno deve ser feita até aos 6 meses, pois, até essa altura, fornece quase todas as proteínas e vitaminas necessárias.

Por outro lado, em 2017, a Sociedade Europeia de Gastroenterologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN) emitiu um documento atualizado sobre o tema.

Defende que a diversificação alimentar pode ocorrer a partir dos 4 meses, uma vez que, por essa altura, o bebé já apresenta um desenvolvimento renal adequado, não apresenta riscos para o bebé e pode até melhorar a qualidade do seu sono.

Ainda assim, deve ser realizada aos poucos. Só desta forma será possível notar alguma alergia ou intolerância a certos alimentos.

Sinais de que o bebé está pronto para alimentos sólidos

Por norma, até aos 4/5 meses os bebés apresentam um reflexo de extrusão, isto é, a rejeição por defesa dos alimentos colocados na parte anterior da língua.

Caso aconteça quando se inicia o processo de diversificação alimentar, significa que o bebé ainda não adquiriu a maturação necessária.

Existem outros sinais que permitem perceber que o bebé está pronto:

  • Manifesta interesse pela comida (saliva, abre a boca ou tenta alcançar);
  • Consegue engolir alimentos;
  • Consegue permanecer sentado com apoio;
  • Revela fome, mesmo depois da amamentação.

Quais os alimentos de eleição quando inicia o processo?

Segundo a European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN), não existem estudos suficientes que indiquem uma ordem preferencial para começar a introduzir alimentos sólidos na alimentação do bebé.

  • O processo pode começar com a substituição de uma refeição de leite por uma sopa, inicialmente com legumes e depois com carne ou peixe, ou papa, e complementar com fruta.
  • Deve também ser iniciado, preferencialmente, durante o dia, para que possíveis reações noturnas sejam evitadas.

Os alimentos devem ter textura e consistência adequadas ao seu nível de desenvolvimento. Ao início, mais líquidos e de fácil digestão, até terem pequenos pedaços que estimulem o processo de mastigação, por volta dos 8/10 meses.

Assim, o recurso prolongado a purés é desencorajado. O tamanho das porções também deve ir aumentando com o tempo.

Normalmente, é também comum a ideia de que as carnes vermelhas devem ser deixadas para último. Porém, apresentam uma grande quantidade de ferro, que estimula o desenvolvimento neurológico, em particular.

Em alguns casos, quando os bebés chegam aos 6 meses, as reservas de ferro já não são suficientes, pelo que inserir estes alimentos antes pode ser importante.

Leite materno deve continuar após a introdução de alimentos?

Relativamente ao leite materno, pode continuar a ser consumido, mas não de forma exclusiva.

A partir do 1º ano, o bebé também pode consumir outros laticínios, com doses moderadas de cerca de 500mL por dia, como leite de vaca, cabra ou ovelha, queijo e iogurte.

Existem, ainda assim, alimentos a evitar:

  • Funcho (chá);
  • Alimentos ricos em sal ou açúcar;
  • Alimentos que potenciam risco de engasgamento;
  • Bebidas de arroz (outras bebidas vegetais podem ser introduzidas, mas nunca como alimento principal);
  • Mel (pelo menos até aos 12 meses);
  • Alimentos crus com risco de contaminação, como carnes, ovos e marisco.

Restrições e regimes alimentares alternativos

É frequente pensar que os alimentos alergénicos devem ser introduzidos mais tarde. Ainda assim, estudos apontam para uma diminuição do risco de alergia quando introduzidos precocemente.

Quanto às opções alimentares, como vegetariano ou vegan, podem ser seguidas sob uma supervisão médica adequada. É importante garantir o consumo suficiente de nutrientes, proteínas e vitaminas, nomeadamente através de suplementação.

E quando o bebé não quer comer?

Esta fase pode representar alguns desafios, uma vez que, para o bebé, todas as comidas são novas. É natural que, ao início, não demonstre interesse em comer vegetais, por exemplo, por serem mais amargos.

Assim, é importante que os pais tenham paciência durante o processo – se recusar comer algo, uma nova tentativa deve ser feita mais tarde, sem pressionar. Além do mais, devem evitar recompensar com doces.

O importante é alimentar o bebé consoante as pistas que transmite, de fome ou saciedade, e não fazer das refeições uma hora de stress.

A importância da alimentação no desenvolvimento consistente

O desenvolvimento alimentar deve ser contínuo e não depender do local onde o bebé se encontra.

Durante o tempo em que está no Berçário, é importante que o seu crescimento continue a ser estimulado.

Na Lua Crescente, as necessidades e opções nutricionais de cada bebé são respeitadas, para que o desenvolvimento seja consistente e potenciado.

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