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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

Conheça a importância da avaliação no 1º Ciclo e os riscos da sobrevalorização de notas

24 de Outubro 2022, por Lua Crescente

Quando falamos de avaliação na escola, para muitos isso significa algo tão simples como “tirar boas notas”. Por trás disso está a evolução do conhecimento do aluno, bem como a aquisição dos objetivos do 1º ciclo e o sucesso obtido pelos métodos de ensino praticados pela escola.

Desde cedo que somos ensinados que ter boas notas na escola é equivalente a mais sucesso e acesso a um maior número de oportunidades. Talvez por esta razão que tantos pais, mães, avós e educadores no geral dão tanta importância aos momentos de avaliação. 

Mas e as crianças, dão a mesma importância? Serão elas um reflexo do que ouvem em casa ou sentem nas escolas? Vamos responder a estas questões neste artigo.

Ao aplicar o Movimento da Escola Moderna, a Lua Crescente utiliza a heteroavaliação e complementa-a com a autoavaliação. Desta forma acreditamos que estamos a preparar as crianças para a vida adulta.

“o ato de avaliar pode significar, entre outras coisas: julgar, verificar o que foi aprendido, compreendido, retido, estimar, situar, representar, determinar, dar um conselho…”

Charles Hadji

Charles Hadji é um investigador francês, autor de diversos livros sobre o tema da avaliação, com uma vasta experiência na formação de professores. O investigador acredita que no 1º ciclo é preciso apostar na inteligência dos alunos e, embora a definição de heteroavaliação possa parecer algo assustadora, propomo-nos a desmistificar neste artigo.

Vamos falar sobre:

·        A importância da auto e heteroavaliação no desenvolvimento da criança

·        Os riscos da sobrevalorização das notas

·        Como a Lua Crescente vê a avaliação do 1º ciclo

A auto e heteroavaliação são importantes para o desenvolvimento da criança no 1º ciclo?

Comecemos por esclarecer o que é a autoavaliação e a heteroavaliação – que devem ser feitas desde o 1º ciclo!

A autoavaliação foca-se na consciência que o aluno tem de si próprio e da sua evolução, já a heteroavaliação é a verificação que o professor faz do progresso e prestação do aluno.

Desde o 1.º ciclo a criança começa a entender quais são os seus deveres, obrigações e desafios, todos eles importantes para o progresso da criança. Por isso mesmo é importante para a criança a avaliação, seja ela auto ou heteroavaliação. Mas há mais motivos para destacar.

6 motivos para avaliar as crianças desde o 1º ciclo:

·        Espírito crítico

A criança desenvolve a capacidade de análise e crítica do seu trabalho.

·        Autoconsciência

O aluno reflete sobre o seu progresso e passa a ter consciência das suas vitórias e desafios.

·        Saber que aprendeu

Através da avaliação, a criança sabe o que aprendeu e entende onde pode progredir mais.

·        Valorização do progresso

A criança apercebe-se da sua evolução. O empenho que coloca na aprendizagem é avaliado e celebrado.

·        Mudança de tónica

O aluno deixa de ser um elemento passivo no processo de avaliação e passa a ser um elemento ativo.

·        Estímulo

Procura-se estimular a criança a melhorar dia após dia sem transformar o processo numa competição entre alunos.

Por estas razões acreditamos que a avaliação é importante e contribui para o crescimento da criança, bem como para a formação da sua personalidade na idade adulta.

A sobrevalorização das notas no 1º ciclo

Um dos maiores desafios da avaliação é a sobrevalorização das notas. Já demonstrámos que as notas são importantes, no entanto deve evitar-se uma avaliação apenas quantitativa pois esta pode ser bastante limitativa. Em especial, quando falamos em crianças do 1º ciclo.

Além de ser limitativo, quantificar as notas é propício a que as crianças entrem em competição, o que pode ser prejudicial quando acontece de forma exagerada. O objetivo deve passar por impactar de forma positiva as crianças desde o 1º ciclo. Lembramos que uma educação positiva, como é o caso no Movimento da Escola Moderna, foca-se mais na evolução da criança e no seu desempenho.

Quais os riscos da sobrevalorização da avaliação na aquisição de competência de 1ºciclo?

·        Efeito contrário

Quando a criança é confrontada com a necessidade de ter boas notas, por vezes baixa o rendimento escolar e sente-se desmotivada.

·        Excesso de competitividade na escola

Querer ter melhores notas é saudável, mas fomentar a competição entre colegas pode ser prejudicial para as suas relações sociais.

·        Influencia a confiança e autoestima da criança

Quando a criança se esforça, mas obtém um resultado diferente do esperado, pode sentir-se desmotivada  e desistir.

·        Provoca stress e ansiedade nas crianças

As avaliações passam a ser encaradas como momentos críticos para alcançar bons resultados.

·        Foco no resultado em vez do empenho

Quando a tónica é o resultado, as crianças percebem que saber no dia da avaliação é suficiente para obter boas notas. Mais do que decorar matérias, o Movimento da Escola Moderna foca-se no processo de aprendizagem.

Como a Lua Crescente vê a avaliação no 1º ciclo?

A Lua Crescente pretende ter um papel fundamental no desenvolvimento e educação das crianças. Acreditamos que no 1º ciclo é importante focar e estimular a curiosidade e a aprendizagem, preparando a criança para os anos seguintes de escola, com tudo o que implica. Isto inclui, claro, os momentos de avaliação.

A heteroavaliação é muito importante para ajudar a preparar as crianças para a sua vida adulta em sociedade, mas procuramos ir mais longe do que a avaliação unilateral. Daí inserirmos desde o 1º ciclo a autoavaliação. 

É importante dar à criança a estabilidade necessária para construir a sua personalidade com confiança. Acreditamos que isso passa por ensinar e dar a oportunidade às crianças de avaliarem o seu progresso, assim como mostrar na prática que a avaliação é mais do que um simples número.Identifica-se com este artigo? Aceite o desafio de fazer parte de uma comunidade escolar dinâmica e envolvente, onde terá a segurança que o bem-estar da sua criança será sempre o foco da Lua Crescente. Marque uma visita e venha conhecer em pessoa o 1º ciclo da Lua Crescente.

Arquivado em:1º Ciclo

Como desenvolver a oportunidade de escolha e autodeterminação no Jardim de Infância?

21 de Outubro 2022, por Lua Crescente

Conheça os benefícios do poder de escolha desde o Jardim de Infância

Quando foi a última vez que tomou uma decisão? Que fez uma escolha? Talvez tenha sido algo como escolher a roupa, o pequeno-almoço, ou mesmo o local para almoçar. A isto chamamos oportunidade de escolha. Quando aplicamos este conceito aos objetivos a desenvolver no Jardim de Infância, chamamos autodeterminação.

Neste artigo, vamos responder a perguntas como:

  • O que é então a autodeterminação e como deve ser estimulada no jardim de infância?
  • Qual a importância no desenvolvimento da criança? 

O que é a autodeterminação e como se aplica no Jardim de Infância?

A autodeterminação é o princípio que garante o direito de escolha. Numa pesquisa rápida online, o conceito aparece relacionado com a autodeterminação dos povos ou de género, mas pode e deve ser aplicado de forma mais abrangente.

O conceito de “autodeterminação” diz-nos que esta consiste em desenvolver a capacidade de sentir e decidir o que faz sentido em cada momento da vida. Na prática, a autodeterminação está presente nas nossas vidas dezenas, ou mesmo centenas de vezes por dia.

Veja duas situações simples onde o poder de escolha é claro e necessário:

“Quero comer um gelado de morango ou de chocolate?”

“Depois do banho, vou brincar com os carrinhos ou com os bonecos?”

Tanto num cenário como noutro, o autor identifica uma oportunidade onde pode escolher o caminho A ou o caminho B. Observe agora outras duas situações:

“Quero lanchar depois de terminar o desenho”

“Começo a ir ao ginásio no próximo sábado.”

As duas situações são exemplos de escolha embora sejam distintas no tempo em que efetuamos as mesmas. Por um lado, as crianças fazem escolhas incentivadas por alguém que lhes mostra as opções. Por outro lado, o adulto identifica a necessidade e decide.

Esta conquista de autonomia define-se desde uma idade muito jovem e depende da envolvente, do contexto e da forma como é estimulada.

A importância de trabalhar a autodeterminação desde o Jardim de Infância

A capacidade de controlarmos o que queremos em cada momento é uma oportunidade de escolha.  Esta é uma competência que pode e deve ser desenvolvida desde tenra idade.

Ao centrar-se na criança, o Movimento da Escola Moderna permite trabalhar e estimular a autodeterminação desde o Jardim de Infância.

Kristine Jolivette é autora de mais de uma dezena de publicações na área da educação comportamental. A investigadora dedicou um artigo sobre como o ato de fazer escolhas é uma forma proactiva de melhorar os comportamentos de crianças desde o Jardim de Infância com atitudes desafiadoras.

Qual a importância de treinar a autodeterminação desde o Jardim de Infância?

São vários os estudos que reforçam a autonomia como uma peça essencial ao desenvolvimento da criança, no Jardim de Infância e no 1º ciclo. Ao trabalhar a autodeterminação, as crianças têm benefícios no desenvolvimento de outras competências, como por exemplo: 

·        Ganhar autonomia;

·        Treinar a socialização;

·        Criar relacionamentos mais saudáveis;

·        Ganhar poder de influência;

·        Influenciar grandes tomadas de decisão na vida adulta.

Como estimular a autodeterminação no Jardim de Infância?

O processo de estimular a autodeterminação e a oportunidade de escolha podem ser promovidas através de várias questões. Vejamos um exemplo prático onde as crianças são desafiadas a fazer um presente para o dia da Mãe.

O quê?

Podemos começar por definir o que vamos fazer.

“O que vamos fazer hoje?”

Onde?

O espaço físico onde a criança vai realizar a tarefa.

“Em que área da sala estão os materiais que precisas para realizar a tarefa?”

Quando?

Podemos aplicar ao momento que marca o início da atividade, mas também a pausa ou o seu término.

“Começamos depois do bom dia ou após o recreio da manhã?”, “O que fazemos até à pausa?”

Com o quê?

A esta questão podemos aplicar, por exemplo, os materiais a utilizar na tarefa.

“Utilizamos recortes, canetas ou aguarelas?”

Com quem?

Dar a possibilidade de escolha com quem vai desenvolver a tarefa ou perto de quem.

“Queres ajuda de alguém? Queres ajuda de um adulto ou de outra criança?”

Na Lua Crescente aplicamos ações práticas que também podem ser utilizadas em contexto familiar.

Quer trabalhar a autodeterminação com a sua criança? Veja as dicas práticas que pode utilizar desde o Jardim de Infância

1.      Passos pequenos, escolhas pequenas

Comece por dar oportunidades de escolha pequenas e que tenham uma consequência imediata. “Queres fazer um puzzle ou pintar?”

2.      A regra do 1-2-3

A ideia é dar um conjunto de opções limitadas, pois optar por perguntas abertas pode dificultar a decisão da criança. Com o tempo, pode começar a abrir o leque de opções e a forma como apresenta a questão.

3.      Os olhos também ajudam

Visualizar as opções disponíveis pode ajudar na tomada de decisão.

4.      Grão-a-grão

Comece por dar uma opção de escolha, logo dê uma segunda opção que venha na sequência da primeira e por aí adiante. 

Por exemplo, “Queres fazer um puzzle ou pintar?”. E, depois,“Preferes fazer o de cubos ou peças?”, “o dos transportes ou dos animais?”.

5.      Consistência acima de tudo

Se a criança escolheu uma das hipóteses apresentadas deve cumpri-la. Assim manterá a confiança da criança.

E qual o papel do Jardim de Infância?

O crescimento faz parte da natureza humana e, nos primeiros anos de vida, isso acontece a par da capacidade de ver o mundo e fazer perguntas. O Jardim de Infância promove o sucesso escolar, pois é nesta fase que a criança ganha consciência do outro e de tudo o que lhe rodeia:

·        Uma simples viagem casa-escola pode ser uma aprendizagem;

·        Um dia na escola com os colegas uma pequena aventura;

·        Uma ida ao Jardim um momento de criatividade;

·        Uma viagem em família uma oportunidade para descobrir coisas novas;

·        Uma “aula” no Jardim de Infância é um infindável mundo de descobertas.

Aliando-se aos benefícios do Movimento da Escola Moderna, a Lua Crescente potencia o universo social da criança e procura desenvolver novas relações, que lhe vão permitir crescer. Este crescimento baseia-se em valores estruturais e decisivos, como a autonomia e a responsabilidade.

Na Lua Crescente a autodeterminação é trabalhada desde a Creche. É nesta fase que a criança ganha consciência e desperta para o mundo à volta dela. Assim, contribuímos para que desenvolva competências como a autodeterminação.

Venha conhecer o Jardim de Infância da Lua Crescente, onde uma equipa dedicada fará tudo para que a sua criança seja feliz.

Arquivado em:Jardim de Infância

Quer incentivar a confiança e empatia na sua criança? Conheça a importância da Educação Democrática na escola

26 de Setembro 2022, por Lua Crescente

No contexto educativo atual, é essencial que as escolas sejam espaços preparados para incentivar o respeito pela heterogeneidade e individualidade de cada um. Aprender a respeitar a diversidade é um dos requisitos para a criação de uma sociedade inclusiva. A Educação Democrática é um dos principais pilares seguidos pela metodologia do Movimento da Escola Moderna.

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Neste artigo vamos aprofundar vários aspetos da Educação Democrática e responder a algumas perguntas que sobre este tema:

  • O que é a educação democrática?
  • Qual a importância da educação democrática no Movimento da Escola Moderna?
  • Qual o impacto da educação democrática no desenvolvimento da criança?

A educação democrática é um dos pilares da Lua Crescente, que procura preparar as crianças de hoje para serem os adultos confiantes, justos e empáticos de amanhã.

Afinal, o que é a educação democrática?

Quando se fala em sociedade democrática, a maior parte das pessoas pensa na sua vertente política e na eleição por voto. A verdadeira sociedade democrática vai mais além. Pressupõe que todos os indivíduos possam participar nos processos de decisão que dizem respeito à sua vida, entre elas sobre a escola, casa, comunidade, entre outros.

Para que as crianças se tornem adultos que saibam viver em sociedade, é fundamental que aprendam, pelo exemplo, em comunidade e por elas próprias.

A educação democrática procura envolver todos os seus intervenientes (professores, alunos, funcionários e comunidade familiar) num ambiente de iniciativa. A Educação democrática procura promover a criatividade, o espírito crítico e os interesses individuais e coletivos também desempenha um papel relevante. Assim, a aprendizagem clássica e mecânica é substituída por processos implementados de forma democrática.

A educação democrática pretende contribuir para formar crianças e adultos responsáveis, autónomos e empáticos.

É por esta razão que a educação democrática é tão importante: porque além de promover a liberdade curricular e adaptada ao aluno, contempla a organização da comunidade escolar em torno da democracia.

A educação democrática no Movimento da Escola Moderna

No Movimento da Escola Moderna (MEM) em geral, e na Lua Crescente em particular, trabalhar uma educação democrática significa promover a participação dos alunos e restante comunidade escolar na definição dos métodos de aprendizagem. Os alunos são colocados no centro do processo educacional. Os professores, para além do seu papel de mediação, também facilitam atividades de acordo com os interesses das crianças.

Um exemplo claro da forma como é implementada a educação democrática é a realização semanal do Conselho de Cooperação. Aqui as crianças são incentivadas a interagir, analisar e debater os projetos e tarefas concretizados ao longo da semana. As crianças fortalecem as suas capacidades comunicacionais, aprendem a argumentar, negociar, aceitar diferentes pontos de vista e lidar com desafios e frustrações.

O impacto da educação democrática no desenvolvimento da criança

A participação democrática deve ser incentivada desde o 1.°ciclo e apresenta resultados na formação e desenvolvimento da criança. Nesta fase, a criança aprende a saber ouvir, pensar e decidir e assim, em conjunto com os seus pares, adquire bases para a vida em democracia.

Tal como partilhou Sérgio Niza, precursor do Movimento da Escola Moderna, numa entrevista sobre a educação democrática, o trabalho cooperativo e em democracia leva a uma “tomada de consciência de que cada um dos membros do grupo de cooperação só pode alcançar os seus objetivos quando cada um dos outros tiverem alcançado os seus.”.

O impacto da educação democrática no aluno é transversal aos vários campos da sua vida, seja na juventude até à sua vida adulta. Na Lua Crescente, através do Movimento da Escola Moderna, o ensino democrático é essencial para a transmissão de valores morais como a justiça, o espírito crítico e a empatia.

Visite a Lua Crescente e comprove o impacto da educação democrática no desenvolvimento das crianças!

Arquivado em:1º Ciclo, Creche, Infantário, Jardim de Infância

Métodos Pedagógicos na Educação de Infância: Conheça a importância da brincadeira no desenvolvimento das crianças

16 de Setembro 2022, por Lua Crescente

Neste artigo falamos sobre a importância da brincadeira e de como esta é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Seja em casa ou na creche, a brincadeira deve estar presente como apoio ao desenvolvimento de competências, desde a creche, e utilizado como Método Pedagógico de Educação de Infância.

Brincar desenvolve (e muito!) as competências das crianças. É de tal forma importante que a ONU (Organização das Nações Unidas) fala dela na “Convenção dos Direitos da Criança”:

“…o direito da criança ao descanso e ao lazer, ao divertimento e às atividades recreativas próprias da idade, bem como à livre participação na vida cultural e artística.”

Para além de ser um direito das crianças, proporciona também momentos inesquecíveis que marcam a infância. Mesmo enquanto adultos, temos recordações desses momentos que deixam saudades.

metodos-pedagogicos-educacao-infancia-importancia-de-brincar

A revista “Pediatrics” refere que brincar contribui para o desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional. Assim, podemos assumir que brincar pode ser considerado um método pedagógico de educação de infância – que a Lua Crescente leva muito a sério desde a creche através do Movimento da Escola Moderna. Veja abaixo do que vamos falar:

  • Como é que a brincadeira potencia o desenvolvimento infantil?
  • O que são “momentos educativos” com brincadeira?
  • Qual o papel dos pais no desenvolvimento das crianças através da brincadeira?
  • 5 formas de proporcionar a brincadeira

Como é que a brincadeira se enquadra como um Método Pedagógico de Educação de infância e potencia o desenvolvimento das crianças?

Ao brincarem as crianças exploram o ambiente à sua volta e desenvolvem a sua identidade própria. De um modo geral, o ato de brincar e jogar é na verdade um processo de aprendizagem natural. Desta forma contribui também para o seu desenvolvimento global enquanto pessoa.

Veja algumas das características impulsionadas pela brincadeira:

  • Seja sozinha ou em grupo, vai criar memórias inesquecíveis (e que leva para a vida adulta).
  • Contribui para ter mais confiança em si própria.
  • Desperta para a empatia, para o altruísmo e para a partilha.
  • Estimula a criatividade e a imaginação.
  • Desperta para a socialização. Brincar com outras crianças, fortalece relações e cria as já faladas memórias para toda a vida.

Enquanto método pedagógico de educação de infância, a brincadeira pode (e deve) ser orientada para as características e necessidades de cada criança. Esse é, aliás, um dos benefícios da creche para o crescimento das crianças no Movimento da Escola Moderna.

Na Lua Crescente acreditamos que devemos potenciar o melhor de cada criança e ajudá-la a trabalhar as competências menos desenvolvidas. A brincadeira como Método Pedagógico de Educação Infantil é uma ferramenta fundamental para alcançar os objetivos traçados para cada uma delas.

Qual o papel dos pais no desenvolvimento das crianças através da brincadeira e como garantir que é um Método Pedagógico de Educação de infância?

Enquanto pessoa adulta, consegue reconhecer a importância que os momentos de brincadeira tiveram para a sua formação enquanto pessoa.

Agora, no papel de pai, mãe, cuidador ou encarregado de educação, procura que a sua criança também tenha acesso a criar as próprias memórias e desenvolver competências. Mas, o que pode fazer para garantir momentos de brincadeira proveitosos?

Escolher a escola certa

A melhor sugestão que podemos dar é marcar uma visita, conhecer os espaços e os educadores. Assegure-se que a escola tem condições para garantir as necessidades da criança e procure informar-se sobre o modelo de ensino e as atividades extra.

É muito importante optar por um estabelecimento que invista na aprendizagem das crianças. Promover o desenvolvimento de diferentes competências com atividades, jogos e tarefas ao longo de todo o ano é chave para o sucesso.
Se está neste processo, veja também os artigos “Como escolher a creche ideal para o seu filho?” e “À procura de uma nova Escola? Perguntas obrigatórias para colocar à Direção”.

Proporcionar um ambiente enriquecedor

Em casa, o papel dos adultos é crucial no que diz respeito à preparação de espaços enriquecedores para as crianças darem asas à sua criatividade e imaginação. O ideal é incentivar diferentes linguagens como musical, corporal, gestual e escrita.

Participar na brincadeira

Sempre que possível, brinque com a sua criança! Os adultos podem e devem participar nas brincadeiras dos mais novos. Para além de promoverem o seu crescimento feliz e saudável, as brincadeiras em conjunto ajudam a estreitar os laços afetivos da criança.

Precisa de algumas ideias de atividades? Veja o artigo sobre o tipo de atividades que pode dinamizar com a sua criança em casa.

5 formas de proporcionar a brincadeira seguindo Métodos Pedagógicos de Educação de infância

Já falámos das competências desenvolvidas através da brincadeira e o quão importante é no Movimento da Escola Moderna – e claro, na Lua Crescente. Abordámos também o papel dos pais e cuidadores neste processo, mas sabemos que nem sempre é possível dedicarem o tempo que gostariam a brincar com as crianças. Por outro lado, nos momentos informais não basta que a criança brinque sozinha.

Tendo estas considerações como ponto de partida, em que momentos é que as crianças podem interagir com os seus pares? Como podem os adultos proporcionar momentos de brincadeira informal?

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Recreio da escola

Embora esteja de certa forma inserido num ambiente de educação formal, o recreio da escola é o espaço onde as crianças conseguem momentos de brincadeira informal com maior frequência e facilidade.

Jardins e parques públicos

Os jardins e parques são ideais para as crianças darem uso à sua energia. Quando dispõem de equipamentos próprios para as crianças é quase certo que vai encontrar alguém para brincar.

Vizinhos

Se tem vizinhos com crianças de idades próximas poderá incentivar o contacto regular entre eles.

Família

As relações familiares são muito importantes. Se tem uma família alargada que inclui outras crianças, combine encontros frequentes para que possam, desde cedo, desenvolver esses laços.

Viagens e férias

Durante as férias permita que a sua criança brinque com outras. Passar pelo processo de conhecer novas crianças é muito importante para que em adulto a sua criança tenha facilidade em desenvolver novos relacionamentos.

Na Lua Crescente, trabalhamos para a felicidade e desenvolvimento das nossas crianças e pretendemos fazê-lo com uma grande dose de brincadeira! Esse é o nosso maior propósito.
Saiba mais sobre o método pedagógico de educação infantil e a valência da creche Lua Crescente.

Arquivado em:Creche

Guia Rápido para um Regresso às Aulas livre de ansiedade

5 de Agosto 2022, por Lua Crescente

O regresso às aulas significa o fim das férias e a despedida dos dias que deslizam sem grandes obrigações. À medida que setembro se aproxima, as crianças tornam-se mais suscetíveis de vivenciarem momentos de ansiedade. Estes episódios são mais frequentes ainda quando o regresso às aulas implica uma mudança de ciclo.

Com este guia rápido, os pais conseguem detetar com facilidade os sintomas de ansiedade juvenil, e compreender as principais causas, permitindo agir de forma antecipada. 

Veja no infográfico a seguir apresentado um breve resumo do Guia de Regresso às Aulas:

resumo ansiedade regresso às aulas

As 4 Principais causas de ansiedade no regresso às aulas

1. Ansiedade de separação

É muito comum haver maior união e interdependência entre pais e filhos durante o período das férias escolares. Pelo que o início do novo ano letivo é por vezes considerado pelas crianças mais novas, como a causa do fim abrupto destes momentos tão reconfortantes, o que lhes pode causar ansiedade.

2. Bullying

A existência prévia do histórico de Bullying é per si um forte motivo de angústia e ansiedade no novo ano letivo. Mas mesmo que a criança nunca tenha vivenciado uma situação de Bullying na escola, é possível que haja um receio latente, e que este ganhe maior expressão no momento do regresso às aulas.

3. Medo do desconhecido

Mudar de escola ou de ciclo e até mesmo ter novos professores pode ser intimidante. Por norma, as pessoas são resistentes à mudança e essa resistência é tanto mais intensa quanto maior for o grau de desconhecimento. 

4. Receio de reprovação social

O processo de aprovação do grupo é um fator que pode gerar muito stress, por ser determinante na qualidade futura da relação com os seus pares. 

A contribuir para esse stress entram todas as inseguranças relacionadas, entre outras, o desconforto com o seu próprio corpo (sobretudo nas crianças mais velhas).

Top 4 dos sintomas mais comuns de ansiedade pré-aulas nas crianças

Agora que já sabe 4 das principais causas de ansiedade por altura do regresso às aulas, conheça 4 dos sintomas mais comuns que as crianças apresentam. 

Ao identificar esta sintomatologia da ansiedade e stress, os pais conseguem responder de forma célere, atenuando as consequências mais danosas.

Nas crianças os sinais mais frequentes são:

  • Dores de barriga sem aparente razão física;
  • Irritabilidade expressada através de birras ou do choro fácil; 
  • Agressividade para com brinquedos e bonecos;
  • Insónia, terrores noturnos ou pesadelos.
ansiedade no regresso às aulas

Ferramenta de Bolso: 

Tenha sempre consigo informação resumida sobre os sinais de ansiedade no regresso às aulas, bem como as táticas para atenuar a sintomatologia. Faça o download do Guia de Bolso com sintomas e táticas anti-ansiedade pré-aulas.

6 Estratégias Parentais para combater a ansiedade nas crianças

Estar presente e ser ativo

Fomente dinâmicas lúdicas parentais com o seu filho que estimulem a auto-estima. 

Ouvir com atenção e com o coração 

Crie diálogos empáticos que despoletem uma maior partilha de sentimentos.

Estabelecer novas rotinas saudáveis

Promova hábitos divertidos e responsáveis, para aumentar a auto-confiança e o bem-estar. 

Organizar a casa

Estimule a sensação de conforto e segurança 

Visitar a escola na férias

Despolete o sentimento de familiaridade

Celebrar o momento

Ajude a tornar o regresso às aulas num momento divertido inesquecível

Se quiser ler mais sobre cada uma destas estratégias faça aqui o Download de Guia de Bolso com sintomas e táticas anti-ansiedade pré-aulas.

guia prático sintomas e estratégias anti-ansiedade pré-aulas

Palavras especiais para os pais

Pais, lembramo-vos que a melhor forma de ajudarem os filhos é estar junto deles, presentes! Esta proximidade incentiva a partilha de sentimentos por parte dos filhos, crucial para ambos poderem refletir em seguida sobre estratégias de resolução. 

Contar com uma escola que valorize a relação entre a família e a escola é também muito importante nesta fase, para que haja um fluxo de comunicação constante que promova o bem-estar da criança.

E caso seja necessário um apoio extra, sublinhamos que em parceria convosco, os terapeutas fazem um excelente trabalho com as crianças. 

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