Lua Crescente

Descubra como conseguir uma transição da Creche para o Jardim de Infância mais fácil e tranquila

25 de Maio 2023, por Lua Crescente

A mudança da Creche para o Jardim de Infância é um momento importante e com um grande significado para as crianças e para as suas famílias. Nesta nova fase na vida da criança, ela passa a ser mais independente e autónoma e começa a preparar-se para a vida escolar, desenvolvendo competências que serão importantes ao longo da sua vida. É uma mudança que envolve adaptação a um novo ambiente, novos colegas e novos adultos.

Com o apoio dos pais e das equipas educativas, as crianças adaptam-se com mais facilidade e sentem-se mais confortáveis neste novo ambiente. Cada criança tem o seu próprio ritmo e demora o seu tempo a sentir-se integrada, por isso, os pais e educadores devem estar presentes para apoiar e ajudar a que se sinta mais segura e confiante.

Neste artigo, vai ficar a saber quais os maiores desafios com que as crianças se deparam nesta fase e o que pode fazer para tornar este processo mais simples.

Quais os maiores desafios que as crianças enfrentam quando passam da Creche para o Jardim de Infância?

A Creche e o Jardim de Infância apresentam várias diferenças entre si e esta mudança traz uma série de desafios. Conheça algumas dificuldades mais comuns que as crianças enfrentam ao longo deste processo de mudança:

Ansiedade e incerteza — As crianças podem sentir ansiedade e incerteza ao enfrentar momentos de mudança na sua vida. É natural preocuparem-se com o desconhecido e com a necessidade de adaptação à nova situação;
Amigos e rotinas diferentes — Quando deixam a Creche para ir para o Jardim de Infância, algumas crianças podem ter de deixar os amigos, a escola e as rotinas que tão bem conhecem e confiam. Isto pode ser difícil para as crianças, pois era, até então, a realidade diária que conheciam. Por isso, é importante que nunca se sintam isoladas ou sozinhas durante a transição;
Pressão para se adaptar — Por vezes, os adultos tendem a querer que as crianças se adaptem rápido à nova rotina. Contudo, isto pode ser difícil e stressante para elas, ao sentirem-se pressionadas a encaixar num novo grupo social e a ajustar-se a uma nova rotina.

Como podem os pais e a equipa educativa contribuir para uma transição tranquila?

Existem várias estratégias que ajudam a criança a passar da Creche para o Jardim de Infância. Este é um marco importante na sua vida e os pais e educadores devem trabalhar juntos para tornar esta transição o mais suave possível.

As crianças podem passar a frequentar o Jardim de Infância na mesma instituição onde já estavam ou podem ter de escolher outra opção. Em ambos os casos, precisam de apoio emocional durante esta transição, para que se sintam acompanhadas e amparadas, tornando o processo de adaptação um pouco mais fácil.

A mudança pode ser difícil, mas é, também, uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento. Com o tempo e o apoio adequado, as crianças acabam por superar estes desafios e sentem-se mais confortáveis ao lidar com novas situações.

A transição da Creche para o Jardim de Infância dentro da mesma instituição

Mesmo quando a criança faz esta mudança na instituição onde já estava, terá de se adaptar a um novo ambiente. Por isso, existem algumas medidas que pode pôr em prática para ajudar neste processo:

Falar sobre a mudança

Uma das primeiras coisas que os pais e educadores podem fazer é conversar com a criança sobre a mudança que irá acontecer. É importante explicar o que é o Jardim de Infância, o que a criança pode esperar desta nova etapa e o que será diferente da Creche.

Manter rotinas

Outra estratégia que pode ajudar na transição da Creche para o Jardim de Infância é manter uma rotina consistente para a criança, tanto em casa como na escola. É importante manter horários regulares para as refeições, sono e atividades de lazer, bem como garantir que a criança tem um espaço para brincar e se divertir em casa.

Visitar a nova sala

A visita à nova sala de atividades é uma ótima maneira de ajudar as crianças a familiarizarem-se com o novo ambiente e a sentirem-se mais confortáveis com a mudança. Os pais e educadores podem levar as crianças a conhecer a sala antes do início das aulas, para que elas explorem o espaço e se habituem aos novos brinquedos, livros e outros materiais de aprendizagem.

Dica: Mostrar às crianças onde serão guardadas as mochilas ou outros materiais e onde se irão sentar durante as atividades ajuda a tranquilizá-las e a sentirem-se mais confiantes para a nova fase.

A transição da Creche para o Jardim de Infância em instituições diferentes

Quando a criança tem de mudar de escola, esta mudança pode ser um desafio extra. Mas com uma equipa preparada, uma comunicação eficiente e a participação ativa da família, é possível garantir uma adaptação mais tranquila e favorável ao desenvolvimento das crianças. Neste caso siga as nossas dicas:

Falar com a criança sobre a mudança de escola

O primeiro conselho para os pais é que comecem a conversar com as crianças sobre a mudança de escola alguns meses antes desta acontecer.

É importante explicar o que irá acontecer, mostrar fotos e vídeos da nova escola e falar sobre as atividades que poderão fazer lá. Ao saber mais ou menos com o que contar, a criança vai sentir-se mais segura neste novo ambiente.

Visitar a nova escola

Visitar a nova escola é uma das melhores formas de ajudar as crianças sentirem-se mais confortáveis e seguras durante esta transição.

Quando as crianças conhecem o novo ambiente, sentem-se mais confiantes e preparadas para enfrentar os desafios da nova etapa. Além disso, durante a visita, a criança pode ter contacto com a equipa pedagógica e funcionários da escola, começando desde logo a criar um vínculo mais forte e seguro.

Conhecer outros pais e crianças d do novo grupo

Conhecer outros pais e crianças do novo grupo tem várias vantagens. Ao brincar e socializar, as crianças vão sentir-se mais calmas, mais confortáveis e acolhidas neste novo contexto. A amizade com outras crianças pode tornar a experiência mais positiva e memorável.

Os pais também podem beneficiar com esta proximidade, ao poderem partilhar informações úteis sobre as rotinas diárias, as atividades, ou, até mesmo, as suas dúvidas e preocupações.

Tem receio desta mudança da Creche para o Jardim de Infância?

É importante lembrar que cada criança é única e pode reagir de forma diferente à transição. Os pais e a equipa pedagógica devem estar abertos e dispostos a adaptar as suas estratégias para responder às necessidades individuais de cada criança. Com paciência, apoio e comunicação aberta, a transição da Creche para o Jardim de Infância pode ser uma experiência positiva e enriquecedora para todos.

Deixamos um convite para vir conhecer a Lua Crescente, as nossas valências, a nossa missão, a nossa metodologia e o nosso espaço. Venha fazer-nos uma visita saiba como tornar a mudança da Creche para o Jardim de Infância serena e, sobretudo, feliz.

Conhecer o Jardim de Infância

Descubra os 9 fatores a ter em conta antes de fazer a inscrição na creche

25 de Maio 2023, por Lua Crescente

Os primeiros meses de vida de uma criança são especiais e a decisão de avançar com a inscrição na creche é um momento importante na vida da família. Mas, antes de dar este grande passo, é fundamental considerar alguns fatores para garantir que a escolha é a mais adequada para a família e para o desenvolvimento da criança.

Este é um processo muito importante para que os pais se sintam seguros e tranquilos ao deixar as crianças num ambiente que lhes permita crescer de forma saudável e, acima de tudo, feliz. Por isso, reunimos alguma informação para ajudar os pais, ou encarregados de educação, a encontrar a creche ideal para os primeiros anos de vida das crianças.

Por que é importante fazer a inscrição numa boa creche?

Escolher uma boa creche é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças, pois esta é uma fase em que começam a desenvolver traços de personalidade, a iniciar o processo de aprendizagem e, também, a adquirir competências de socialização.

A família é a realidade a que a criança está habituada e a creche é o primeiro ambiente social ao qual é exposta. Por isso, este deve ser um lugar seguro e acolhedor, pois será aqui que a criança passará uma boa parte do tempo dos seus primeiros anos da infância.

A creche deve oferecer um ambiente seguro, acolhedor e estimulante às crianças, com profissionais capacitados e experientes em lidar com os desafios e necessidades das crianças até aos 3 anos de idade.

Na creche, as crianças têm acesso a atividades lúdicas e educativas, que contribuem para o seu desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social. Nestas atividades incluem-se brincadeiras, momentos de conto de histórias, atividades artísticas, musicais, entre outras.

Uma educação de qualidade na primeira infância tem impactos no futuro e faz toda a diferença na formação de adultos felizes, saudáveis e bem-sucedidos.

Quais os fatores a considerar antes de fazer a inscrição na creche?

Pensa fazer a inscrição de uma criança na creche, mas este é um assunto que ainda provoca alguma inquietação? Preparamos uma lista de 9 fatores que deve analisar antes de escolher o local que será responsável pelos primeiros anos da educação da criança.

1 – Localização e acesso

Um dos primeiros fatores a considerar é a localização da creche. Uma instituição localizada perto da sua casa ou do local de trabalho pode ser mais conveniente, pois poupa tempo nas viagens para deixar e ir buscar a criança à escola. Além disso, em caso de emergência ou havendo a necessidade de uma deslocação rápida, é mais fácil chegar à creche.

Caso utilize transportes públicos, tente escolher uma creche situada numa zona de fácil acesso e com uma rede de transportes públicos.

2 – Segurança

Quando se trata de escolher uma creche, a segurança é um dos critérios mais importantes, pois vai confiar o bem-estar da criança a outra pessoa durante várias horas do dia.

Instalações seguras — presença de grades nas janelas, portões de segurança nas escadas ou portas que fecham de forma automática, são algumas das medidas que podem ser implementadas para impedir que as crianças saiam sozinhas.

3 – Ambiente e infraestruturas

O ambiente físico da creche tem um impacto significativo no bem-estar da criança. Certifique-se de que a creche que escolhe tem os espaços limpos, seguros e bem cuidados, com brinquedos e materiais adequados para estas idades, desde os 0 aos 3 anos.

Instalações — ao avaliar as instalações de uma creche, é fundamental observar o estado dos equipamentos, das estruturas e das áreas de lazer. Verifique se os brinquedos são seguros e estão em bom estado de conservação e se as salas de aula são bem iluminadas e ventiladas;
Limpeza — a limpeza e a higiene do local também são aspetos muito importantes. A creche deve ter uma rotina de limpeza bem definida, com produtos adequados e profissionais capacitados para realizar esta tarefa. Se puder, verifique se as casas de banho são limpas e higienizadas com frequência;
Áreas de lazer — as crianças precisam de espaço para brincar, correr, pular e para se divertir e a creche deve oferecer locais adequados para este efeito.

4 – Qualificação e experiência dos funcionários

Na escolha da creche, é importante considerar a qualificação dos funcionários, a sua formação académica, experiência profissional e formação em primeiros socorros e segurança infantil. Estes são critérios importantes para a criança ter uma experiência segura, saudável e enriquecedora na creche.

5 – Metodologia de ensino

A abordagem pedagógica aplicada na creche tem influência no desenvolvimento da criança, tanto a nível cognitivo, como sócio emocional.

A creche deve oferecer um ambiente acolhedor e estimulante, com atividades que despertem a curiosidade, o interesse e o desenvolvimento das crianças, tal como, pintura, música, teatro, dança e outras atividades desportivas.

Se pensa fazer a inscrição da criança na creche, é muito importante que se identifique com a metodologia de ensino da instituição. Este é um passo importante para uma melhor adaptação da criança a esta nova realidade.

No caso do Movimento Escola Moderna, por exemplo, acreditamos que a aprendizagem deve ser ativa e participativa e que a criança é a protagonista do seu próprio processo de aprendizagem. Através de atividades práticas e lúdicas, as crianças têm a oportunidade de crescer num ambiente mais democrático e livre,

6 – Refeições

Uma nutrição adequada é essencial para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças. Por isso, assegure a inscrição numa creche que ofereça refeições equilibradas para garantir que o seu filho recebe todos os nutrientes necessários para o seu crescimento.

Certifique-se de que a creche que escolhe respeita as suas preferências e restrições alimentares da criança, caso existam.

7 – Custos e benefícios

Um dos aspetos que mais pesa quando se escolhe uma creche é o valor da mensalidade e custos adicionais que possam surgir. Esclareça junto da instituição o que está incluído na mensalidade e quais as despesas extra, tais como alimentação, material escolar e atividades extracurriculares.

Certifique-se de que o custo da creche está dentro do seu orçamento familiar ou que existe algum tipo de apoio do qual pode beneficiar.

8 – Visitas e observação de rotina

As visitas são essenciais para conhecer o espaço da creche e a equipa pedagógica responsável pela educação e cuidado das crianças.

Ao realizar a visita, é importante observar como as crianças são recebidas e tratadas pela equipa. Os pais sentem-se mais seguros quanto se deparam com uma equipa pedagógica atenciosa e prestativa, estando disponível para esclarecer todas as dúvidas e explicando como funciona a rotina da creche.

A observação da rotina é outro critério importante na escolha da creche. É interessante perceber como as atividades são realizadas e se a rotina é organizada e adequada à idade das crianças. Perceba se as atividades são estimulantes e se os profissionais estão atentos às necessidades individuais de cada criança.

9 – Relação com os pais

É essencial que a creche tenha uma comunicação clara e eficiente com os pais, para que estes se sintam confortáveis em deixar os seus filhos sob os cuidados da instituição. Além disso, é importante que os pais sejam envolvidos nas atividades que os seus filhos desenvolvem na creche.

Os encarregados de educação devem ser informados sobre as atividades e progresso das crianças e devem ser incentivados a participar em reuniões e atividades que envolvam a família. Este tipo de atividades ajuda a fortalecer a relação entre os pais e a creche.

Ao considerar a escolha da creche ideal para uma criança, é importante avaliar uma série de critérios, como a segurança, a qualidade do ensino e o ambiente. Além disso, é essencial ter uma boa comunicação com a equipa pedagógica para conseguir acompanhar o desenvolvimento da criança.
Na Lua Crescente trabalhamos para oferecer aos pais e encarregados de educação uma metodologia pedagógica diferenciada e um ambiente que garanta o bem-estar e o desenvolvimento das crianças. Se acha que este é o momento certo para realizar a inscrição na creche, mas ainda tem algumas dúvidas, contacte-nos e conte com o nosso apoio para tomar esta decisão.

Descubra a importância e quais as melhores atividades ao ar livre na creche – diversão, aprendizagem e criatividade

25 de Maio 2023, por Lua Crescente

Sabia que desenvolver atividades ao ar livre na creche é essencial para o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças? Estes momentos proporcionam experiências únicas e enriquecedoras e contribuem para o desenvolvimento social e emocional dos mais pequenos.

Nesta fase da infância, este tipo de atividades na creche são ainda mais importantes, uma vez que as crianças estão em permanente aprendizagem e descoberta.

Preparamos um artigo onde vamos falar sobre:

Os principais benefícios das atividades ao ar livre;
Tipos de atividades na creche que, além de estimulantes, as crianças adoram.

Benefícios das atividades ao ar livre na creche

É muito importante que as creches ofereçam às crianças oportunidades para se envolverem em atividades ao ar livre e explorem o mundo ao seu redor, pois trazem diversos benefícios, dos quais podemos destacar os seguintes:

Estimulação dos sentidos

As atividades na creche oferecem diferentes estímulos sensoriais às crianças, como a visão de paisagens naturais, o som de pássaros e animais, o cheiro das flores ou árvores e sensações como o vento ou a relva nos pés.

Estes estímulos sensoriais contribuem para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, ajudando a construir conexões neurais, a melhorar a perceção, a memória, a linguagem e a compreensão do mundo.

Incentivo à atividade física

Brincar no exterior é muito importante para o desenvolvimento físico das crianças, ao dar-lhes a oportunidade de se exercitarem e se moverem de forma livre. Correr, brincar e explorar são excelentes maneiras de melhorar a força muscular, a coordenação e o equilíbrio.

Impacto positivo na saúde mental

Passar tempo ao ar livre, a explorar a natureza e a interagir com outras crianças num ambiente menos estruturado e formal contribui para a redução do stress e da ansiedade, além de melhorar o humor e a autoestima.

Aprendizagem e desenvolvimento

As atividades na creche oferecem às crianças muitas oportunidades para aprenderem sobre o mundo que as rodeia. Elas podem explorar diferentes contextos, aprender sobre as estações do ano e as mudanças climáticas, bem como observar diferentes animais e plantas. Além disso, por serem menos formais, as atividades ao ar livre ajudam a desenvolver habilidades sociais, como a colaboração, a comunicação e o trabalho em equipa.

Aumento da criatividade

O ar livre é um ambiente muito diverso e estimulante para as crianças brincarem e explorarem. Isto pode ajudá-las a desenvolver a sua criatividade e imaginação. É uma forma de experimentarem novas atividades e brincadeiras, criarem as suas próprias histórias e jogos e, também, de descobrirem novas formas de se divertir.

6 atividades ao ar livre na creche que as crianças adoram

Além de uma oportunidade de aprendizagem, as atividades ao ar livre na creche são, também, um momento de diversão para as crianças. Por isso, deixamos alguns exemplos de atividades que costumam ser realizadas na creche e que fazem as delícias dos mais pequenos.

1. Piquenique

Esta é uma atividade simples e divertida que pode ser realizada num pequeno jardim ou parque. As crianças podem levar o seu próprio lanche, como frutas, sanduíches, bolachinhas e sumos para partilharem entre elas.

2. Brincadeiras com água

Nos dias mais quentes, as brincadeiras com água são sempre uma excelente opção. Piscinas insufláveis, ou apenas uns baldes e mangueiras são o suficiente para oferecer às crianças um momento de diversão e interação.

3. Caça ao tesouro

Esta é uma atividade na creche que estimula o raciocínio lógico e a criatividade das crianças. As equipas pedagógicas podem esconder objetos ou pistas pelo espaço exterior disponível e as crianças devem encontrá-los.

4. Jogos cooperativos

Os jogos cooperativos são muito importantes, por estimularem a cooperação e o trabalho em equipa. São ideais para desenvolver competências sociais e emocionais. Jogos com bola, apanhada e cabra-cega, são apenas alguns exemplos de atividades ao ar livre na creche.

Nestes jogos, todos os participantes trabalham em conjunto para alcançar um objetivo comum, por isso, contribuem para o desenvolvimento de valores como a cooperação, o respeito, a empatia e a solidariedade.

5. Observação da natureza

Sempre que existe essa possibilidade, realizar caminhadas em parques ou jardins pode ser uma oportunidade para observar a natureza e aprender mais sobre as plantas, animais e insetos.

Esta é também uma ótima oportunidade para os mais pequenos aprenderem a respeitar e a cuidar do meio ambiente.

6. Jardinagem

A jardinagem é uma atividade ao ar livre na creche que as crianças adoram, por permitir que explorem a natureza, aprendam sobre plantas e animais e desenvolvam algumas habilidades, quer a nível motor, quer a nível social.

Além disso, a jardinagem é uma atividade educativa e divertida que pode ser realizada em qualquer época do ano. Através dela, as crianças aprendem sobre o meio ambiente, a alimentação saudável e a importância da sustentabilidade.

Atividades ao ar livre na creche — uma visão mais abrangente do mundo

As atividades ao ar livre na creche são fundamentais para as crianças crescerem de forma saudável e para se divertirem enquanto aprendem. Além de serem uma oportunidade de explorar e aprender sobre o mundo, contribuem para a promoção de um estilo de vida saudável, bem como para a construção e desenvolvimento de competências e valores importantes.

É muito importante que as creches incentivem e desenvolvam atividades ao ar livre de forma regular, para as crianças desfrutarem dos benefícios de passar tempo ao ar livre e para que se tornem adultos mais responsáveis, conscientes e saudáveis.
Já conhece as atividades na creche que fazem parte do projeto educativo da Lua Crescente? Faça-nos uma visita e descubra todas as nossas valências.

7 benefícios das turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico e o seu impacto na aprendizagem

25 de Maio 2023, por Lua Crescente

Ao longo dos anos, tem-se constatado que frequentar turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico traz diversos benefícios para o processo educativo e para o desenvolvimento das crianças. Uma prática que consiste em reduzir o número de alunos por turma, para que o professor tenha mais tempo e oportunidades para se dedicar a cada criança de forma individual e personalizada.

Esta metodologia tem-se mostrado bastante eficaz e com um impacto muito positivo no processo de aprendizagem das crianças, que podem ter um acompanhamento mais ajustado às suas próprias necessidades educativas.

Gostava de saber quais as principais vantagens das turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico? Então este artigo é para si.

7 vantagens das turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico

As turmas pequenas são uma vantagem para os alunos, para os professores e, até mesmo para os pais, por diversas razões.

A seguir, apresentamos alguns benefícios das turmas mais reduzidas no início da vida escolar.

1 – Ensino personalizado

Uma das principais vantagens das turmas pequenas é a possibilidade de um ensino mais personalizado e individualizado. Com menos alunos, os professores têm mais tempo e recursos para se concentrar nas necessidades individuais de cada aluno, adaptando o ensino às suas necessidades, ao seu ritmo e estilo de aprendizagem.

2 – Melhoria na qualidade do ensino

Ao conhecer bem os alunos, os professores têm a possibilidade de promover atividades mais dinâmicas e interativas, que favorecem a construção do conhecimento de uma forma mais consolidada.

Ao mesmo tempo, isto pode ajudar as crianças a desenvolverem o gosto pela aprendizagem e a melhorar as suas competências académicas.

A relação de proximidade entre os professores e os alunos torna mais fácil identificar e resolver problemas relacionados com a aprendizagem, diminuindo a probabilidade de faltas e aumentando a taxa de conclusão do ensino básico com sucesso.

3 – Maior participação

As turmas pequenas também permitem que os alunos tenham uma participação mais ativa nas aulas. Com menos alunos na sala, há mais espaço para discussão e interação, permitindo que as crianças tenham mais oportunidades para fazer perguntas e partilhar ideias.

As discussões e o diálogo na sala de aula podem ser mais aprofundados e ricos, uma vez que é mais fácil envolver todos os alunos.

4 – Ambiente mais seguro e acolhedor

Outra vantagem das turmas pequenas é que elas criam um ambiente de aprendizagem mais seguro e acolhedor. As crianças têm mais facilidade para se relacionarem entre si e, também, com os seus professores, o que pode ajudá-las a desenvolver um sentimento de pertença e a sua autoestima.

5 – Interação e proximidade

Com turmas menores, a interação entre alunos e professores é mais próxima e frequente, o que pode favorecer a construção de relações de confiança e respeito mútuo.

6 – Saúde emocional

As turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico podem contribuir para uma melhor gestão das emoções da criança. Com um ambiente de aprendizagem com menos pressão, as crianças podem encarar a escola como um espaço confortável para partilhar as suas preocupações, medos e ansiedades.

7 – Desenvolvimento de competências sociais

Nas turmas pequenas as crianças interagem mais e têm mais oportunidades para desenvolver algumas competências sociais, como a empatia, a cooperação, a resolução de conflitos e a comunicação. Estas habilidades são fundamentais para a vida em sociedade e para o sucesso escolar e profissional no futuro.

O Movimento da Escola Moderna e as turmas do 1.º ciclo do ensino básico

No MEM, acreditamos que a educação deve, sobretudo, estimular a individualidade, a criatividade e a autonomia das crianças de uma forma livre e democrática. Por isso, para nós, faz todo o sentido apostar em turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico.

O MEM defende, também, a importância de uma educação mais humanizada, que considere as necessidades e interesses dos alunos e que promova a diversidade e a inclusão. Por isso, o trabalho em turmas pequenas é um importante recurso para garantir uma educação mais personalizada, que valorize a individualidade de cada criança.

Turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico — estudos e resultados

Ao longo dos anos, e um pouco por todo o mundo, realizaram-se vários estudos com o objetivo de obter evidências científicas dos benefícios das turmas pequenas no 1.º ciclo do ensino básico. E, de facto, elas existem.

Provou-se que as turmas mais pequenas, em média até cerca de 18 alunos, estão relacionadas de forma direta a um melhor desempenho escolar e a menores índices de reprovação.

A individualização do ensino, apesar de essencial, é mais fácil de alcançar em turmas pequenas, permitindo que cada aluno receba a atenção necessária para o seu desenvolvimento.

Na Lua Crescente trabalhamos para oferecer um ensino de qualidade e personalizado a cada um dos nossos alunos. Se procura um ensino mais eficiente e adequado às necessidades individuais do seu educando, visite-nos, teremos todo o gosto em apresentar-lhe o nosso projeto educativo.

Descubra as 4 diferenças entre a Creche e o Jardim de Infância

26 de Março 2023, por Lua Crescente

A entrada na Creche ou no Jardim de Infância representa uma grande mudança na vida das crianças e, também, dos pais. Conhece as principais diferenças entre Creche e Jardim de Infância?
Preparamos um artigo onde, além das diferenças entre estes dois contextos educacionais, falamos da importância de cada um deles no desenvolvimento infantil.
Explicamos também como fazer uma transição equilibrada da Creche para o Jardim de Infância.

Creche: 1.ª etapa da educação básica

A Creche recebe crianças dos 4 meses (ou menos, em casos excecionais) até aos 3 anos de idade. Nos primeiros meses de vida, o bebé frequenta o berçário, passando depois, então, para a fase da creche.
Desde que o bebé entra para a escola, desenvolvem-se atividades fundamentais para as suas primeiras aprendizagens, estimulando o seu desenvolvimento de uma forma global. É também na Creche que acontece a primeira interação com outras crianças e adultos fora da esfera familiar.

Este é um espaço onde existem rotinas bem definidas e focadas, sobretudo, nas necessidades de higiene, alimentação e sono das crianças. Além destas rotinas necessárias ao bem-estar da criança, existem também outras atividades que pretendem estimular competências como o gatinhar ou andar, por exemplo. As crianças têm oportunidade de ouvir músicas, histórias e até de terem contacto com as artes plásticas.

O ambiente promovido pela Creche deve ser acolhedor, confortável e estável, respeitando o ritmo, a individualidade e as necessidades individuais de cada criança.

As rotinas diárias vivenciadas nesta etapa são essenciais para desenvolver características como:

Confiança;
Autoestima;
Segurança;
Estabilidade emocional;
Curiosidade;
Autonomia;
Capacidade de se expressar;
Relações interpessoais.

Importância da Creche no desenvolvimento infantil

Apesar de grande parte das rotinas da Creche serem dedicadas às necessidades mais básicas da criança, existem também competências educacionais que se vão desenvolvendo de forma natural.

Todos os gestos de cuidado para com a criança incentivam o desenvolvimento de outras ferramentas, essenciais para um bom desenvolvimento e um crescimento mais autónomo. Podemos mencionar, por exemplo, as regras na hora da refeição e as brincadeiras com os pares, que estimulam a partilha e a convivência.

A forma como a equipa pedagógica gere, por exemplo, a rotina de mudança de fralda ou a lavagem das mãos é fundamental para que a criança se torne mais responsável e autónoma.

É também nesta fase que se começa a desenvolver a linguagem e tudo aquilo que a criança ouve à sua volta é fundamental para que esta se comece a exprimir.

A Creche e o desenvolvimento emocional da criança

Na Creche, as crianças experienciam pela primeira vez o sentimento de inclusão, interagindo com os seus pares e com o mundo ao seu redor. É desta forma que começam a construir o seu conhecimento, o seu carácter e a sua personalidade.

Além das atividades educativas desenvolvidas, a criança começa, também, a descobrir os seus sentimentos, a dar asas à sua imaginação e tem oportunidade de fazer uma das coisas mais importantes da sua infância: brincar.

Existem algumas diferenças entre Creche e Jardim de Infância, mas, na realidade, ambos os contextos trazem uma série de benefícios ao desenvolvimento físico, intelectual e emocional das crianças.

Jardim de Infância: o caminho para a autonomia

O Jardim de Infância destina-se a crianças entre os 3 e os 6 anos, altura em que ingressarão no 1.º ciclo do Ensino Básico.

Tal como na Creche, também no Jardim de Infância existem uma série de rotinas e atividades diárias. Nestas idades as crianças já têm mais autonomia. Por isso, todas as rotinas de higiene, alimentação e sono são adaptadas a estas necessidades, agora menos exigentes do que na fase anterior.

A criação de rotinas de carácter educativo, que as crianças desenvolvem no seu dia a dia no Jardim de Infância, são fundamentais para lhes transmitir estabilidade e segurança, já que conseguem ter alguma perceção de como serão os seus dias.

Nestas idades, os conflitos entre as crianças tornam-se mais frequentes e, aqui, a equipa educativa desempenha um papel crucial, pois a forma como será mediado este mesmo conflito terá muita influência na forma como a criança se comporta numa situação semelhante.

O próprio Jardim de Infância, de acordo com as idades do grupo, decide que tipo de atividades vai desenvolver, qual a metodologia pedagógica utilizada e qual A organização dos espaços, que pode diferir entre salas, consoante as necessidades específicas de cada grupo. No entanto, é essencial garantir a criação de ambientes acolhedores e inclusivos, para que a criança se sintamais confortável, segura e feliz neste espaço.

A importância do Jardim de Infância no desenvolvimento infantil

Entre outras competências, o Jardim de Infância é o espaço onde as crianças aprendem a brincar, algo fundamental.
Se ainda há quem pense que brincar é indispensável para aprender, a realidade e a experiência dizem o contrário.

A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento da criança.

Promove a socialização e a afetividade, enquanto estimula o desenvolvimento global e contribui para a formação da personalidade da criança.
Brincar permite à criança ser criativa, usar a sua imaginação e viver, mesmo que por momentos, num mundo de faz de conta.

No Jardim de Infância, as crianças desenvolvem as suas competências intelectuais, motoras, sociais, emocionais e afetivas. É, também, aqui que dão os primeiros passos no processo de alfabetização. Ao frequentar o Jardim de Infância, a criança é estimulada a participar em atividades que incentivam uma cidadania ativa.

O Jardim de Infância permite que as crianças cresçam em harmonia, que aprendam enquanto brincam e, acima de tudo, que sejam felizes.

Quais as diferenças entre Creche e Jardim de Infância?

Quando falamos em Creche e Jardim de Infância, há ainda quem pense ser quase a mesma coisa. Na realidade, as equipas pedagógicas possuem valências que lhes permite trabalhar em qualquer uma destas áreas, mas há vários fatores a ter em conta e que diferenciam estas duas fases da vida das crianças.

A Creche e o Jardim de Infância recebem crianças em diferentes etapas da vida, por isso, todas as rotinas e atividades são desenvolvidas de acordo com as necessidades próprias de cada idade.

De um modo geral, podemos mencionar 4 diferenças principais entre a Creche e o Jardim de Infância.

As 3 maiores diferenças

Idade. Creche dos 0 aos 3 anos e Jardim de Infância dos 3 aos 6 anos.
Tipo de atividades. No Jardim de Infância começam a desenvolver-se atividades mais pedagógicas, como forma de preparação para o ensino básico.
Autonomia. Na Creche, a criança é dependente das equipas educativas para as rotinas de higiene, alimentação e sono. No Jardim de Infância são mais autónomas nos cuidados consigo próprias e também no planeamentos das atividades.

Diferenças entre a Creche e o Jardim de Infância: como fazer uma transição tranquila

Ao longo da vida, a criança terá de passar por várias mudanças e a forma como lida com estas situações pode ser trabalhada desde cedo.
Uma das primeiras grandes mudanças na vida da criança é a entrada na Creche. Depois, a transição da Creche para o Jardim de Infância, será outra situação com a qual terá de lidar. Nesta fase, é muito importante prestar uma especial atenção às crianças, explicando de forma clara e positiva em que consiste esta mudança e o que poderá esperar desta nova experiência.

Com a mudança para o Jardim de Infância, a criança deve sentir que esta será uma oportunidade para conhecer novos amigos, para experimentar atividades divertidas e para aprender coisas novas. Quando perceberem esta nova dinâmica, vão sentir-se mais confiantes, superando com uma maior segurança cada desafio que surgir.

A principal diferença entre Creche e Jardim de Infância reside nas idades das crianças e nas rotinas e atividades desenvolvidas.

As crianças têm diferentes percursos, comportamentos, crenças e características e a entrada na Creche ou no Jardim de Infância representa uma nova situação com a qual têm de lidar. Por isso, é fundamental que o ambiente educativo se adapte e respeite estas mesmas necessidades individuais.
Já conhece a Lua Crescente? Junte-se a nós, acompanhe o nosso trabalho e fique a par dos vários temas relacionados com a educação infantil.