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Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Lua Crescente

Qual a melhor altura para o meu filho deixar a chucha?

17 de Março 2020, por Lua Crescente

Todas as etapas de crescimento das crianças têm importância e devem ser vividas com naturalidade.

Cada um desses momentos incorpora certos hábitos e os pais devem perceber a importância que eles representam, pois assim estarão mais preparados para atender às necessidades dos bebés

O uso da chucha é um tema controverso, pois não existe uma regra, nem um timing ideal, mas sim sugestões e convicções, que, por vezes, baralham os pais e levam-nos a não saber o que fazer. 

Vamos tentar desmistificar este tema hoje.

A importância da chucha para a criança

Quando o bebé nasce, a boca é o centro das suas primeiras experiências, pois é através dela que se alimenta e que inicia o contacto com a mãe.

O movimento de sucção que desenvolve é um ato instintivo, que auxilia na alimentação e fortalece a musculatura oral.

Ainda assim, alguns pediatras defendem que este movimento não deve ser praticado na chucha antes de o bebé aprender a mamar, uma vez que pode gerar alguma confusão e dificultar a amamentação. 

Quando crescem, as crianças procuram na chucha uma fonte de conforto e tranquilidade, que os faz recordar a sensação de proximidade com a mãe durante a amamentação. 

Esta sensação calmante beneficia a dinâmica familiar e pode ajudá-las a adormecer.

Por outro lado, a não utilização da chucha pode levar a que procurem alternativas, como chuchar no dedo ou na língua.

A utilização excessiva da chucha

Os pais recorrem à chucha numa tentativa de sossegar a criança, o que promove o uso desadequado.

Quando tentam aliviar a ansiedade da criança com este objeto, podem estar a levá-la a pensar que só assim se irá acalmar, o que prejudica o desenvolvimento de outros sentidos e de novas soluções. 

Ainda que importante, o recurso à chucha deve ser promovido de forma saudável sem estimular a criação de um vício, pois, caso assim seja, será mais difícil para a criança deixar de a usar.

O uso excessivo da chucha pode:

  • Impedir o estímulo da fala, pois é mais difícil produzir sons;
  • Condicionar o desenvolvimento dos músculos da língua e dos lábios;
  • Dificultar a pronúncia, nomeadamente em sons com “s”, “x”, “j” e “z”;
  • Provocar problemas dentários.

Assim, os pais devem procurar estabelecer um padrão regular e saudável para a utilização da chucha.

Quando devem deixar de usar chucha?

Nem todas as crianças apresentam as mesmas características e necessidades, pelo que, algumas deixam de usar a chucha de forma autónoma e outras não.

Relativamente à altura certa para o fazer, as opiniões podem dividir-se. 

De uma forma geral, os especialistas acreditam que, quando a criança tem cerca de 2 anos, na fase da creche, a utilização da chucha deve ser reduzida: em vez de a usar durante o dia, passa a utilizá-la somente durante a noite, por exemplo, uma vez que de dia é mais fácil ajudá-la no processo de autonomia. 

Até essa altura, não é problemático dar a chucha ao seu filho quando ele chora, mas, com o tempo, é importante utilizar outras estratégias de conforto, como pegar ao colo ou falar com ele.

É importante ajudá-lo a desenvolver ferramentas internas para se confortar e, com o tempo, o hábito vai deixando de existir.

Por outro lado, por vezes os pais consideram que a criança é demasiado crescida para usar chucha, pois já fala com uma certa fluência. No entanto, este é um processo de maturação psicológica, pelo que a criança pode ainda não estar pronta para esta mudança. Deve ser ela a tomar a iniciativa e o seu ritmo deve ser respeitado.

Na maioria dos casos, as crianças deixam de usar a chucha espontaneamente. 

Caso não o façam, os pais podem implementar algumas estratégias para iniciar o processo. Antes de o fazerem, é importante que observem o estado emocional da criança: se está a passar por uma fase de grandes alterações (nascimento de um irmão, mudança de escola, entre outras), talvez não seja a melhor altura para que deixe de usar algo que lhe traz conforto.

O que fazer para que deixem de usar chucha:

  • Reduzir o tempo de uso;
  • Criar um novo hábito e dirigir a atenção para outras atividades;
  • Evitar a censura e comentários negativos;
  • Substituir por outra fonte de conforto (peluche, por exemplo);
  • Perceber em que momentos precisam mais da chucha e dar mais atenção.

Eliminar um hábito como a utilização da chucha pode ser difícil, mas os pais devem manter-se consistentes para não confundirem a criança. 

Esta não é uma mudança imediata – é um processo. Todas as crianças o fazem quando começam a interessar-se por novas descobertas, e a sua não é exceção.

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O meu bebé está sempre doente desde que entrou na escola. Como resolver?

10 de Março 2020, por Lua Crescente

A partir do momento em que o bebé entra para a escola, os pais notam que é frequente ficar doente. Semana sim, semana não, voltam a tosse, a febre e o nariz a pingar. Às vezes, o tempo que passa em casa doente é superior ao tempo que passa na escola. 

Ver um filho doente já é suficientemente mau, mas a esse sentimento alia-se a preocupação de faltar ao emprego ou de não saber com quem deixar o bebé.

Afinal, porque é que os bebés ficam doentes tantas vezes e como lidar com isso? Será que é motivo de preocupação? Vamos, então, desmistificar este tema.

Porque é que os bebés ficam doentes com frequência?

O sistema imunitário é responsável pela proteção do nosso corpo contra infeções e outras doenças. 

Os especialistas consideram que, até aos 2/3 anos, é um sistema imaturo, pois ainda está em formação. Até essa fase, as crianças têm poucas defesas.

Por isso, quando entram para a escola e têm contacto com outros bebés, é normal ficarem doentes com frequência. 

Na maior parte dos casos não é motivo para alarme, pois fruto dessa interação e da exposição a mais micróbios, as suas defesas começam a ser fortalecidas. Mesmo os bebés que adoecem mais vezes têm a capacidade de acionar os seus mecanismos naturais de defesa.

A partir daí, as doenças começam a ser menos frequentes. 

Ainda que a higiene na escola seja exímia, é praticamente impossível evitar as contaminações, uma vez que não se consegue higienizar totalmente tudo aquilo em que a criança toca. 

Além do mais, as crianças abraçam, colocam as mãos na boca dos colegas e outras ações normais de possível contágio.

Então, o facto de o contágio ser mais provável na escola nem sempre significa falta de condições ou de cuidado das educadoras – é sempre mais provável que o bebé fique doente estando na escola do que em casa sozinho.

Doenças mais frequentes nos bebés:

  • Infeções gastrointestinais (vómitos, diarreia);
  • Infeções respiratórias (laringite ou faringite);
  • Otite;
  • Conjuntivite;
  • Bronquiolite;
  • Constipações;
  • Varicela.

É possível evitar que fiquem doentes tão frequentemente?

O mais importante é entender que é uma fase transitória – quando tiverem mais defesas tudo melhora. Mas enquanto isso não acontece, os pais devem aprender a lidar com a situação com naturalidade. 

O Pediatra Pedro Oom acredita que “habitualmente os pais têm fobia da doença e de alguns sintomas, como a febre”, e assegura que, na maioria das vezes, a situação resolve-se deixando o tempo passar, uma vez que é na evolução ou não da doença que se percebe se é grave.

O excesso de limpeza e de higiene, ultrapassando aquilo que são os cuidados normais, não é benéfico nem para os pais nem para o bebé – para os pais resulta em frustração por não conseguirem controlar tudo e para o bebé representa um entrave para desenvolver o seu sistema imunitário. 

Demasiada proteção não significa que o bebé seja mais saudável, agora e no futuro.

No entanto, existem algumas medidas para que as defesas sejam fortalecidas:

  • Alimentação por leite materno;
  • Boa higiene das mãos;
  • Diversificação alimentar;
  • Evitar espaços pequenos com muitas pessoas;
  • Boa higiene dos sítios em que brinca habitualmente.

Bebé com sintomas – levar ou não à escola?

Quando o bebé se encontra doente, todo o seu organismo está fragilizado e precisa de descanso para conseguir enfrentar a doença. Então, indo à escola, onde estará com outras crianças, poderá piorar e contagiar os seus colegas. 

Optar por não levar o bebé à escola não é uma decisão fácil de tomar – muitas vezes, exige que seja tomada na hora, no início de um dia de trabalho.

Perante a pressão que os pais sentem para decidirem onde e com quem deixar o bebé, ou como justificar a falta no emprego, por vezes acabam por o deixar na escola na mesma. Para evitar estas situações, devem prever estes cenários e procurar uma solução antes que o problema apareça.

Mesmo que os pais achem que o bebé dorme ou come melhor na escola, na hora de decidir, o que deve pesar mais é o bom senso, responsabilidade e respeito cívico.

Berçário: um aliado na saúde do seu bebé

Sabendo que é na escola que os bebés têm mais probabilidade de contrair doenças, isso não significa que não seja um ambiente benéfico para eles. Na verdade, como a doença faz parte do desenvolvimento das defesas do seu organismo, representa um aspeto positivo.

Quando os pais optam por deixar os seus filhos no Berçário, as educadoras podem auxiliar na identificação de alguns sintomas que observem ao longo do dia, contribuindo para que as necessidades dos bebés sejam respondidas de forma mais imediata. 

As educadoras da Lua Crescente reconhecem o papel fundamental de uma observação atenta e comunicam aos pais todos os sinais dos seus filhos.

Esta atenção, sem ser alarmista, é a melhor aliada na saúde do seu bebé.

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Devo participar no processo de adaptação do meu bebé à escola?

17 de Fevereiro 2020, por Lua Crescente

A primeira relação que um bebé estabelece quando nasce é com os pais. 

São eles o primeiro elo de ligação com o mundo que acaba de conhecer e influenciam, posteriormente, a forma como o encara.

A presença e o suporte afetivo por parte dos pais é importante para o desenvolvimento psicossocial dos filhos em todas as etapas das suas vidas. E a fase escolar não é exceção. 

Esta postura presente e atenta é importante não só para a criança, mas também para os pais. Deixar o seu bebé na escola pela primeira vez não é fácil, pois implica confiar em alguém fora do círculo próximo para cuidar dele.

Será que conseguirá adormecer sem ser ao colo da mãe? Será que fica a chorar quando me vou embora? Será que cuidam bem dele? Questões comuns – mas acredite que não está só, todos os pais se sentem assim!

Se antes existia a ideia de que os pais não deviam interferir no ambiente escolar, hoje em dia entende-se que esse acompanhamento é benéfico para que todo o processo de adaptação seja facilitado. Assim, existem dois pontos importantes a considerar:

  • O papel dos pais no processo de adaptação;
  • De que forma os pais podem facilitar o processo de adaptação?

O papel dos pais no processo de adaptação

É frequente que os pais identifiquem nos filhos alguns dos seus próprios traços, expressões ou comportamentos, mesmo quando ainda são bebés.

Alguns autores especializados em educação, como Piaget e Vygotsky, durante as suas investigações, concluíram que as crianças, inicialmente, aprendem por imitação.

Assim sendo, tendem a repetir comportamentos que observam nos pais, pois são as suas figuras de referência. 

Quando entram para a escola e são inseridas num ambiente desconhecido, é normal que os bebés se sintam inseguros.

Dada esta relação de exemplo, é importante que, nesta fase, os pais transmitam tranquilidade. Sentimentos como insegurança e tristeza devem ser evitados ao pé do bebé, para que ele não os absorva e os associe à escola. 

Os pais devem participar na adaptação dos bebés à escola através dos sentimentos que lhes transmitem e da maneira como se comportam.

Quando se constroem relações de cooperação entre pais e educadores, o desenvolvimento da criança é estimulado, pois trabalham em conjunto com o mesmo objetivo – o de contribuir para a sua educação da melhor forma possível.

Quando estas ligações se estabelecem, a criança irá sentir-se mais à vontade para confiar nas educadoras e mais confiante para explorar o novo meio que acaba de conhecer. 

De que forma os pais podem facilitar o processo de adaptação?

No processo de adaptação de um bebé ao berçário não existem padrões a seguir.

Cada um tem o seu ritmo, resultante das experiências que já viveu desde o nascimento e da forma como encara o que a rodeia.

O processo de adaptação deve ser individualizado e faseado – mesmo que tenha dois bebés que entram para a mesma escola, com as mesmas educadoras, a adaptação pode ser completamente diferente. 

As educadoras podem ter um papel importante na identificação de alguns sinais de adaptação e na orientação dos pais. 

De uma forma geral, as crianças adaptam-se ao novo ambiente ao fim de algumas semanas. Algumas, até mais rápido do que o esperado.

No entanto, no início, é normal que a criança chore na altura da despedida ou que o seu comportamento se altere um pouco. Mas não é sinal de alarme!

Por vezes, pode também ocorrer uma regressão, que deve ser encarada com paciência e a atenção deve ser redobrada, para que a criança volte a envolver-se no processo de forma positiva – mais uma vez, o papel das educadoras do berçário é fundamental!

Apesar de não existirem fórmulas secretas para que o processo seja facilitado, existem algumas orientações que os pais podem considerar:

  • Levar a criança a conhecer o espaço e ver como reage ao ambiente;
  • Respeitar o seu tempo de adaptação;
  • Ser compreensivos;
  • Estabelecer confiança com a educadora;
  • Manter uma atitude positiva;
  • Deixar o bebé levar o brinquedo preferido para criar uma relação com o ambiente familiar;
  • Preservar as rotinas de casa para que não ocorram demasiadas mudanças.

Berçário: o 2º lar do seu bebé

Como a entrada no berçário não é fácil, nem para o bebé, nem para os pais, estes podem estar presentes em alguns momentos, para que observam a dinâmica com as educadoras e restantes crianças e para que o impacto da mudança seja atenuado. No entanto, é importante que respeitem o trabalho e o espaço das educadoras e auxiliares.

O entendimento e compreensão entre a escola e a família é fundamental, pois aumenta a confiança e cria relações de proximidade que passarão para o bebé.

Com todo este acompanhamento por parte dos pais, a criança conseguirá beneficiar de todas as interações e aprendizagens que fará daí em diante, ao longo de toda a vida.

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Como lidar com os pesadelos das crianças?

10 de Fevereiro 2020, por Lua Crescente

O sono é indispensável para a regulação de diversas funções vitais da criança. Assim, tudo o que perturbe o seu descanso deve ser analisado, para que não se reflita negativamente no seu desenvolvimento.

Durante o crescimento, de forma geral, as crianças apresentam algumas perturbações do sono, como os pesadelos. 

Ainda que, dependendo da criança, estes episódios aconteçam com maior ou menor frequência, devem ser considerados normais e próprios da idade. Na maior parte dos casos, não há razão para alarme!

No entanto, os pais devem compreender estas manifestações que ocorrem durante o sono e saber reagir a elas, para que a criança se sinta acompanhada. Neste artigo, iremos explicar como o podem fazer.

Porque é que as crianças têm pesadelos?

Os pesadelos são sonhos assustadores que ocorrem durante a chamada fase “REM” do sono, que significa Rapid Eye Movement, onde os especialistas acreditam que a atividade cerebral é mais intensa, levando a que os sonhos sejam mais frequentes.

Quando as crianças entram para o Jardim de Infância começam a ser expostas a novas experiências que estimulam a imaginação. Os sonhos nascem das situações que vivem ao longo do dia, das interações que têm, das coisas que descobrem. 

Nesta fase, já existe alguma maturação das funções cerebrais e já são capazes de processar informações. A partir daí, tudo o que vivenciam começa a ser compreendido de outra forma.

Fruto desta consciência do mundo, surgem algumas situações de conflito, medos e inseguranças. Estes sentimentos negativos podem surgir nas mentes das crianças durante a noite, em forma de pesadelo.

Então, de uma maneira geral, os pesadelos são mais comuns a partir dos 3 anos de idade, pois é nessa altura que a criança começa a compreender o que a rodeia e como se sente em relação a isso.

Ainda assim, podem derivar de algumas situações que requerem mais atenção tais como:

  • Stress/ansiedade;
  • Eventos traumáticos;
  • Presenciar conflitos;
  • Rotinas de sono irregulares;
  • Conhecimento de histórias assustadoras.

O que fazer quando a criança tem pesadelos?

É comum que os pais adotem algumas práticas que considerem eficazes para acalmar a criança e para fazê-la esquecer o pesadelo. 

No entanto, é importante perceber que nem sempre o que resulta no momento é benéfico a longo prazo. 

Medidas como levar a criança para dormir na cama dos pais podem comprometer a sua autonomia e independência, principalmente quando o hábito de dormir sozinha ainda não está firmemente estabelecido.

Quando acorda de um pesadelo, é frequente que, por medo, ofereça alguma resistência em voltar a dormir. Existem, então, algumas estratégias que os pais podem pôr em prática nessa situação:

  • Tranquilizar a criança com carinho;
  • Transmitir a segurança de que está num ambiente familiar;
  • Dizer-lhe que o sonho não é real.

Ainda que não devam pressionar a criança na altura para saberem detalhes do pesadelo, os pais devem, mais tarde, tentar perceber o conteúdo do mesmo. De acordo com o Pediatra Filipe Silva, é fundamental “conversar com as crianças para perceber a natureza dos medos”, que, nestes casos, foram revelados pelo inconsciente.

O mais importante é compreender a criança pois, para ela, o sofrimento do pesadelo é real.

Como é que os pesadelos podem ser evitados?

Na realidade, não há forma de evitar os pesadelos, embora exista um conjunto de práticas para que a probabilidade de existirem seja menor e para que ocorra uma preparação para a hora do sono:

  • Horários consistentes que impeçam a criança de se deitar tarde;
  • Remover distrações (televisão, tablet);
  • Contar uma história tranquila;
  • Apagar ou baixar a intensidade das luzes;
  • Tornar o quarto confortável;
  • Incluir auxiliares de sono (peluche, brinquedo), caso necessário.

Como saber se os pesadelos da criança são normais?

Ainda que próprios da idade, os pesadelos podem tornar-se razões de alerta para os pais. 

Se, por exemplo, o medo se alastrar para o dia a dia da criança, deve ser feita uma avaliação do ambiente em que se insere: rotina escolar, ambiente familiar e a presença ou não de conflitos. 

O Pediatra Filipe Silva considera também que “se existirem pesadelos muito frequentes, principalmente se associados a medos diversos e grande ansiedade de separação dos pais, deve haver uma avaliação psicológica ou pedopsiquiátrica”. Nestes casos, a ajuda profissional pode ser fundamental.

O Jardim de Infância como um lugar de boas experiências

Como é a partir dos 3 anos que as crianças começam a perceber o que as rodeia, o Jardim de Infância é um mundo por explorar, onde poderão construir experiências felizes que contribuem para sonhos mais bonitos. 

Na Lua Crescente entendemos a importância de um desenvolvimento tranquilo e compreendido, que se reflete na vida do seu filho e na qualidade do seu sono. Sendo mais acompanhado, irá sentir-se mais seguro, mesmo na hora dos pesadelos!

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Até que idade é que o meu filho deve dormir a sesta?

3 de Fevereiro 2020, por Lua Crescente

À medida que as crianças crescem, as suas necessidades vão sendo alteradas. E saber de que modo devem ser respondidas nem sempre é fácil.

Entre as muitas dúvidas que assolam os pais, uma delas diz respeito à altura certa para as crianças deixarem de dormir a sesta. Esta preocupação prende-se com a importância que damos ao sono, pois crescemos a ouvir que é uma parte fundamental do nosso desenvolvimento, principalmente na infância.

A emergência de os pais saberem se estão a tomar boas decisões, relativamente à sesta, leva, muitas vezes, a uma inquietação desnecessária.

O que é importante compreender é que a sua criança é um ser único, e a maneira como se desenvolve nem sempre segue padrões.

Assim sendo, existem alguns pontos importantes sobre a sesta que os pais devem conhecer para que compreendam e respondam melhor às necessidades dos seus filhos. Explicamos tudo neste artigo.

A importância da sesta para as crianças

O sono está associado ao desenvolvimento neurológico, cognitivo, comportamental e motor. É durante esse período que o nosso organismo reorganiza todas as nossas funções. 

Na infância, a necessidade de dormir é maior, uma vez que o cérebro ainda se encontra em desenvolvimento e o organismo ainda se está a organizar.

Assim, torna-se fundamental para as crianças dormir a sesta. É após esse período que conseguem apresentar um desenvolvimento e aprendizagem mais rentáveis ao longo do dia e um melhor funcionamento de forma geral.

Para além disso, as birras tendem a diminuir e chegam ao final do dia mais bem-dispostas. 

Quantas horas de sono devem dormir durante a sesta?

Quando as crianças nascem trazem com elas um padrão de sono desenvolvido no útero da mãe. Mais tarde, esse período vai sendo alterado e ajustado ao dia a dia.

Como cada criança é um ser individual, apresenta necessidades específicas.

No entanto, de uma forma geral, a Secção de Pediatria Social e a Sociedade Portuguesa de Pediatria estimam que as crianças com 1 e 2 anos devem dormir entre 2 a 4 horas durante o dia, e aquelas com 3 a 5 anos devem dormir de 1 a 3 horas.

Quando devem parar de dormir a sesta?

Esta deve ser uma mudança natural, respeitando o próprio ritmo da criança, e não deve ser feita de forma abrupta.

Alguns pais tentam que os filhos parem de dormir a sesta na esperança que adormeçam mais cedo ou durmam melhor à noite. No entanto, se ainda necessitarem dela, parar repentinamente com esse hábito pode significar que todas as funções do organismo sejam afetadas, bem como o sono noturno, a alimentação, rotinas e os comportamentos no geral.

Por outro lado, obrigar a criança a dormir também não é bom, uma vez que pode levar a que não aproveitem o sono como deviam.

Assim, as crianças devem dormir a sesta enquanto precisem dela. Normalmente, entre os 3 e os 5 anos, essa necessidade diminui de forma gradual até que deixe de existir, a tempo de se prepararem para o 1º Ciclo, onde os hábitos se alteram.

Mas, mesmo que não durmam, é importante que descansem e, à medida que vão crescendo, devem aprender a ler os sinais do seu próprio corpo, como o cansaço. 

Deixar de dormir a sesta não é uma questão de idade, mas sim de algumas manifestações comportamentais e emocionais.

Sinais de que ainda precisa de dormir a sesta:

  • Têm pouca energia ao longo do dia;
  • Fazem mais birras;
  • Revelam alguma irritabilidade;
  • Apresentam uma diminuição da atenção.

Sinais de que já não precisa de dormir a sesta:

  • Têm dificuldade em adormecer (superior a 30/40 minutos);
  • Ocorrem despertares noturnos frequentes;
  • Acordam de manhã mais cedo que o habitual;
  • Mostram maior capacidade de manter a concentração e a disposição ao longo do dia mesmo sem dormir.

O caminho até ao Jardim de Infância…

Alguns destes sinais podem ser muito subtis, pelo que nem sempre são fáceis de reconhecer.

Quando a criança está no Jardim de Infância durante o dia, as educadoras podem ser uma grande ajuda na identificação das suas necessidades. 

Na Lua Crescente, sabemos que cada criança é uma e estamos sempre atentos a estes sinais. Quando compreendido, o seu filho será mais feliz e as suas capacidades serão desenvolvidas!

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