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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Pré-escolar

O meu filho não me ouve – Como fazer para não me ignorar?

2 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Os pais pedem, os filhos ignoram. Parece-lhe familiar? 

Chega uma altura na vida das crianças em que parece que as ordens dadas pelos pais são desprezadas, praticando uma espécie de audição seletiva.

De repente, qualquer pedido é motivo para resistência.

Se acontece consigo, não se preocupe – quase todos os pais sentem esta frustração, levando a que experimentem sentimentos de exaustão que abalam o equilíbrio familiar.

Para conseguir lidar melhor com estes episódios, damos-lhe algumas explicações para este comportamento e dicas que podem ajudar a reverter a situação.

Por que é que as crianças ignoram os pais?

Primeiro, é importante perceber que, de uma forma geral, este é um comportamento comum no desenvolvimento das crianças e que se manifesta nas situações mais simples.

A necessidade de resistência a ordens, de ignorar, de oposição e de “contra-ataque” não é um comportamento exclusivo das crianças.
É um instinto sentido também pelos adultos que se manifesta quando se sentem coagidos ou controlados.

A diferença é que os adultos já aprenderam as normas necessárias para viver em sociedade, ao contrário das crianças, cuja imaturidade propicia a manifestação desta resistência.

Como qualquer instinto inato, este também tem a sua importância, nomeadamente na formação do “eu” e das próprias opiniões e perspetivas, beneficiando o desenvolvimento integral das crianças.

Porém, há outras razões que podem explicar este comportamento e que os pais devem estar atentos, tais como: 

  • Rotinas desadequadas e inconsistentes;
  • Ansiedade ou stress;
  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Carência de momentos passados em família;
  • Sentimentos de baixa autoestima e confiança;
  • Ciúmes ou ressentimentos (comum na chegada de novos irmãos, por exemplo).

Geralmente, a necessidade de a criança se opor a ordens e de as ignorar manifesta-se da seguinte forma:

  • Desobediência;
  • Atitude de desafio, parecendo quase provocatória, questionando ou não aceitando as regras;
  • Inflexibilidade/teimosia;
  • Irritabilidade;
  • Zanga ou perda de calma.

Ainda que seja um comportamento normal em algumas situações, pode procurar aconselhamento profissional se existir um padrão que se repete e prolonga no tempo.

11 dicas de especialistas para lidar com a “escuta seletiva” dos filhos

Perante estas situações, é natural que os pais entrem numa espiral de repetição das ordens, levando muitas vezes à frustração e exaustão.

É importante que saiba, desde já, que não existem fórmulas milagrosas para lidar com o assunto. 

Mas há algumas estratégias que os pais podem adotar para ajudar os filhos a moderar atitudes, a respeitar os pedidos voluntariamente e a encontrar alternativas para exprimir as suas vontades.

Desta forma, não só o ambiente familiar será favorecido, como estará a preparar a sua criança para uma vida social mais satisfatória.

Os especialistas em desenvolvimento infantil da Positive Parenting Solutions oferecem alguns conselhos e dicas valiosas que pode começar já a pôr em prática, tais como: 

  1. Crie uma conexão: na hora do pedido, promova o contacto físico através do toque ou agache-se para ficar ao nível da criança e estabelecer contacto visual;
  2. Evite gritar e repetir ordens: experimente dar tempo para executar o pedido, promovendo a responsabilidade, uma vez que, se repetir demasiado, leva à sensação de imposição, tendo o efeito contrário;
  3. Seja firme e breve nas ordens: dê indicações diretas e objetivas, como “arruma os brinquedos e vai lavar as mãos” e não só “despacha-te para irmos para a mesa”;
  4. Experimente perguntar e não mandar: “podes arrumar os brinquedos agora?;
  5. Substitua o “não” pela tarefa que deseja que a criança realize: por exemplo, “não desças as escadas” por “espera pelos pais”;
  6. Dê espaço quando a criança está agitada;
  7. Certifique-se que compreendeu o pedido;
  8. Ofereça a possibilidade da criança controlar algo, em situações pequenas: escolher o que vestir, por exemplo;
  9. Clarifique limites;
  10. Mantenha rotinas e regras consistentes;
  11. Peça desculpa quando necessário.

É compreensível que os pais percam a paciência uma vez por outra.

Contudo, lembre-se que um dos maiores ensinamentos que pode transmitir é dar o exemplo, mostrando a melhor forma de reagir.

Um último conselho fundamental: escute a sua criança, pois conseguirá estabelecer uma relação de respeito e proximidade que será benéfica em todas as fases.

Comportamentos que os pais devem (mesmo) evitar 

Por esta altura, deverá estar a questionar-se acerca dos castigos.

É verdade que, em algumas situações, podem surtir efeito, mas também é certo que podem não ensinar o que se pretende.

Aliás, nenhum pai deseja usar estratégias de punição e medo para conseguir educar os filhos.

Quanto às recompensas por bom comportamento, pode acontecer que a criança molde o seu comportamento por estímulos exteriores e não porque começa a aprender a autorregular-se.

A compreensão é sempre o melhor caminho. 

Mas atenção: isto não significa ceder aos desejos, pois é fundamental que perceba que há limites não negociáveis.

A Escola pode ser uma aliada dos pais 

O mais importante no desenvolvimento infantil é estabelecer bases sólidas para o futuro, construídas em casa e na Escola.

Neste sentido, quando a sua criança parece não obedecer, procure ajuda junto dos educadores – também eles a observam atentamente e conhecem estratégias que podem facilitar a aprendizagem, além de ajudarem os pais a definir regras.

Na Lua Crescente, a sua criança terá espaço para ser compreendida e há sempre espaço para a comunicação entre a escola e a família. A partir daí, todas as fases serão vividas com maior tranquilidade.

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O Pré-escolar contribui para o Sucesso Educativo da minha criança?

27 de Outubro 2020, por Lua Crescente

A capacidade das crianças em conhecer e perceber o mundo que as rodeia tem por base as experiências e estímulos que recebem no seu dia a dia.

O pré-escolar pode ter um papel primordial neste crescimento, dado que é um espaço único para experimentar novas vivências e usufruir do que têm para oferecer.

Aliás, estudos mostram que o pré-escolar promove taxas de chumbos menores e uma carreira escolar mais bem sucedida. 

Mas quais as capacidades que a educação no jardim de infância desenvolve? E que impacto tem verdadeiramente no percurso escolar?

É o que vamos aprofundar neste artigo.

Quais os Objetivos da Educação Pré-escolar?

A educação pré-escolar nos jardins de infância destina-se a crianças a partir dos 3 anos até à idade de entrada no 1.º ciclo de ensino, onde a escolaridade passa a ser obrigatória.

De acordo com a Lei Quadro, é a “primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”. Tem como base a estimulação do desenvolvimento global e a aprendizagem das crianças num ambiente motivador.

Um dos principais objetivos da educação pré-escolar é contribuir
para a igualdade de oportunidades no que diz respeito
às condições de vida e aprendizagens no futuro.

Contribui, assim, para que as crianças se integrem na sociedade à medida que crescem.

Um bom ensino, procura então promover um crescimento saudável e equilibrado quando:

  • Proporciona a socialização e integração em grupos diversificados;
  • Desperta a consciência do “eu”, do mundo e da forma como funciona;
  • Estimula a dimensão emocional e cognitiva;
  • Oferece ocasiões de aprendizagem nos mais diversos âmbitos;
  • Permite sinalizar problemas ou inadaptações de aprendizagem atempadamente; 
  • Incentiva a um processo educativo partilhado com a família;
  • Oferece oportunidades de desenvolvimento de capacidades / competências transversais.

Que competências são desenvolvidas?

São sobretudo competências que auxiliam no processo de transição para o primeiro ciclo, assim como para todas as fases futuras.

No fundo, trata-se de aprender a gostar de aprender, de forma a que o processo educativo seja mais fácil, estimulante, prazeroso e, consequentemente, mais consistente.

O ambiente onde as crianças estão inseridas no jardim de infância e as experiências que vivem estimulam as suas aptidões em várias áreas.

Quando se integram num grupo e se relacionam com os colegas conhecem princípios de socialização, partilha, participação e resolução de problemas.

São incentivadas também a aperfeiçoar competências de comunicação, expressão oral, formulação de opiniões e sentido crítico.

Além disso, desenvolvem noções de:

  • Autonomia;
  • Responsabilidade;
  • Criação da própria identidade, gostos e personalidade;
  • Autoestima e autoconfiança;
  • Autocontrolo.

Quanto a competências mais formais, como aprender a ler, escrever ou a fazer contas, existem algumas atividades que podem evoluir nesse sentido, ainda que funcionem como bases de apoio ao 1.º ciclo e não como aprendizagens obrigatórias, pois dependem do ritmo de aprendizagem das próprias crianças.

Mas até as simples brincadeiras podem ser fonte de desenvolvimento, nomeadamente no que diz respeito à imaginação e criatividade, que, como sabemos, são fundamentais no mundo dos mais novos.

Isto não significa que as crianças que não frequentam o pré-escolar não possam desenvolver as mesmas competências. Mas de acordo com o pediatra Eduardo Sá, o jardim de infância é, de facto, importante para o desenvolvimento.

Impacto do Pré-escolar no percurso educativo

O pré-escolar faz a diferença.

A educação nos jardins de infância parece ter um impacto positivo no percurso escolar, favorecendo o ensino obrigatório, principalmente no que respeita à percentagem de chumbos.

Estudos mostram que: 

  • Existe uma taxa de retorno na educação pré-escolar na ordem dos 15-17%;
  • Alunos que frequentaram o pré-escolar por mais de um ano chumbam menos, quando comparados com os que nunca frequentaram – taxas de chumbo de 29% contra 46%, respetivamente.

Além disso, os indicadores mostram que “quando as crianças o frequentam por um período mais prolongado”, a influência do ensino pré-escolar é mais evidente.

Quanto aos resultados escolares, medidos pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o mesmo estudo revela que também existem melhorias, embora não sejam particularmente significativas.

Pré-escolar: o ponto de partida para um futuro feliz

A qualidade das experiências educativas vividas no jardim de infância influencia, de facto, o desenvolvimento das crianças.

Mas este crescimento não depende apenas dos estímulos que recebe, mas também de uma componente biológica e cognitiva que, naturalmente, é variável e intrínseca a cada criança.

Assim, um dos segredos para que o pré-escolar seja realmente potenciador é promover o respeito pela individualidade e pelo percurso singular de cada uma.

Na Lua Crescente, procuramos compreender e responder às necessidades individuais da sua criança, para que queira sempre aprender ao longo de toda a vida. É por isso que adotamos a Metodologia de Trabalho de Projeto; acreditamos que estimula as competências de uma forma considerada transversal e “natural” na medida em que a aprendizagem é mais efetiva na medida em que parte de curiosidades e interesses das crianças.

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