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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Pré-escolar

Afinal, o que se aprende no pré-escolar? Conheça os benefícios do ensino pré-escolar nas crianças

16 de Janeiro 2023, por Lua Crescente

A sua criança faz três anos? Chegou o momento de ponderar os benefícios da educação no jardim de infância. Mas, afinal, quais são as aprendizagens que se retiram deste período? Neste artigo vamos falar sobre o que se aprende no pré-escolar, os objetivos do jardim de infância e as vantagens para as crianças.

Se até aqui a sua criança ficou com os avós, empregada doméstica ou ama, por volta dos 3 anos irá observar que a sua curiosidade natural aumenta de forma significativa e que precisa de mais atividades. Por outro lado, se a criança fizer a transição da creche vai sentir que o que se aprende no pré-escolar tem reflexos na evolução dos seus interesses, perguntas e atividades.

Nos primeiros anos de vida, o cérebro de uma criança evolui a uma velocidade incrível e os estímulos certos são fundamentais para o seu desenvolvimento. A educação escolar, em especial o que se aprende no pré-escolar, tem um papel fulcral na formação e desenvolvimento das crianças.

É verdade que cada criança tem o seu próprio ritmo de aprendizagem e métodos, aos quais responde com maior entusiasmo e resultados. A metodologia do Movimento da Escola Moderna, praticada pela Lua Crescente, respeita a individualidade de cada criança e procura incluir os seus interesses próprios como método de ensino.

“Segundo este organismo [OCDE], as investigações têm demonstrado que a aposta em programas pré-escolares é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, ajudando ao desenvolvimento de competências essenciais para o seu futuro: da afetividade, ao autocontrolo ou à capacidade de realizar múltiplas tarefas.”

Fundação Francisco Manuel dos Santos, estudo “A educação é a chave para subir na vida“

O que é o ensino pré-escolar?

Em Portugal, o ensino pré-escolar é facultativo e segue as orientações da Direção Geral de Educação. Embora excluído do ensino obrigatório, é, na verdade, a primeira etapa na educação escolar e a rampa de lançamento para o 1.º ciclo.

O pré-escolar é direcionado para crianças dos 3 aos 5 anos. É um “novo mundo” onde se aprende sem qualquer pressão curricular. Tem como objetivos principais:

  • dar as bases de aprendizagem para a escola primária;
  • promover o desenvolvimento pessoal e social das crianças.

O que se aprende no pré-escolar: Objetivos educacionais

Já mencionámos que o pré-escolar é um período educativo sem pressão curricular de aprender temas específicos. No entanto, todos os estabelecimentos de ensino pré-escolar em Portugal são obrigados a seguir as orientações do Ministério da Educação, quer sejam públicos ou privados. Em vez de temas concretos, foram definidos objetivos educacionais que veremos agora:

  • Estimular as crianças no seu desenvolvimento pessoal e social através da educação para a cidadania;
  • Incutir o sentimento de pertença na sociedade e respeitar a multiculturalidade;
  • Promover o sucesso educativo através da igualdade de oportunidades no acesso à educação;
  • Respeitar a individualidade de cada criança;
  • Incentivar a curiosidade, criatividade e pensamento crítico;
  • Oferecer condições de segurança e bem-estar para que todas as crianças se desenvolvam com tranquilidade e harmonia;
  • Sinalizar situações que ponham em causa o desenvolvimento, bem-estar e percurso educativo das crianças;
  • Envolver as famílias no processo educativo.

Nos Jardins de Infância que seguem o Movimento da Escola Moderna garantimos tudo isso, mas acrescentamos o envolvimento das crianças na identificação dos seus interesses e rotinas. Assim conseguimos uma maior motivação e entusiasmo.

De que forma o que se aprende no pré-escolar é benéfico para as crianças

Já falámos do que se aprende no pré-escolar, mas quais são na prática os benefícios desta aprendizagem para os mais pequenos? Vejamos:

Preparar a entrada no 1.º ciclo

As crianças são inseridas no ambiente escolar de forma positiva, preparando-se para a escola primária.

Desenvolver a autoconfiança

Na escola, aprendem a lidar com situações adversas, gerir tarefas e interagir com terceiros.

Sinalizar dificuldades

A frequência da escola pode antecipar a descoberta de algum tipo de dificuldades de aprendizagem e permitir uma atuação antecipada.

Aceder a materiais adequados e uma equipa multidisciplinar

Os jardins de infância estão equipados com materiais adaptados à idade e desenvolvimento das crianças. No corpo docente é possível encontrar profissionais habilitados a apoiar a progressão de diferentes competências (professores de música, ginástica, psicólogos, entre outros).

Garantir condições de sucesso

Durante o pré-escolar são introduzidos os temas gerais do 1.º ciclo, como a matemática e a escrita, de forma lúdica. Com a iniciação das bases de aprendizagem são garantidas as condições para uma passagem harmoniosa para o ensino básico.

Desenvolver relações sociais

A socialização desde os primeiros anos de vida apresenta benefícios claros no desenvolvimento de competências como a convivência com os seus pares e terceiros, espírito de equipa, cooperação e resiliência.

Promover a brincadeira

A brincadeira contribui para o desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional das crianças. No pré-escolar a maior parte do tempo é ocupado a brincar, sendo uma prática utilizada como método pedagógico na educação infantil e uma das ferramentas para aprofundar o que se aprende no pré-escolar.

Inscrever as crianças no ensino pré-escolar é uma decisão que cabe apenas aos pais. As alternativas também terão as suas vantagens, embora seja importante ter em conta que os planos pedagógicos são desenvolvidos para estimular o desenvolvimento de competências das crianças.

“Na Lua Crescente, estamos atentos a cada criança e ao seu nível de desenvolvimento, conscientes de que todas têm de avançar ao seu próprio ritmo. Esta flexibilidade é fundamental na evolução saudável de cada uma delas!”

Venha conhecer a equipa e os espaços da Lua Crescente e comprovar o que se aprende no pré-escolar. Estamos certos de que sairá com a segurança que fará a melhor escolha para a sua criança.

Arquivado em:Pré-escolar

Guia Rápido para um Regresso às Aulas livre de ansiedade

5 de Agosto 2022, por Lua Crescente

O regresso às aulas significa o fim das férias e a despedida dos dias que deslizam sem grandes obrigações. À medida que setembro se aproxima, as crianças tornam-se mais suscetíveis de vivenciarem momentos de ansiedade. Estes episódios são mais frequentes ainda quando o regresso às aulas implica uma mudança de ciclo.

Com este guia rápido, os pais conseguem detetar com facilidade os sintomas de ansiedade juvenil, e compreender as principais causas, permitindo agir de forma antecipada. 

Veja no infográfico a seguir apresentado um breve resumo do Guia de Regresso às Aulas:

resumo ansiedade regresso às aulas

As 4 Principais causas de ansiedade no regresso às aulas

1. Ansiedade de separação

É muito comum haver maior união e interdependência entre pais e filhos durante o período das férias escolares. Pelo que o início do novo ano letivo é por vezes considerado pelas crianças mais novas, como a causa do fim abrupto destes momentos tão reconfortantes, o que lhes pode causar ansiedade.

2. Bullying

A existência prévia do histórico de Bullying é per si um forte motivo de angústia e ansiedade no novo ano letivo. Mas mesmo que a criança nunca tenha vivenciado uma situação de Bullying na escola, é possível que haja um receio latente, e que este ganhe maior expressão no momento do regresso às aulas.

3. Medo do desconhecido

Mudar de escola ou de ciclo e até mesmo ter novos professores pode ser intimidante. Por norma, as pessoas são resistentes à mudança e essa resistência é tanto mais intensa quanto maior for o grau de desconhecimento. 

4. Receio de reprovação social

O processo de aprovação do grupo é um fator que pode gerar muito stress, por ser determinante na qualidade futura da relação com os seus pares. 

A contribuir para esse stress entram todas as inseguranças relacionadas, entre outras, o desconforto com o seu próprio corpo (sobretudo nas crianças mais velhas).

Top 4 dos sintomas mais comuns de ansiedade pré-aulas nas crianças

Agora que já sabe 4 das principais causas de ansiedade por altura do regresso às aulas, conheça 4 dos sintomas mais comuns que as crianças apresentam. 

Ao identificar esta sintomatologia da ansiedade e stress, os pais conseguem responder de forma célere, atenuando as consequências mais danosas.

Nas crianças os sinais mais frequentes são:

  • Dores de barriga sem aparente razão física;
  • Irritabilidade expressada através de birras ou do choro fácil; 
  • Agressividade para com brinquedos e bonecos;
  • Insónia, terrores noturnos ou pesadelos.
ansiedade no regresso às aulas

Ferramenta de Bolso: 

Tenha sempre consigo informação resumida sobre os sinais de ansiedade no regresso às aulas, bem como as táticas para atenuar a sintomatologia. Faça o download do Guia de Bolso com sintomas e táticas anti-ansiedade pré-aulas.

6 Estratégias Parentais para combater a ansiedade nas crianças

Estar presente e ser ativo

Fomente dinâmicas lúdicas parentais com o seu filho que estimulem a auto-estima. 

Ouvir com atenção e com o coração 

Crie diálogos empáticos que despoletem uma maior partilha de sentimentos.

Estabelecer novas rotinas saudáveis

Promova hábitos divertidos e responsáveis, para aumentar a auto-confiança e o bem-estar. 

Organizar a casa

Estimule a sensação de conforto e segurança 

Visitar a escola na férias

Despolete o sentimento de familiaridade

Celebrar o momento

Ajude a tornar o regresso às aulas num momento divertido inesquecível

Se quiser ler mais sobre cada uma destas estratégias faça aqui o Download de Guia de Bolso com sintomas e táticas anti-ansiedade pré-aulas.

guia prático sintomas e estratégias anti-ansiedade pré-aulas

Palavras especiais para os pais

Pais, lembramo-vos que a melhor forma de ajudarem os filhos é estar junto deles, presentes! Esta proximidade incentiva a partilha de sentimentos por parte dos filhos, crucial para ambos poderem refletir em seguida sobre estratégias de resolução. 

Contar com uma escola que valorize a relação entre a família e a escola é também muito importante nesta fase, para que haja um fluxo de comunicação constante que promova o bem-estar da criança.

E caso seja necessário um apoio extra, sublinhamos que em parceria convosco, os terapeutas fazem um excelente trabalho com as crianças. 

Arquivado em:1º Ciclo, ATL, Berçário, Creche, Infantário, Jardim de Infância, Pré-escolar

O meu filho não me ouve – Como fazer para não me ignorar?

2 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Os pais pedem, os filhos ignoram. Parece-lhe familiar? 

Chega uma altura na vida das crianças em que parece que as ordens dadas pelos pais são desprezadas, praticando uma espécie de audição seletiva.

De repente, qualquer pedido é motivo para resistência.

Se acontece consigo, não se preocupe – quase todos os pais sentem esta frustração, levando a que experimentem sentimentos de exaustão que abalam o equilíbrio familiar.

Para conseguir lidar melhor com estes episódios, damos-lhe algumas explicações para este comportamento e dicas que podem ajudar a reverter a situação.

Por que é que as crianças ignoram os pais?

Primeiro, é importante perceber que, de uma forma geral, este é um comportamento comum no desenvolvimento das crianças e que se manifesta nas situações mais simples.

A necessidade de resistência a ordens, de ignorar, de oposição e de “contra-ataque” não é um comportamento exclusivo das crianças.
É um instinto sentido também pelos adultos que se manifesta quando se sentem coagidos ou controlados.

A diferença é que os adultos já aprenderam as normas necessárias para viver em sociedade, ao contrário das crianças, cuja imaturidade propicia a manifestação desta resistência.

Como qualquer instinto inato, este também tem a sua importância, nomeadamente na formação do “eu” e das próprias opiniões e perspetivas, beneficiando o desenvolvimento integral das crianças.

Porém, há outras razões que podem explicar este comportamento e que os pais devem estar atentos, tais como: 

  • Rotinas desadequadas e inconsistentes;
  • Ansiedade ou stress;
  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Carência de momentos passados em família;
  • Sentimentos de baixa autoestima e confiança;
  • Ciúmes ou ressentimentos (comum na chegada de novos irmãos, por exemplo).

Geralmente, a necessidade de a criança se opor a ordens e de as ignorar manifesta-se da seguinte forma:

  • Desobediência;
  • Atitude de desafio, parecendo quase provocatória, questionando ou não aceitando as regras;
  • Inflexibilidade/teimosia;
  • Irritabilidade;
  • Zanga ou perda de calma.

Ainda que seja um comportamento normal em algumas situações, pode procurar aconselhamento profissional se existir um padrão que se repete e prolonga no tempo.

11 dicas de especialistas para lidar com a “escuta seletiva” dos filhos

Perante estas situações, é natural que os pais entrem numa espiral de repetição das ordens, levando muitas vezes à frustração e exaustão.

É importante que saiba, desde já, que não existem fórmulas milagrosas para lidar com o assunto. 

Mas há algumas estratégias que os pais podem adotar para ajudar os filhos a moderar atitudes, a respeitar os pedidos voluntariamente e a encontrar alternativas para exprimir as suas vontades.

Desta forma, não só o ambiente familiar será favorecido, como estará a preparar a sua criança para uma vida social mais satisfatória.

Os especialistas em desenvolvimento infantil da Positive Parenting Solutions oferecem alguns conselhos e dicas valiosas que pode começar já a pôr em prática, tais como: 

  1. Crie uma conexão: na hora do pedido, promova o contacto físico através do toque ou agache-se para ficar ao nível da criança e estabelecer contacto visual;
  2. Evite gritar e repetir ordens: experimente dar tempo para executar o pedido, promovendo a responsabilidade, uma vez que, se repetir demasiado, leva à sensação de imposição, tendo o efeito contrário;
  3. Seja firme e breve nas ordens: dê indicações diretas e objetivas, como “arruma os brinquedos e vai lavar as mãos” e não só “despacha-te para irmos para a mesa”;
  4. Experimente perguntar e não mandar: “podes arrumar os brinquedos agora?;
  5. Substitua o “não” pela tarefa que deseja que a criança realize: por exemplo, “não desças as escadas” por “espera pelos pais”;
  6. Dê espaço quando a criança está agitada;
  7. Certifique-se que compreendeu o pedido;
  8. Ofereça a possibilidade da criança controlar algo, em situações pequenas: escolher o que vestir, por exemplo;
  9. Clarifique limites;
  10. Mantenha rotinas e regras consistentes;
  11. Peça desculpa quando necessário.

É compreensível que os pais percam a paciência uma vez por outra.

Contudo, lembre-se que um dos maiores ensinamentos que pode transmitir é dar o exemplo, mostrando a melhor forma de reagir.

Um último conselho fundamental: escute a sua criança, pois conseguirá estabelecer uma relação de respeito e proximidade que será benéfica em todas as fases.

Comportamentos que os pais devem (mesmo) evitar 

Por esta altura, deverá estar a questionar-se acerca dos castigos.

É verdade que, em algumas situações, podem surtir efeito, mas também é certo que podem não ensinar o que se pretende.

Aliás, nenhum pai deseja usar estratégias de punição e medo para conseguir educar os filhos.

Quanto às recompensas por bom comportamento, pode acontecer que a criança molde o seu comportamento por estímulos exteriores e não porque começa a aprender a autorregular-se.

A compreensão é sempre o melhor caminho. 

Mas atenção: isto não significa ceder aos desejos, pois é fundamental que perceba que há limites não negociáveis.

A Escola pode ser uma aliada dos pais 

O mais importante no desenvolvimento infantil é estabelecer bases sólidas para o futuro, construídas em casa e na Escola.

Neste sentido, quando a sua criança parece não obedecer, procure ajuda junto dos educadores – também eles a observam atentamente e conhecem estratégias que podem facilitar a aprendizagem, além de ajudarem os pais a definir regras.

Na Lua Crescente, a sua criança terá espaço para ser compreendida e há sempre espaço para a comunicação entre a escola e a família. A partir daí, todas as fases serão vividas com maior tranquilidade.

Arquivado em:Pré-escolar Marcados com:crianças

O Pré-escolar contribui para o Sucesso Educativo da minha criança?

27 de Outubro 2020, por Lua Crescente

A capacidade das crianças em conhecer e perceber o mundo que as rodeia tem por base as experiências e estímulos que recebem no seu dia a dia.

O pré-escolar pode ter um papel primordial neste crescimento, dado que é um espaço único para experimentar novas vivências e usufruir do que têm para oferecer.

Aliás, estudos mostram que o pré-escolar promove taxas de chumbos menores e uma carreira escolar mais bem sucedida. 

Mas quais as capacidades que a educação no jardim de infância desenvolve? E que impacto tem verdadeiramente no percurso escolar?

É o que vamos aprofundar neste artigo.

Quais os Objetivos da Educação Pré-escolar?

A educação pré-escolar nos jardins de infância destina-se a crianças a partir dos 3 anos até à idade de entrada no 1.º ciclo de ensino, onde a escolaridade passa a ser obrigatória.

De acordo com a Lei Quadro, é a “primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”. Tem como base a estimulação do desenvolvimento global e a aprendizagem das crianças num ambiente motivador.

Um dos principais objetivos da educação pré-escolar é contribuir
para a igualdade de oportunidades no que diz respeito
às condições de vida e aprendizagens no futuro.

Contribui, assim, para que as crianças se integrem na sociedade à medida que crescem.

Um bom ensino, procura então promover um crescimento saudável e equilibrado quando:

  • Proporciona a socialização e integração em grupos diversificados;
  • Desperta a consciência do “eu”, do mundo e da forma como funciona;
  • Estimula a dimensão emocional e cognitiva;
  • Oferece ocasiões de aprendizagem nos mais diversos âmbitos;
  • Permite sinalizar problemas ou inadaptações de aprendizagem atempadamente; 
  • Incentiva a um processo educativo partilhado com a família;
  • Oferece oportunidades de desenvolvimento de capacidades / competências transversais.

Que competências são desenvolvidas?

São sobretudo competências que auxiliam no processo de transição para o primeiro ciclo, assim como para todas as fases futuras.

No fundo, trata-se de aprender a gostar de aprender, de forma a que o processo educativo seja mais fácil, estimulante, prazeroso e, consequentemente, mais consistente.

O ambiente onde as crianças estão inseridas no jardim de infância e as experiências que vivem estimulam as suas aptidões em várias áreas.

Quando se integram num grupo e se relacionam com os colegas conhecem princípios de socialização, partilha, participação e resolução de problemas.

São incentivadas também a aperfeiçoar competências de comunicação, expressão oral, formulação de opiniões e sentido crítico.

Além disso, desenvolvem noções de:

  • Autonomia;
  • Responsabilidade;
  • Criação da própria identidade, gostos e personalidade;
  • Autoestima e autoconfiança;
  • Autocontrolo.

Quanto a competências mais formais, como aprender a ler, escrever ou a fazer contas, existem algumas atividades que podem evoluir nesse sentido, ainda que funcionem como bases de apoio ao 1.º ciclo e não como aprendizagens obrigatórias, pois dependem do ritmo de aprendizagem das próprias crianças.

Mas até as simples brincadeiras podem ser fonte de desenvolvimento, nomeadamente no que diz respeito à imaginação e criatividade, que, como sabemos, são fundamentais no mundo dos mais novos.

Isto não significa que as crianças que não frequentam o pré-escolar não possam desenvolver as mesmas competências. Mas de acordo com o pediatra Eduardo Sá, o jardim de infância é, de facto, importante para o desenvolvimento.

Impacto do Pré-escolar no percurso educativo

O pré-escolar faz a diferença.

A educação nos jardins de infância parece ter um impacto positivo no percurso escolar, favorecendo o ensino obrigatório, principalmente no que respeita à percentagem de chumbos.

Estudos mostram que: 

  • Existe uma taxa de retorno na educação pré-escolar na ordem dos 15-17%;
  • Alunos que frequentaram o pré-escolar por mais de um ano chumbam menos, quando comparados com os que nunca frequentaram – taxas de chumbo de 29% contra 46%, respetivamente.

Além disso, os indicadores mostram que “quando as crianças o frequentam por um período mais prolongado”, a influência do ensino pré-escolar é mais evidente.

Quanto aos resultados escolares, medidos pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o mesmo estudo revela que também existem melhorias, embora não sejam particularmente significativas.

Pré-escolar: o ponto de partida para um futuro feliz

A qualidade das experiências educativas vividas no jardim de infância influencia, de facto, o desenvolvimento das crianças.

Mas este crescimento não depende apenas dos estímulos que recebe, mas também de uma componente biológica e cognitiva que, naturalmente, é variável e intrínseca a cada criança.

Assim, um dos segredos para que o pré-escolar seja realmente potenciador é promover o respeito pela individualidade e pelo percurso singular de cada uma.

Na Lua Crescente, procuramos compreender e responder às necessidades individuais da sua criança, para que queira sempre aprender ao longo de toda a vida. É por isso que adotamos a Metodologia de Trabalho de Projeto; acreditamos que estimula as competências de uma forma considerada transversal e “natural” na medida em que a aprendizagem é mais efetiva na medida em que parte de curiosidades e interesses das crianças.

Arquivado em:Pré-escolar Marcados com:Pré-escolar

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