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Lua Crescente

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. Localizada no Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Jardim de Infância

As crianças devem usar máscara? Em que condições e como incentivar o uso?

14 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Numa altura em que o regresso às aulas é um tema muito presente, é importante esclarecer alguns pontos relacionados com as normas de prevenção frente à pandemia que atravessamos.

Conhecemos as medidas para os adultos, mas e para as crianças? Será que devem usar máscara?

A uma situação por si só complicada, junta-se ainda uma enorme quantidade de opiniões controversas, que confunde e aflige os pais.

Contudo, a aflição não é uma aliada, mas a informação é. Por isso, hoje damos algumas explicações sobre o assunto.

A partir de que idade as crianças devem usar máscara?

De acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), em Portugal as máscaras só são obrigatórias a partir dos 10 anos, em locais como a escola ou nos transportes públicos.

Ainda assim, a partir dos 2 anos podem ser usadas em espaços fechados, mas tudo depende da criança – se compreende minimamente o porquê de utilizar máscara e se souber como o deve fazer.

Caso não a tolere de todo, não seja capaz de a tirar sem ajuda ou se lhe tocar frequentemente é preferível não usar, pois causa uma falsa sensação de segurança.

Resumindo: para crianças com menos de 10 anos, usar ou não usar não é propriamente uma questão de idade, mas sim de maturidade, pelo que cada caso deve ser avaliado individualmente.

Contudo, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos E.U.A (CDC) e a DGS alertam para que as crianças com menos de 2 anos não usem máscara em nenhuma circunstância por conta das pequenas vias respiratórias, sob risco de causar dificuldades respiratórias e até asfixia, conforme corroborado por um estudo publicado pelo European Journal of Pediatrics.

Além disso, casos de crianças que sofrem de deficiência, perturbações no desenvolvimento ou outros problemas devem ser também avaliados individualmente.

Quais as vantagens e riscos?

Sabemos da dificuldade das crianças em manter o distanciamento social, principalmente na escola. Neste sentido, a máscara pode ser uma aliada na prevenção da sua saúde.

Por outro lado, pode representar alguns riscos, daí a quantidade de opiniões divergentes sobre o tema.

Além do risco de asfixia, as máscaras, por taparem uma parte da cara, dificultam a perceção de eventuais sinais de dificuldades respiratórias.

Esta possibilidade é especialmente problemática quando as crianças ainda não conseguem expressar claramente o que sentem.

Como escolher a máscara ideal e como colocar de forma adequada?

Independentemente do tipo de máscara, é fundamental que seja certificada pelas entidades competentes para que cumpra a função de diminuir o risco de contágio.

Além disso, uma criança não deve utilizar uma máscara de um adulto – deve ter um tamanho adequado às suas faces, cobrindo adequadamente o nariz e a boca.

Como pode incentivar o uso da máscara?

É importante recordar que esta é uma situação inusitada, pelo que é natural que algumas crianças estranhem o uso da máscara ou que até se recusem a usá-la.

De acordo com a pediatra especialista em pneumologia Teresa Bandeira, as crianças devem ser treinadas a usar, mas não obrigadas.

Mas como?

Explicando em linguagem que entendam o porquê de terem de usar. Para crianças mais velhas, pode até usar a história dos “germes” que podem fazer com que fique doente, sendo que a máscara ajudará a livrar-se deles.

Além disso, os pais podem ainda seguir as seguintes recomendações:

  • Colocar uma máscara no peluche/brinquedo predileto;
  • Usar máscaras com desenhos ou outros motivos infantis;
  • Mostrar fotografias de outras crianças a usar máscara;
  • Olhar ao espelho com a máscara e falar sobre o assunto.

Por vezes, tendemos a subestimar a capacidade de adaptação das crianças – na verdade, a maioria aprende rapidamente.

Além do mais, é frequente que queiram imitar os pais ou irmãos mais velhos, pelo que é possível que a sua criança até já tenha questionado ou pedido para usar uma máscara também.

Como ensinar a usar corretamente?

Não basta usar máscara, é preciso saber como o fazer corretamente.

De forma geral, as recomendações são as mesmas para os adultos:

  • Lavar ou desinfetar as mãos antes de pôr/tirar a máscara;
  • Não tocar na máscara ou na face após a colocação sem desinfetar as mãos;
  • Não tocar na parte exterior da máscara;
  • Tirar e pôr tocando nos elásticos;
  • Trocar a cada 4/6 horas ou quando se encontrar húmida.

Para que consiga seguir estas recomendações, pode incentivar a sua criança a usar a máscara em casa durante um período de tempo para poder praticar.

Promover a segurança e a saúde em todos os lugares

Usar a máscara pode ser eficaz, mas é apenas uma das recomendações que podem evitar o contágio. Manter o distanciamento social, evitar locais com muita gente e lavar frequentemente as mãos são outros exemplos.

Tudo isto são hábitos que devem ser incentivados pelos pais, mas também pela escola. Afinal, também o ambiente escolar sofreu muitas alterações e as crianças terão de conviver com elas.Na Lua Crescente, foram tomadas algumas medidas de contingência como forma de garantir a preservação da saúde de todos, para assegurar a continuação da formação das crianças.

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À procura de uma nova Escola? Perguntas obrigatórias para colocar à Direção

7 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Um dos maiores objetivos dos pais é escolher uma escola onde o desenvolvimento dos filhos será estimulado e, simultaneamente, onde se sentirão seguros e felizes.

Mas na fase de escolha existem muitas dúvidas – alimentação, adaptação e modelo educativo são algumas delas. A preocupação de não deixar nenhum assunto importante de lado é tanta que pode levar a alguma confusão.

Para que os pais estejam bem preparados, reunimos neste artigo algumas questões importantes que devem colocar para avaliar os estabelecimentos e realizar uma escolha consciente.

1. Qual a Política de Educação/Modelo Educativo?

É totalmente legítimo que os pais procurem saber que tipo de pessoas a escola pretende formar. Afinal, é importante que os mesmos valores fundamentais sejam partilhados para proporcionar uma formação equilibrada e consistente, entre a escola e a família

Além do mais, é normal que queiram perceber também a forma como cada criança é encarada no contexto escolar – se é respeitada como um ser individual, com as suas próprias características e ritmo de desenvolvimento.

Por fim, é importante conhecer o processo de aprendizagem, de que forma o desenvolvimento psicomotor, social e cognitivo é estimulado e que tipo de atividades são promovidas.

No caso da Lua Crescente, o modelo pedagógico baseia-se na Metodologia de Trabalho por Projeto, uma ferramenta do Movimento da Escola Moderna, onde a aprendizagem nasce dos interesses das crianças, tornando-as parte ativa do processo.

2. Qual a formação dos Educadores?

Deixar os filhos ao encargo de alguém fora do círculo próximo e familiar não é fácil.

Portanto, é importante conhecer a preparação dos responsáveis que acompanham as crianças, para que seja estabelecida uma relação de confiança que facilitará o processo.

Além do mais, pode também procurar conhecer as ferramentas, técnicas ou estratégias utilizadas e defendidas para estimular um desenvolvimento completo.

Depois de fazer esta questão, decerto conseguirá acalmar um pouco as suas preocupações.

Os educadores da Lua Crescente identificam-se, enquanto profissionais, com aquela Metodologia e com os princípios educativos e pedagógicos subjacentes.

3. As crianças têm atividades no exterior?

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, brincar ao ar livre traz muitas vantagens, tais como estimular a atividade física, a brincadeira, a relação com os pares e a compreensão do mundo.

No fundo, as crianças devem ter espaço para serem crianças, isto é, para brincar, correr e saltar.

Portanto, procure saber o tempo que têm para brincar no exterior, os equipamentos à disposição e de que forma é feita esta gestão, além das questões relacionadas com a segurança e supervisão.

Na Lua Crescente, procura-se que as crianças passem bastante tempo no exterior, não só em tempo de recreio mas também em atividades ditas orientadas pelas educadoras.

4. Como é feito o processo de adaptação de novos alunos?

Ingressar na escola pela primeira vez ou mudar de escola não é fácil, nem para os pais nem para as crianças – exige um processo de adaptação.

Se a escola garantir um acompanhamento próximo, individualizado e atento, perfeito.

Na Lua Crescente, os pais são convidados a passar algum tempo com as crianças e assistir a algumas dinâmicas em sala de aula, para conseguirem gerir as emoções e para promover uma adaptação gradual e tranquila para elas. Considera-se que o espaço e os novos cuidadores devem ser assumidos pelas crianças, com o apoio afetivo dos pais. 

Nesta situação de pandemia, em que os pais não entram na escola, a Lua Crescente adaptou algumas estratégias de adaptação.

5. Existe a possibilidade de realizar atividades extracurriculares?

De acordo com a psicóloga Marta Costa, estas atividades são importantes para um desenvolvimento equilibrado.

Questione sobre as modalidades, os horários e, principalmente, se as atividades são adequadas à idade da sua criança.

Música, motricidade, inglês, natação, judo, mindfulness e dança criativa – são muitas as opções na Lua Crescente.

6. Como é a relação de comunicação entre a Escola e os Pais?

Uma política de comunicação, respeito e transparência entre a escola e a família é a chave para um desenvolvimento consistente e saudável pois não só promove um maior conhecimento da criança e das suas necessidades (em questões como o desfralde, largar a chucha ou aprender a andar), como também facilita a resolução de problemas.

Procure saber a disponibilidade da escola para conversar com os pais, sempre que seja necessário.

O clima de vivências da Lua Crescente é fortemente marcado por uma proximidade comunicacional entre todos. Existe contacto direto diário entre os pais e os educadores e recorre-se a estratégias digitais.

7. Como funcionam as refeições e regimes alimentares?

Não é segredo para ninguém que a alimentação é importante para que as crianças cresçam fortes e saudáveis.

Dado que algumas refeições são feitas na escola, e como nem todas as famílias têm os mesmos hábitos, questione acerca do tipo de alimentação realizada na escola, se é variada, se são respeitadas opções alimentares (como o vegetarianismo, por exemplo) ou alergias.

A alimentação na Lua Crescente é realizada através de uma parceria com a Bebé Gourmet, que proporciona um regime saudáve, de origem biológica.

8. Que medidas foram implementadas durante a pandemia?

É impossível ignorar a situação que vivemos por conta da COVID-19.

Portanto, questões relacionadas com medidas de higiene/desinfeção e de prevenção de contágio implementadas são muito importantes para averiguar de que forma a escola está preparada para proteger ao máximo a saúde das crianças e de toda a comunidade escolar.

Conheça as medidas implementadas pela Lua Crescente.

Uma escolha consciente para um crescimento saudável

Agora que já conhece algumas questões que deve colocar, é hora de marcar uma visita ao espaço.

Se possível, leve a sua criança – é importante perceber como reage ao ambiente.

Como forma de acalmar os pais numa altura de ansiedade, na Lua Crescente estamos disponíveis para esclarecer todas as dúvidas – marque a sua visita e venha conhecer-nos.

Devido à pandemia, as visitas são agora realizadas ao fim de semana, com todas as medidas de segurança.

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Medidas de Contingência na Lua Crescente face à COVID-19

10 de Agosto 2020, por Lua Crescente

Com a retoma da vida normal, embora com limitações, em tempos de pandemia mundial, uma das grandes preocupações dos pais é garantir a saúde dos seus filhos – principalmente na escola, onde passam grande parte do seu tempo. 

Em tempo de Pandemia declarada pela OMS, a retoma da economia do país e, consequentemente, da atividade laboral das famílias, gera uma grande preocupação em garantir a segurança dos seus filhos. 

Ainda que o medo seja normal, a informação é a chave para um dia a dia mais tranquilo. 

Face a esta nova realidade e às recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS), queremos partilhar consigo o plano de contingência da Lua Crescente, desenhado para reduzir ao máximo o contágio, proteger crianças, familiares e profissionais e elaborado para proteger a saúde das crianças, dos familiares e dos profissionais e garantir a higiene e segurança do ambiente educativo.

Por que são necessárias Medidas de Contingência específicas para Creches / Jardins de Infância?

De acordo com alguns dados divulgados, os efeitos da infeção por COVID-19 nas crianças evoluem positivamente, na sua maioria, sem grandes complicações.

Ainda assim, e como podem também ser fonte de contágio para outras pessoas, a prevenção é o melhor investimento. 

As medidas de controlo aplicadas nas creches / jardins de infância são necessárias porque o risco de transmissão do vírus aumenta em espaços fechados com um número elevado de pessoas.

A estas razões junta-se ainda o facto de as crianças terem mais dificuldade em aderir a medidas de prevenção de forma autónoma.

De acordo com alguns dados divulgados, os efeitos da infeção por COVID-19 nas crianças evoluem positivamente, na sua maioria, sem grandes complicações. Ainda assim, e dado que as crianças também podem ser fonte de contágio para outras pessoas, a prevenção é o melhor investimento. 

Sabe-se que o risco de transmissão do vírus aumenta em espaços fechados com um número elevado de pessoas, o que torna essencial aplicar medidas de contingência nos contextos educativos, pois as próprias crianças têm mais dificuldade em implementar medidas de prevenção autonomamente. 

Preparação da Equipa

Todos os colaboradores da Lua Crescente têm formação em normas de higiene, desinfeção e segurança, e conhecimento do plano de atuação em caso de suspeita de contágio.

Durante as horas de funcionamento, todos os profissionais utilizam máscara e, quando necessário, outros Equipamentos de Proteção Individual como, por exemplo, luvas, viseira, etc., assim como, calçado e vestuário exclusivo da escola.

Para além disso, como forma de prevenir o contágio, procedem à desinfeção das mãos com frequência e evitam tocar na boca, face ou olhos das crianças. 

O dia a dia na Escola em tempos de pandemia

A chegada

Como forma de limitar o acesso às instalações, a entrada na Escola é realizada de forma individual, pelo que os pais devem aguardar no exterior, com a devida distância de segurança, até serem acolhidos pelo responsável.

A partir daí, segue-se um conjunto de procedimentos:

  1. Medir a temperatura;
  2. Descalçar os sapatos na chamada “zona suja”;
  3. Trocar por outro par, de uso exclusivo da escola;
  4. Lavar as mãos.

As crianças devem também estar munidas de uma muda de roupa.

Além disso, os brinquedos trazidos de casa são desencorajados.

Higienização e Limpeza

Para que a higienização das mãos seja frequente, foram instalados vários doseadores com soluções à base de álcool em diferentes zonas, como instalações sanitárias, locais de entrada e saída e ainda nas salas.

As crianças pequenas e, naturalmente, com pouca autonomia, são acompanhadas e incentivadas a lavar as mãos, diversas vezes, ao longo do dia, até este hábito de higiene se tornar parte integrante da sua rotina. 

Ainda que todos os espaços sejam desinfetados várias vezes, alguns objetos/locais requerem especial cuidado, nomeadamente:

  • Superfícies frequentemente tocadas (maçanetas, corrimões, interruptores, etc.);
  • Brinquedos (sendo que aqueles que não são essenciais, ou facilmente laváveis, foram removidos);
  • Materiais pedagógicos e outros equipamentos (fraldário, berços, camas, mesas, cadeiras, etc.).

No refeitório, as crianças comem com distanciamento entre si e cada criança tem o seu lugar fixo à mesa (como habitualmente). Durante as refeições, a equipa tem especial atenção de forma a impedir a troca de utensílios, como pratos, talheres e copos, principalmente entre as crianças mais novas, assim como a partilha de alimentos. 

Por último, sempre que possível, optamos por realizar atividades no exterior e garantimos uma boa ventilação dos espaços fechados ao abrir portas e janelas – com as devidas medidas de segurança. 

Distanciamento

Quando falamos de crianças, sabemos o quão difícil é garantir as recomendações de distanciamento social.

Reconhecendo essa característica das crianças, são implementadas medidas de distanciamento em alguns momentos da rotina: 

  • Organização de horários diferentes para evitar cruzamento entre grupos (para sestas, refeições e tempo no exterior);
  • Cancelamento de festas, visitas e outras atividades que exijam convidados;
  • Camas e berços dispostos com o devido distanciamento, de preferência alternando a posição dos pés e cabeça das crianças;
  • Marcação de lugares durante a refeição;
  • Distanciamento entre cadeiras e outros objetos onde se instalem;
  • Limitação do número de crianças nas casas de banho.

Para além disso, as salas são fixas, sendo que cada colaborador é responsável apenas por um grupo, a fim de evitar contactos entre pessoas de grupos distintos. 

O que fazer perante um caso suspeito?

Se alguma criança tiver sintomas enquanto está na escola, será encaminhada para uma área de isolamento previamente preparada, através de circuitos próprios, devidamente definidos e marcados no espaço da escola. 

De seguida, é realizado o contacto com a família, para a recolha tão breve quanto possível, com a Linha SNS 24 e restante comunidade escolar.

Caso note algum sintoma da COVID-19 na sua criança, ou se a mesma tiver estado em contacto com alguém infetado, comunique à Lua Crescente mas não a leve à escola.

Unir esforços em prol da saúde de todos

A criação de um plano de contingência, por si só, não é suficiente – o seu cumprimento depende do empenho de todos, pais e colaboradores Escola.

Só assim é possível alcançar o maior objetivo: preservar a saúde de todos e manter os princípios educativos.

Ainda assim, o plano está sujeito a alterações mediante indicações, pelo que os pais são informados via e-mail.

A Lua Crescente está preparada para acolher a sua criança da forma mais segura possível, levando a cabo a sua missão – contribuir para um crescimento saudável, mesmo num tempo desafiante.

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Como escolher as atividades extracurriculares no Jardim de Infância?

21 de Maio 2020, por Lua Crescente

As atividades extracurriculares têm vindo a ganhar relevância na rotina das famílias e nem sempre é fácil conciliar os horários dos pais com os dos filhos. 

Mas não é a única razão. 

Estas atividades proporcionam um bom aproveitamento do tempo livre das crianças. Por norma, incluem atividades que estimulam o desenvolvimento e possibilitam aos mais novos fazerem algo do seu interesse.

Mas quais são os critérios que devem nortear a escolha? Existe um número ideal de atividades? 

Neste artigo, explicamos tudo. 

A importância das atividades extracurriculares

As atividades extracurriculares contribuem para que as crianças ganhem novas capacidades técnicas, sociais e comportamentais.

O desenvolvimento da componente social é mais um passo no processo de conhecer o mundo que as rodeia. Permite estimular não só as relações interpessoais, como também um melhor conhecimento da sua própria identidade.

De acordo com a psicóloga Marta Costa, esta solução torna-as mais próximas de um desenvolvimento equilibrado.

Assim, a possibilidade de viverem novas experiências fora do habitual contexto escolar permite que:

  • Sejam mais autónomas;
  • Tenham uma melhor autoestima;
  • Desenvolvam competências como a iniciativa, trabalho em equipa e gestão de tempo;
  • Aprendam a gerir melhor o que sentem;
  • Aumentem o seu sentido de responsabilidade.

No entanto, o pediatra Hugo Rodrigues defende que estas atividades não podem ser um prolongamento da atividade escolar. Devem ser uma oportunidade para as crianças fazerem atividades e terem oportunidades e experiências diferentes num ambiente distinto – que permita descontrair e divertir.

O que ter em conta ao escolher as atividades extracurriculares?

Antes de escolher as atividades, sejam elas de áreas como a arte, desporto ou línguas, é necessário ter em consideração alguns aspetos como:

  • Idade da criança (nem todas as atividades são indicadas para todas as faixas etárias);
  • Disponibilidade de horários (não só dos pais mas também das crianças);
  • Preço (algumas escolhas requerem material ou roupa específica);
  • Condições do espaço e respetiva segurança.

Além destes fatores, é ainda muito importante adequar as atividades à personalidade das crianças, para que sejam realmente potenciadoras do seu desenvolvimento como indivíduos.

Caso uma criança tenha dificuldade em estabelecer relações com outras pessoas, apresentando tendência para se isolar, pode ser uma boa ideia optar por atividades em grupo, que estimulam a socialização e o trabalho em equipa.

Se revelar timidez, algumas atividades, como a dança, podem ajudá-la a soltar-se.

O mais importante é que, independentemente da atividade escolhida, seja uma fonte de prazer para a criança e estimule diferentes áreas de desenvolvimento, Assim, ela terá vontade em praticá-la e não a assumirá como uma obrigação.

Por isso, ainda que seja uma escolha partilhada com os pais, deve ter em consideração as suas próprias vontades, se já for capaz de as exprimir. Caso contrário, a atividade dificilmente trará benefícios.

Qual o número recomendado de atividades?

Não existe um número ideal, uma vez que as crianças não são todas iguais. Algumas adaptam-se perfeitamente a várias atividades, mas outras não – ainda que tenham a mesma idade.

O número de atividades depende mais de características pessoais e de desenvolvimento. Por isso, os pais devem estar atentos e perceber o ritmo das crianças, para que o possam respeitar.

No entanto, uma coisa é certa: o objetivo não é manter as crianças constantemente ocupadas, pelo que é preciso ter cuidado para não exagerar.

Idealmente, devem ter tempo para todas as áreas importantes – escola, família e tempo desocupado para brincarem livremente. As atividades extracurriculares não devem afetar negativamente nenhuma delas.

O efeito do excesso de atividades na vida das crianças

Quando o número de atividades é excessivo, as crianças tendem a demonstrar alguns sinais – a que os pais devem estar atentos – porque significa que atingiram o limite do cansaço. 

As manifestações mais comuns são: 

  • Decréscimo de capacidades como a atenção, concentração e memória;
  • Pouca tolerância e irritabilidade;
  • Desmotivação;
  • Distúrbios do sono.

Nestes casos, deve tentar-se perceber quais as atividades-chave e que, realmente, motivam os filhos e abdicar das outras.

Jardim de Infância: O lugar onde desenvolvimento vem em primeiro lugar

Dado o tempo que as crianças passam no Jardim de Infância, os educadores têm um papel fundamental no seu desenvolvimento.

Relativamente às atividades extracurriculares, sabem que o grau de envolvimento e a satisfação das crianças é muito importante, além da aprendizagem de competências.

Assim, os educadores também podem ter um papel na escolha das atividades: aconselhar os pais quanto à opção mais apropriada e garantir que os interesses das crianças e as suas aptidões são consideradas.

As ofertas de atividades extracurriculares na Lua Crescente representam oportunidades valiosas para que a sua criança cresça da forma mais equilibrada e feliz possível. A Lua Crescente tem tentado abranger atividades extracurriculares em várias áreas de desenvolvimento, tentando dar resposta aos variados interesses e necessidades das crianças.

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Como lidar com os pesadelos das crianças?

10 de Fevereiro 2020, por Lua Crescente

O sono é indispensável para a regulação de diversas funções vitais da criança. Assim, tudo o que perturbe o seu descanso deve ser analisado, para que não se reflita negativamente no seu desenvolvimento.

Durante o crescimento, de forma geral, as crianças apresentam algumas perturbações do sono, como os pesadelos. 

Ainda que, dependendo da criança, estes episódios aconteçam com maior ou menor frequência, devem ser considerados normais e próprios da idade. Na maior parte dos casos, não há razão para alarme!

No entanto, os pais devem compreender estas manifestações que ocorrem durante o sono e saber reagir a elas, para que a criança se sinta acompanhada. Neste artigo, iremos explicar como o podem fazer.

Porque é que as crianças têm pesadelos?

Os pesadelos são sonhos assustadores que ocorrem durante a chamada fase “REM” do sono, que significa Rapid Eye Movement, onde os especialistas acreditam que a atividade cerebral é mais intensa, levando a que os sonhos sejam mais frequentes.

Quando as crianças entram para o Jardim de Infância começam a ser expostas a novas experiências que estimulam a imaginação. Os sonhos nascem das situações que vivem ao longo do dia, das interações que têm, das coisas que descobrem. 

Nesta fase, já existe alguma maturação das funções cerebrais e já são capazes de processar informações. A partir daí, tudo o que vivenciam começa a ser compreendido de outra forma.

Fruto desta consciência do mundo, surgem algumas situações de conflito, medos e inseguranças. Estes sentimentos negativos podem surgir nas mentes das crianças durante a noite, em forma de pesadelo.

Então, de uma maneira geral, os pesadelos são mais comuns a partir dos 3 anos de idade, pois é nessa altura que a criança começa a compreender o que a rodeia e como se sente em relação a isso.

Ainda assim, podem derivar de algumas situações que requerem mais atenção tais como:

  • Stress/ansiedade;
  • Eventos traumáticos;
  • Presenciar conflitos;
  • Rotinas de sono irregulares;
  • Conhecimento de histórias assustadoras.

O que fazer quando a criança tem pesadelos?

É comum que os pais adotem algumas práticas que considerem eficazes para acalmar a criança e para fazê-la esquecer o pesadelo. 

No entanto, é importante perceber que nem sempre o que resulta no momento é benéfico a longo prazo. 

Medidas como levar a criança para dormir na cama dos pais podem comprometer a sua autonomia e independência, principalmente quando o hábito de dormir sozinha ainda não está firmemente estabelecido.

Quando acorda de um pesadelo, é frequente que, por medo, ofereça alguma resistência em voltar a dormir. Existem, então, algumas estratégias que os pais podem pôr em prática nessa situação:

  • Tranquilizar a criança com carinho;
  • Transmitir a segurança de que está num ambiente familiar;
  • Dizer-lhe que o sonho não é real.

Ainda que não devam pressionar a criança na altura para saberem detalhes do pesadelo, os pais devem, mais tarde, tentar perceber o conteúdo do mesmo. De acordo com o Pediatra Filipe Silva, é fundamental “conversar com as crianças para perceber a natureza dos medos”, que, nestes casos, foram revelados pelo inconsciente.

O mais importante é compreender a criança pois, para ela, o sofrimento do pesadelo é real.

Como é que os pesadelos podem ser evitados?

Na realidade, não há forma de evitar os pesadelos, embora exista um conjunto de práticas para que a probabilidade de existirem seja menor e para que ocorra uma preparação para a hora do sono:

  • Horários consistentes que impeçam a criança de se deitar tarde;
  • Remover distrações (televisão, tablet);
  • Contar uma história tranquila;
  • Apagar ou baixar a intensidade das luzes;
  • Tornar o quarto confortável;
  • Incluir auxiliares de sono (peluche, brinquedo), caso necessário.

Como saber se os pesadelos da criança são normais?

Ainda que próprios da idade, os pesadelos podem tornar-se razões de alerta para os pais. 

Se, por exemplo, o medo se alastrar para o dia a dia da criança, deve ser feita uma avaliação do ambiente em que se insere: rotina escolar, ambiente familiar e a presença ou não de conflitos. 

O Pediatra Filipe Silva considera também que “se existirem pesadelos muito frequentes, principalmente se associados a medos diversos e grande ansiedade de separação dos pais, deve haver uma avaliação psicológica ou pedopsiquiátrica”. Nestes casos, a ajuda profissional pode ser fundamental.

O Jardim de Infância como um lugar de boas experiências

Como é a partir dos 3 anos que as crianças começam a perceber o que as rodeia, o Jardim de Infância é um mundo por explorar, onde poderão construir experiências felizes que contribuem para sonhos mais bonitos. 

Na Lua Crescente entendemos a importância de um desenvolvimento tranquilo e compreendido, que se reflete na vida do seu filho e na qualidade do seu sono. Sendo mais acompanhado, irá sentir-se mais seguro, mesmo na hora dos pesadelos!

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