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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Creche

Como posso ajudar o meu Bebé a sentar-se sozinho?

5 de Janeiro 2021, por Lua Crescente

Todas as conquistas que os bebés alcançam são importantes e motivo de orgulho dos pais.

Uma delas diz respeito à capacidade de sentar-se sem ajuda. Afinal, é este um dos primeiros passos no sentido da autonomia, já que permite aos bebés observar melhor o mundo que os rodeia, de uma perspetiva totalmente nova.

Por isso, hoje vamos dar algumas explicações sobre o assunto, nomeadamente se os pais podem fazer alguma coisa para incentivar o processo.

O que é necessário para o bebé se sentar?

Depois de passar muito tempo ao colo ou deitado, é chegada a altura de o bebé começar a sentar-se.

Mas, para isso acontecer, é imprescindível que outras componentes sejam desenvolvidas e outros marcos sejam ultrapassados, tal como acontece para todas as outras competências que adquire ao longo da infância.

Neste caso, para se sentar é preciso que certos músculos sejam fortalecidos, nomeadamente os do pescoço, tronco e ombros, permitindo manter o equilíbrio.

A partir daí, o bebé conseguirá suportar o peso do corpo, adquirindo mais liberdade e controlo de movimentos, fundamental para conseguir sentar- se e manter-se nessa posição.

Qual a idade considerada normal para adquirir esta competência?

De acordo com a pediatra Ana Serrão Neto, por volta dos 6 meses os bebés já conseguem manter-se sentados durante alguns momentos com ajuda, não sendo, ainda, capazes de assumir essa posição autonomamente.

Antes disso, segundo o pediatra Hugo Rodrigues, é provável que ainda não tenham desenvolvido capacidades suficientes para se aguentarem sozinhos.

Essa competência é adquirida por volta dos 9/10 meses, de acordo com a bióloga Madalena Pina, sendo capazes de permanecer nessa posição durante largos minutos e sem apoio.

Ainda assim, estas referências de idade são meramente indicativas: uns bebés alcançam estas metas uns meses mais cedo, outros mais tarde.

Afinal, tal como acontece durante todo o processo de desenvolvimento, cada bebé tem o seu próprio ritmo.

Caso demore mais tempo, não significa que existe algum problema no seu crescimento. Contudo, a pediatra Ana Serrão Neto aconselha a pedir orientação junto do pediatra caso o bebé não se sente de todo aos 9 meses.

Sinais de que o bebé está pronto para se sentar

Quando o bebé começa a revelar interesse em sentar-se, geralmente significa que já adquiriu algumas competências possíveis de observar, como por exemplo:

  • Segurar a cabeça quando está deitado de barriga para baixo ao apoiar-se nas mãos e braços;
  • Manter em equilíbrio com o tronco direito;
  • Transferir objetos de uma mão para outra;
  • Olhar em redor;
  • Rebolar de um lado para o outro;
  • Tentar agarrar nos pés quando deitado.

Reconhecer estes indícios é muito importante para agir consoante o ritmo do bebé. Afinal, insistir caso o bebé ainda não esteja pronto, pode ser prejudicial para a sua musculatura e coluna vertebral.

Como é que os pais podem incentivar?

Em condições normais, todos os bebés acabam por conseguir sentar-se, mais tarde ou mais cedo.

Ainda assim, quando revelam os sinais anteriores, existem alguns estímulos que os pais podem provocar e ir repetindo, através de brincadeiras e exercícios, que ajudam a fortalecer os músculos e a adquirir esta capacidade.

Afinal de contas, quanto mais prática ganhar, mais depressa quererá fazê-lo sem ajuda.

Vejamos algumas ideias:

  • De barriga para baixo, colocar um brinquedo à sua frente para chamar a atenção e fazê-lo sustentar a cabeça;
  • Sentar o bebé com apoios alguns minutos por dia para treinar a posição;
  • Deitado de costas e virado para si, ir puxando pelas mãos cautelosamente até se sentar;
  • Chamar a atenção para o que consegue ver quando sentado;
  • Quando estiver sentado, colocar um brinquedo aos seus pés e ir levantando até à altura da cabeça (não mais) para exercitar o pescoço;
  • De barriga para cima, segurar um brinquedo à sua frente para que tente alcançá-lo.

De qualquer forma, a melhor estimulação, para qualquer área do desenvolvimento, é sempre contar com as brincadeiras e interação dos pais.

Cuidados a ter para garantir a segurança do bebé

Até aprender a manter a posição de sentado, é natural que o bebé caia para um dos lados ou deslize.

Por isso, é fundamental organizar o espaço para que seja seguro, nomeadamente com almofadas.

Além disso, estas tentativas devem ser feitas com supervisão para evitar acidentes como bater com a cabeça.

Mais: não tente demasiado para não irritar o bebé ou cansá-lo excessivamente.

Ultrapassar todas as etapas com compreensão num lugar de confiança

Quando o seu bebé entra na Creche, é normal que comece a ficar cada vez mais desperto e atento ao mundo em seu redor, pelo que é possível que o interesse em sentar-se ocorra também nesse lugar.

Para os pais, é fundamental que saibam que, quando lá estão, o seu desenvolvimento é estimulado, mas sempre respeitando o próprio ritmo, sem obrigações.

As educadoras da Lua Crescente comprometem-se a acompanhar os bebés com o máximo de atenção e compreensão, para que também os pais possam saborear cada etapa sem preocupações excessivas.

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Será que a minha criança passa demasiado tempo na Creche?

20 de Outubro 2020, por Lua Crescente

Quanto mais tempo os pais passam no trabalho, por norma, mais tempo a criança passa na creche. 

É assim a vida atual. 

Nalguns casos, os avós ou outros familiares conseguem ir buscar os bebés mais cedo. Mas não é a realidade de todas as famílias. 

A creche traz benefícios para o crescimento das crianças, mas será que o tempo que passam nesses locais é exagerado? 

Haverá algum período considerado adequado e razoável? E caso seja ultrapassado, quais as consequências para o crescimento e como as minimizar?

São tudo questões relevantes e importantes para os pais. Vamos, então, desmistificar esta temática.

Qual é a realidade portuguesa?

As crianças portuguesas passam, em média, cerca de 40 horas semanais nas creches (mais concretamente 39,1 horas).

Estes números representam uma diferença de cerca de 10 horas a mais em relação à média da União Europeia.

Portugal está, então, nos primeiros lugares da lista, sendo apenas ultrapassado pela Croácia e Eslováquia.

O tempo que as crianças até aos 3 anos passam fora de casa, nas creches, equivale a um dia normal de trabalho de uma pessoa adulta.

Os benefícios de entrar para a creche são muitos, pelo que é normal que os pais considerem e escolham esta opção. Contudo, decerto que alguns preferiam que os filhos passassem mais tempo em casa, se fosse possível.

O que acontece é que a realidade de muitas famílias não deixa espaço para alternativas, devido à carga horária laboral intensa e, por vezes, inflexível, dificultando a conciliação entre a vida profissional e a pessoal.

Aliás, Vanessa Cunha, socióloga, acredita que essa é a grande razão para que os pais não passem mais tempo com os filhos, levando-os a procurar soluções, como as creches, para a maior parte do dia.

Quanto tempo uma criança deve passar na Creche?

Num cenário ideal, o pediatra Eduardo Sá defende que as crianças até aos dois anos deveriam ficar em casa, ao cuidado de um membro da família.

Contudo, como já vimos, este cenário não é adequado a todas as realidades.

Sofia Ramalho da Ordem dos Psicólogos, acredita que até aos 2 anos o tempo de permanência na creche deveria corresponder apenas ao período da manhã, usufruindo do resto do dia com a família.

A partir dessa idade e até aos 3 anos, a carga horária diária poderia atingir as 4/6h, aumentando de forma gradual e adequando-se ao ritmo de crescimento das crianças.

Assim, seria possível responder às necessidades próprias de cada idade relativamente aos estímulos que precisam para se desenvolverem de forma saudável.

Quais os impactos do excesso de tempo escolar no desenvolvimento?

Passar demasiado tempo na creche parece não favorecer o desenvolvimento das crianças.

Em algumas situações pontuais, pode até resultar em quadros de ansiedade, sensação de abandono, baixa autoestima e insegurança.

Como minimizar os efeitos negativos?

Se os pais conseguirem encontrar alternativas e novas dinâmicas no seio familiar que permitam equilibrar o tempo passado na escola e com a família, ótimo.

Caso contrário, aproveite o tempo que tem,

É fundamental fazer valer o tempo que os pais passam com os filhos, de forma a conferir maior estabilidade emocional, reduzir o stress, aumentar a segurança e estreitar os laços familiares.

Se conseguir evitar levar trabalho para casa, melhor – conseguirá usufruir mais eficazmente do tempo em conjunto.

Desta forma, as vantagens da creche serão ainda mais evidenciadas, nomeadamente no que diz respeito às seguintes componentes:

  • Criação de relações e interações;
  • Estimulação da criatividade, autonomia e responsabilidade;
  • Evolução na linguagem e capacidade de expressão:
  • Desenvolvimento da capacidade psicomotora.

Usar o tempo na Creche para evoluir

Para além do tempo de qualidade passado em casa, as experiências vividas na creche permitem que os efeitos de estar longe dos pais durante tanto tempo sejam atenuados.

É importante não esquecer que os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento das crianças.

Então, se não existe outra opção a não ser passar a maior parte do dia na creche, certifique-se que é um espaço onde a evolução é estimulada, através das atividades praticadas e dos cuidados e acompanhamento por parte de profissionais dedicados e atentos.

Na Lua Crescente, encaramos e respeitamos a sua criança como um ser individual, com características próprias, proporcionando-lhe uma atenção personalizada. Desta forma, as horas passadas na creche serão, realmente, utilizadas para crescer.

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À procura de uma nova Escola? Perguntas obrigatórias para colocar à Direção

7 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Um dos maiores objetivos dos pais é escolher uma escola onde o desenvolvimento dos filhos será estimulado e, simultaneamente, onde se sentirão seguros e felizes.

Mas na fase de escolha existem muitas dúvidas – alimentação, adaptação e modelo educativo são algumas delas. A preocupação de não deixar nenhum assunto importante de lado é tanta que pode levar a alguma confusão.

Para que os pais estejam bem preparados, reunimos neste artigo algumas questões importantes que devem colocar para avaliar os estabelecimentos e realizar uma escolha consciente.

1. Qual a Política de Educação/Modelo Educativo?

É totalmente legítimo que os pais procurem saber que tipo de pessoas a escola pretende formar. Afinal, é importante que os mesmos valores fundamentais sejam partilhados para proporcionar uma formação equilibrada e consistente, entre a escola e a família

Além do mais, é normal que queiram perceber também a forma como cada criança é encarada no contexto escolar – se é respeitada como um ser individual, com as suas próprias características e ritmo de desenvolvimento.

Por fim, é importante conhecer o processo de aprendizagem, de que forma o desenvolvimento psicomotor, social e cognitivo é estimulado e que tipo de atividades são promovidas.

No caso da Lua Crescente, o modelo pedagógico baseia-se na Metodologia de Trabalho por Projeto, uma ferramenta do Movimento da Escola Moderna, onde a aprendizagem nasce dos interesses das crianças, tornando-as parte ativa do processo.

2. Qual a formação dos Educadores?

Deixar os filhos ao encargo de alguém fora do círculo próximo e familiar não é fácil.

Portanto, é importante conhecer a preparação dos responsáveis que acompanham as crianças, para que seja estabelecida uma relação de confiança que facilitará o processo.

Além do mais, pode também procurar conhecer as ferramentas, técnicas ou estratégias utilizadas e defendidas para estimular um desenvolvimento completo.

Depois de fazer esta questão, decerto conseguirá acalmar um pouco as suas preocupações.

Os educadores da Lua Crescente identificam-se, enquanto profissionais, com aquela Metodologia e com os princípios educativos e pedagógicos subjacentes.

3. As crianças têm atividades no exterior?

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, brincar ao ar livre traz muitas vantagens, tais como estimular a atividade física, a brincadeira, a relação com os pares e a compreensão do mundo.

No fundo, as crianças devem ter espaço para serem crianças, isto é, para brincar, correr e saltar.

Portanto, procure saber o tempo que têm para brincar no exterior, os equipamentos à disposição e de que forma é feita esta gestão, além das questões relacionadas com a segurança e supervisão.

Na Lua Crescente, procura-se que as crianças passem bastante tempo no exterior, não só em tempo de recreio mas também em atividades ditas orientadas pelas educadoras.

4. Como é feito o processo de adaptação de novos alunos?

Ingressar na escola pela primeira vez ou mudar de escola não é fácil, nem para os pais nem para as crianças – exige um processo de adaptação.

Se a escola garantir um acompanhamento próximo, individualizado e atento, perfeito.

Na Lua Crescente, os pais são convidados a passar algum tempo com as crianças e assistir a algumas dinâmicas em sala de aula, para conseguirem gerir as emoções e para promover uma adaptação gradual e tranquila para elas. Considera-se que o espaço e os novos cuidadores devem ser assumidos pelas crianças, com o apoio afetivo dos pais. 

Nesta situação de pandemia, em que os pais não entram na escola, a Lua Crescente adaptou algumas estratégias de adaptação.

5. Existe a possibilidade de realizar atividades extracurriculares?

De acordo com a psicóloga Marta Costa, estas atividades são importantes para um desenvolvimento equilibrado.

Questione sobre as modalidades, os horários e, principalmente, se as atividades são adequadas à idade da sua criança.

Música, motricidade, inglês, natação, judo, mindfulness e dança criativa – são muitas as opções na Lua Crescente.

6. Como é a relação de comunicação entre a Escola e os Pais?

Uma política de comunicação, respeito e transparência entre a escola e a família é a chave para um desenvolvimento consistente e saudável pois não só promove um maior conhecimento da criança e das suas necessidades (em questões como o desfralde, largar a chucha ou aprender a andar), como também facilita a resolução de problemas.

Procure saber a disponibilidade da escola para conversar com os pais, sempre que seja necessário.

O clima de vivências da Lua Crescente é fortemente marcado por uma proximidade comunicacional entre todos. Existe contacto direto diário entre os pais e os educadores e recorre-se a estratégias digitais.

7. Como funcionam as refeições e regimes alimentares?

Não é segredo para ninguém que a alimentação é importante para que as crianças cresçam fortes e saudáveis.

Dado que algumas refeições são feitas na escola, e como nem todas as famílias têm os mesmos hábitos, questione acerca do tipo de alimentação realizada na escola, se é variada, se são respeitadas opções alimentares (como o vegetarianismo, por exemplo) ou alergias.

A alimentação na Lua Crescente é realizada através de uma parceria com a Bebé Gourmet, que proporciona um regime saudáve, de origem biológica.

8. Que medidas foram implementadas durante a pandemia?

É impossível ignorar a situação que vivemos por conta da COVID-19.

Portanto, questões relacionadas com medidas de higiene/desinfeção e de prevenção de contágio implementadas são muito importantes para averiguar de que forma a escola está preparada para proteger ao máximo a saúde das crianças e de toda a comunidade escolar.

Conheça as medidas implementadas pela Lua Crescente.

Uma escolha consciente para um crescimento saudável

Agora que já conhece algumas questões que deve colocar, é hora de marcar uma visita ao espaço.

Se possível, leve a sua criança – é importante perceber como reage ao ambiente.

Como forma de acalmar os pais numa altura de ansiedade, na Lua Crescente estamos disponíveis para esclarecer todas as dúvidas – marque a sua visita e venha conhecer-nos.

Devido à pandemia, as visitas são agora realizadas ao fim de semana, com todas as medidas de segurança.

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Como agilizar o regresso à Escola?

25 de Agosto 2020, por Lua Crescente

 A situação atípica que o país vive por conta da pandemia da COVID-19, obriga os pais a tomar decisões que podem ser uma verdadeira fonte de ansiedade e o regresso dos seus filhos à escola está no topo da lista. 

A maior parte das famílias sente-se dividida entre esperar até setembro para que a criança regresse à escola, outros acreditam que estão apenas a adiar o inevitável regresso.

Afinal de contas, que riscos existem para ambas as situações? E como podem as famílias e as crianças enfrentar um possível regresso?

Este artigo procura fornecer ferramentas para que o processo seja facilitado e se sinta mais confiante com a decisão tomada.

Que riscos existem?

A grande preocupação dos pais na hora de decidir se os filhos voltam ou não para a escola prende-se com a necessidade de cumprir as normas de proteção. 

Como sabemos, as crianças mais novas não têm total consciência da situação que se vive e dos perigos associados, além de ainda não terem autonomia suficiente para pôr em prática as recomendações das autoridades de saúde. 

Assim, ações típicas da infância – como o ato de levar objetos à boca – podem representar mais perigo do que o habitual, dado que aumentam o risco de contágio.

Quando está na escola, a criança também contacta com várias pessoas (colegas, educadores e auxiliares) que se encontram fora do seu círculo seguro e controlado. Como tal, é compreensível que o medo de comprometer a saúde dos seus filhos, familiares e pessoas próximas vulneráveis ao vírus seja grande.  

Não obstante, há também a outra face da moeda. 

A importância do regresso à Creche

Para as crianças

Apesar dos riscos, o pedopsiquiatra Pedro Strecht defende que os benefícios de voltar à creche se sobrepõem ao risco associado ao regresso, uma vez que “estar fora de casa, criar e manter relação com outros adultos e, sobretudo, com crianças da mesma idade” é muito importante para um bom desenvolvimento.

Além do mais, durante o período de quarentena, passaram muito tempo com os pais em casa. Por isso, a psicóloga Inês Almeida Ramos acredita que o regresso pode ser positivo, sobretudo para quem não tem irmãos.

A escola promove, não só, o desenvolvimento social das crianças, como também, desenvolve áreas como a linguagem, a autonomia, a capacidade motora, etc., e interromper esse processo durante tanto tempo pode ser prejudicial. 

É, também, natural que as crianças sintam saudades dos seus colegas, de quem estiveram afastadas, de tal forma que até os conflitos entre pares fazem falta!

Para os pais

Existem vários cenários que levam os pais a optar pelo regresso à escola. Um deles está relacionado com os compromissos laborais e com a impossibilidade de continuar a acompanhar as crianças em casa e muitos também consideram que as crianças já passaram tempo suficiente em casa, longe da escola.

Em muitos casos, os educadores tiveram de conciliar o trabalho com a presença dos filhos, o que decerto foi um desafio tremendo. 

Mesmo que algumas atividades possam ser realizadas em casa, quando as crianças estão na escola, o acompanhamento é realizado por profissionais que dominam as estratégias necessárias para estimular o seu desenvolvimento.

Assim sendo, o regresso das crianças à escola, após tanto tempo confinadas em casa, permite devolver aos pais alguma normalidade, autonomia e vida própria.

Como facilitar o regresso?

Em primeiro lugar, nenhuma decisão deve ser tomada de forma precipitada para não aumentar a ansiedade. Não se esqueça que as crianças absorvem os sentimentos transmitidos pelos pais, o que pode aumentar também o seu próprio receio em regressar.

Por conseguinte, informe-se acerca das medidas de contingência da escola, – consulte aqui as da Lua Crescente – de forma aconhecer as normas de desinfeção e segurança. Assim, saberá o quanto a sua criança estará protegida e conhecerá as prevenções que deve tomar na hora de regressar à escola.

Ainda assim, e mesmo que algumas crianças se adaptem à mudança mais facilmente que outras, o regresso pode ser complicado, semelhante a quando voltam de férias após o verão, podendo em alguns casos, existir sinais de recusa, como deixar de comer ou ter pesadelos.

Contudo, caso estas situações não se prolonguem no tempo, não se preocupe demasiado – de acordo com a psicóloga Inês Almeida Ramos, as crianças têm uma “capacidade de adaptação excecional”.

A confiança nos Educadores é essencial

Apesar de, nos últimos tempos, a relação que estabeleceu com os educadores ter sido fisicamente distante, estes continuam a ter um papel fundamental na educação e desenvolvimento das crianças.

Afinal de contas, um bom educador é sempre bom, independentemente do contexto.

Se, por um lado, as medidas de segurança e proteção apertadas garantem a saúde da sua criança, a formação e cuidados dedicados dos educadores zelam pelo seu desenvolvimento, como sempre fizeram.

Mesmo em tempos difíceis, a Lua Crescente continua a trabalhar para proteger os seus filhos e proporcionar-lhes um crescimento saudável, suportando o seu processo educativo e formativo.

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Quando e como tirar a fralda ao meu filho?

24 de Agosto 2020, por Lua Crescente

Num abrir e fechar de olhos, as crianças começam a ultrapassar cada uma das etapas mais marcantes do seu crescimento, entre as quais se inclui a hora em que deixam de usar fraldas.

Ainda assim, este é um assunto que inquieta muitos pais, principalmente porque é comum existir uma espécie de comparação com outros casos conhecidos, procurando saber se a criança está dentro do tempo “certo”, seja lá o que isso for.

Como forma de ajudar e aliviar um pouco a consciência (e o coração) de alguns pais, hoje vamos dar todas as informações que precisa para que esta fase seja ultrapassada com tranquilidade.

Existe uma idade recomendada para o desfralde?

A primeira noção a reter é a de que o desfralde não é apenas um hábito que se treina – exige uma capacidade de controlo dos esfíncteres.

E o que são esfíncteres? São músculos de fibras circulares, responsáveis pela contração de algumas zonas. Assim, quando são desenvolvidos, as crianças aprendem a reter as necessidades.

Posto isto, ainda que possam existir padrões noutras áreas do desenvolvimento infantil, esta não é uma delas, uma vez que todas as crianças são diferentes e atingem este estado de maturidade em alturas distintas.

Contudo, Olga Reis, psicóloga clínica, considera pouco provável que aconteça antes dos 18 meses.

Também o pediatra Fernando Chaves acredita que, por norma, o processo se inicia por volta dos 2 anos, ainda que existam muitas variações, tal como acontece com o andar ou o falar.

Ainda assim, o pediatra defende que pode ser mais rápido para crianças que tenham irmãos mais velhos, pois “funcionam por imitação e observação”.

Portanto, o tempo certo é quando a criança estiver preparada para a mudança. Nessa altura, Fernando Chaves acredita que “o processo pode fazer-se em duas ou três semanas”, mas também é variável.

Mais: alerta para a importância de respeitar o ritmo individual de desenvolvimento de cada uma, pois forçar pode ter o efeito contrário e gerar frustrações.

Tirar a fralda no verão – sim ou não?

Existem muitas opiniões que defendem que o verão é a melhor altura para iniciar o desfralde, por haver menos roupa e por dar menos trabalho.

No entanto, como já vimos, é importante não acelerar ou atrasar a mudança por questões de facilidade. Se a criança se mostrar pronta no inverno, que razões há para esperar?

Como reconhecer os sinais?

A criança está pronta para deixar as fraldas quando começa a ter consciência do processo. Nessa altura, revela alguns sinais a que os pais devem estar atentos, nomeadamente:

  • Avisar que tem a fralda suja;
  • Ter a fralda seca depois da sesta ou de manhã ao acordar;
  • Avisar quando está a fazer chichi ou cocó;
  • Mostrar autonomia, como vestir ou despir.

Ainda assim, os pais devem ter consciência de que se trata de um processo que nem sempre é fácil e linear – é natural existir descuidos, pelo que devem ter doses extra de paciência e carinho.

O que posso fazer para ajudar no desfralde?

Desengane-se se pensa que são apenas as crianças que têm de estar preparadas – este é um trabalho de equipa, que conta com a colaboração dos pais.

Partindo do princípio que a criança está pronta para a mudança, podem começar por tirar a fralda durante o dia, já que, nesse período, a criança está consciente e o controlo é maior.

Depois, podem fazê-lo durante os períodos de sesta e só por fim à noite.

Além disso, podem seguir as seguintes recomendações:

  • Lembrar ao longo do dia para avisar se sentir vontade;
  • Felicitar se conseguir usar o bacio (lembre-se: reforço positivo não é recompensa material);
  • Vestir roupa prática de vestir e despir;
  • Utilizar roupa interior apelativa ou com bonecos;
  • Reduzir os líquidos à noite;
  • Evitar ralhar ou humilhar, sob risco de criar associações negativas;
  • Levar à casa de banho antes de sair de casa ou antes de dormir.

Por último, um conselho chave: uma vez iniciado o processo, não volte atrás. Deve ser firme e consistente para que não haja retrocessos.

Aliança entre a Creche e a família para um desenvolvimento saudável

Para que o desenvolvimento ocorra de forma coerente, é fundamental existir comunicação e cooperação entre a família e a creche, já que é lá que passam grande parte do tempo.

Além do mais, em conjunto, este é um caminho mais fácil de percorrer, uma vez que os educadores podem aconselhar os pais, discutindo o assunto com experiência e conhecimento de causa.

As educadoras da Lua Crescente têm como preocupação central contribuir para que todas as crianças cresçam em equilíbrio e no seu próprio ritmo, e a sua não é exceção.

A equipa da Lua Crescente apoia as famílias ao longo do processo de desfralde, indicando, de acordo com a experiência e o conhecimento de cada criança, os tempos adequados a cada fase do processo.

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