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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Berçário

Quando é que o meu bebé deve começar a andar?

8 de Julho 2020, por Lua Crescente

O processo de crescimento de um bebé é repleto de conquistas. Uma das mais importantes é quando começa a andar e se torna mais independente. 

No entanto, graças a comparações com outras crianças, surgem as dúvidas: 

  • Será que o meu bebé está atrasado no desenvolvimento? 
  • Quando é que deve começar a andar? 
  • Terá algum problema? 

Este artigo procura clarificar os pais, para que consigam compreender melhor o crescimento do seu bebé.

Qual é a idade normal para um bebé começar a andar?

O desenvolvimento da capacidade motora, assim como de todas as áreas (nomeadamente emocional e cognitiva), depende do processo de amadurecimento do cérebro e do sistema nervoso.

Por isso, como cada criança tem o seu próprio ritmo, não existe uma idade certa para começar a andar, sendo que todas atingem esse marco em alturas diferentes.

Ainda assim, segundo um estudo apoiado pela Swiss National Science Foundation (SNSF), normalmente, costumam dar os primeiros passos por volta dos 12 meses.

O facto de poder ser mais cedo ou mais tarde pode estar relacionado com inúmeros fatores, nomeadamente com a personalidade – alguns bebés são mais ousados que outros e gostam de correr riscos, pelo que podem ter tendência para andar mais cedo.

O mesmo acontece quando têm irmãos mais velhos, pois é natural que procurem acompanhá-los e imitá-los.

O processo até conseguirem andar

Para que os bebés consigam desenvolver esta capacidade, é necessário que ultrapassem primeiro outras etapas que servem de preparação, nomeadamente quanto ao fortalecimento dos músculos, equilíbrio e coordenação de movimentos.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), quando estão prontos já são capazes de:

  • Erguer sem ajuda;
  • Permanecer em pé sozinhos;
  • Andar apoiando-se em móveis e outros objetos;
  • Dar alguns passos sem apoio.

Ainda assim, até conseguirem andar normalmente, é natural que alternem entre o gatinhar e o caminhar.

De forma geral, por volta dos 2 anos já caminham de forma menos desajeitada e os passos são dados com mais segurança, mesmo que ainda precisem de estar muito concentrados.

Quando a dificuldade se prolonga no tempo…

Mesmo que alguns bebés desenvolvam a capacidade de andar mais tarde que o esperado, não significa que todas as outras áreas de desenvolvimento seguirão o mesmo padrão.

Por exemplo, o mesmo estudo da Swiss National Science Foundation concluiu que as crianças que iniciam a marcha mais cedo não são necessariamente mais inteligentes.

Ainda que o processo de começar a andar seja frustrante e difícil, com muitos choros e quedas, pode relaxar: mais tarde ou mais cedo conseguem ultrapassar as complicações.

Contudo, se o bebé não conseguir andar de todo até por volta dos 18 meses, ou caso não caminhe bem aos 2 anos, deve ser dado um sinal de alerta. 

Nestes casos, mesmo que nem sempre seja um problema grave, é importante consultar um especialista. Pode existir alguma condicionante de saúde que dificulte o processo, entre as quais:

  • Condições que afetam os músculos (paralisias e outras);
  • Infeções auditivas (podem prejudicar o equilíbrio);
  • Displasia da anca.

Como é que os pais podem estimular o bebé para andar?

Ainda que seja um processo natural, os pais podem recorrer a algumas estratégias para estimular esta capacidade no bebé, tais como:

  • Colocar brinquedos longe para que se mova até lá;
  • Felicitar quando consegue andar ou pôr-se de pé;
  • Afastar e estender as mãos para que caminhe ao seu encontro;
  • Deixar explorar livremente (desde que num local seguro);
  • Confortar quando cai;
  • Deixar que ande descalço (os dedos dos pés ajudam no equilíbrio).

Porém, há igualmente gestos a evitar, entre os quais: 

  • Deslocar o bebé sempre ao colo;
  • Inibir demasiado quando estraga ou parte algo, para não desencorajar;
  • Incentivar quando ainda não está preparado;
  • Comprar aparelhos como as chamadas “aranhas” – segundo a Academia Americana de Pediatria não são seguras e não permitem uma posição natural para aprender a andar.

Começar a andar sim, mas com segurança

Quando os bebés começam finalmente a aprender a andar, o difícil será fazê-los parar, o que aflige o coração dos pais. Nesta fase, é importante que sejam tomadas algumas medidas de proteção.

É fundamental ter especial atenção às varandas, escadas, grades, janelas e portas abertas, assim como a objetos que não estão presos – como algumas peças de mobiliário, decoração ou plantas.

Pode ser necessário proteger algumas esquinas de móveis à altura do bebé, para evitar que se magoe.

Além disso, os pais devem redobrar a atenção na rua – as crianças movem-se cada vez mais depressa à medida que crescem.

A importância de começar a explorar o mundo no Berçário

Para o bebé, começar a andar representa mais uma oportunidade para conhecer o mundo que o rodeia, não só em casa, mas também na creche.

Como é natural que os bebés passem muito tempo neste espaço, o alcance de algumas metas pode ocorrer no Berçário. Por isso, é importante que sejam sempre acompanhados e compreendidos, independentemente do sítio onde estão.

Na Lua Crescente, todas as capacidades do seu bebé são estimuladas e respeitadas, pois todas as suas conquistas são também vitórias para quem o acompanha. 

A equipa de Berçário, liderada pela educadora, está sensibilizada para se manter atenta aos sinais que os bebés vão dando sobre as suas necessidades e interesses e inclui, no seu plano pedagógico, atividades que possam trabalhar competências na área da Motricidade.

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O meu bebé tem sonos curtos. O que fazer?

11 de Junho 2020, por Lua Crescente

A rotina de sono dos bebés é sempre uma das principais variantes do processo de crescimento, e aquela que, às vezes, leva a mais comparações.

Enquanto uns dormem bem – os chamados “anjinhos” – outros despertam muitas vezes e parecem ter um sono mais leve, prejudicando também a rotina de sono dos pais. 

Mas existe um padrão normal? Como pode ajudar os seus filhos a melhorar os hábitos de sono? 

Explicamos tudo neste artigo. 

A importância do sono para os bebés

O sono é uma necessidade básica comum a todas as pessoas, assim como a alimentação, que começa a ser praticada ainda na barriga da mãe.

Uma noite bem dormida permite organizar as funções do organismo, fundamentais para o desenvolvimento de capacidades e para o bem-estar físico e mental.

Kate Williams, investigadora australiana, acredita que a rotina de sono das crianças está diretamente relacionada com a adaptação à escola e com o desenvolvimento das capacidades variadas.

Então, praticar desde cedo bons hábitos de sono, tanto à noite como nas sestas, é essencial para o bebé, para que possa usufruir em pleno da capacidade regeneradora do tempo em que está a dormir.

Quais os padrões de sono habituais de um bebé?

Ainda que cada bebé seja um ser individual e tenha o seu próprio ritmo, existem algumas linhas orientadoras gerais, que vão ao encontro do que é recomendado por especialistas.

De acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono, até aos 12 meses de idade, os bebés devem dormir entre 12 a 16 horas por dia, repartidas pelo período noturno e pelas sestas e, até aos 2 anos, cerca de 11 a 14 horas.

Além do mais, é normal que os períodos de sono sejam curtos, durando cerca de 1-4 horas.

De acordo com a pediatra Nádia Vieira Pereira, à medida que os bebés crescem e começam a distinguir o dia da noite, os períodos de sono noturno vão sendo maiores.

No entanto, quando os pais notam que os bebés já dormem a noite toda, não significa que não despertem, mas sim que já conseguem voltar a adormecer sem ajuda.

E quando existem regressões nas horas de sono?

Ainda que um bebé possa apresentar uma rotina de sono dentro dos padrões, é normal que, em algumas situações, sofra alterações. Por norma, são transitórias e traduzem-se em perturbações como dificuldade em adormecer ou despertar frequente.

Estas mudanças podem derivar de vários aspetos, entre os quais:

  • Processo de desenvolvimento: quando o bebé progride nas suas capacidades, é normal que tenha tendência para as praticar, mesmo de noite. É por isso que é tão frequente os pais encontrarem os bebés de pé no berço ou a palrar;
  • Ansiedade da separação: à medida que cresce, o bebé começa a aperceber-se de quando os pais estão presentes e quando não estão;
  • Alterações de rotina: férias ou mudança de local para dormir;
  • Alterações de ambiente: luz, temperatura ou mudança de casa;
  • Medos noturnos;
  • Doença;
  • Instabilidade familiar.

O que fazer para melhorar a rotina de sono dos bebés?

Ensinar os filhos a dormir é, na opinião da especialista Filipa Sommerfeldt Fernandes, “um dos maiores desafios da maternidade”.

Primeiro, o papel dos pais não é ajudar a adormecer, mas sim acalmar o bebé e guiá-lo no processo até o conseguir fazer sozinho.

Por vezes, para que durma mais facilmente, é frequente usarem estratégias como o colo ou o biberão. 

Apesar de ser compreensível, estes métodos funcionam como “muletas” e levam a que o bebé já não consiga adormecer sem elas, condicionando o seu crescimento.

Portanto, caso demonstre dificuldade a adormecer ou mesmo quando acorda durante a noite, os pais podem apenas ficar perto dele e fazê-lo perceber que estão presentes.

Durante o processo, é natural que chore. 

A especialista acredita que deixar chorar até adormecer não é opção e que os pais devem consolar os filhos, para não experimentarem sensações de culpa difíceis de gerir.

Além do mais, tentar que estejam acordados de dia para dormir de noite também não funciona – bebés cansados dormem pior.

Na maioria dos casos, podem ser seguidas as seguintes recomendações para regular o sono:

  • Evitar atividades estimulantes antes de dormir;
  • Regular horários (sestas, hora de dormir e de refeições);
  • Alimentar com refeições nutritivas para que não tenha fome;
  • Deitar o bebé ainda acordado;
  • Não colocar demasiados brinquedos no berço para não distrair;
  • Proporcionar ambiente tranquilo, sem distrações e com pouca luz;
  • Instalar regulador de luz se o bebé não gostar do escuro;
  • Caso goste de se sentir aconchegado, embrulhar num cobertor com as mãos próximas da cara.

Mesmo que seja difícil seguir todas as medidas, ensinar os bebés a dormir desde cedo evitará problemas futuros.

Dormir e crescer saudável no Berçário

Como os bebés passam muito tempo no Berçário, é lá que tem lugar grande parte da sua rotina de sono, nomeadamente as sestas. É, assim, essencial ajustar padrões individuais e integrá-los na rotina do Berçário, para que o sono de qualidade seja garantido.

Na Lua Crescente, as rotinas de cada bebé são respeitadas, para que durma melhor e, assim, cresça mais forte e saudável. Antes da entrada do bebé, a educadora reúne com os pais e fala também das rotinas d sono para que se possa respeitar cada um, integrando-o na rotina do Berçário.

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Como é que devo introduzir alimentos na dieta do bebé?

27 de Abril 2020, por Lua Crescente

A alimentação do bebé é um dos pilares para que o seu desenvolvimento ocorra de forma saudável. Um regime alimentar variado tem a capacidade de prevenir doenças, mesmo em fases posteriores.

Porém, não há consenso entre os profissionais sobre a melhorar altura para introduzir alimento X ou Y, o que acaba por confundir os pais.

Este artigo procura evidenciar os argumentos de ambas as partes e oferecer dicas para que a introdução dos alimentos seja um sucesso.

Quando começar a alterar a alimentação do bebé?

À medida que o bebé cresce, começa a consumir outros alimentos que não o leite materno. A altura certa para que este processo se inicie não é consensual.

A Sociedade Portuguesa de Pediatria e a Organização Mundial de Saúde defendem que a alimentação exclusiva por leite materno deve ser feita até aos 6 meses, pois, até essa altura, fornece quase todas as proteínas e vitaminas necessárias.

Por outro lado, em 2017, a Sociedade Europeia de Gastroenterologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN) emitiu um documento atualizado sobre o tema.

Defende que a diversificação alimentar pode ocorrer a partir dos 4 meses, uma vez que, por essa altura, o bebé já apresenta um desenvolvimento renal adequado, não apresenta riscos para o bebé e pode até melhorar a qualidade do seu sono.

Ainda assim, deve ser realizada aos poucos. Só desta forma será possível notar alguma alergia ou intolerância a certos alimentos.

Sinais de que o bebé está pronto para alimentos sólidos

Por norma, até aos 4/5 meses os bebés apresentam um reflexo de extrusão, isto é, a rejeição por defesa dos alimentos colocados na parte anterior da língua.

Caso aconteça quando se inicia o processo de diversificação alimentar, significa que o bebé ainda não adquiriu a maturação necessária.

Existem outros sinais que permitem perceber que o bebé está pronto:

  • Manifesta interesse pela comida (saliva, abre a boca ou tenta alcançar);
  • Consegue engolir alimentos;
  • Consegue permanecer sentado com apoio;
  • Revela fome, mesmo depois da amamentação.

Quais os alimentos de eleição quando inicia o processo?

Segundo a European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN), não existem estudos suficientes que indiquem uma ordem preferencial para começar a introduzir alimentos sólidos na alimentação do bebé.

  • O processo pode começar com a substituição de uma refeição de leite por uma sopa, inicialmente com legumes e depois com carne ou peixe, ou papa, e complementar com fruta.
  • Deve também ser iniciado, preferencialmente, durante o dia, para que possíveis reações noturnas sejam evitadas.

Os alimentos devem ter textura e consistência adequadas ao seu nível de desenvolvimento. Ao início, mais líquidos e de fácil digestão, até terem pequenos pedaços que estimulem o processo de mastigação, por volta dos 8/10 meses.

Assim, o recurso prolongado a purés é desencorajado. O tamanho das porções também deve ir aumentando com o tempo.

Normalmente, é também comum a ideia de que as carnes vermelhas devem ser deixadas para último. Porém, apresentam uma grande quantidade de ferro, que estimula o desenvolvimento neurológico, em particular.

Em alguns casos, quando os bebés chegam aos 6 meses, as reservas de ferro já não são suficientes, pelo que inserir estes alimentos antes pode ser importante.

Leite materno deve continuar após a introdução de alimentos?

Relativamente ao leite materno, pode continuar a ser consumido, mas não de forma exclusiva.

A partir do 1º ano, o bebé também pode consumir outros laticínios, com doses moderadas de cerca de 500mL por dia, como leite de vaca, cabra ou ovelha, queijo e iogurte.

Existem, ainda assim, alimentos a evitar:

  • Funcho (chá);
  • Alimentos ricos em sal ou açúcar;
  • Alimentos que potenciam risco de engasgamento;
  • Bebidas de arroz (outras bebidas vegetais podem ser introduzidas, mas nunca como alimento principal);
  • Mel (pelo menos até aos 12 meses);
  • Alimentos crus com risco de contaminação, como carnes, ovos e marisco.

Restrições e regimes alimentares alternativos

É frequente pensar que os alimentos alergénicos devem ser introduzidos mais tarde. Ainda assim, estudos apontam para uma diminuição do risco de alergia quando introduzidos precocemente.

Quanto às opções alimentares, como vegetariano ou vegan, podem ser seguidas sob uma supervisão médica adequada. É importante garantir o consumo suficiente de nutrientes, proteínas e vitaminas, nomeadamente através de suplementação.

E quando o bebé não quer comer?

Esta fase pode representar alguns desafios, uma vez que, para o bebé, todas as comidas são novas. É natural que, ao início, não demonstre interesse em comer vegetais, por exemplo, por serem mais amargos.

Assim, é importante que os pais tenham paciência durante o processo – se recusar comer algo, uma nova tentativa deve ser feita mais tarde, sem pressionar. Além do mais, devem evitar recompensar com doces.

O importante é alimentar o bebé consoante as pistas que transmite, de fome ou saciedade, e não fazer das refeições uma hora de stress.

A importância da alimentação no desenvolvimento consistente

O desenvolvimento alimentar deve ser contínuo e não depender do local onde o bebé se encontra.

Durante o tempo em que está no Berçário, é importante que o seu crescimento continue a ser estimulado.

Na Lua Crescente, as necessidades e opções nutricionais de cada bebé são respeitadas, para que o desenvolvimento seja consistente e potenciado.

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O meu bebé fica a chorar quando o deixo na escola. O que faço?

1 de Abril 2020, por Lua Crescente

Com o fim da licença parental, é hora de procurar alternativas onde deixar o bebé durante o tempo em que os pais trabalham. Muitas vezes, a escolha recai sobre uma escola.

Deixar um bebé entregue às educadoras nunca é fácil e, regra geral, representa um período de angústia e insegurança, principalmente se ele chorar na hora da despedida.

A boa notícia é que é normal sentir-se assim. Todos os pais se sentem perdidos e experimentam um sentimento de culpa por deixarem o bebé num espaço novo.

O que podem fazer para que a adaptação seja mais fácil? Explicamos tudo neste artigo.

Porque é que os bebés choram quando os deixam na escola?

Naturalmente, os bebés não percebem as razões do afastamento e choram porque sentem uma alteração do ambiente que, até então, lhes foi familiar.

O mesmo acontece com os adultos, que também ficam nervosos no primeiro dia num novo emprego, por exemplo.

A diferença é que nos primeiros meses de vida ainda não existe autocontrolo e capacidade de controlar emoções e adaptar a novas realidades.

Nem sempre chorar é mau sinal – na verdade, significa que a criança tem capacidade de exprimir os seus sentimentos, mesmo que ainda não os consiga racionalizar. Geralmente, altera o comportamento ao longo do dia e melhora a sua disposição.

E quando a criança começa a chorar só após algumas semanas?

De início, a criança encontra-se fascinada pelo mundo novo que acaba de conhecer.

Contudo, a novidade acaba por passar e chegam os choros tardios, que contribuem ainda mais para a confusão dos pais, pois não sabem se há alguma razão que a faça já não querer ir.

Pode ainda significar que a criança apresenta dificuldades de expressão, recalcando os seus sentimentos, ou até ser resultado de um evento traumático anterior ou de uma situação de stress atual.

Não chorar não significa que está bem, sendo muito importante a atenção dos pais aos seus sinais.

Ainda assim, a psicanalista e psiquiatra americana Gail Saltz defende que os bebés muito tímidos em relação a pessoas ou novidades apresentam uma maior propensão para experimentar sentimentos de ansiedade na altura da separação.

Em situações normais, o bebé deixa de chorar quando o deixam na escola de forma natural, à medida que vai ganhando confiança nas educadoras e no ambiente.

Portanto, não existem regras: cada bebé altera comportamentos ao seu próprio ritmo.

A influência do comportamento dos pais na adaptação à escola

A relação estabelecida entre os pais e o bebé desde o nascimento irá moldar a sua personalidade e crescimento. Os comportamentos que adotam influenciam em larga escala a maneira como irá ver o mundo.

Gail Saltz afirma que os pais que se sentem ansiosos quando apresentam novas coisas aos bebés e, por isso, expõem-nos a poucas novidades. Por outro lado, manifestam uma grande preocupação quanto aos perigos de certos locais. Estes comportamentos potenciam as hipóteses de virem a sofrer de ansiedade na separação.

Ao expressarem nervosismo, estão a passar a ideia de que há algo a temer. Devem, então, disfarçar este tipo de sentimentos negativos.

Há boas práticas que facilitam (e muito) a adaptação do bebé, entre elas:

  • Levar o bebé a conhecer o novo ambiente para ver como reage;
  • Afastar gradualmente;
  • Não prolongar o momento da despedida mais do que o necessário;
  • Não voltar atrás;
  • Levar objeto de conforto transitório (elo com ambiente familiar que transmite segurança);
  • Não dramatizar;
  • Dar carinho e atenção (demonstra que a separação não abala os laços).

Experimente adotar estes comportamentos e verá que o processo será mais tranquilo.

Como saber que a adaptação não está a correr como o esperado?

Mesmo após o processo de adaptação estar concluído, é natural que o bebé ainda chore algumas vezes, principalmente após o fim de semana.

Ainda assim, existem casos que requerem mais atenção e necessitam de ajuda especializada.

Estas situações podem ser identificadas através de alguns sinais como:

  • Dependência excessiva dos pais;
  • Aumento do número de birras;
  • Hesitação no momento de brincar;
  • Mudança de comportamento (chorar excessivamente ou apatia);
  • Despertar durante a noite mais vezes do que o normal.

Ser feliz no Berçário

O dia a dia no Berçário não tem de significar ansiedade e tristeza.

Estabelecer uma relação com as educadoras é fundamental, uma vez que contribui para diminuir a angústia da separação e os pais sentem-se à vontade para partilhar as suas inquietações.

As educadoras da Lua Crescente compreendem e respeitam o processo de adaptação. É na relação transparente com os pais que se criam sentimentos de confiança que passam para o bebé, tranquilizando-o.

O mais importante é encarar a nova etapa com positividade – é hora de se criarem novos vínculos que serão benéficos para o bebé.

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O meu bebé está sempre doente desde que entrou na escola. Como resolver?

10 de Março 2020, por Lua Crescente

A partir do momento em que o bebé entra para a escola, os pais notam que é frequente ficar doente. Semana sim, semana não, voltam a tosse, a febre e o nariz a pingar. Às vezes, o tempo que passa em casa doente é superior ao tempo que passa na escola. 

Ver um filho doente já é suficientemente mau, mas a esse sentimento alia-se a preocupação de faltar ao emprego ou de não saber com quem deixar o bebé.

Afinal, porque é que os bebés ficam doentes tantas vezes e como lidar com isso? Será que é motivo de preocupação? Vamos, então, desmistificar este tema.

Porque é que os bebés ficam doentes com frequência?

O sistema imunitário é responsável pela proteção do nosso corpo contra infeções e outras doenças. 

Os especialistas consideram que, até aos 2/3 anos, é um sistema imaturo, pois ainda está em formação. Até essa fase, as crianças têm poucas defesas.

Por isso, quando entram para a escola e têm contacto com outros bebés, é normal ficarem doentes com frequência. 

Na maior parte dos casos não é motivo para alarme, pois fruto dessa interação e da exposição a mais micróbios, as suas defesas começam a ser fortalecidas. Mesmo os bebés que adoecem mais vezes têm a capacidade de acionar os seus mecanismos naturais de defesa.

A partir daí, as doenças começam a ser menos frequentes. 

Ainda que a higiene na escola seja exímia, é praticamente impossível evitar as contaminações, uma vez que não se consegue higienizar totalmente tudo aquilo em que a criança toca. 

Além do mais, as crianças abraçam, colocam as mãos na boca dos colegas e outras ações normais de possível contágio.

Então, o facto de o contágio ser mais provável na escola nem sempre significa falta de condições ou de cuidado das educadoras – é sempre mais provável que o bebé fique doente estando na escola do que em casa sozinho.

Doenças mais frequentes nos bebés:

  • Infeções gastrointestinais (vómitos, diarreia);
  • Infeções respiratórias (laringite ou faringite);
  • Otite;
  • Conjuntivite;
  • Bronquiolite;
  • Constipações;
  • Varicela.

É possível evitar que fiquem doentes tão frequentemente?

O mais importante é entender que é uma fase transitória – quando tiverem mais defesas tudo melhora. Mas enquanto isso não acontece, os pais devem aprender a lidar com a situação com naturalidade. 

O Pediatra Pedro Oom acredita que “habitualmente os pais têm fobia da doença e de alguns sintomas, como a febre”, e assegura que, na maioria das vezes, a situação resolve-se deixando o tempo passar, uma vez que é na evolução ou não da doença que se percebe se é grave.

O excesso de limpeza e de higiene, ultrapassando aquilo que são os cuidados normais, não é benéfico nem para os pais nem para o bebé – para os pais resulta em frustração por não conseguirem controlar tudo e para o bebé representa um entrave para desenvolver o seu sistema imunitário. 

Demasiada proteção não significa que o bebé seja mais saudável, agora e no futuro.

No entanto, existem algumas medidas para que as defesas sejam fortalecidas:

  • Alimentação por leite materno;
  • Boa higiene das mãos;
  • Diversificação alimentar;
  • Evitar espaços pequenos com muitas pessoas;
  • Boa higiene dos sítios em que brinca habitualmente.

Bebé com sintomas – levar ou não à escola?

Quando o bebé se encontra doente, todo o seu organismo está fragilizado e precisa de descanso para conseguir enfrentar a doença. Então, indo à escola, onde estará com outras crianças, poderá piorar e contagiar os seus colegas. 

Optar por não levar o bebé à escola não é uma decisão fácil de tomar – muitas vezes, exige que seja tomada na hora, no início de um dia de trabalho.

Perante a pressão que os pais sentem para decidirem onde e com quem deixar o bebé, ou como justificar a falta no emprego, por vezes acabam por o deixar na escola na mesma. Para evitar estas situações, devem prever estes cenários e procurar uma solução antes que o problema apareça.

Mesmo que os pais achem que o bebé dorme ou come melhor na escola, na hora de decidir, o que deve pesar mais é o bom senso, responsabilidade e respeito cívico.

Berçário: um aliado na saúde do seu bebé

Sabendo que é na escola que os bebés têm mais probabilidade de contrair doenças, isso não significa que não seja um ambiente benéfico para eles. Na verdade, como a doença faz parte do desenvolvimento das defesas do seu organismo, representa um aspeto positivo.

Quando os pais optam por deixar os seus filhos no Berçário, as educadoras podem auxiliar na identificação de alguns sintomas que observem ao longo do dia, contribuindo para que as necessidades dos bebés sejam respondidas de forma mais imediata. 

As educadoras da Lua Crescente reconhecem o papel fundamental de uma observação atenta e comunicam aos pais todos os sinais dos seus filhos.

Esta atenção, sem ser alarmista, é a melhor aliada na saúde do seu bebé.

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