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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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Berçário

Quais os Benefícios da Ginástica para as Crianças?

14 de Janeiro 2021, por Lua Crescente

As opiniões acerca dos benefícios da atividade física multiplicam-se ao longo dos anos. Assim, esta é uma preocupação desde cedo, remontando, por vezes, aos tempos de Creche.

Mas em que medida a ginástica pode ser vantajosa para a criança ou bebé? E será que existe uma idade ideal para iniciar? Que exercícios devem ser incentivados?

Vamos responder a tudo isto neste artigo.

A ginástica relacionada com a Motricidade

Falar num conceito é falar no outro – a prática de ginástica permite desenvolver a área da psicomotricidade, que se divide em duas vertentes:

  • Motricidade grossa: está relacionada com o controlo do corpo, nomeadamente quanto à postura, deslocamentos e equilíbrio;
  • Motricidade fina: diz respeito aos movimentos que exigem mais destreza, coordenação e precisão, nomeadamente quando se usam as mãos ou dedos para realizar uma atividade específica, como manusear uma tesoura, por exemplo.

Importância da ginástica no desenvolvimento infantil

O papel que a ginástica tem no crescimento relaciona-se com o desenvolvimento da motricidade que promove.

Em primeiro lugar, uma grande fatia da informação que os bebés e crianças obtêm nos seus primeiros anos de vida advém de experiências que envolvem o seu próprio corpo.

Aliás, segundo o pediatra Eduardo Sá, é através dele que as crianças aprendem a pensar.

Então, é por meio dos movimentos e da interação com o meio envolvente que descobrem e começam a compreender o mundo, fazendo do desenvolvimento psicomotor uma componente muito importante no processo de crescimento.

Além disso, a motricidade, especialmente a fina, promove também o desenvolvimento do cérebro e de outras áreas, como os músculos, nervos e tendões, já que os movimentos exigem vários processos relacionados entre si.

A par destas componentes, a atividade física promove o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, graças à interação em grupo e à vivência de novas experiências, que serão fundamentais para aprendizagens futuras.

Benefícios da ginástica

Sabemos que a ginástica pode promover o crescimento dos bebés e crianças como um todo, mas é possível especificar mais.

Assim, seguem algumas vantagens próprias da promoção da motricidade na infância:

  • Promove sentimentos de felicidade, pela libertação de endorfinas, que contribuem para um crescimento estruturado e saudável;
  • Estimula a autonomia, autoestima e autoconfiança ao permitir enfrentar certos medos;
  • Desenvolve a coordenação, agilidade e destreza;
  • Permite o fortalecimento muscular, ósseo e articular;
  • Promove um bom estado de saúde – existem evidências de que crianças fisicamente ativas têm maior probabilidade de manterem hábitos saudáveis ao longo da vida, evitando certas doenças;
  • Proporciona espírito de aprendizagem em grupo e de partilha de espaço;
  • Contribui para uma boa coordenação entre a mente e o corpo (desenvolvimento dos reflexos, por exemplo).

Com que idade devem começar a praticar ginástica?

A motricidade deve ser desenvolvida desde cedo, a fim de beneficiar ao máximo das razões que a tornam tão importante.

Então, de um modo geral, não existem normas rígidas em relação à idade, sendo que nunca é cedo demais para uma criança começar a praticar atividade física.

Aliás, já o faz desde o momento em que se torna mais autónoma, nos primeiros meses, quando aprende a sentar, a gatinhar ou a andar.

O mais importante é que as aulas sejam adequadas à idade, ao nível de exigência e segurança. Afinal, as necessidades e capacidades de referência mudam consoante a faixa etária – uma criança de 1 ano não estará, certamente, no mesmo patamar de desenvolvimento de uma de 5 anos.

Só com esta adequação é possível promover a saúde e bem-estar no seu máximo.

Exercícios que podem realizar

Na infância, o objetivo dos exercícios, além de promover a brincadeira, é estimular a consciência e o controlo corporal, aumentando o grau de complexidade à medida que a criança desenvolve as suas competências.

Seguem alguns exemplos de atividades:

  • Jogar à bola ou outros jogos semelhantes;
  • Fazer corridas;
  • Rebolar no chão;
  • Saltar (ao pé-coxinho, a pés juntos, entre outras formas);
  • Dançar;
  • Jogar à macaca;
  • Trepar;
  • Realizar um percurso de obstáculos;
  • Treinar a flexibilidade;
  • Imitar animais (como um sapo a pular, por exemplo).

Onde é que os bebés e crianças podem praticar ginástica?

Estas atividades podem ser promovidas pelos pais em casa, estabelecendo um ambiente de proximidade, diversão e descontração, benéfico para o desenvolvimento das crianças, assim como para a relação familiar.

Nestes momentos, os pais podem ainda estimular a motricidade fina em específico, através de atividades como brincar com plasticina, pintar e fazer recortes ou colagens.

Mas também na escola podem usufruir destes momentos, através de aulas de motricidade, que devem ser da responsabilidade de profissionais acreditados, garantindo o acompanhamento e supervisão e o estabelecimento de um ambiente seguro.

Na Lua Crescente, as crianças desde o Berçário ao 1º Ciclo podem frequentar estas aulas, incluídas na mensalidade, uma vez por semana.

Graças à parceria com a Saltitar, o desenvolvimento global da sua criança através da atividade física é assegurado, cumprindo o maior objetivo: que cresça de forma saudável, equilibrada e feliz.

Filed Under: 1º Ciclo, Berçário Tagged With: crianças

Como acalmar o choro do meu bebé?

15 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Entre os muitos desafios que os pais enfrentam, lidar com o choro do bebé é um dos mais exigentes.

Juntando este comportamento às várias mudanças que a chegada de um bebé provoca, temos a receita perfeita para eventuais estados de desespero e exaustão.

É por isso que os pais procuram (com afinco) as melhores técnicas para acalmar o choro, esperando encontrar uma fórmula milagrosa.

Partilhamos, neste artigo, algumas dicas comprovadas para ajudar a lidar com a situação.

O que representa o choro do bebé?

Durante o tempo que o bebé passou na barriga da mãe, todas as suas necessidades eram satisfeitas de forma natural. Mantinha-se nutrido, seguro, quente e, sobretudo, em constante contacto com a mãe – algo muito importante nas primeiras fases da vida.

Após o nascimento, o recém-nascido conhece uma nova realidade, cheia de estímulos que chegam de todas as direções, mas não os compreende.

Durante os primeiros meses, também ainda não desenvolveu capacidades para se expressar, além do choro.

O bebé vê no ato de chorar uma forma de comunicação que lhe permite chamar a atenção dos pais para as suas necessidades,
desencadeando uma resposta.

Assim, é um mecanismo totalmente natural que faz parte do desenvolvimento infantil, ocorrendo, normalmente, com mais frequência durante os primeiros 3 meses.

Quais os motivos mais comuns?

  • Fome;
  • Sono;
  • Desconforto – fralda suja ou roupa apertada, por exemplo;
  • Calor ou frio;
  • Posição incómoda;
  • Episódios de cólicas;
  • Necessidade de proximidade/contacto e atenção;
  • Excesso de estímulos em seu redor;
  • Barulhos irritativos e incomodativos;
  • Quadros de doenças – otites, constipações, infeções gastrointestinais ou outras condições comuns nos bebés.

De acordo com a terapeuta de bebés Constança Cordeiro Ferreira, existe outro grande motivo: a separação dos pais, que interrompe o contacto permanente com os pais. 

É por isso que é muito frequente que chorem quando os deixam no berçário ou ao cuidado de outras pessoas, assim como na hora de dormir – afinal, os pais sabem que irão voltar, mas os bebés ainda não têm essa consciência.

Saber identificar os diferentes tipos de choro do bebé 

Ainda que os bebés não chorem todos com a mesma intensidade e frequência, conseguir acalmá-los depende em grande medida da capacidade de descobrir o que está na origem do choro, agindo sobre o motivo e dando ao bebé o que precisa para satisfazer as suas necessidades.

De uma forma geral, o tipo de choro altera-se consoante a sua causa,
pelo que saber identificá-lo será uma grande ajuda.

Em alguns casos, como quando a fralda está suja ou existe necessidade de atenção, é fácil descobrir, pois, existem sinais evidentes que param assim que o problema é resolvido.

Em situações de doença, por exemplo, o choro é, geralmente, de baixa intensidade, além de associado a outro tipo de sintomatologia, como febre ou diarreia. 

Quando sente dor, o choro tende a ser agudo e/ou persistente, assim como quando sente fome, manifestando-se de forma contínua, mas com soluços curtos.

Estratégias para aprender a acalmar o choro

Apesar da melhor técnica para acalmar o choro dependa do bebé, eis algumas dicas que podem funcionar:

  • Proporcionar o toque pele com pele para transmitir amor e segurança;
  • Massajar o bebé;
  • Dar colo para que sinta o calor e batimento cardíaco dos pais;
  • Certificar que não tem fome, frio, calor ou a fralda suja;
  • Sorrir para o bebé e falar ou cantar para ele;
  • Dar banho com água morna.

O pediatra norte-americano Harvey Karp acredita ainda que pode resultar tentar recriar o ambiente uterino, nomeadamente através das seguintes medidas:

  • Embrulhar o bebé com os braços ou num cobertor;
  • Virá-lo de lado ou de barriga para baixo;
  • Embalá-lo firmemente;
  • Sussurrar “shhh” ou simular ruídos uterinos, como um secador de cabelo.

Se nenhuma destas técnicas resultar, procure um especialista. 

Tenha em atenção que, como o bem-estar dos pais é essencial para o bem-estar dos bebés, tente não exigir resultados além das suas capacidades.

É normal não acertar à primeira, aprendendo à medida que conhecem melhor o bebé.

Uma dica adicional: tente descansar quando o bebé dorme, por forma a recuperar energia para enfrentar os episódios mais desafiantes.

Deixar o bebé a chorar é uma opção viável?

Entre inúmeras teorias, existe a que defende que os bebés podem ficar a chorar, deixando que acabem por se acalmar sozinhos.

Contudo, a especialista Constança Ferreira acredita que os humanos estão biologicamente programados para responder a mecanismos inatos de proteção.

Não reagir ao choro pode desencadear um estado de nervosismo e ansiedade no bebé e nos pais, podendo resultar em sentimentos de insegurança e de culpa que certamente não serão benéficos.

Berçário: um local de aconchego e compreensão nas horas mais difíceis

Quando estão no berçário, os pais não podem acudir aos filhos quando estes choram.

Assim, confiar nas educadoras para oferecer conforto, atenção e carinho é fundamental para conseguir acalmar as preocupações.

Na Lua Crescente, o seu bebé e a própria família serão acompanhados atentamente de forma a responder às necessidades de todos os elementos, proporcionando um crescimento saudável e repleto de sorrisos.

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Entrada no Berçário: quanto mais cedo melhor?

13 de Outubro 2020, por Lua Crescente

Com o fim da licença parental e o regresso ao trabalho, aproxima-se o momento de fazer uma escolha algo difícil. Os pais têm que decidir onde vão deixar o bebé durante o dia. 

O berçário é uma das opções.

Contudo, esta decisão envolve muitas dúvidas:

  • Existe uma altura ideal?
  • Será que o bebé ainda é muito pequeno?
  • De que maneira irá afetar o seu desenvolvimento?

Como o importante é não deixar que estas incertezas desestabilizem o equilíbrio familiar, vamos dar-lhe algumas respostas sobre o assunto.

Quais os benefícios do Berçário?

De acordo com o psicólogo clínico João Martins, os primeiros três anos de vida são cruciais para a evolução emocional, afetiva, neurológica e cognitiva dos bebés.

Assim, é importante que frequentem espaços e realizem atividades que promovam o seu desenvolvimento integral, mesmo que ainda sejam muito pequenos.

No berçário: 

  • Os bebés são acompanhados por profissionais que conhecem as melhores estratégias para estimular a evolução do bebé, de acordo com as características e ritmo de desenvolvimento de cada um;
  • Fortalecem a relação com educadores e auxiliares, que se tornam figuras de referência importantes fora do círculo familiar;
  • Convivem com outros bebés e estimulam a capacidade de socialização e a progressiva compreensão do mundo que os rodeia – mesmo que, no início, muitas brincadeiras se limitem a roubar brinquedos uns aos outros ou a “lutar” por um espaço!

O psicólogo reforça ainda que estas interações, tanto com pessoas como com objetos, “fortalecem e exercitam as sinapses cerebrais que serão usadas o resto da vida”.

Para além disso, o pediatra Mário Cordeiro acredita que espaços como os berçários podem ajudar a definir rotinas e regras.

Por último, não podemos esquecer que, para algumas famílias, não existe alternativa, como por exemplo, os pais ficarem em casa ou o bebé ficar com os avós.

Existe uma idade ideal para o meu bebé entrar no Berçário?

Apesar dos benefícios associados aos berçários, de acordo com um importante estudo, não existem diferenças significativas entre as crianças que ficam em casa com os pais e as que recebem cuidados externos desde cedo.

Mais do que uma questão de idade, a decisão de procurar um berçário depende das necessidades de cada família – ainda que a adaptação seja mais fácil quanto mais cedo se der a mudança.

Aliás, segundo o psicólogo João Martins, antes dos 8 meses os bebés não sentem muito a ausência dos pais.

Por outro lado, a partir desta idade, tendem a desenvolver a chamada “angústia da separação” ou “angústia do 8º mês”, levando a que experimentem sentimentos de insegurança e medo do abandono.

Talvez seja melhor que a entrada no berçário aconteça antes ou depois dessa fase.

Contudo, o tempo que os pais dedicam ao bebé é sempre o maior determinante para o seu desenvolvimento.

A importância de um bom berçário

De acordo com o mesmo estudo, mais do que a idade, há outro fator de peso.

O que realmente tem impacto positivo no desenvolvimento cognitivo e linguístico dos bebés é a qualidade dos cuidados prestados, os estímulos que recebe e a filosofia de acompanhamento.

Além do mais, escolher uma opção de qualidade contribui para sossegar algumas preocupações dos pais. Afinal de contas, é importante que vejam o berçário como um local seguro onde podem deixar os bebés com confiança.

Não se esqueça que esse sentimento irá passar para os bebés, levando a que se sintam também mais tranquilos.

Berçário: um aliado na adaptação em qualquer altura

Ainda que o processo de adaptação ao Berçário seja mais fácil em idades mais precoces, é normal que possa ser doloroso até encontrar um patamar de equilíbrio.

Se conseguir encarar como algo natural, ótimo. 

Mas nem sempre é assim. Durante uns tempos, a dedicação ao bebé foi quase exclusiva, pelo que é normal sentir ansiedade.

No início, também é comum os bebés chorarem quando os deixam no berçário, mas é passageiro. Deve mostrar-se firme e, principalmente, transmitir carinho e amor quando estão juntos, para fortalecer a segurança e a ligação mesmo quando estão separados.

Independentemente da idade do bebé, é fundamental que toda a comunidade escolar contribua para um processo de integração tranquilo, gerindo as emoções dos bebés e das famílias.

Na Lua Crescente, proporcionamos uma adaptação progressiva, com acompanhamento dos pais, sempre que possível e de acordo com a sua disponibilidade e mediante as “necessidades” de cada família e combinadas com a escola.

Estamos preparados para acolher o seu bebé quando assim o decidir.

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Com que idade o Bebé deve passar a dormir no próprio quarto?

21 de Setembro 2020, por Lua Crescente

O sono das crianças é um dos temas mais difíceis da maternidade, levando muitos pais ao desespero de não saber as melhores decisões a tomar.

Uma delas diz respeito à mudança para um espaço próprio para dormir.

Será que existe uma idade recomendada? Qual a importância desta transição?

Vamos esclarecer tudo.

Qual a idade ideal para deixarem o quarto dos pais?

Durante os primeiros meses de vida, é normal que os pais optem por ter os seus bebés no mesmo espaço (o chamado co-sleeping) por várias razões: ainda mamam, acordam muitas vezes, por exaustão dos próprios pais ou simplesmente porque é uma forma de se sentirem mais tranquilos e menos preocupados.

Além disso, existe ainda uma razão de segurança e vigilância, uma vez que cerca de 95% dos casos de morte súbita ocorre antes dos 6 meses.

Assim sendo, de acordo com a psicóloga e coordenadora do Núcleo de Perturbações do Sono no PIN Mafalda Leitão, a transição para outro quarto deve ocorrer por volta dos 6 meses.

Mário Cordeiro, pediatra, defende que essa é a idade máxima, dando como referência os 4 meses de idade.

Ainda assim, cada caso é um caso – alguns bebés demoram poucos meses, outros demoram anos.

De forma geral, a psicóloga Mafalda defende que os pais podem considerar a mudança quando o bebé:

  • É capaz de dormir, pelo menos, 6 horas seguidas;
  • Não exige cuidados de saúde constantes;
  • Consegue desviar objetos da cara;
  • É capaz de se virar de barriga para baixo e para cima sem ajuda.

Contudo, caso o bebé atinja os 6 meses e ainda achar que não é a altura certa, não deve sentir culpa – esta transição deve ser feita quando os pais e o bebé estiverem preparados, de forma a não causar ansiedade e a evitar regredir no processo mais tarde, prejudicando a aprendizagem.

De qualquer forma, converse com o pediatra sobre o assunto, pois melhor que ninguém saberá avaliar e orientar quanto à melhor decisão a tomar.

Qual a importância da transição?

Sabemos que a ideia de os bebés adormecerem tranquilamente perto dos pais é realmente tentadora, mas pode contribuir para limitar, em certa medida, o desenvolvimento natural, principalmente no que diz respeito à autonomia e confiança.

Quando adormece com os pais (especialmente na mesma cama, o que o pediatra Mário Cordeiro desaconselha), o bebé irá associar a sensação de segurança à presença dos pais e não conseguirá desligar facilmente dessa conceção, podendo causar inseguranças futuras.

Assim, dormir no próprio quarto levará a que consiga sentir a mesma sensação de segurança sem a presença física dos pais, facilitando o seu desenvolvimento e a sua capacidade de adaptação.

Além do mais, é importante ensinar às crianças a noção de privacidade, para que os próprios pais não vejam a relação conjugal prejudicada.

Como preparar a mudança?

A especialista do sono Filipa Sommerfeldt Fernandes acredita que para os pais pode ser mais difícil do que para as crianças.

Para começar, estabeleça rotinas consistentes e claras antes da hora de deitar.

É importante dar um jantar adequado às necessidades, para que o bebé não acorde durante a noite com fome.

Depois, pode seguir as seguintes etapas:

  • Dar banho;
  • Escurecer o quarto enquanto prepara o bebé;
  • Cantar ou ler uma história, para criar um sinal de que é hora de dormir;
  • Apagar a luz e sentar perto do berço/cama;
  • Se o bebé ficar agitado, recordar que está perto dele;
  • Aos poucos, ir afastando.

O processo de aproximação e afastamento deve ser repetido as vezes que forem necessárias até adormecer ou caso acorde durante a noite.

Rosa Gouveia, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Pediatria do Neurodesenvolvimento acrescenta ainda que podem ser dados alguns objetos de transição, como por exemplo um brinquedo ou peluche com que adormeça sempre.

Além disso, os bebés devem ser deitados de barriga para cima, sem demasiados estímulos, como brinquedos, e sem almofadas ou cobertores desnecessários que possam representar risco para a respiração.

Lembre-se: o mais importante são doses extra de paciência. Verá que mais tarde ou mais cedo o seu bebé dormirá sozinho às mil maravilhas.

O que fazer se chorar?

Durante o processo, é normal que o bebé chore ou acorde com pesadelos.

Como não nasce com mecanismos de autorregulação, terá de o acalmar.

Virar costas e deixar a chorar não é opção – é um sofrimento desnecessário para os pais e para os bebés.

Contudo, tenha em atenção que acalmar não significa ajudar a adormecer.

Berçário: um aliado em todas as fases de desenvolvimento

Todas as etapas de crescimento são vividas também no Berçário.

É lá que os hábitos e aprendizagens podem ser consolidados, de forma a facilitar a vida dos pais em casa. Afinal, estando longe, os bebés podem aprender a adaptar-se a novos ambientes e rotinas.

As educadoras da Lua Crescente têm como principal missão ajudar a formar crianças equilibradas e felizes, capazes de ultrapassar todos os marcos importantes com sucesso. Elas tentam, precisamente, promover o sentido de autorregulação para que o bebé cresça fortalecido no que à segurança emocional diz respeito.

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À procura de uma nova Escola? Perguntas obrigatórias para colocar à Direção

7 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Um dos maiores objetivos dos pais é escolher uma escola onde o desenvolvimento dos filhos será estimulado e, simultaneamente, onde se sentirão seguros e felizes.

Mas na fase de escolha existem muitas dúvidas – alimentação, adaptação e modelo educativo são algumas delas. A preocupação de não deixar nenhum assunto importante de lado é tanta que pode levar a alguma confusão.

Para que os pais estejam bem preparados, reunimos neste artigo algumas questões importantes que devem colocar para avaliar os estabelecimentos e realizar uma escolha consciente.

1. Qual a Política de Educação/Modelo Educativo?

É totalmente legítimo que os pais procurem saber que tipo de pessoas a escola pretende formar. Afinal, é importante que os mesmos valores fundamentais sejam partilhados para proporcionar uma formação equilibrada e consistente, entre a escola e a família

Além do mais, é normal que queiram perceber também a forma como cada criança é encarada no contexto escolar – se é respeitada como um ser individual, com as suas próprias características e ritmo de desenvolvimento.

Por fim, é importante conhecer o processo de aprendizagem, de que forma o desenvolvimento psicomotor, social e cognitivo é estimulado e que tipo de atividades são promovidas.

No caso da Lua Crescente, o modelo pedagógico baseia-se na Metodologia de Trabalho por Projeto, uma ferramenta do Movimento da Escola Moderna, onde a aprendizagem nasce dos interesses das crianças, tornando-as parte ativa do processo.

2. Qual a formação dos Educadores?

Deixar os filhos ao encargo de alguém fora do círculo próximo e familiar não é fácil.

Portanto, é importante conhecer a preparação dos responsáveis que acompanham as crianças, para que seja estabelecida uma relação de confiança que facilitará o processo.

Além do mais, pode também procurar conhecer as ferramentas, técnicas ou estratégias utilizadas e defendidas para estimular um desenvolvimento completo.

Depois de fazer esta questão, decerto conseguirá acalmar um pouco as suas preocupações.

Os educadores da Lua Crescente identificam-se, enquanto profissionais, com aquela Metodologia e com os princípios educativos e pedagógicos subjacentes.

3. As crianças têm atividades no exterior?

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, brincar ao ar livre traz muitas vantagens, tais como estimular a atividade física, a brincadeira, a relação com os pares e a compreensão do mundo.

No fundo, as crianças devem ter espaço para serem crianças, isto é, para brincar, correr e saltar.

Portanto, procure saber o tempo que têm para brincar no exterior, os equipamentos à disposição e de que forma é feita esta gestão, além das questões relacionadas com a segurança e supervisão.

Na Lua Crescente, procura-se que as crianças passem bastante tempo no exterior, não só em tempo de recreio mas também em atividades ditas orientadas pelas educadoras.

4. Como é feito o processo de adaptação de novos alunos?

Ingressar na escola pela primeira vez ou mudar de escola não é fácil, nem para os pais nem para as crianças – exige um processo de adaptação.

Se a escola garantir um acompanhamento próximo, individualizado e atento, perfeito.

Na Lua Crescente, os pais são convidados a passar algum tempo com as crianças e assistir a algumas dinâmicas em sala de aula, para conseguirem gerir as emoções e para promover uma adaptação gradual e tranquila para elas. Considera-se que o espaço e os novos cuidadores devem ser assumidos pelas crianças, com o apoio afetivo dos pais. 

Nesta situação de pandemia, em que os pais não entram na escola, a Lua Crescente adaptou algumas estratégias de adaptação.

5. Existe a possibilidade de realizar atividades extracurriculares?

De acordo com a psicóloga Marta Costa, estas atividades são importantes para um desenvolvimento equilibrado.

Questione sobre as modalidades, os horários e, principalmente, se as atividades são adequadas à idade da sua criança.

Música, motricidade, inglês, natação, judo, mindfulness e dança criativa – são muitas as opções na Lua Crescente.

6. Como é a relação de comunicação entre a Escola e os Pais?

Uma política de comunicação, respeito e transparência entre a escola e a família é a chave para um desenvolvimento consistente e saudável pois não só promove um maior conhecimento da criança e das suas necessidades (em questões como o desfralde, largar a chucha ou aprender a andar), como também facilita a resolução de problemas.

Procure saber a disponibilidade da escola para conversar com os pais, sempre que seja necessário.

O clima de vivências da Lua Crescente é fortemente marcado por uma proximidade comunicacional entre todos. Existe contacto direto diário entre os pais e os educadores e recorre-se a estratégias digitais.

7. Como funcionam as refeições e regimes alimentares?

Não é segredo para ninguém que a alimentação é importante para que as crianças cresçam fortes e saudáveis.

Dado que algumas refeições são feitas na escola, e como nem todas as famílias têm os mesmos hábitos, questione acerca do tipo de alimentação realizada na escola, se é variada, se são respeitadas opções alimentares (como o vegetarianismo, por exemplo) ou alergias.

A alimentação na Lua Crescente é realizada através de uma parceria com a Bebé Gourmet, que proporciona um regime saudáve, de origem biológica.

8. Que medidas foram implementadas durante a pandemia?

É impossível ignorar a situação que vivemos por conta da COVID-19.

Portanto, questões relacionadas com medidas de higiene/desinfeção e de prevenção de contágio implementadas são muito importantes para averiguar de que forma a escola está preparada para proteger ao máximo a saúde das crianças e de toda a comunidade escolar.

Conheça as medidas implementadas pela Lua Crescente.

Uma escolha consciente para um crescimento saudável

Agora que já conhece algumas questões que deve colocar, é hora de marcar uma visita ao espaço.

Se possível, leve a sua criança – é importante perceber como reage ao ambiente.

Como forma de acalmar os pais numa altura de ansiedade, na Lua Crescente estamos disponíveis para esclarecer todas as dúvidas – marque a sua visita e venha conhecer-nos.

Devido à pandemia, as visitas são agora realizadas ao fim de semana, com todas as medidas de segurança.

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