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Lua Crescente - Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. No Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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1º Ciclo

Quanto tempo podem passar as Crianças em frente ao ecrã?

19 de Janeiro 2021, por Lua Crescente

Hoje em dia, as crianças têm contacto com dispositivos tecnológicos cada vez mais cedo e por mais tempo.

Quando chegam ao primeiro ciclo, contam já com muitas horas em frente aos ecrãs.

Será que isso pode condicionar um crescimento saudável? E qual o tempo considerado aceitável?

É o que vamos descobrir.

Realidade atual das crianças quanto à utilização dos dispositivos eletrónicos

Hoje, a oferta de dispositivos eletrónicos presente na maioria das casas alarga-se para tablets, smartphones ou consolas, além das televisões e computadores.

Esta realidade leva a que as crianças tenham acesso aos ecrãs durante uma grande parte do dia e de forma contínua.

Além do mais, é perfeitamente compreensível que representem uma tentação, graças à imensidão de estímulos concentrados num só objeto, transmitidos nos mais variados formatos – cores, sons, movimentos e inúmeras formas de interação.

Tudo isto leva-nos até à realidade de hoje – o número de horas passadas em frente ao ecrã tem aumentado com o tempo, mesmo em núcleos familiares mais desfavorecidos.

De acordo com um estudo da Universidade de Coimbra, entre dos 6 aos 10 anos 33% das crianças portuguesas passam mais de duas horas diárias em frente ao ecrã, durante a semana.

Já ao fim de semana, o número dispara – 88% das crianças ultrapassa a mesma referência diária -, perfazendo uma média de 200 minutos por dia.

Conheça as recomendações

Para crianças até aos 2 anos, os conselhos da Organização Mundial de Saúde e da Associação Americana de Pediatria são mais restritivos: são desaconselhadas quaisquer horas passadas com dispositivos eletrónicos, especialmente de forma passiva, isto é, como forma de entretenimento.

Daí em diante, podem ser permitidos alguns momentos, chegando até às 2 horas diárias recomendadas para crianças em idade escolar.

Então, segundo os dados anteriores, a realidade portuguesa ultrapassa o recomendado.

Ainda assim, trata-se mais de uma questão de bom senso e de supervisão. Isto significa que, mais importante do que o período de tempo, é a qualidade do conteúdo assistido, sendo que algumas matérias podem estimular a aprendizagem e a imaginação.

Mesmo assim, as referências recomendadas devem ser tidas em consideração.

Quais as consequências do uso excessivo de aparelhos tecnológicos?

Não é segredo para ninguém que os meios eletrónicos têm muitas vantagens, mas quando utilizados de forma responsável.

Caso contrário, se usados em excesso, podem apresentar consequências negativas para as crianças.

Primeiro, algumas evidências apontam que as crianças que passam mais tempo do que o recomendado em frente aos ecrãs podem ver a sua capacidade cognitiva afetada, prejudicando a aprendizagem.

Além disso, estes períodos promovem a inatividade, levando a que os autores do estudo da Universidade de Coimbra associem o uso excessivo dos ecrãs ao desenvolvimento de hábitos sedentários e riscos de obesidade e/ou diabetes.

Mas há mais: podem também comprometer a esfera social, já que promovem um contacto virtual com pessoas e não pessoal.

Por último, estes hábitos podem ainda prejudicar a qualidade do sono das crianças. Até para nós, adultos, por vezes é difícil desligar completamente dos meios tecnológicos, certo?

Papel dos Pais no uso equilibrado dos ecrãs

Sabemos que, na maioria dos casos, estes hábitos excessivos são promovidos por uma questão de necessidade dos pais, na esperança de manter as crianças entretidas enquanto realizam outras tarefas, principalmente depois de um dia extenuante de trabalho, o que é compreensível.

Mas existem algumas formas de encontrar um equilíbrio entre estes momentos eletrónicos, que certamente as crianças gostam, e outras atividades estimulantes, para que consigam controlar melhor estas dinâmicas.

Seguem, então, algumas dicas para ajudar os pais:

  • Estabelecer limites de tempo para utilizar dispositivos eletrónicos – proibir totalmente não é boa ideia, já que resultará em amuos, que possivelmente é o que está a tentar evitar;
  • Deixar claro os limites diários para que a criança saiba com o que pode contar;
  • Permitir alargar estes horários aos fins de semana e nas férias (sem exageros);
  • Incentivar a praticar atividade física, de preferência ao ar livre, e o convívio com amigos;
  • Evitar ter estes equipamentos no quarto da criança;
  • Estabelecer momentos em família sem tecnologia – por exemplo, podem definir que, ao jantar, não são permitidos telemóveis;;
  • Incentivar a não usar estes dispositivos pelo menos 1 hora antes de dormir (para se preparar para o descanso);
  • Impedir o uso durante a hora do estudo.

Ainda assim, não se esqueça que a melhor forma de educar a sua criança é através dos exemplos que transmite. 

Passar tempo em conjunto a brincar sem elementos tecnológicos pode levá-la a perceber que outros estímulos e atividades são também prazerosas.

Aprender com estímulos variados e equilibrados para crescer melhor

Ainda que as crianças não tenham contacto com dispositivos eletrónicos em casa, ou com pouca frequência, é possível que aconteça na escola.

O importante é que sejam utilizados como ferramenta de trabalho e de aprendizagem, para consolidar conhecimentos, sempre com a supervisão dos professores. Assim, os estímulos que recebem serão diversificados.

É o que acontece precisamente na Lua Crescente, onde a preocupação é proporcionar todos os meios para que as crianças aprendam o mais possível, sempre de forma responsável, equilibrada e, consequentemente, mais feliz.

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Quais os Benefícios da Ginástica para as Crianças?

14 de Janeiro 2021, por Lua Crescente

As opiniões acerca dos benefícios da atividade física multiplicam-se ao longo dos anos. Assim, esta é uma preocupação desde cedo, remontando, por vezes, aos tempos de Creche.

Mas em que medida a ginástica pode ser vantajosa para a criança ou bebé? E será que existe uma idade ideal para iniciar? Que exercícios devem ser incentivados?

Vamos responder a tudo isto neste artigo.

A ginástica relacionada com a Motricidade

Falar num conceito é falar no outro – a prática de ginástica permite desenvolver a área da psicomotricidade, que se divide em duas vertentes:

  • Motricidade grossa: está relacionada com o controlo do corpo, nomeadamente quanto à postura, deslocamentos e equilíbrio;
  • Motricidade fina: diz respeito aos movimentos que exigem mais destreza, coordenação e precisão, nomeadamente quando se usam as mãos ou dedos para realizar uma atividade específica, como manusear uma tesoura, por exemplo.

Importância da ginástica no desenvolvimento infantil

O papel que a ginástica tem no crescimento relaciona-se com o desenvolvimento da motricidade que promove.

Em primeiro lugar, uma grande fatia da informação que os bebés e crianças obtêm nos seus primeiros anos de vida advém de experiências que envolvem o seu próprio corpo.

Aliás, segundo o pediatra Eduardo Sá, é através dele que as crianças aprendem a pensar.

Então, é por meio dos movimentos e da interação com o meio envolvente que descobrem e começam a compreender o mundo, fazendo do desenvolvimento psicomotor uma componente muito importante no processo de crescimento.

Além disso, a motricidade, especialmente a fina, promove também o desenvolvimento do cérebro e de outras áreas, como os músculos, nervos e tendões, já que os movimentos exigem vários processos relacionados entre si.

A par destas componentes, a atividade física promove o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, graças à interação em grupo e à vivência de novas experiências, que serão fundamentais para aprendizagens futuras.

Benefícios da ginástica

Sabemos que a ginástica pode promover o crescimento dos bebés e crianças como um todo, mas é possível especificar mais.

Assim, seguem algumas vantagens próprias da promoção da motricidade na infância:

  • Promove sentimentos de felicidade, pela libertação de endorfinas, que contribuem para um crescimento estruturado e saudável;
  • Estimula a autonomia, autoestima e autoconfiança ao permitir enfrentar certos medos;
  • Desenvolve a coordenação, agilidade e destreza;
  • Permite o fortalecimento muscular, ósseo e articular;
  • Promove um bom estado de saúde – existem evidências de que crianças fisicamente ativas têm maior probabilidade de manterem hábitos saudáveis ao longo da vida, evitando certas doenças;
  • Proporciona espírito de aprendizagem em grupo e de partilha de espaço;
  • Contribui para uma boa coordenação entre a mente e o corpo (desenvolvimento dos reflexos, por exemplo).

Com que idade devem começar a praticar ginástica?

A motricidade deve ser desenvolvida desde cedo, a fim de beneficiar ao máximo das razões que a tornam tão importante.

Então, de um modo geral, não existem normas rígidas em relação à idade, sendo que nunca é cedo demais para uma criança começar a praticar atividade física.

Aliás, já o faz desde o momento em que se torna mais autónoma, nos primeiros meses, quando aprende a sentar, a gatinhar ou a andar.

O mais importante é que as aulas sejam adequadas à idade, ao nível de exigência e segurança. Afinal, as necessidades e capacidades de referência mudam consoante a faixa etária – uma criança de 1 ano não estará, certamente, no mesmo patamar de desenvolvimento de uma de 5 anos.

Só com esta adequação é possível promover a saúde e bem-estar no seu máximo.

Exercícios que podem realizar

Na infância, o objetivo dos exercícios, além de promover a brincadeira, é estimular a consciência e o controlo corporal, aumentando o grau de complexidade à medida que a criança desenvolve as suas competências.

Seguem alguns exemplos de atividades:

  • Jogar à bola ou outros jogos semelhantes;
  • Fazer corridas;
  • Rebolar no chão;
  • Saltar (ao pé-coxinho, a pés juntos, entre outras formas);
  • Dançar;
  • Jogar à macaca;
  • Trepar;
  • Realizar um percurso de obstáculos;
  • Treinar a flexibilidade;
  • Imitar animais (como um sapo a pular, por exemplo).

Onde é que os bebés e crianças podem praticar ginástica?

Estas atividades podem ser promovidas pelos pais em casa, estabelecendo um ambiente de proximidade, diversão e descontração, benéfico para o desenvolvimento das crianças, assim como para a relação familiar.

Nestes momentos, os pais podem ainda estimular a motricidade fina em específico, através de atividades como brincar com plasticina, pintar e fazer recortes ou colagens.

Mas também na escola podem usufruir destes momentos, através de aulas de motricidade, que devem ser da responsabilidade de profissionais acreditados, garantindo o acompanhamento e supervisão e o estabelecimento de um ambiente seguro.

Na Lua Crescente, as crianças desde o Berçário ao 1º Ciclo podem frequentar estas aulas, incluídas na mensalidade, uma vez por semana.

Graças à parceria com a Saltitar, o desenvolvimento global da sua criança através da atividade física é assegurado, cumprindo o maior objetivo: que cresça de forma saudável, equilibrada e feliz.

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Estudar no 1.º ciclo: como ajudar a sua criança?

9 de Dezembro 2020, por Lua Crescente

Entrar para o 1.º ciclo é uma fase marcante. Para pais e filhos. 

Os progenitores querem que as crianças sejam bem sucedidas na escola. Sabem que os primeiros anos de estudo são importantes na definição do resto do percurso escolar. 

Mas, por vezes, falta-lhes o tempo e as ferramentas para conseguirem ajudá-las da melhor forma. 

A Lua Crescente sabe que o insucesso escolar é um dos maiores pesadelos dos pais (o que é perfeitamente compreensível). 

Por isso, reunimos algumas dicas de especialistas para que consiga ajuda os seus filhos a estudar de uma forma simples, prazerosa (para ambos) e com resultados positivos.  

Começar a preparar as crianças para a escola?

O envolvimento dos pais no percurso escolar é muito importante para a aprendizagem, de acordo com Iolanda Anunciação, especialista em Psicologia do Desenvolvimento e Educação infantil.

Contudo, muitos pais têm rotinas de trabalho intensas que dificultam este acompanhamento.

Ainda assim, existem formas de participar ativamente no contexto escolar dos filhos, nomeadamente através das reuniões escolares e da comunicação com os professores.

Os pais podem também ir preparando os filhos para a entrada na escola e para todo o percurso escolar desde cedo, através de medidas que promovem o seu desenvolvimento, entre as quais:

  • Criar hábitos de leitura, lendo histórias para a criança;
  • Estimular o seu interesse por áreas artísticas e o raciocínio;
  • Aproveitar tempo ao ar livre;
  • Incentivar a curiosidade e responder às suas questões;
  • Promover uma boa alimentação e sono adequado;
  • Proporcionar tempo para brincar.

Como incentivar o gosto pela aprendizagem? 

Um dos segredos para que a criança tenha sucesso no seu percurso escolar é desenvolver gosto e curiosidade por aprender.

  • Os pais podem começar por tentar transmitir o quanto a escola é um lugar estimulante e cativante, onde se aprendem coisas interessantes. Aliás, podem fazer comparações com as suas próprias experiências e contar histórias.
  • É importante que mostrem interesse pelo dia a dia escolar, questionando acerca do que a criança gostou mais e do que aprendeu. Podem até mostrar como os conhecimentos apreendidos podem ser aplicados na vida real, consolidando os conteúdos.

Além disso, os pais e encarregados de educação podem sugerir técnicas, como estudar um pouco todos os dias em vez de o fazer apenas na véspera dos testes, por exemplo.

Não se esqueça de uma parte fundamental: valorizar os esforços da criança. Deve transmitir um reforço positivo com tranquilidade e amor incondicional – e que não dependa dos resultados. 

Pelo contrário, sobrecarregar e exigir demasiado pode ter o efeito inverso, levando a que a criança se desinteresse. É importante para a criança perceber que é encarada como tal, antes de ser encarada como um aluno.

Dê tempo para que possa progredir, respeite o seu ritmo e verá que as suas capacidades serão desenvolvidas.

Influência de um local de estudo nos resultados escolares

Organizar um espaço orientado para o estudo é essencial – o ambiente pode afetar a produtividade e desempenho, aumentando a disposição para estudar.

Assim, procure proporcionar um local com as seguintes características:

  • Cadeira confortável, favorecendo uma postura adequada;
  • Iluminação, temperatura e ventilação adequadas;
  • Material necessário à disposição para evitar interrupções desnecessárias;
  • Sem distrações como televisão ou telemóveis;
  • Sem barulho – se a criança preferir pode experimentar colocar música calma e com volume baixo.

Conselhos práticos para uma rotina de estudo positiva e com bons resultados

De acordo com a formadora em educação positiva, inteligência emocional e coaching Magda Gomes Dias, as crianças devem ser ensinadas a estudar, tal como acontece com outras capacidades, como aprender a atar os sapatos. 

Para incentivar à criação de bases de estudo, os pais podem implementar as seguintes 5 dicas:

  1. Estabelecer rotinas de estudo organizadas – com dias e horários definidos, considerando a idade da criança, as atividades a realizar, os tempos de descanso necessários e as horas para brincar;
  2. Orientar o estudo se necessário – mas sem fazer os exercícios pela criança, estimulando assim o seu sentido de autonomia, responsabilidade e resiliência;
  3. Traçar objetivos de estudo realistas e certificar que são cumpridos – caso contrário, podem ser ajustados;
  4. Estabelecer os momentos de pausa – normalmente, quanto mais novas as crianças, mais pausas precisam;
  5. Incentivar a começar pelas tarefas de grau de dificuldade intermédio, depois as mais difíceis e por fim as fáceis – se começar pelas difíceis pode desmotivar, e se as deixar para o final, pode já estar cansada.

Importância da cooperação entre a Escola e a Família 

O aproveitamento escolar e o interesse pela matéria variam na mesma medida do acompanhamento proporcionado às crianças. 

Idealmente, todos os contextos onde os filhos se inserem devem ser articulados, ou seja, o processo de aprendizagem deve basear-se num clima de cooperação entre a família e a escola para oferecer todo o apoio necessário.

Os professores são excelentes aliados na descoberta de estratégias que incentivem o estudo, assim como na resolução de eventuais problemas. Manter uma relação de proximidade e confiança entre professores e pais só pode ser benéfico.

Além do mais, estará a transmitir uma mensagem fundamental para a criança: o respeito que deve demonstrar perante os professores.Na Lua Crescente, o ensino no 1.º ciclo tem como premissa munir os alunos de ferramentas e conhecimentos para o resto do seu percurso, trabalhando com a família em prol de uma vida feliz e equilibrada.

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Como ocupar a minha criança nas férias escolares?

2 de Novembro 2020, por Lua Crescente

Todos os anos cumpre-se o ritual. Os pais procuram soluções para o período em que as crianças estão de férias, pois é sempre um desafio entretê-las. 

Este ano, será um pouco diferente. 

Por conta da Covid-19, a dificuldade de encontrar atividades criativas, estimulantes e que ocupem o tempo dos filhos intensifica-se, pois já passaram muito tempo em casa.

Portanto, para que as férias sejam vividas com o máximo de tranquilidade, descubra algumas sugestões e dicas sobre o tema.

A importância das férias escolares nas relações familiares 

Mesmo que, por vezes, as crianças pareçam ter uma energia inesgotável, a verdade é que também elas precisam de um período de descanso. Neste sentido, as férias são fundamentais para recuperarem para o novo ano.

Afinal de contas, este ano escolar exigiu algumas mudanças a nível de método de aprendizagem. Portanto, certamente existiu um esforço extra, por questões de adaptação.

Mas não é tudo: as férias podem ser uma oportunidade para que as relações familiares sejam reforçadas, graças à criação de memórias felizes e em conjunto.

Esta é, então, uma altura em que os pais podem realmente passar tempo de qualidade com os filhos, longe dos compromissos e solicitações profissionais.

Sendo responsável pela criação de conexões, esta interação é vantajosa nos dois sentidos: os pais conhecem melhor o mundo dos filhos, e os filhos ficam a saber mais sobre os pais.

O que muda nas férias das crianças e pais em tempos de pandemia? 

Antes de mais, dada a necessidade de adaptação do sistema de ensino à situação que o país atravessa, o ano letivo acabou um pouco mais tarde que o habitual, a 26 de junho de 2020.

Até ao final do ano escolar, os trabalhadores por conta de outrem ou trabalhadores independentes que precisassem de ficar em casa com os filhos estavam protegidos por um apoio de caráter excecional. 

Findo o período de aulas, uma vez que, de forma geral, não estão de férias ao mesmo tempo que os filhos, os pais precisam de alternativas onde possam deixá-los, sendo que recorrer aos avós, nesta altura, pode ainda não ser uma opção.

Ainda que possa ser difícil confiar os filhos a alguém fora do círculo familiar nesta época excecional, os sistemas de ATL estão disponíveis a partir de 1 de junho.

O que fazer nas férias escolares?

Caso as férias sejam passadas em casa, é natural que as ideias de entretenimento se esgotem. Por isso, é compreensível que os pais sintam dificuldade em decidir como gerir o tempo e como arranjar soluções.

A boa notícia é que as crianças devem ter tempo para simplesmente brincar da forma como preferirem, o que liberta os pais da constante necessidade de encontrar atividades divertidas.

Ainda assim, existem algumas brincadeiras que podem entreter as crianças e estimular a sua criatividade e desenvolvimento. Ao mesmo tempo, contribuem para que os mais jovens não estejam constantemente dependentes dos meios tecnológicos. 

São elas: 

  • Cozinhar em conjunto;
  • Pintar e desenhar;
  • Noite de pijama;
  • Dia dos jogos (com jogos de tabuleiro ou cartas);
  • Sessões de cinema em casa;
  • Gincana de jogos tradicionais;
  • Caça ao tesouro.

Balancear o tempo que as crianças passam sozinhas com as atividades que exigem a presença dos pais poderá ser considerada uma boa estratégia para ocupar o tempo dos filhos de forma saudável e sem sentimentos de culpa. 

Não só cria laços afetivos mais intensos, como também permite aos pais algum tempo de descanso (merecido). 

Entretenimento fora de casa

O tempo passado fora de casa e ao ar livre ganhou ainda mais importância nos últimos tempos. 

Apesar do período atual, a vida começa a retomar aos poucos os seus contornos habituais. Então, algumas atividades fora de casa já são permitidas, ainda que as saídas tenham de ser controladas.

Nesta altura, já é possível visitar alguns museus, monumentos e até o Jardim Zoológico ou o Oceanário, que as crianças tanto gostam. Assim, estas podem ser algumas alternativas aos dias passados em casa.

Como a leitura é uma das atividades que mais estimula o desenvolvimento das crianças, mesmo que não seja relacionada com os conteúdos escolares, ir à biblioteca e escolher um livro pode ser também uma boa solução.

Estudar nas férias – sim ou não?

Dada a necessidade de descanso e de terem oportunidade para brincar, o estudo das crianças durante as férias deve ser realizado o mínimo possível, de acordo com o Pediatra Mário Cordeiro.

Mesmo que as matérias que deram não sejam praticadas através do estudo ou da realização de exercícios, as crianças acabam por consolidar os seus conhecimentos de forma lúdica no seu dia a dia, além de estarem constantemente a aprender coisas novas. 

Sob este prisma, as férias não serão inúteis do ponto de vista cognitivo.

Desta forma, quando voltarem à escola, estarão mais dispostas a aprender.

A escola como uma solução de confiança

Como já vimos, em alternativa a estas atividades desenvolvidas em ambiente familiar, os pais podem optar por deixar as crianças na escola durante as férias, nomeadamente no ATL.

Seja num ambiente escolar ou familiar, o mais importante é que sejam acompanhadas durante este período sem aulas.

A Lua Crescente está disponível para receber as suas crianças, de acordo com as datas previstas, para que o seu acompanhamento e desenvolvimento seja assegurado.

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As crianças devem usar máscara? Em que condições e como incentivar o uso?

14 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Numa altura em que o regresso às aulas é um tema muito presente, é importante esclarecer alguns pontos relacionados com as normas de prevenção frente à pandemia que atravessamos.

Conhecemos as medidas para os adultos, mas e para as crianças? Será que devem usar máscara?

A uma situação por si só complicada, junta-se ainda uma enorme quantidade de opiniões controversas, que confunde e aflige os pais.

Contudo, a aflição não é uma aliada, mas a informação é. Por isso, hoje damos algumas explicações sobre o assunto.

A partir de que idade as crianças devem usar máscara?

De acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), em Portugal as máscaras só são obrigatórias a partir dos 10 anos, em locais como a escola ou nos transportes públicos.

Ainda assim, a partir dos 2 anos podem ser usadas em espaços fechados, mas tudo depende da criança – se compreende minimamente o porquê de utilizar máscara e se souber como o deve fazer.

Caso não a tolere de todo, não seja capaz de a tirar sem ajuda ou se lhe tocar frequentemente é preferível não usar, pois causa uma falsa sensação de segurança.

Resumindo: para crianças com menos de 10 anos, usar ou não usar não é propriamente uma questão de idade, mas sim de maturidade, pelo que cada caso deve ser avaliado individualmente.

Contudo, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos E.U.A (CDC) e a DGS alertam para que as crianças com menos de 2 anos não usem máscara em nenhuma circunstância por conta das pequenas vias respiratórias, sob risco de causar dificuldades respiratórias e até asfixia, conforme corroborado por um estudo publicado pelo European Journal of Pediatrics.

Além disso, casos de crianças que sofrem de deficiência, perturbações no desenvolvimento ou outros problemas devem ser também avaliados individualmente.

Quais as vantagens e riscos?

Sabemos da dificuldade das crianças em manter o distanciamento social, principalmente na escola. Neste sentido, a máscara pode ser uma aliada na prevenção da sua saúde.

Por outro lado, pode representar alguns riscos, daí a quantidade de opiniões divergentes sobre o tema.

Além do risco de asfixia, as máscaras, por taparem uma parte da cara, dificultam a perceção de eventuais sinais de dificuldades respiratórias.

Esta possibilidade é especialmente problemática quando as crianças ainda não conseguem expressar claramente o que sentem.

Como escolher a máscara ideal e como colocar de forma adequada?

Independentemente do tipo de máscara, é fundamental que seja certificada pelas entidades competentes para que cumpra a função de diminuir o risco de contágio.

Além disso, uma criança não deve utilizar uma máscara de um adulto – deve ter um tamanho adequado às suas faces, cobrindo adequadamente o nariz e a boca.

Como pode incentivar o uso da máscara?

É importante recordar que esta é uma situação inusitada, pelo que é natural que algumas crianças estranhem o uso da máscara ou que até se recusem a usá-la.

De acordo com a pediatra especialista em pneumologia Teresa Bandeira, as crianças devem ser treinadas a usar, mas não obrigadas.

Mas como?

Explicando em linguagem que entendam o porquê de terem de usar. Para crianças mais velhas, pode até usar a história dos “germes” que podem fazer com que fique doente, sendo que a máscara ajudará a livrar-se deles.

Além disso, os pais podem ainda seguir as seguintes recomendações:

  • Colocar uma máscara no peluche/brinquedo predileto;
  • Usar máscaras com desenhos ou outros motivos infantis;
  • Mostrar fotografias de outras crianças a usar máscara;
  • Olhar ao espelho com a máscara e falar sobre o assunto.

Por vezes, tendemos a subestimar a capacidade de adaptação das crianças – na verdade, a maioria aprende rapidamente.

Além do mais, é frequente que queiram imitar os pais ou irmãos mais velhos, pelo que é possível que a sua criança até já tenha questionado ou pedido para usar uma máscara também.

Como ensinar a usar corretamente?

Não basta usar máscara, é preciso saber como o fazer corretamente.

De forma geral, as recomendações são as mesmas para os adultos:

  • Lavar ou desinfetar as mãos antes de pôr/tirar a máscara;
  • Não tocar na máscara ou na face após a colocação sem desinfetar as mãos;
  • Não tocar na parte exterior da máscara;
  • Tirar e pôr tocando nos elásticos;
  • Trocar a cada 4/6 horas ou quando se encontrar húmida.

Para que consiga seguir estas recomendações, pode incentivar a sua criança a usar a máscara em casa durante um período de tempo para poder praticar.

Promover a segurança e a saúde em todos os lugares

Usar a máscara pode ser eficaz, mas é apenas uma das recomendações que podem evitar o contágio. Manter o distanciamento social, evitar locais com muita gente e lavar frequentemente as mãos são outros exemplos.

Tudo isto são hábitos que devem ser incentivados pelos pais, mas também pela escola. Afinal, também o ambiente escolar sofreu muitas alterações e as crianças terão de conviver com elas.Na Lua Crescente, foram tomadas algumas medidas de contingência como forma de garantir a preservação da saúde de todos, para assegurar a continuação da formação das crianças.

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