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Lua Crescente

Berçário, Creche, Jardim de infância e 1º Ciclo. Localizada no Parque das Nações, em Lisboa, muito perto da Portela, Moscavide, Olivais e Sacavém.

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1º Ciclo

Como ocupar a minha criança nas férias escolares?

2 de Novembro 2020, por Lua Crescente

Todos os anos cumpre-se o ritual. Os pais procuram soluções para o período em que as crianças estão de férias, pois é sempre um desafio entretê-las. 

Este ano, será um pouco diferente. 

Por conta da Covid-19, a dificuldade de encontrar atividades criativas, estimulantes e que ocupem o tempo dos filhos intensifica-se, pois já passaram muito tempo em casa.

Portanto, para que as férias sejam vividas com o máximo de tranquilidade, descubra algumas sugestões e dicas sobre o tema.

A importância das férias escolares nas relações familiares 

Mesmo que, por vezes, as crianças pareçam ter uma energia inesgotável, a verdade é que também elas precisam de um período de descanso. Neste sentido, as férias são fundamentais para recuperarem para o novo ano.

Afinal de contas, este ano escolar exigiu algumas mudanças a nível de método de aprendizagem. Portanto, certamente existiu um esforço extra, por questões de adaptação.

Mas não é tudo: as férias podem ser uma oportunidade para que as relações familiares sejam reforçadas, graças à criação de memórias felizes e em conjunto.

Esta é, então, uma altura em que os pais podem realmente passar tempo de qualidade com os filhos, longe dos compromissos e solicitações profissionais.

Sendo responsável pela criação de conexões, esta interação é vantajosa nos dois sentidos: os pais conhecem melhor o mundo dos filhos, e os filhos ficam a saber mais sobre os pais.

O que muda nas férias das crianças e pais em tempos de pandemia? 

Antes de mais, dada a necessidade de adaptação do sistema de ensino à situação que o país atravessa, o ano letivo acabou um pouco mais tarde que o habitual, a 26 de junho de 2020.

Até ao final do ano escolar, os trabalhadores por conta de outrem ou trabalhadores independentes que precisassem de ficar em casa com os filhos estavam protegidos por um apoio de caráter excecional. 

Findo o período de aulas, uma vez que, de forma geral, não estão de férias ao mesmo tempo que os filhos, os pais precisam de alternativas onde possam deixá-los, sendo que recorrer aos avós, nesta altura, pode ainda não ser uma opção.

Ainda que possa ser difícil confiar os filhos a alguém fora do círculo familiar nesta época excecional, os sistemas de ATL estão disponíveis a partir de 1 de junho.

O que fazer nas férias escolares?

Caso as férias sejam passadas em casa, é natural que as ideias de entretenimento se esgotem. Por isso, é compreensível que os pais sintam dificuldade em decidir como gerir o tempo e como arranjar soluções.

A boa notícia é que as crianças devem ter tempo para simplesmente brincar da forma como preferirem, o que liberta os pais da constante necessidade de encontrar atividades divertidas.

Ainda assim, existem algumas brincadeiras que podem entreter as crianças e estimular a sua criatividade e desenvolvimento. Ao mesmo tempo, contribuem para que os mais jovens não estejam constantemente dependentes dos meios tecnológicos. 

São elas: 

  • Cozinhar em conjunto;
  • Pintar e desenhar;
  • Noite de pijama;
  • Dia dos jogos (com jogos de tabuleiro ou cartas);
  • Sessões de cinema em casa;
  • Gincana de jogos tradicionais;
  • Caça ao tesouro.

Balancear o tempo que as crianças passam sozinhas com as atividades que exigem a presença dos pais poderá ser considerada uma boa estratégia para ocupar o tempo dos filhos de forma saudável e sem sentimentos de culpa. 

Não só cria laços afetivos mais intensos, como também permite aos pais algum tempo de descanso (merecido). 

Entretenimento fora de casa

O tempo passado fora de casa e ao ar livre ganhou ainda mais importância nos últimos tempos. 

Apesar do período atual, a vida começa a retomar aos poucos os seus contornos habituais. Então, algumas atividades fora de casa já são permitidas, ainda que as saídas tenham de ser controladas.

Nesta altura, já é possível visitar alguns museus, monumentos e até o Jardim Zoológico ou o Oceanário, que as crianças tanto gostam. Assim, estas podem ser algumas alternativas aos dias passados em casa.

Como a leitura é uma das atividades que mais estimula o desenvolvimento das crianças, mesmo que não seja relacionada com os conteúdos escolares, ir à biblioteca e escolher um livro pode ser também uma boa solução.

Estudar nas férias – sim ou não?

Dada a necessidade de descanso e de terem oportunidade para brincar, o estudo das crianças durante as férias deve ser realizado o mínimo possível, de acordo com o Pediatra Mário Cordeiro.

Mesmo que as matérias que deram não sejam praticadas através do estudo ou da realização de exercícios, as crianças acabam por consolidar os seus conhecimentos de forma lúdica no seu dia a dia, além de estarem constantemente a aprender coisas novas. 

Sob este prisma, as férias não serão inúteis do ponto de vista cognitivo.

Desta forma, quando voltarem à escola, estarão mais dispostas a aprender.

A escola como uma solução de confiança

Como já vimos, em alternativa a estas atividades desenvolvidas em ambiente familiar, os pais podem optar por deixar as crianças na escola durante as férias, nomeadamente no ATL.

Seja num ambiente escolar ou familiar, o mais importante é que sejam acompanhadas durante este período sem aulas.

A Lua Crescente está disponível para receber as suas crianças, de acordo com as datas previstas, para que o seu acompanhamento e desenvolvimento seja assegurado.

Filed Under: 1º Ciclo, ATL Tagged With: crianças

As crianças devem usar máscara? Em que condições e como incentivar o uso?

14 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Numa altura em que o regresso às aulas é um tema muito presente, é importante esclarecer alguns pontos relacionados com as normas de prevenção frente à pandemia que atravessamos.

Conhecemos as medidas para os adultos, mas e para as crianças? Será que devem usar máscara?

A uma situação por si só complicada, junta-se ainda uma enorme quantidade de opiniões controversas, que confunde e aflige os pais.

Contudo, a aflição não é uma aliada, mas a informação é. Por isso, hoje damos algumas explicações sobre o assunto.

A partir de que idade as crianças devem usar máscara?

De acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), em Portugal as máscaras só são obrigatórias a partir dos 10 anos, em locais como a escola ou nos transportes públicos.

Ainda assim, a partir dos 2 anos podem ser usadas em espaços fechados, mas tudo depende da criança – se compreende minimamente o porquê de utilizar máscara e se souber como o deve fazer.

Caso não a tolere de todo, não seja capaz de a tirar sem ajuda ou se lhe tocar frequentemente é preferível não usar, pois causa uma falsa sensação de segurança.

Resumindo: para crianças com menos de 10 anos, usar ou não usar não é propriamente uma questão de idade, mas sim de maturidade, pelo que cada caso deve ser avaliado individualmente.

Contudo, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos E.U.A (CDC) e a DGS alertam para que as crianças com menos de 2 anos não usem máscara em nenhuma circunstância por conta das pequenas vias respiratórias, sob risco de causar dificuldades respiratórias e até asfixia, conforme corroborado por um estudo publicado pelo European Journal of Pediatrics.

Além disso, casos de crianças que sofrem de deficiência, perturbações no desenvolvimento ou outros problemas devem ser também avaliados individualmente.

Quais as vantagens e riscos?

Sabemos da dificuldade das crianças em manter o distanciamento social, principalmente na escola. Neste sentido, a máscara pode ser uma aliada na prevenção da sua saúde.

Por outro lado, pode representar alguns riscos, daí a quantidade de opiniões divergentes sobre o tema.

Além do risco de asfixia, as máscaras, por taparem uma parte da cara, dificultam a perceção de eventuais sinais de dificuldades respiratórias.

Esta possibilidade é especialmente problemática quando as crianças ainda não conseguem expressar claramente o que sentem.

Como escolher a máscara ideal e como colocar de forma adequada?

Independentemente do tipo de máscara, é fundamental que seja certificada pelas entidades competentes para que cumpra a função de diminuir o risco de contágio.

Além disso, uma criança não deve utilizar uma máscara de um adulto – deve ter um tamanho adequado às suas faces, cobrindo adequadamente o nariz e a boca.

Como pode incentivar o uso da máscara?

É importante recordar que esta é uma situação inusitada, pelo que é natural que algumas crianças estranhem o uso da máscara ou que até se recusem a usá-la.

De acordo com a pediatra especialista em pneumologia Teresa Bandeira, as crianças devem ser treinadas a usar, mas não obrigadas.

Mas como?

Explicando em linguagem que entendam o porquê de terem de usar. Para crianças mais velhas, pode até usar a história dos “germes” que podem fazer com que fique doente, sendo que a máscara ajudará a livrar-se deles.

Além disso, os pais podem ainda seguir as seguintes recomendações:

  • Colocar uma máscara no peluche/brinquedo predileto;
  • Usar máscaras com desenhos ou outros motivos infantis;
  • Mostrar fotografias de outras crianças a usar máscara;
  • Olhar ao espelho com a máscara e falar sobre o assunto.

Por vezes, tendemos a subestimar a capacidade de adaptação das crianças – na verdade, a maioria aprende rapidamente.

Além do mais, é frequente que queiram imitar os pais ou irmãos mais velhos, pelo que é possível que a sua criança até já tenha questionado ou pedido para usar uma máscara também.

Como ensinar a usar corretamente?

Não basta usar máscara, é preciso saber como o fazer corretamente.

De forma geral, as recomendações são as mesmas para os adultos:

  • Lavar ou desinfetar as mãos antes de pôr/tirar a máscara;
  • Não tocar na máscara ou na face após a colocação sem desinfetar as mãos;
  • Não tocar na parte exterior da máscara;
  • Tirar e pôr tocando nos elásticos;
  • Trocar a cada 4/6 horas ou quando se encontrar húmida.

Para que consiga seguir estas recomendações, pode incentivar a sua criança a usar a máscara em casa durante um período de tempo para poder praticar.

Promover a segurança e a saúde em todos os lugares

Usar a máscara pode ser eficaz, mas é apenas uma das recomendações que podem evitar o contágio. Manter o distanciamento social, evitar locais com muita gente e lavar frequentemente as mãos são outros exemplos.

Tudo isto são hábitos que devem ser incentivados pelos pais, mas também pela escola. Afinal, também o ambiente escolar sofreu muitas alterações e as crianças terão de conviver com elas.Na Lua Crescente, foram tomadas algumas medidas de contingência como forma de garantir a preservação da saúde de todos, para assegurar a continuação da formação das crianças.

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Quando é que as crianças devem começar a ler e como criar o gosto pela leitura?

3 de Setembro 2020, por Lua Crescente

Entre muitos hábitos que trazem benefícios para o crescimento das crianças e para alguns aspetos do seu desenvolvimento, um deles é o da leitura.

No entanto, suscita algumas dúvidas aos familiares: Será que a leitura deve ser uma habilidade estimulada o mais cedo possível, ou o ritmo natural de aprendizagem deve ser respeitado sem interferências? Como criar o gosto pela leitura, se a criança não sabe ler? 

Este artigo responde a estas questões, para que os pais estejam preparados para cada etapa do crescimento dos seus filhos.

Importância da leitura desde cedo

Ganhar hábitos de leitura é abrir portas para um maior conhecimento sobre o mundo.

Ainda que, as crianças muito pequenas não saibam ler (nem é suposto!), o contacto com os livros e as histórias através dos pais contribui para o seu desenvolvimento e terá repercussões nos anos seguintes.

De acordo com um estudo realizado pela American Academy of Pediatrics, ler livros para as crianças quando estas estão no início da infância contribui para aumentar o seu vocabulário e as habilidades de leitura quatro anos depois!

Além disso, apresenta mais benefícios, tais como:

  • Contribui para o desenvolvimento cognitivo;
  • Aumenta as capacidades de comunicação e expressão oral;
  • Favorece o intelecto emocional;
  • Potencia o gosto pelo conhecimento e a curiosidade;
  • Contribui para melhorar a ortografia, mais tarde;
  • Auxilia na pronúncia correta das palavras;
  • Melhora a concentração e a memória.

A par destas competências do desenvolvimento, junta-se uma outra, muito importante no mundo das crianças: a imaginação.

Os livros podem construir dimensões fictícias, permitindo gerar estruturas imaginárias e, por sua vez, estimular a criatividade.

Além do mais, muitos contos para crianças têm uma moral como base, pelo que a leitura é importante também na formação da própria personalidade, valores e na definição do que é certo e errado.

Quando começar a incentivar o contacto com os livros?

Como já vimos, o contacto precoce com a leitura terá impacto ao longo do crescimento da criança.

Por isso, embora não exista uma idade específica, o processo deve ser iniciado o mais cedo possível, dado que, quanto mais cedo começar, mais notórios serão os benefícios para o desenvolvimento da criança. 

Este contacto com a leitura pode começar em forma de histórias contadas pelos pais ou leituras em voz alta, por exemplo.

Mas atenção: isto não significa que a criança tenha de aprender a ler o mais rápido possível, pois cada uma tem o seu próprio ritmo, que é importante respeitar.

Estratégias para incentivar o gosto pela leitura

Apesar da importância de fomentar o gosto pela leitura, um estudo conduzido pela GFK permitiu concluir que cerca de metade dos pais inquiridos não têm este hábito, principalmente por falta de tempo.

Na verdade, sabemos que não é fácil ter disponibilidade para tudo, dado o ritmo de vida moderno. Ainda assim, existem pequenos gestos que tornam a relação com os livros mais próxima e despertam na criança a vontade de ler.

No fundo, o principal segredo é tornar estes momentos divertidos, estimulantes e partilhados em família, contando que associar a leitura ao lazer leva a que as crianças apreciem, realmente, o momento.

Os pais podem seguir as seguintes recomendações:

  • Dar o exemplo (as crianças aprendem por imitação);
  • Ter livros em casa;
  • Criar hábitos de leitura (ler à noite, por exemplo, nem que seja só por 5 minutos);
  • Encenar histórias (prendem a atenção, por isso, solte o artista que há em si!);
  • Visitar bibliotecas e livrarias;
  • Criar convívios com amigos (como clubes de leitura em que cada um leva o seu livro favorito);
  • Imaginar cenários em conjunto;
  • Manter o ambiente de leitura livre de distrações (como a televisão);
  • Recorrer aos livros para entreter (em alternativa ao telemóvel ou tablet);
  • Brincar e interagir ao longo da história;
  • Deixar a criança escolher o livro.

Contudo, é importante não forçar – quando a criança aparenta estar cansada, obrigar a ler ou ouvir uma história pode ter o efeito inverso.

Por último, é fundamental escolher livros apropriados à idade, em conteúdos e materiais, e de acordo com os seus gostos.

Hábitos de leitura em família que continuam na escola

A escola é quase como uma segunda casa, uma vez que é lá que a criança passa muito tempo e onde desenvolve as suas capacidades.

Assim, o trabalho realizado pelos pais, desde cedo, para estimular o gosto e hábito pela leitura continua na escola, com as educadoras. 

Na Lua Crescente, cada educadora integra na rotina momentos dedicados à leitura de histórias através de diversas estratégias e recursos, de forma a prender a atenção das crianças para que todas beneficiem das vantagens de uma boa história de encantar!

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Os trabalhos de casa no 1.º ciclo são importantes?

20 de Julho 2020, por Lua Crescente

Trabalhos de Casa. É um dos assuntos que está sempre na ordem do dia. E percebe-se a razão. Os pais querem o melhor para os seus filhos. 

A verdade é que, mesmo entre os especialistas, as opiniões dividem-se quanto aos TPC – tanto no 1.º ciclo como nos restantes anos de escolaridade. 

Uns especialistas acreditam que são um instrumento pedagógico importante e devem ser defendidos. Outros, consideram-nos dispensáveis, não encontrando vantagens.

Mas afinal de contas, em que medida podem contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem? Qual o papel dos pais na hora dos TPC? Devem ajudar os filhos ou deixá-los aprender autonomamente?

Neste artigo, procuramos mostrar os pontos a favor e contra. 

Como são os TPC no 1.º ciclo?

De forma geral, os trabalhos para fazer em casa no 1.º ciclo são exercícios que pretendem ajudar as crianças a praticar o que aprenderam na escola. 

Os TPC destes alunos costumam incluir: 

  • Exercícios para repetição de palavras e letras (sobretudo quando estão a aprender a ler e escrever); 
  • Fichas e preenchimento; 
  • …e as tão famosas cópias.

De acordo com um estudo do professor Alexandre Henriques, que inquiriu pessoas que fazem parte da comunidade escolar, os TPC são mais frequentes no 1.º ciclo, em comparação com os outros anos escolares mais avançados.

A maioria dos professores revelou que manda trabalhos de casa cerca de 3 a 4 vezes por semana. E que demoram entre 15 a 30 minutos.

A maioria dos docentes considera que a quantidade de tarefas é excessiva, prejudicando o tempo de lazer e convívio com a família.

Além do mais, por vezes, os pais chegam tarde a casa, pelo que já não têm energia e disponibilidade mental para ajudar os seus filhos.

Contudo, segundo o mesmo estudo, parece haver uma concordância quanto à atribuição destes trabalhos.

Em que medida os trabalhos de casa são importantes?

Os docentes consideram que os TPC são fundamentais para consolidar o que se aprende nas aulas, além de estimularem o sentido de responsabilidade e respeito pelos prazos de entrega.

Para além disso, contribuem para que os pais estejam a par da vida escolar das crianças.

Também Pedro Sales Rosário, professor e autor na área da educação, acredita que “os TPC têm uma função instrutiva e podem contribuir para a promoção da autonomia e organização”.

Quanto às dificuldades e dúvidas no decorrer dos exercícios, é normal que as crianças as tenham. O objetivo é criar hábitos de estudo e responsabilizar, e não propriamente fazer tudo bem.

Mas existem opiniões contrárias…

Por outro lado, há especialistas que defendem que este método não é assim tão vantajoso porque as crianças precisam de tempo para brincar. 

E não só. 

Acreditam que as atividades devem ser reservadas para a escola. Em casa, devem estar livres de obrigações. 

Também Eduardo Sá, psicólogo especializado em psicologia infantil, acredita que “mais escola não é obrigatoriamente melhor escola”, pelo que os trabalhos de casa em excesso podem levar a que as crianças desenvolvam sentimentos negativos em relação à escola.

Qual deve ser o papel dos pais na hora de fazer os trabalhos de casa?

Apesar da vida ocupada dos pais, o estudo do professor Alexandre Henriques mostra que quase metade dos encarregados de educação permanece ao lado dos filhos e auxilia na hora dos TPC.

No entanto, os pais podem não ter as competências necessárias para ajudar em algumas matérias, o que é normal. 

De acordo com Pedro Sales Rosário, os pais não têm obrigação de ser professores dos filhos: podem fazer algumas explicações, se souberem, mas devem incentivar que perguntem ao professor.

Assim sendo, podem servir como orientadores, mas não assumir um papel demasiado interventivo – para não prejudicarem o processo natural de aprendizagem.

Ao acompanharem o estudo, os pais também podem aperceber-se das razões para que os filhos tenham dúvidas. Talvez se deva apenas à falta de atenção ou à timidez para questionar os professores. 

Por outro lado, pode tratar-se de uma dificuldade de aprendizagem no geral, ou somente de uma matéria específica.

Aprender na escola e em casa na medida certa 

O mais importante para as crianças é que cresçam de forma equilibrada e saudável, tanto na escola como em casa.

Dado que parece não existir uma verdade absoluta relativamente aos TPC, o que deve imperar é o bom senso, na quantidade e nos prazos de entrega. 

Podem ser enviadas pequenas tarefas que não ocupem demasiado tempo e permitam perceber se existem dúvidas ou exercícios que estimulem a criatividade, por exemplo.

Além do mais, as tarefas que as crianças não conseguem fazer sozinhas podem ser evitadas.

As professoras da Lua Crescente desenvolvem o seu trabalho segundo este sentido de equilíbrio (em termos de frequência e duração).

Na Lua Crescente, pretende-se que os TPC estimulem a responsabilidade das crianças e mantenham os pais a par do trabalho na escola, devendo, estes, ser orientadores e não professores para que os períodos na escola e em casa sejam horas de verdadeira motivação e aprendizagem.

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Como posso ajudar os filhos a estudar?

20 de Abril 2020, por Lua Crescente

As dúvidas sobre o apoio escolar das crianças durante o 1.º ciclo ou fases posteriores já eram frequentes entre os pais, em alturas normais.

Dada a situação atual, por conta da Covid-19, existem questões que se adensam:

  • Os pais devem ajudar os filhos a estudar, ou é importante realizarem as tarefas sozinhos?
  • Como deve ser feito o acompanhamento?

Este artigo reúne a opinião de especialistas para que possa ultrapassar esta fase com sucesso e saber agir em prol da educação dos seus filhos.

A Educação com os pais em casa por causa da Covid-19

Por estes dias, muitos pais estão a trabalhar a partir de casa. É necessário conciliar o horário laboral com a presença dos filhos e o respetivo percurso escolar.

Recentemente, o governo anunciou que as escolas/ as aulas presenciais vão permanecer fechadas / suspensas até ao próximo ano letivo para a maioria dos alunos – onde se incluem as crianças do 1º ciclo.

Para os pais, este é um tempo desafiante, não haja dúvidas. Mas em conjunto, crianças, escola e encarregados de educação, conseguirão ultrapassar este período mais complicado.

O ensino à distância conta com ferramentas online e uma emissão televisiva dirigida aos alunos deste grau de escolaridade, chamada #EstudoEmCasa.

As emissões da nova telescola serão transmitidas entre as 9:00 e as 17:50, de segunda a sexta-feira, na RTP Memória. A parte da manhã, estará reservada aos mais novos, ou seja, às crianças do 1º e 2º ciclos.

Esta mudança nas rotinas escolares e familiares obriga à criação de novos hábitos e, consequentemente, requer um período de adaptação que nem sempre é fácil.

Qual deve ser o papel dos pais no percurso escolar?

Nada transmite mais segurança às crianças do que a presença dos pais e um ambiente familiar marcado pela proximidade, mesmo em tempos ditos normais.

A importância deste acompanhamento aumenta com o impacto da mudança de rotinas imposta neste período.

A melhor maneira dos pais auxiliarem no processo de aprendizagem – e a que traz mais benefícios – é os pais estarem presentes.

É através da orientação, supervisão e disponibilidade para ajudar que estimulam a consciência da importância do estudo. Além do mais, a criança fica mais motivada quando os progenitores mostram interesse nas suas matérias de estudo.

Acompanhar o estudo não é estudar pela criança

Orientar a realização das tarefas escolares, não significa substituir a criança – seria assumir uma responsabilidade que compete, exclusivamente, aos seus filhos.

Alguns alunos interessam-se mais pelo processo de aprendizagem do que outros, que precisam de ser incentivadas. Nestes casos, a supervisão não deve sobrepor-se à autonomia.

Contudo, é importante encontrar um equilíbrio: cuidar da casa, trabalhar e ainda ajudar os filhos não é fácil.

Nada é mais importante que o estado emocional dos pais, uma vez que só conseguirão estar aptos a ajudar se estiverem tranquilos. A ansiedade que, por vezes, passam para as crianças prejudica o seu equilíbrio e, consequentemente, a sua aprendizagem.

Quais os métodos mais eficazes para ajudar as crianças no estudo?

O período atual não é ideal, mas podem ser retiradas aprendizagens que permitam à criança potenciar ainda mais a sua capacidade de aprender no futuro e diminuir a ansiedade própria da altura dos testes.

A Psicóloga Ana Manta considera que é benéfico definir objetivos desde o início, uma vez que, assim, podem ser monitorizados e é possível verificar se são atingidos.

Estas metas permitem perceber possíveis falhas e ajudar a construir um plano de melhoria, que contribui para diminuir a ansiedade na altura dos testes.

Os bons resultados devem ser premiados com reforço positivo, mas nunca com bens materiais, uma vez que, nesse caso, parece uma troca de favores quando, na realidade, é uma responsabilidade.

A especialista em clínica e educação considera também que, no 1.º ciclo, não se justificam regras horárias de estudo demasiado rígidas, que podem produzir efeitos contrários.

Sessões breves são mais eficazes e trabalhar ao fim de semana, só se for necessário.

Existem ainda outras considerações a ter em conta:

  • As crianças costumam ser mais produtivas de manhã;
  • Estudar à noite pode prejudicar a qualidade do sono;
  • Os pais devem conversar sobre os conteúdos e revê-los;
  • As perguntas e curiosidades das crianças devem ser respondidas;
  • O local de estudo deve ser confortável, mas não em demasia (evite a cama ou o sofá);
  • A hora do estudo deve ser livre de estímulos (como a televisão).

As crianças devem ter tempo para brincar, mas é importante que o horário estabelecido pela escola seja cumprido.

O mais importante é continuar a dar-lhes algum sentido de normalidade.

A importância de uma relação próxima entre a família e a escola

O processo de aprendizagem é partilhado, envolvendo crianças, pais, professores e a escola.

Mais do que nunca, a relação estabelecida com os professores é fundamental.

Numa altura em que a distância física é necessária, fale com os professores dos seus filhos, em caso de necessidade. É importante, na medida em que dominam técnicas de ensino que os pais, normalmente, desconhecem.

Na Lua Crescente, estamos disponíveis – como sempre – para esclarecer qualquer dúvida e ajudar aos pais e os nossos alunos.

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